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Em eventos realizados na Inglaterra e na Itália, velejadoras e velejadores do Brasil colocaram mais uma medalha de ouro no peito. As campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram o Campeonato Europeu da classe 49er FX. Já Robert Scheidt e Henry Boening venceram o Europeu da Classe Star, ultrapassando os franceses Xavier Rohart e Pierre-Alexis Ponsot nos metros finais da regata decisiva.

O Europeu de 49er FX foi disputado na Inglaterra, no mesmo local das Olímpiadas de Londres 2012. Martine e Kahena assumiram a liderança da classificação geral na quarta-feira e não deixaram mais a primeira colocação. A vantagem era tanta que as brasileiras chegaram à regata da medalha com o ouro praticamente garantido e se deram ao luxo de terminar em décimo lugar na prova decisiva. Esse é o terceiro título da dupla brasileira em 2019. Martine e Kahena venceram a etapa de Miami da Copa do Mundo, nos EUA, e o Troféu Princesa Sofia, na Espanha.

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A Classe Star, na qual Scheidt conquistou duas de suas cinco medalhas olímpicas, não faz mais parte do programa olímpico. Assim sendo, o brasileiro foca as atenções para sua campanha rumo à sexta medalha disputando, a partir de 3 de julho, o Campeonato Mundial da Classe Laser, que será disputado em Tóquio, sede das Olimpíadas 2020.

Além das duas medalhas de ouro, o Brasil garantiu classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 na classe Finn devido ao bom desempenho de Jorge Zarif no Campeonato Europeu de Atenas, na última sexta-feira. Zarif terminou a competição na sétima colocação no geral. Ao todo, a vela já está garantida em Tóquio 2020 nas classes Laser, Nacra 17, Finn e 49er FX. Nas outras seis classes do programa olímpico, o Brasil ainda tenta se habilitar para os Jogos nas competições internacionais que ainda serão realizadas no decorrer deste ano.

Na terceira regata os brasileiros Robert Scheidt e Bruno Prada tiveram seu pior resultado nas Olimpíadas 2012 e terminaram na nona posição. A classificação não impediu que os brasileiros continuassem na liderança da tabela geral, com 14 pontos perdidos.

Eivind Melleby e Petter Morland Pedersen, da Noruega estão logo atrás dos brasileiros, com 14 pontos perdidos, mas ficam em segundo por causa do critério desempate, já que Scheidt e Prada já venceram uma das três regatas.

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Os vitoriosos da terceira prova foram os neozelandeses Hamish Pepper e Jim Turner, que completaram o percurso em 1h11m19 - 19 segundos à frente dos noruegueses. Os britânicos Ianin Percy e Andrew Simpson ficaram em terceiro e também encostaram em Scheidt e Prada na classificação geral.

Na categoria Star, cada barco tem direito a descartar seu pior resultado após dez regatas. Depois disto, as dez melhores parcerias disputarão a medal race, que dá pontos em dobro e decide a competição.

1. Robert Scheidt / Bruno Prada (BRA) - 14 pontos perdidos
2. Eivind Melleby / Petter Morland Pedersen (NOR) - 14 pp
3. Iain Percy / Andrew Simpson (GBR) - 16 pp
4. Fredrik Loof / Max Salminen (SUE) - 18 pp
5.Peter O'Leary / David Burrows (IRL) - 22 pp
6. Hamish Pepper / Jim Turner (NZL)- 23 pp
7. Robert Stanjek / Frithjof Kleen (ALE) - 23 pp
8. Xavier Rohart / Pierre Alexis Ponsot (FRA) - 24 pp
9. Mateusz Kusznierewicz / Dominik Zycki (POL) - 24 pp
10. Mark Mendelblatt / Brian Fatih (EUA) - 24 pp

Favoritos à conquista da vaga para os Jogos Olímpicos de Londres, que acontecerá no meio do ano, Robert Scheidt e Bruno Prada estrearam nesta segunda-feira com vitória nas duas regatas da classe Star da Semana Brasileira de Vela, disputada em Búzios (RJ). A dupla somou apenas dois pontos perdidos e saiu na frente na disputa. Alessandro Pascolato e Henry Raul Boening são os vice-líderes, com quatro pontos perdidos.

Líderes do ranking mundial da classe Star, Scheidt e Prada enfrentam outras quatro duplas em busca da vaga olímpica. A competição em Búzios é a segunda seletiva para formação da seleção brasileira que vai a Londres. Scheidt e Prada já venceram a primeira: eles foram campeões do Mundial de Perth, na Austrália, e somaram um ponto. Se vencerem nesta semana, somam mais um e garantem a classificação.

"Acho que foi um bom início. Ganhamos com tranquilidade as duas regatas. O nosso maior receio na competição é ter qualquer quebra ou problema com o barco porque o equipamento da Star é muito frágil. Mas acredito que não vá acontecer nada e vamos nos empenhar para continuar velejando bem esses dias que ainda faltam", observou Robert Scheidt.

O velejador elogiou as condições do vento em Búzios, local escolhido para a seletiva olímpica brasileira por ser semelhante à raia de Weymouth, onde serão realizadas as regatas da Olimpíada. "São condições muito boas, com velejadas excelentes. Não dá para colocar nenhum defeito. Temos tido ventos de 18 nós, que testam a habilidade de manobras da tripulação e a habilidade de tirar velocidade do barco", apontou Scheidt.

OUTRAS DISPUTAS - Nas outras oito classes que disputam as vagas para Londres, todos os favoritos saíram à frente, vencendo as duas regatas do dia. Foram os casos de Bruno Fontes, na Laser Standard; Adriana Kostiw, na Laser Radial; Ricardo Winicki, o "Bimba", e Patrícia Freitas na RS:X masculina e feminina; e Jorge Zarif, na Finn.

Apenas no 470 feminino não é possível apontar qualquer tipo de favoritismo. A disputa envolve a dupla de medalhistas olímpicas em Pequim, Fernanda Oliveira e Isabel Swan. As duas se separaram e hoje velejam com novas parceiras. Nesta segunda, as gaúchas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan venceram as duas provas disputadas em um verdadeiro "match race" contra Martine Grael e Isabel Swan.

A rivalidade está tão acirrada que, após pedido das duas duplas, foram colocados juízes na água como nas competições oficiais barco contra barco. A vantagem na seletiva é da dupla Martine e Isabel, que saiu com o ponto em disputa após classificar o Brasil e obter o 8.º lugar no Mundial de Perth.

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