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Na última segunda-feira, na Itália, o Ministério da Cultura aboliu a censura a obras cinematográficas. O decreto assinado pelo ministro Dario Francheschini também prevê que os artistas terão liberdade artística e não sofrerão pedidos de alteração nas produções ou a proibição de exibições. A prática censória durava mais de 100 anos no país.

A censura aos filmes foi instaurada na Itália em 1914, com a difusão do cinema. A partir do órgão Cinecensura, o governo filtrou mais de 34 mil longa-metragens. Desse totam, 725 obras foram vetadas de 1944 a 2021, e 10 mil foram aprovadas após alterações. Durante a existência da lei, o conceito de censura passou do severo controle político e social para o da crítica cinematográfica especializada, em que os próprios produtores tentavam se distanciar de qualquer risco de censura.

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Com o novo decreto, foi instaurada a Comissão de Classificação de Obras Cinematográficas e a organização por meio da classificação indicativa de cada obra. Os filmes, então, serão classificados de acordo com o público-alvo, sendo a divisão para todos os públicos, maiores de seis anos, maiores de 14 anos e maiores de 18 anos. Nos dois últimos casos, adolescentes de 12 a 16 anos podem assistir filmes com a supervisão de pais ou responsáveis.

Por Isabela de Paula

A atriz italiana Virna Lisi, premiada em Cannes, morreu nesta quinta-feira aos 78 anos, informou a imprensa italiana. Nascida em Ancona (região central da Itália) em 1936, a sensual atriz, cujo nome verdadeiro era Virna Peralisi, participou de vários filmes na Itália, França e em Hollywood. Ela dividiu a cena com alguns dos melhores atores de sua geração, como Marcello Mastroianni, Richard Burton e Alain Delon.

Ela começou a carreira muito jovem, em 1953, mas teve que esperar até 1994 para o maior reconhecimento internacional, o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes por seu papel de Catarina de Médici em "A Rainha Margot", do diretor Patrice Chéreau. Seu último trabalho no cinema foi "O Mais Belo Dia da Minha Vida", de 2002, dirigido por Cristina Comencini.

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Virna Lisi, que foi considerada por alguns críticos a "Marilyn italiana", prosseguiu, no entanto, com o trabalho na televisão e participou de várias séries italianas. Em sua carreira teve papéis de destaque em filme como "Casanova 70", "Como Matar Sua Esposa", entre outros.

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