Tópicos | Circuito Mundial de Vôlei de Praia

Último torneio do Circuito Mundial de vôlei de praia antes do início da Olimpíada, a etapa de Gstaad, na Suíça, terminou com dobradinha brasileira no pódio feminino. Em final disputada neste domingo, a dupla Ágatha e Duda ficou com o ouro ao vencer, por 23 a 21 e 21 a 18, as também brasileiras Ana Patrícia e Rebecca, que levaram a prata. As duas duplas estão garantidas como representantes do Brasil nos Jogos de Tóquio.

Com a vitória sobre as conterrâneas, Ágatha e Duda celebraram o sétimo título na disputa do Circuito Mundial. As duas somam ainda cinco medalhas de prata e oito de bronze. Em Gstaad, entretanto, elas jamais haviam vencido. "É o primeiro ouro aqui para mim e para Ágatha. E a atmosfera está muito bonita, a cidade de Gstaad é muito bonita. Para nós, é uma emoção estar aqui. O ouro para nós é muito especial, porque é o último torneio antes de Tóquio", comentou Duda.

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Já Ágatha ficou ainda mais emocionada com o triunfo, pois guardava más lembranças de participações anteriores na etapa suíça. Ela jogou o torneio pela primeira vez em 2005, quando ainda atuava ao lado de Sandra Pires, e terminou na 17ª colocação. Desde então, acumulou frustrações, por isso celebrou tanto o fim do jejum.

"A primeira vez que vim aqui foi em 2005, 16 anos atrás. E eu nunca ganhei esse sino (troféu dado aos medalhistas em Gstaad). Nunca desista, nunca. No primeiro dia que joguei com a Duda aqui em 2017, nosso jogo foi tão ruim, foi tão ruim o torneio para a gente, e quando terminou eu chorei muito. E a Duda escreveu para mim: 'Parceira, um dia a gente vai ganhar esse sino. Espera, espera'", disse Agatha.

Do outro lado, as derrotadas Ana Patrícia e Rebecca saíram satisfeitas com a medalha de prata, a décima delas no Circuito Mundial. Jogando juntas, elas têm três ouros, três pratas e quatro bronzes. O segundo lugar deste domingo foi dedicado à avó de Rebecca, que faleceu nesta semana.

"Um jogão essa final. Claro que a gente queria ganhar. Tivemos alguns erros, principalmente no primeiro set, que precisamos rever. Mas eu quero exaltar hoje a nossa evolução. Patrícia foi gigante durante a etapa. Nossa comissão ajudou muito. E está aí o resultado do nosso trabalho. É nosso segundo pódio aqui em três etapas. Vamos levar tudo que vivemos aqui para Tóquio e esperamos continuar nessa crescente. E eu queria dedicar essa medalha à minha avó que faleceu essa semana e sempre foi uma grande torcedora minha", contou Rebecca.

Missão cumprida na Suíça, as quatro atletas sequer voltarão ao Brasil. Ágatha, Duda, Ana Patrícia e Rebecca embarcam direto para o Japão, já que a Olimpíada começa no dia 23 de julho.

Campeão olímpico no Rio, Bruno Schmidt foi anunciado nesta sexta-feira (21) como melhor jogador de vôlei de praia pelo segundo ano consecutivo. A premiação é entregue anualmente pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e não poderia deixar de premiar a dupla que dominou todo o Circuito Mundial em 2016 e ainda ganhou o ouro olímpico. A dúvida era se o prêmio iria para Bruno, o "Mágico", ou Alison, o "Mamute".

Além de ser eleito o melhor jogador de 2016, Bruno também recebeu o prêmio de melhor jogador defensivo, além de receber o troféu de esportista do ano, sempre no naipe masculino. Alison ganhou como melhor ataque, mas perdeu na categoria bloqueio para o italiano Paolo Nicolai e como jogador ofensivo para o letão Janis Smedins.

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"Fizemos uma temporada muito boa em 2015, mas estávamos com os Jogos Olímpicos na cabeça, pensando que 2016 precisaria ser um ano ainda melhor. E passou, conquistamos nosso objetivo e agora posso saborear ainda mais esses resultados. Divido isso com todos da minha equipe, todos, sem exceção. Eles querem o nosso melhor todos os dias, nos exigem ao máximo para o nosso próprio bem", comentou Bruno, sobrinho de Oscar Schmidt.

De forma geral, o Brasil dominou a premiação da FIVB. Guto Carvalhaes, de 23 anos, foi eleito o novato do ano depois de ganhar uma etapa pela primeira vez, em Cincinnati (EUA), com Saymon. Entre as mulheres, a escolhida para esse posto não poderia ser outra que não Duda, de só 18 anos, campeã mundial sub-19 e sub-21 e campeã de dois torneios no circuito mundial profissional.

Também foram premiados os brasileiros Larissa (melhor levantadora pela nona vez e melhor jogadora defensiva pelo segundo ano seguido) e Evandro (bicampeão como melhor sacados). Os votos são dados por atletas, treinadores, técnicos e diretores. Laura Ludwig, campeã olímpica pela Alemanha, foi eleita a melhor do ano no feminino.

Acabou nesta quinta-feira (7) a participação das duplas brasileiras no Open de Doha, etapa catariana do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. O torneio só tem a disputa da chave masculina e os dois times que defenderão o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio - Evandro/Pedro Solberg e Alison/Bruno Schmidt - optaram por não se inscrever.

Oscar e André Loyola começaram no qualifying e avançaram por duas fases eliminatórias até serem eliminados nas quartas de final, nesta quinta-feira, diante de Ranghieri/Carambula, da Itália, em derrota por 2 sets a 0 (parciais de 21/18 e 21/17).

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De qualquer forma, esse já é o melhor resultado da carreira de André Loyola, filho do lendário Loyola. O jovem, de 21 anos, havia disputado outras cinco etapas da série Open, que menos distribui pontos. Junto com Oscar, de 30 anos, ficou em nono no Open de Maceió (AL) e em 33.º em Vitória (ES), respectivamente em fevereiro e março.

A outra dupla brasileira em Doha foi Álvaro Filho/Vitor Felipe, que decepcionou ao perder duas vezes na fase de grupos, vencer apenas um jogo, e sequer avançar aos mata-matas.

O ranking olímpico, que vai determinar os cabeças de chave no Rio-2016, é liderado com folgas por Alison/Bruno Schmidt. Evandro/Pedro Solberg aparece no segundo lugar, com pouca vantagem sobre Brouwer/Meeuwsen, da Holanda.

Apenas uma das duas duplas que vão representar o Brasil no vôlei de praia dos Jogos Olímpicos segue viva na disputa do Grand Slam do Rio, em arena montada na Praia de Copacabana. Ágatha e Bárbara Seixas seguem invictas e, nesta sexta-feira, avançaram às quartas de final. Já Larissa e Talita sofreram uma derrota surpreendente para um time da Itália.

Atuais campeãs mundiais, Agatha e Bárbara venceram os três jogos da fase de grupos, entre quarta e quinta, e por isso alcançaram direto as oitavas de final. Nesta etapa, venceram as holandesas Meppelink e Van Iersel por 2 sets a 1 (21/19, 18/21 e 15/10).

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Nas quartas de final, elas encaram as suíças Forrer e Vergé-Dépré. "Fizemos uma boa partida contra elas recentemente em Maceió e ganhamos de 2 sets a 0. Mas não existe jogo fácil", aponta Ágatha.

Já Larissa e Talita vivem o pior momento desde a montagem da dupla. Após uma eliminação precoce no Open de Maceió, há duas semanas, elas caíram nas oitavas de final do Rio, derrotadas pelas italianas Menegatti/Orsi Toth, por 2 sets a 1 (21/17, 19/21 e 16/14). A dupla da Itália é sétima colocada do ranking olímpico, enquanto Larissa/Talita só aparece atrás de Ágatha/Bárbara.

Reservas no Rio-2016, Maria Elisa e Juliana desfizeram a dupla e começam uma nova trajetória com novas parceiras. Por enquanto, sem sucesso. Lili/Maria Elisa caiu nas oitavas de final para as norte-americanas Walsh/Ross por 2 sets a 0 (21/16 e 21/14), enquanto Juliana/Taiana perdeu na repescagem para Frendrick/Sweat, também dos EUA, por 2 sets a 0 (23/21 e 21/16).

Ainda não foi nesta quinta-feira que Emanuel se despediu do vôlei de praia como jogador. O campeão olímpico de Pequim-2008 correu o risco de ser eliminado ainda na primeira fase do Grand Slam do Rio, disputado na Praia de Copacabana. Mas ele e Ricardo venceram o duelo decisivo contra Liamin/Barsouk, da Rússia, com duplo 21/17, e conseguiram avançar às oitavas de final.

Foi o segundo jogo de Ricardo/Emanuel no dia. Os veteranos, que na quarta-feira estrearam com derrota na fase de grupos, começaram a quinta superando os holandeses Nummerdor/Varenhorst, atuais vice-campeões mundiais, também por 2 sets a 0 (21/19 e 22/20). Ou seja: Emanuel vai parar ainda jogando em altíssimo nível.

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Na sexta, os veteranos podem ter até dois compromissos. Eles jogam a repescagem contra os primos Grimalt, do Chile, e, se avançarem, depois enfrentam Krou/Rowlandson, da França. A competição tem duas fases previstas para sábado (quartas e semi) e decisão marcada para domingo.

Além de Ricardo/Emanuel, outros dois times do Brasil estão na repescagem masculina e se enfrentam: Pedro Solberg/Evandro e Álvaro Filho/Vitor Felipe. A dupla olímpica não faz boa campanha no Rio e fechou a fase de grupos com duas derrotas. Pedro e Evandro perderam para os suíços Beeler/Strasser na quarta e para os irmãos italianos Ingrosso nesta quinta. Depois, se recuperaram ganhando de Böckermann/Flüggen, da Alemanha.

Já os paraibanos abriram o dia com derrota para Brouwer/Meeuwsen, da Holanda, mas se recuperaram vencendo Giginoglu/Gögtepe, da Turquia. Quem vencer o duelo brasileiro da repescagem entra no caminho de Semenov/Krasilnikov, da Rússia.

A única dupla do Brasil garantida nas oitavas de final no masculino é Alison/Bruno Schmidt, que estreia na temporada internacional e até aqui só ganhou. Nesta quinta os capixabas passaram por Nicolai/Lupo, da Itália, e Virgen/Ontiveros, do México.

A carreira de Emanuel, um dos maiores jogadores de vôlei de praia de todos os tempos, pode chegar ao fim nesta quinta-feira. O veterano de 42 anos, que vai se aposentar após o Grand Slam do Rio, estreou na competição nesta quarta com derrota. Ele e Ricardo, seu companheiro no ouro olímpico em Pequim-2008, perderam para os austríacos Fijalek e Prudel, por 2 a 1 (21/14, 19/21 e 15/12) na primeira rodada da fase de grupos. Na quinta os brasileiros jogam mais duas vezes e, se não vencerem os dois jogos, tendem a ser eliminados.

Nesta quinta, os brasileiros jogam diante de Nummerdor/Varenhorst, da Holanda, às 8h50, e contra Liamin/Barsouk, da Rússia, às 18h, na quadra central, na possível despedida do campeão olímpico. Independente da campanha dos veteranos, Emanuel será homenageado no domingo, dia da final na praia de Copacabana.

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Outras três duplas brasileiras brigam por medalha. Alison/Bruno Schmidt estreou com vitória sobre Olson/Casebeer, dos EUA, por 2 a 0 (21/11 e 21/13). A outra dupla olímpica brasileira, Pedro Solberg/Evandro, caiu para Beeler/Strasser, da Suíça, também por 2 a 0 (21/13 e 21/18). Já Álvaro Filho/Vitor Felipe ganhou de Herrera/Gavira, da Espanha, em sets diretos, com parciais de 21/16 e 21/18.

No feminino o dia foi de duas rodadas. Em 10 jogos, foram seis vitórias brasileiras. Só as duas duplas olímpicas tiveram campanha perfeita. Ágatha/Bárbara Seixas venceu Arvaniti/Karagouni, da Alemanha, e Broder/Valjas, do Canadá, ambas por 2 sets a 0. Já Larissa/Talita (PA/AL) começou o dia vencendo Xue/Xia, da China, em sets diretos, e depois virou sobre Heidrich/Zumkehr, da Suíça, em três sets.

Duda/Elize Maia, dupla que venceu o Open de Maceió, há duas semanas, desta vez vai mal. Duda sofreu uma entorse no dedão do pé direito e não rendeu tudo que sabe. As brasileiras perderam para Borger/Büthe, da Alemanha, e diante de Meppelink/Van Iersel, da Holanda, numa reedição daquela final.

Juliana/Taiana caiu diante de Dubovcova/Nestarcova, da Eslováquia, mas se recuperou contra Matauatu/Pata, de Vanuatu. Caminho contrário fez Lili/Maria Elisa, que primeiro ganhou de Wang/Yue, da China, e depois perdeu para Labourer/Sude, da Alemanha. Cada dupla joga mais uma vez pela fase de grupos na quinta.

Larissa e Talita estão cada vez mais perto de serem confirmadas como uma das duas duplas brasileiras no vôlei de praia dos Jogos Olímpicos do Rio. Em grande fase, elas venceram o terceiro confronto da fase de grupos do Grand Slam de Olsztyn (Polônia), nesta quinta-feira, e avançaram invictas às oitavas de final. Rivais delas na corrida olímpica brasileira, Agatha e Bárbara Seixas também passaram de fase sem perder.

Em confronto de duas duplas invictas no Grupo A, Larissa/Talita fez 2 sets a 0 em Ukolova/Birlova, da Rússia, com parciais de 21/18 e 21/13. Depois, pelo Grupo B, Ágatha/Bárbara também passou em sets diretos por Wang/Yue, da China, com 21/16 e 21/13 nas parciais.

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Larissa e Talita só disputaram seis dos sete eventos válidos para a corrida olímpica brasileira até aqui. Por isso, não têm descartes. Ainda que sejam eliminadas nas oitavas de final, vão somar 360 pontos e chegar a 4.400. Ágatha/Bárbara Seixas tem 3.920 e, em Olsztyn e no Open do Rio, precisam de pelo menos duas medalhas de bronze ou uma prata e um quinto lugar.

As demais duplas brasileiras já estão matematicamente fora da briga. Juliana e Maria Elisa, que ainda podem ficar em segundo na corrida (e serem convocadas pelos critérios técnicos), ganharam das alemãs Holtwick/Semmler, por 2 a 0 (21/19 e 21/16) e se classificaram para a repescagem. Ali, enfrentam Kessy/Day (EUA) e, se vencerem, entram no caminho de Larissa/Talita.

Maria Clara/Carol venceu Trybula/Kloda, da Polônia, alcançou a primeira vitória na fase de grupos, e também avançou à repescagem, para pegar Liliana/Baquerizo, da Espanha. Quem vencer joga contra Ágatha/Bárbara.

Já Fernanda Lima/Taiana, dupla vice-campeã mundial, ganhou de Menegatti/Orsi Toth, da Itália e, com duas vitórias, também está na repescagem. As brasileiras atuam diante de Zumkehr/Heidrich, da Suíça. Os jogos da repescagem, das oitavas e das quartas de final serão realizados na sexta-feira. Semifinal e final serão no domingo.

MASCULINO - Entre os homens, a chave principal começou a ser disputada nesta quinta-feira. Alison e Bruno Schmidt, que também podem sair de Olsztyn com os passaportes carimbados para a Olimpíada, abriram a competição com duas vitórias. Eles sofreram contra Winter/Petutschnig, da Áustria, por 2 a 1 (21/17, 28/30 e 15/9), e depois contaram com lesão dos rivais para vencer Hyden/Bourne, dos EUA, por W.O.

As outras duas duplas brasileiras tiveram dia irregular. Evandro/Pedro Solberg abriu a competição com derrota para Beeler/Strasser, da Suíça, por 2 a 1 (21/19, 20/22 e 15/13), mas se recuperou vencendo Ranghieri/Carambula, da Itália, também em três sets (21/17, 16/21 e 15/8).

Já Ricardo e Emanuel, que precisam do título em Olsztyn para ainda sonhar com a Olimpíada, venceram os americanos Rosenthal/Brunner, dos EUA, por 2 a 0 (21/17 e 23/21), mas depois perderam dos locais Losiak/Kantor, por 2 a 1 (19/21, 21/10 e 16/14). Na sexta será disputada a terceira rodada.

A tabela do Grand Slam de Gstaad (Suíça) obrigou que as três duplas brasileiras da chave masculina se enfrentassem antes da semifinal. Assim, só uma pôde avançar à disputa por medalhas. E quem levou a melhor no confronto direto foi Alison/Bruno Schmidt, que eliminou tanto Evandro/Pedro Solberg quanto Ricardo/Emanuel para chegar à semifinal da etapa válida para o Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

Campeões mundiais na Holanda, Alison e Bruno Schmidt precisaram fazer três jogos neste sábado, uma vez que terminaram em segundo no grupo e foram à repescagem. Os brasileiros abriram o dia vencendo Mayer/Doherty, dos EUA, por 2 a 0 (23/21 e 21/18). Na sequência, atropelaram Ricardo/Emanuel, com parciais de 21/12 e 21/13.

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Já Evandro/Pedro Solberg precisou de três sets para vencer Herrera/Gavira (Espanha), com parciais de 23/21, 15/21 e 15/13, e depois eliminou Gibb/Patterson (EUA), novamente em partida longa, de três sets, com 23/21, 19/21 e 17/15.

As duas duplas brasileiras se encontraram nas quartas de final e Alison/Bruno Schmidt levou a melhor, batendo Evandro/Pedro Solberg por 2 a 0 (21/17 e 21/12). Na semi, os capixabas terão pela frente os surpreendentes italianos Ranghieri/Carambula, dupla que é apenas a 29.ª melhor colocada do ranking mundial entre as inscritas.

O Grand Slam de Gstaad é o quinto evento da temporada que conta pontos para a corrida olímpica brasileira. Serão nove no total, sendo oito do nível Grand Slam ou Majors, que distribuem 800 pontos à dupla campeã, e o Open do Rio, onde os campeões vão ganhar 500 pontos. Cada time tem direito a dois descartes.

Evandro/Pedro Solberg segue na frente, com 2.840 pontos. Alison/Bruno Schmidt pode chegar a no máximo 2.320 se ficar com o título em Gstaad, passando Ricardo/Emanuel, que tem 2.160. Considerando já dois descartes por dupla, a liderança é folgada para Evandro/Pedro Solberg, que já disputou duas finais e tem 2.000 pontos. Ricardo/Emanuel soma 1.440. Alison/Bruno pode chegar a no máximo 1.720.

Com Larissa e Talita, é "oito ou oitenta". Ou melhor: um ou nove. Quando não são eliminadas nas oitavas de final no Circuito Mundial de Vôlei de Praia, terminando em nono, chegam à final e conquistam o título. Foi assim mais uma vez em Gstaad, na Suíça, onde as veteranas ficaram com o ouro depois de vencerem na final outra dupla brasileira, Taiana/Fernanda Berti, por 2 sets a 0, com parciais de 21/13 e 21/17.

Larissa/Talita já havia conquistado outros dois títulos na temporada, chegando à sétima conquista desde que a dupla foi formada, em meados do ano passado. As veteranas, entretanto, falharam no Campeonato Mundial, tendo sido eliminadas por Juliana e Maria Elisa, suas ex-parceiras.

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O Grand Slam de Gstaad é o quinto evento da temporada que conta pontos para a corrida olímpica brasileira. Serão nove no total, sendo oito do nível Grand Slam ou Majors, que distribuem 800 pontos à dupla campeã, e o Open do Rio, onde as campeãs vão ganhar 500 pontos. Cada time tem direito a dois descartes.

Considerando a soma de pontos já obtidos, a liderança é de Ágatha/Bárbara Seixas, com 2.840 pontos, contra 2.760 de Larissa/Talita e 2.600 de Juliana/Maria Elisa. Quando já se considera os descartes, Larissa/Talita fica à frente, porque não foi a um torneio. Elas têm 2.400 pontos, contra 2.000 das duas principais rivais. Nessa conta, Fernanda Berti/Taiana aparece em quarto, com 1.600, depois de dois pódios seguidos - três considerando a final do Mundial.

Em Gstaad, Larissa e Talita chegaram ao título sem perder sets. Neste sábado, jogaram duas vezes. Na semifinal, fizeram 2 a 0 em Bansley/Pavan, do Canadá, com parciais de 21/13 e 21/17. Fernanda Berti e Taiana contaram com desistência, por lesão, de Walsh/Ross, dos EUA. As canadenses nem precisaram jogar para ganhar o bronze.

A corrida olímpica brasileira está apenas no segundo de nove estágios, mas Larissa e Talita já pintam como favoritíssimas para ficar com uma vaga nos Jogos do Rio-2016. Nesta sexta-feira, elas venceram dois jogos para chegar às semifinais do Major de Porec, etapa croata do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. As demais duplas brasileiras já foram eliminadas, repetindo o que aconteceu no Grand Slam de Moscou (Rússia), na semana passada, quando Larissa/Talita conquistou o título.

Invictas em Porec e buscando o sexto título seguido no Circuito (contando também a temporada passada), Larissa e Talita começaram o dia nesta sexta-feira vencendo as finlandesas Lehtonen/Lahti, por 2 a 0, com parciais de 23/21 e 21/15. Na sequência, passaram por Fendrick/Sweat, dos EUA, em três sets: 17/21, 21/12 e 15/11.

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As demais duplas brasileiras, entretanto, seguem decepcionando nesse início de temporada internacional. Ágatha e Bárbara Seixas foram eliminadas nas quartas de final, por Valjas/Broder, do Canadá, com parciais de 21/18 e 21/12. Nas oitavas, as brasileiras haviam passado por Kolosinska/Brzostek, da Polônia, em sets diretos, com parciais de 21/15 e 21/13.

Já Lili/Carol Horta ficou na dupla australiana Bawden/Clancy, por 2 a 0, com 21/15 e 21/17, depois de mais uma vez iniciar o torneio desde o country-cota, furando o qualifying. Em dois torneios, elas somam 840 pontos na corrida olímpica, mesma pontuação de Ágatha/Bárbara Seixas. Juliana e Maria Elisa têm 600, contra 360 de Maria Clara e Carol, que não jogaram em Porec porque Maria Clara tem lesão no ombro. Serão considerados os sete melhores resultados de cada dupla nas novas principais etapas da temporada.

Larissa e Talita estão sobrando nessa corrida. Ganharam 800 pontos em Moscou e já garantiram pelo menos 560 em Porec. Na semifinal, enfrentam Valjas/Broder, algozes de Ágatha/Bárbara. Na outra semi, Bansley/Pavan, também do Canadá, joga contra Bawden/Clancy. Semifinal e finais são no sábado.

MASCULINO - Entre os homens, são três duplas brasileiras nas oitavas de final: Álvaro Filho/Vitor Felipe, Ricardo/Emanuel e Pedro Solberg/Evandro. Só Alison e Bruno Schmidt foram eliminados, exatamente diante Ricardo e Emanuel. Na semana passada, em Moscou, foram quatro confrontos brasileiros, sendo três no mata-mata.

Em Porec, nesta sexta, Álvaro Filho e Vitor Felipe venceram Fañe/Jackson (Venezuela) por 2 a 0 (21/19 e 21/17) e foram os únicos brasileiros a avançar direito para as oitavas de final. Vão enfrentar Binstock/Schachter, do Canadá.

Alison e Bruno precisaram ir à repescagem porque perderam de Schalk/Saxton (Canadá), também por 2 a 0 (21/16 e 34/32), enquanto Ricardo e Emanuel foram surpreendidos por Doppler/Horst (Áustria), em parciais de 21/16 e 21/15.

No confronto brasileiro na repescagem, os veteranos Ricardo e Emanuel levaram a melhor, vencendo Alison e Bruno Schmidt em dois sets, com parciais de 21/16 e 21/13. Na próxima fase, eles enfrentam Nicolai/Lupo, da Itália.

Já Pedro Solberg e Evandro se vingaram da derrota na final de Moscou com vitória por 2 sets a 0 (21/19 e 22/24) sobre Herrera/Gavira, da Espanha. Os cariocas, que haviam perdido dois jogos na quinta, se mantiveram vivos ao passarem por Zeljkovic/Silic (Croácia), por 2 a 0 (21/18 e 21/14), na última rodada da fase de grupos. Nas oitavas, pegam Krou/Rowlandson (França).

O Brasil tem três duplas nas oitavas de final da chave feminina do Major de Porec, etapa croata do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Só Larissa/Talita avançou direto às oitavas de final, com a terceira vitória na fase de grupos. Ágatha/Bárbara Seixas e Lili/Carol Máximo também estão classificadas, enquanto Juliana e Maria Elisa foram eliminadas na repescagem.

Campeãs do Grand Slam de Moscou (Rússia), na semana passada, Larissa e Talita estão atrás do sexto título seguido do Circuito. Nesta quinta, elas venceram Day/Kessy, dos EUA, por fáceis 21/14 e 21/15, e nas oitavas de final, na sexta, vão enfrentar Lehtonen/Lahti, da Finlândia.

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Esposa de Larissa, Lili também teve um dia perfeito. Ao lado de Carol Horta, venceu Gallay/Klug, da Argentina, por 2 a 1 (21/18, 19/21 e 15/10) para garantir um lugar na repescagem. Nesta etapa, Lili e Carol eliminaram Schwaiger S./Hansel, da Áustria, com parciais de 21/18 e 21/14. Nas oitavas de final, pegam Bawden/Clancy, da Austrália.

A quarta dupla brasileira nas oitavas de final é Ágatha/Bárbara Seixas, que optou por não entrar em quadra nesta quinta-feira para enfrentar Dubovcova/Nestarcova, da Eslováquia, alegando lesão. Mesmo assim as brasileiras avançaram direto às oitavas de final, no primeiro lugar do grupo, para enfrentar Kolosinska/Brzostek, da Polônia.

O único time brasileiro eliminado nesta quinta foi Juliana/Maria Elisa, que perdeu para Laboureur/Sude (Alemanha) por 2 a 0, com duplo 23/21, e precisou jogar a repescagem. Lá, as veteranas foram surpreendidas por Valjas/Broder, do Canadá, com parciais de 21/17 e 21/18.

O Major de Porec é o segundo de uma série de nove eventos que valem para a corrida olímpica brasileira. Depois de ganharem 360 pontos em Moscou, Juliana e Maria Elisa faturaram apenas 240 na Croácia, chegando a 600. Só pelo título na Rússia, Larissa/Talita já tem 800.

As oitavas de final de Porec valem 360. Quem foi às quartas garante pelo menos 480. Das duplas que participam da corrida olímpica, só Maria Clara/Carol não joga na Croácia, porque Maria Clara está com lesão no ombro.

MASCULINO - Entre os homens, a chave principal começou só nesta quinta-feira. Vice-campeões em Moscou, Evandro e Pedro Solberg tiveram um dia péssimo, perdendo duas vezes. Alison e Bruno Schmidt, entretanto, ganharam seus dois jogos.

As duas derrotas de Evandro/Pedro foram surpreendentes, contra duplas que não estão entre as 20 melhores do mundo, ambas por 2 a 1. Os cariocas começaram o dia perdendo para os turcos Gögtepe/Giginoglu (25/23, 22/20 e 15/10) e depois caíram diante dos russos Semenov/Krasilnikov (21/17, 19/21 e 15/12). Os brasileiros, entretanto, só precisam vencer os croatas Zeljkovic/Silic, na sexta, para avançarem à repescagem.

Alison e Bruno Schmidt ganharam dois jogos nesta quinta e jogam na sexta diante de Schalk/Saxton (Canadá) por uma vaga direta nas oitavas. Por enquanto, já venceram os canadenses Binstock/Schachter com 21/16 e 21/17 e os croatas Dell`Orco/Ivan com 21/13 e 21/10.

Ricardo e Emanuel foram surpreendidos por Ranghieri/Carambula (Itália), com parciais de 21/19 e 21/15, mas se recuperaram vencendo Sidorenko/Dyachenko (Casaquistão), com 21/18 e 21/17. Já Álvaro Filho e Vitor Felipe, que vieram do quali, primeiro venceram Slick/Rosenthal (EUA) por 2 a 1 (23/25, 21/15 e 16/14) e em seguida perderam para Erdmann/Matysik (Alemanha) com parciais de 21/19 e 21/17.

O Brasil segue fazendo boa campanha na etapa de Praga do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, a primeira da temporada a contar com algumas das principais parcerias do País. Nesta sexta-feira, três duplas avançaram direto às oitavas de final, sem necessidade de repescagem: Ágatha/Bárabara Seixas, Maria Clara/Carol e Duda/Elize Maia.

A corrida olímpica para as duplas brasileiras começam apenas na semana que vem, no Grand Slam de Moscou, mas Ágatha e Bárbara por antecipar a estreia no ano. Até agora, são três vitórias em três jogos em Praga, sendo um por W.O.. Nesta sexta, elas venceram Bieneck/Grobner por 2 sets a 0 (21/19 e 21/18).

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"Estamos aproveitando muito este torneio para nos adaptarmos ao fuso horário europeu e a tudo que envolve o evento, como o modo de classificação para chegar até uma final. Está sendo muito válido jogar esta etapa antes de iniciarem os Grand Slam's", diz Ágatha.

Maria Clara/Carol também abrem a temporada em Praga e já estão nas oitavas de final. Nesta sexta, entretanto, fecharam a fase de grupos com derrota para Bonnerova/Hermannova por 2 a 0, após duplo 21/19.

A outra dupla brasileira nas oitavas é Duda/Elize Maia, parceria que joga o segundo torneio juntas. Nesta sexta, elas ganharam de Povilaityte/Dumbauskaite (Lituânia) por 2 sets a 1 (21/17, 17/21 e 15/9) e mantiveram o 100% de aproveitamento. Em Lucerna (Suíça), elas caíram nas quartas de final.

Já Lili/Carol Horta perdeu pela terceira vez em três jogos e foi eliminada em Praga. Buscando espaço como sexta dupla do País no Circuito, elas fecham a série de três Opens sem bons resultados. Fizeram um quinto, um 17.º e um 25.º lugares.

Potência da modalidade, o Brasil não vai organizar nenhuma etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia em 2015. Depois de quase ficar sem o seu Grand Slam em 2014, o País já aparece fora do calendário oficial da próxima temporada, divulgado pela Federação Internacional de Vôlei de Praia.

Até o ano passado, as etapas de Grand Slam eram as que mais pontos distribuíam para o Circuito Mundial, perdendo apenas para Mundial e Olimpíada (que não acontecem todos os anos). Desde que o Circuito foi criado, em 1989, o Brasil organizava uma etapa.

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A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), porém, vinha oferecendo o direito de organização a promotores especializados (que buscavam patrocinadores) e firmava convênios com prefeituras e governos estaduais, de forma a viabilizar financeiramente o Grand Slam.

Dias depois do estouro do escândalo da CBV, no ano passado, o Grand Slam de 2014, que seria em Fortaleza, foi adiado. Sem o aporte do Banco do Brasil, uma solução demorou a ser encontrada e o evento acabou acontecendo em Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo, com baixa presença de público e ao lado de uma via expressa. A organização desagradou atletas e dirigentes.

Para este ano, a FIVB criou um novo nível de eventos, os Majors, mas o Brasil seguiu tendo direito apenas a organizar um Grand Slam. Sem confirmação de local, o torneio foi programado para meados de setembro. Nos últimos dias, porém, ele foi retirado do calendário oficial divulgado pela FIVB.

Sem o Brasil, serão cinco etapas de Grand Slam na temporada 2015: Moscou (Rússia), St. Petersburg (EUA), Yokohama (Japão), Long Beach (EUA) e Polônia (sem local confirmado). Outras quatro etapas passaram a ser consideradas da 'Major Series', em Stavanger (Noruega), Porec (Croácia), Gstaad (Suíça) e Alemanha (sem local confirmado). Os nove eventos terão premiação de US$ 800 mil cada.

O Mundial vai acontecer em quatro cidades da Holanda, com final em Haia, onde tradicionalmente é sediada uma etapa de Grand Slam. A competição, entre 26 de junho e 5 de julho, terá US$ 1 milhão em prêmios.

Outra novidade é a criação de World Tour Finals, entre setembro e outubro, nos EUA, reunindo as oito melhores duplas de cada naipe no Circuito Mundial e US$ 500 mil em prêmios. Também serão considerados os pontos conquistados em etapas Open em Fuzhou (China), Lucerna (Suíça), Praga (República Checa, só feminino), Istambul (Turquia), Sochi (Rússia) e Xiamen (China). Nesses eventos, a premiação será de apenas US$ 75 mil.

Por fim, a FIVB decidiu que os últimos Opens do ano vão valer para a temporada 2015/2016, em uma forma de evitar o esvaziamento deles. Já estão programadas etapas em Puerto Vallarta (México), Doha (Catar) e Mangaung (África do Sul), entre outubro e dezembro de 2015. O Open da Tailândia também foi retirado na nova versão do calendário.

O vôlei de praia brasileiro teve um dia perfeito nesta quarta-feira (29), na abertura da chave principal do Open de Paraná, etapa argentina do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Maria Clara/Carol, Lili/Rebecca e Talita/Larissa venceram os dois jogos que cada uma das duplas festa pela chave de grupo, garantindo 100% de aproveitamento.

Sem perder desde 25 de julho, Larissa e Talita tiveram vida fácil. Venceram as donas da casa Sancer e Amieva por 2 sets a 0 (21/4 e 21/13) e depois passaram pelas checas Zolnercikova e Jakubsova, também por 2 sets a 0 (21/11, 21/10). Campeãs de seis eventos seguidos (três etapas de Grand Slam e três Opens do Circuito Brasileiro), elas ficaram 59 minutos em quadra, apenas, garantindo vaga nas oitavas.

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Lili e Rebecca tiveram mais trabalho. Elas viraram sobre as gregas Arvaniti e Tsiartsiani, por 2 sets a 1 (21/19, 15/21, 12/15), e depois ganharam das norte-americanas Hunkus e Vanzwieten por 2 sets a 0 (21/17, 21/19), em 37 minutos. A decisão do primeiro lugar do grupo será contra outras norte-americanas: Dowdy e Daym, na quinta.

"Perdemos o primeiro set no jogo de estreia pelo fato de termos errado muito. O vento estava atrapalhando e não conseguimos manter o passe e o levantamento em um bom nível. Entramos no set seguinte com uma cabeça melhor e mais concentradas, e também fizemos isso no tie-break", comentou Lili.

Em boa fase, Maria Clara e Carol começaram o dia ganhando das argentinas Michella e Florencia Di Cesare por 2 sets a 0 (21/10, 21/16) e depois passaram pelas venezuelanas Orquidea Vera e Gabriela Brito.

De volta ao vôlei de praia depois de um ano e meio de aposentadoria, Larissa dependia de desistências para chegar ao qualifying do Grand Slam de Long Beach, nos Estados Unidos. Isso aconteceu e a dupla que ela agora forma com Talita já está garantida na chave principal da competição, que distribui US$ 1 milhão em prêmios.

Nesta terça-feira, pelo quali, Larissa e Talita precisaram de menos de meia hora para vencer as norte-americanas Daley e Vanzwieten em 2 sets a 0, com parciais de 21/09 e 21/15. Assim, elas vão jogar o segundo Grand Slam seguido, uma vez que em Haia (Holanda) as brasileiras receberam convite da Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

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"Estamos começando um trabalho juntas e todas as vitórias são importantes. Mas essa é ainda mais porque nos garante na fase principal do torneio. Nesse período que estamos buscando entrosamento, quanto mais jogos fizermos juntas melhor", comentou Talita.

Quarta dupla convocada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Maria Clara/Carol também precisou jogar o qualifying, mas não conseguiu avançar à chave principal. As irmãs cariocas, que não fazem boa temporada, perderam para Grawender/Lundqvist, da Suécia, em dois sets, com parciais de 21/21, 22/20.

Assim, serão quatro duplas do Brasil na chave principal feminina, que começa na quarta-feira. Taiana/Fernanda Berti, que venceram na semana passada a etapa holandesa, Juliana/Maria Elisa e Ágatha/Bárbara Seixas já estavam garantidas.

MASCULINO - Cabeças de chave número 1 do quali masculino, Evandro e Vitor Felipe tiveram certa dificuldade para vencer a dupla Sheaf/Gregory, da Inglaterra, por 2 sets a 0, com parciais de 21/17 e 21/19. Assim, se juntam a Ricardo/Álvaro Filho, Alison/Bruno Schmidt e Emanuel/Pedro Solberg na chave principal. As duas últimas duplas decidiram o bronze em Haia, com vitória de Emanuel e Pedro.

Após a realização de seis etapas do Circuito Mundial disputadas por brasileiros, o País segue sem conquistar títulos. Neste domingo (29), na final do Grand Slam de Stavanger, na Noruega, Ricardo e Álvaro Filho foram derrotados pelos norte-americanos Dalhausser e Rosenthal por 2 sets a 0 (21/16 e 21/16).

A medalha é a primeira de Ricardo e Alvinho na temporada. A dupla, que une um defensor de 23 anos e um bloqueador de 39, foi vice-campeã mundial no ano passada, mas foi encerrada para a temporada do Circuito Brasileiro, uma vez que Ricardo se uniu a Márcio. Depois do título nacional, porém, Ricardo decidiu voltar a jogar com Alvinho.

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Antes, só Alison e Bruno Schmidt haviam conseguido ir ao pódio em 2014, com prata no Open de Fuzhou, na China, e bronze no Grand Slam de Berlim, na Alemanha. Com o resultado na Noruega, Ricardo e Álvaro Filho somam 720 pontos no ranking do Circuito Mundial e garantem uma premiação de cerca de R$ 90 mil.

No feminino, vale lembrar, o Brasil não chegou sequer à semifinal na Noruega. A melhor campanha foi da Ágatha/Bárbara Seixas, que foi até as quartas de final. Juliana/Maria Elisa e Maria Clara/Carol parou nas oitavas de final. As três duplas haviam passado invictas pela primeira fase.

Com o fim da parceria entre Talita e Taiana, o Brasil só tem três duplas na chave feminina o Grand Slam de Stavanger, na Noruega. Mas os três times brasileiros foram perfeitos e venceram os seis jogos que fizeram nesta quarta-feira, no primeiro dia da etapa válida pelo Circuito Mundial da modalidade.

Juliana/Maria Elisa, Maria Clara/Carol e Ágatha/Bárbara Seixas venceram cada dupla dois jogos para passarem o dia invictas. Mas só a primeira dupla, que é a melhor brasileira da temporada no Circuito Mundial, está garantida nas oitavas de final como primeira da chave. As demais ainda dependem dos resultados desta quinta-feira, quando acontece a última rodada da fase de grupos.

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O dia, porém, não foi tranquilo para Juliana e Maria Elisa, que venceram os dois jogos por 2 sets a 1, sobre as russas Evgenia Ukolova e Maria Prokopeva (parciais de 21/17, 16/21, 16/9) e as argentinas Ana Gallay e Georgina Klug (18/21, 21/18, 15/9).

Agatha e Bárbara tiveram menos trabalho e só jogaram quatro sets no dia, fazendo 2 a 0 nas finlandesas Erika Nyström e Emilia Nyström (21/17, 21/19) e nas canadenses Jamie Lynn Broder e Kristina Valjasem (21/16, 21/15). Nesta quinta, elas jogam contra as norte-americanas Day e Summer, que também têm duas vitórias.

"O time canadense jogou muito bem. Nós tivemos que neutralizar o jogo delas com um bom serviço. Acredito que foi a coisa mais importante. Jogamos bem na defesa e conseguimos virar as bolas, foi um jogo muito bom. Nos focamos em um jogo de cada vez para não criar muita expectativa ou frustração. É bom para nós, pois mantemos os pés no chão e nos concentramos em cada partida", disse Bárbara Seixas.

Já Maria Clara e Carol passaram primeiro pelas cazaques Tatyana Mashkova e Irina Tsimbalova por 2 sets a 0 (22/20, 21/14) e depois ganharam das russas Syrtseva e Moiseeva por 2 sets a 1 (18/21, 21/18, 15/13). A dupla brasileira decide o primeiro lugar do grupo contra as norueguesas Kongshavn/Kjolberg, nesta quinta.

Só deu Brasil na chave feminina do Open de Puerto Vallarta (México), na terceira etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Das três, duas brasileiras que participaram do torneio, duas chegaram à final. E, na disputa nacional, quem levou a melhor foi Ágatha/Bárbara Seixas, que venceu Juliana/Maria Elisa em dois sets, com parciais de 21/19 e 21/18.

Campeãs do Circuito Brasileiro na temporada retrasada, Ágatha e Bárbara tinham a convocação contestada na seleção. Em março, elas conquistaram o bicampeonato nacional, superando Juliana e Maria Elisa, e agora pintam com as melhores brasileiras do Circuito Mundial, com duas medalhas em três etapas.

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Em Puerto Vallarta, nenhuma dupla estrangeira venceu brasileiras. Talita e Taiana pararam nas quartas de final, diante de Juliana e Maria Elisa. Até então, não haviam perdido um set sequer. Já as medalhistas de bronze vinham de quatro vitórias por 2 sets a 0 antes da derrota na decisão.

A decisão começou com Juliana e Maria Elisa cedendo pontos em erros não forçados, que fizeram Ágatha e Bárbara Seixas abrirem vantagem de seis pontos com 8 a 2. Durante o set, o equilíbrio aumentou e a diferença caiu para 14 a 13. Após um pedido de tempo, porém, Ágatha e Bárbara Seixas recuperaram o controle do duelo e fecharam o set em 21/19.

O segundo set começou diferente do primeiro, com Juliana e Maria Elisa abrindo vantagem no início. Os ataques de Bárbara Seixas, porém, ajudaram a virar a partida em 8 a 7. Dali em diante, Ágatha/Bárbara Seixas sempre manteve a vantagem no placar com consistência no ataque, fechando o set e o jogo em 21/18.

HOMENS - No masculino, vale lembrar, o Brasil não mandou nenhuma das suas quatro duplas titulares. Tanto Márcio/Thiago quanto Bruno/Hevaldo ficaram na primeira rodada dos mata-matas. O título ficou com a dupla da Letônia Samoilovs/Smedins, atual campeã do Circuito.

A madrugada desta terça-feira vai marcar a abertura de mais uma temporada do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Para o Brasil, as novidades são a volta de Juliana, agora ao lado de Maria Elisa, depois de ter ficado de fora do giro no ano passado, e as mudanças nas principais duplas masculinas, com Alison se unindo a Bruno Schmidt e Emanuel agora formando parceria com Pedro Solberg.

A primeira etapa da temporada é um Open (de menor pontuação em relação aos 11 Grand Slams) em Fuzhou, na China. A estreia do Brasil será no masculino, com Evandro/Vitor Felipe brigando por uma vaga na chave principal pelo qualifying. Além de Alison/Pedro e Emanuel/Pedro, o Brasil também tem Ricardo/Alvaro Filho garantidos na briga pelo título.

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No feminino, como Talita/Taiana e Maria Clara/Carol disputaram o Circuito passado e tanto Agatha quanto Bárbara Seixas também jogaram a competição, sobrou para Juliana/Maria Elisa ter que começar a temporada disputando qualifying. A meta é repetir o título do ano passado, quando Talita e Taiana mantiveram uma hegemonia nacional que vem desde 2002.

Entre as concorrentes estão as irmãs Maria Clara e Carol, que cresceram na temporada passada e se aproveitam de longe entrosamento. "A gente está focada demais, esse início é sempre animador, retomar as viagens e entrar no clima da disputa. Acho que esse ano é ainda mais forte. O Circuito Mundial é legal por causa disso, são sempre grandes atletas. E quanto mais perto vai chegando da Olimpíada, mais complicado fica", analisa Maria Clara.

No masculino, o título do ano passado ficou com os letões Janis Smedins e Samoilovs. Para a técnica da seleção masculina Letícia Pessoa, é hora de recuperar a ponta na lista dos melhores. "O objetivo da seleção brasileira desde o começo foi oferecer suporte aos atletas e trabalhar duro. Fizemos uma boa campanha em 2013, mas esse ano a gente quer um pouquinho mais, quer trazer o título. Todas as duplas que se formaram agora estavam treinando aqui no ano passado, se conhecem bem e jogaram etapas do Circuito Brasileiro. Acreditamos num bom trabalho", apostou.

Depois de ser alvo de críticas de diversos jogadores, que não gostaram de ter que atuar no Circuito Mundial com parceiras que não escolheram, a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) decidiu mudar a forma de montar a seleção brasileira de vôlei de praia. Para esta temporada, os atletas se apresentam como time e os técnicos da seleção convocam as parcerias, e não mais os jogadores.

O formato, confirmado pela assessoria da CBV à Agência Estado nesta sexta-feira (7), é um misto entre o que perdurou por muitos anos no vôlei de praia e o implantado no ano passado. Até 2012, as duplas se inscreviam nas etapas do Circuito Mundial por conta própria. As melhores ranqueadas tinham lugar garantido. As demais jogavam o "country cota", para definir o último representante do Brasil.

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Já no ano passado passou a competir à CBV indicar as duplas que disputariam o Circuito Mundial. Ela optou por convocar oito atletas no masculino e outras oito no feminino e remanejá-las de acordo com a opinião da comissão técnica. Como Juliana foi cortada por discordar do modelo, Maria Elisa, sua parceira, jogou o Circuito Mundial a contragosto com Ágatha. Bárbara Seixas foi unida a Lili. As duplas Taiana/Talita e Maria Clara/Carol foram mantidas.

No masculino, a técnica Letícia Pessoa combinou com os atletas de manter as duplas que disputavam o Circuito Brasileiro. Em duas etapas, fez testes, com Emanuel/Evandro e Alison/Vitor Felipe.

Apesar de criticado por quem teve de jogar com quem não queria, o modelo recebeu muitos elogios. Isso porque, como seleção, os jogadores passaram a ter estrutura da CBV durante as competições, contando com comissão interdisciplinar. Assim, o modelo de seleção será mantido em 2014.

A primeira mudança por conta desta nova forma de convocação foi anunciada nesta sexta-feira. Campeões do Circuito Brasileiro, os veteranos Ricardo e Márcio, que chegarão a 2016 com mais de 40 anos, se separaram de novo. Ricardo vai voltar a jogar com Álvaro Filho, reeditando a dupla que foi medalhista de prata no Mundial do ano passado. Da mesma forma, Alvinho abandona a parceria com Edson Filipe.

"Jogamos bem no Circuito Mundial do ano passado e vamos começar essa temporada de maneira diferente, bem ranqueados, mais entrosados e com uma perspectiva ainda melhor. Tivemos um entrosamento rápido e isso ajudou muito, Álvaro é um grande jogador, um talento, e moramos na mesma cidade (João Pessoa), o que facilita bastante na questão dos treinamentos. Temos tudo para formar um time ainda mais forte", afirma Ricardo, que ainda joga mais uma etapa do Circuito Brasileiro e o Super Praia com Márcio.

Outras mudanças anunciadas recentemente se referem à montagem das duplas Emanuel/Pedro Solberg e Alison/Bruno Schmidt. No feminino, Rebecca está grávida e Duda é a nova parceira de Lili.

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