Tópicos | Clóvis Pereira

A Orquestra Criança Cidadã está lançando seu primeiro Concurso de Jovens solistas, aberto a violinistas de todo o país. O concurso será dividido em duas categorias: A (até 15 anos) e B (16 a 21 anos).  A iniciativa conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e dará até R$ 9500 em prêmios. O primeiro lugar das categorias A e B receberão R$ 2500 e R$ 1500, respectivamente, e se apresentarão no concerto dos vencedores.

O segundo e o terceiro colocados também serão premiados. O vencedor do Prêmio Especial Clóvis Pereira, para o melhor intérprete do Concertino para violino e orquestra de cordas em lá menor, também receberá o valor de R$ 500.

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As inscrições começam no dia 26 de julho serão realizadas exclusivamente por e-mail, pelo endereço concurso@orquestracriancacidada.org.br. Os candidatos devem preencher o formulário disponível no site do concurso e enviá-lo até o dia 15 de outubro, data limite para a inscrição.

O candidato precisa gravar as peças, dentre as relacionadas no edital e enviá-las em arquivos de vídeo, links para download ou para exibição no YouTube ou Vimeo. Cinco ou seis selecionados de cada categoria serão convidados para etapa final, realizada nos dias 29 e 30 de novembro, na sede da Orquestra Criança Cidadã, no Recife. A premiação será entregue no dia 1º de dezembro pelo idealizador e coordenador geral da Orquestra, João Targino. As despesas decorrentes da presença no evento cabem aos próprios candidatos.

O homenageado na primeira edição do concurso será o maestro, compositor e arranjador caruaruense Clóvis Pereira, que possui um catálogo de cerca de 50 obras, incluindo a Grande Missa Nordestina (1977) e seus dois concertinos, um para violino (1996-2001) e outro para violoncelo (2003). O concurso também tem a intenção de contemplar solistas de outros instrumentos, nas futuras edições.

Na próxima segunda-feira (19), o autor Carlos Eduardo Amaral lança o seu novo trabalho, o livro Clóvis Pereira - no reino da pedra verde. A obra é dedicada ao compositor caruaruense, considerado um dos expoentes do Movimento Armorial. O programa também faz parte da agenda de homenagens aos 85 anos do Conservatório Pernambucano de Música (CPM). O lançamento será realizado na Igreja Madre de Deus, no Cais da Alfândega.

A obra é dividida em dois momentos, o livro apresenta ao leitor  minúcias biográficas, ao mesmo tempo em que apresenta a grande obra construída pelo maestro que vai além de suas inúmeras composições de frevo de rua, caboclinhos e maracatus. A música clássica invadiu a vida do então menino de 13 anos, em Caruaru, enquanto ajudava o seu pai, Luiz Pereira Gonzaga dos Santos, operador-projestista do Cine Caruaru e frutificou em peças para orquestra de câmara, sinfônica, de cordas, para piano, entre outras, muitas desconhecidas do grande público.

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Em seguida, haverá a apresentação da Orquestra Armorial de Câmara de Pernambuco, que comemora 45 anos. A apresentação contará com a participação do Coro de Câmara do Conservatório Pernambucano de Música e do Coro Contracantos, regido por José Renato Accioly. A apresentação é gratuita e acontece às 20h.

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Serviço

Concerto Comemorativo aos 45 anos do Movimento Armorial

Segunda (19) | 19h

Igreja Madre de Deus, Cais da Alfândega

Gratuito

Um encontro de gigantes. Mestres responsáveis por moldar uma música que, de tão rica e sui generis, é considerada Patrimônio Imaterial da Humanidade. A pulsação do frevo conduz o documentário Sete Corações, dirigido por Dea Ferraz e que tem pré-estreia neste domingo (26), às 11h, na programação do Janela Internacional de Cinema.

Sete maestros de frevo, que encarnam a tradição viva do mais recifense dos ritmos, se encontram e ganham uma missão: compor - em uma parceria inédita - um novo frevo. Duda, Edson Rodrigues, Nunes, Ademir Araújo, Clóvis Pereira, Zé Menezes e Guedes Peixoto. Cada um dele é apresentado pelo idealizador do documentário, o maestro Spok.

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Verdadeiro regente de Sete Corações, Spok não só teve a ideia do documentário como conduz a ação e é a ligação entre os maestros e destes com o público que assiste ao longa. A intenção é o registro da obra destes gênios vivos da música popular.  “Nosso país é muito pobre de memória”, resume Spok no documentário.

Sete Corações opta por focar no lado humano dos maestros.  A câmera é íntima, visita os músicos nas suas casas, testemunha momentos de contemplação, de trabalho, de família. “Não Houve muito direcionamento”, contou a diretora Dea Ferraz ao LeiaJá. “Entendi que o melhor caminho era deixá-los decidir o caminho”, completa.

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Assim, o espectador conhece não só o papel que cada maestro tem no frevo pernambucano, mas também sua relação com esta música e com o trabalho dos colegas. Um retrato sensível da cultura viva do Carnaval, que também é um personagem importante do documentário. A aproximação da maior festa do mundo é registrada, além dos dias de Carnaval e a maneira com que cada mestre se relaciona com o momento máximo desta musicalidade no momento do registro documental.

Som e silêncio

O som tem papel de destaque no filme. Não apenas as melodias e músicas, mas o som da cidade, do comércio, das ruas que gestaram o frevo e o passo. Há muito som direto, e o que foi gravado em estúdio tem excelente qualidade, em parte por conta do zelo de Spok, da qualidade dos técnicos e músicos, e da estrutura do Portomídia, onde o som foi finalizado.

O silêncio também marca presença. A quietude no momento de compor, a contemplação da própria vida dedicada ao frevo, o silêncio que a idade começa a impor a cada um dos mestres vivos do frevo são também personagens em Sete Corações

Sete Corações é um registro que deve ficar para a história, se tornando referência para quem quiser conhecer a intimidade dos criadores e mantenedores de uma das mais espetaculares tradições musicais do Brasil. “É histórica esta filmagem”, avalia o maestro Ademir Araújo. “Daí pra frente acho que o frevo vai ser mais respeitado”, completa.

Para o maestro Edson Rodrigues, o documentário “Faz uma coisa que mestres como Nelson Ferreira, Zumba, Levino Ferreira, não tiveram direito”. Já Guedes Peixoto sente que “Atendeu a necessidade de se fazer um documento que fizesse justiça” aos grandes mestres vivos do frevo.

Zé Menezes, o mais irreverente dos maestros citados em Sete Corações, morreu antes que o documentário pudesse ser lançado. Mas pôde assistir o corte final do filme, segundo a produtora Carol Vergolino, quando estava hospitalizado, sem de deixar de demonstrar sua emoção. 

Quem não for pernambucano e nunca viveu o que é o Carnaval de rua embalado pela temperatura e pressão do frevo pode ter um gostinho do que é a festa mais definitiva da personalidade recifense. E ainda conhecer, através de um registro sensível e humano, alguns dos seus mais importantes mestres, incluindo o jovem Spok, que se encaminha para ser ele mesmo mestre das próximas gerações de maestros e músicos dedicados ao frevo.

O documentário deixa também para a história uma parceria inédita entre alguns dos mais importantes mestres que já se dedicaram ao frevo, apontando para o futuro. A estreia oficial de Sete Corações está marcada para 21 de novembro, no Cinema São Luiz, no centro do Recife.

Serviço

Sete Corações

Pré-estreia domingo (26), às 11h

Estreia 21 de novembro no Cinema São Luiz

Durante o primeiro semestre de 2014, o jornalista Carlos Eduardo Amaral terá a missão de cuidar da pesquisa e preparação do catálogo de obras do maestro Clóvis Pereira, trabalho que será editada pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). Este será o primeiro catálogo musical a ser produzido no Estado.

“Esse projeto foi apresentado à diretoria da Cepe em 2012 e apreciado este ano por ela e pelo Conselho Editorial. Eu vou fazer sozinho a reunião e análise das partituras, entrevistas com o compositor e outros profissionais que conhecem sua obra e separarei algumas fotos e documentos para a iconografia e fortuna crítica”, revela Carlos Eduardo ao LeiaJá.

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Até o dia 1° de julho de 2014, Carlos Eduardo deve concluir a produção. Depois o catálogo ficará a cargo da Cepe, que marcará a data de lançamento.

A Orquestra Sinfônica do Recife (OSR) volta a se apresentar no Teatro de Santa Isabel, sob regência do maestro Osman Gioia, nesta quarta-feira (14), às 20h. O espetáculo, que encerra a série de concertos noturnos 2012, faz homenagem ao maestro Clóvis Pereira pelo seu aniversário de 80 anos.

Na ocasião, a OSR apresenta Lamento e Dança Brasileira, primeira obra sinfônica composta pelo homenageado, em 1967. A obra teve sua primeira audição no Teatro de Santa Isabel com a OSR e foi gravada em CD pela Orquestra sob a regência de Clóvis Pereira. Ainda nesta noite, a OSR executa a Sinfonia nº4 em Mi menor Opus. 98, considerada uma das obras primas do compositor alemão Johannes Brahms. A entrada para o concerto é gratuita.

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Serviço
Concertos Noturnos 2012 - Orquestra Sinfônica do Recife homenageia Maestro Clóvis Pereira

Quarta-feira (14), 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Bairro do Recife)

Gratuito

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