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A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados rejeitou na última quarta-feira (23) o Projeto de Lei 519/11, do deputado Leonardo Monteiro (PT-MG), que permite ao Poder Executivo criar a Universidade Federal do Vale do Rio Doce, em Governador Valadares (MG).

Atualmente, está sendo implementado um campus da Universidade Federal de Juiz de Fora em Governador Valadares, e o projeto aproveita essa iniciativa para propor a nova universidade. Em 2007, proposta semelhante (PL 5781/05) foi rejeitada pela Câmara.

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O relator da proposta, deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), lembrou que há uma súmula da comissão dizendo que a criação de escolas e universidades é de competência exclusiva do Executivo. Ele recomendou à comissão, no entanto, que envie uma indicação para o Poder Executivo, demonstrando a necessidade de uma universidade na região.

A proposta também propõe uma organização para a nova universidade e autoriza a criação de cargos e funções necessários à sua implementação.

Tramitação

Apesar de ter sido rejeitada pela Comissão de Educação, a proposta foi anteriormente aprovada pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. O projeto ainda seguirá para as comissões de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça e de Cidadania; e para o Plenário.

O encaminhamento oficial do Decreto Legislativo que propõe o fim dos 14º e 15º salários dos deputados federais tem esbarrado na burocracia do Congresso Nacional. Dependendo do interesse dos parlamentares, o projeto pode demorar no trâmite da Comissão de Finanças e Tributação (CFT), pois o relator ainda não foi nomeado.

Segundo o presidente, o deputado Marco Maia (PT), “é necessário pensar propostas semelhantes para que o projeto receba o devido encaminhamento”. O presidente da Comissão de Finanças, Antônio Andrade (PMDB-MG), informou que o projeto passará por questões regimentais da câmara e depois recebe a devida apreciação. “A matéria precisa ser lida em uma sessão da Câmara, depois será oficializado um relator”, afirmou Maia.

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O projeto permanece na Coordenação de Comissões Permanentes (CCP), mas deve chegar na CFT, na próxima quarta-feira (30). Após a escolha do relator, ele terá duas semanas para externar seu parecer. A matéria ainda deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça, fará suas ressalvas e encaminhará para a votação no plenário.

O Decreto Legislativo recebeu aprovação do Senado Federal no dia 9 de maio, mas ainda precisa ser avaliado por várias comissões parlamentares do congresso. O texto precisa, no mínimo, de 257 votos favoráveis.

Foi discutida, nesta quarta-feita (23), pela Comissão de Legislação e Justiça da Câmara dos Vereadores do Recife, a lei que tenta tirar do proprietário e responsabilizar a prefeitura pela fiscalização e manutenção das calçadas do Recife. O projeto de lei 119/2010, que é de autoria da vereadora Priscila Krause (DEM), trata de temas que se relacionam com outro, o Projeto de Lei 58/2012, feito pela também vereadora Aline Mariano (PSDB).

Segundo a presidente da comissão, a vereadora Marília Arraes (PSB), depois da avaliação, as duas matérias devem entrar na pauta da casa e passar pelo voto dos parlamentares.

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Tramitando na Câmara do Recife há mais de dois anos, o projeto lei de Priscila recebeu parecer favorável pela Comissão de Finanças e contrário pela Comissão de Legislação e Justiça. Com a iniciativa de Aline, a presidente da comissão, Marília, destacou a relevância dos dois textos para a cidade do Recife e encaminhou as propostas para que sejam analisadas novamente. “Os dois projetos são diferentes, mas têm algumas coisas em comum, principalmente no que diz respeito às calçadas”, asseverou Marília.

“Ao receber o projeto de Aline, que tenta estabelecer parâmetros e critério técnicos para a construção de vias públicas, resolvemos enviar para reanálise o projeto anterior que trata do mesmo assunto, mas que é de autoria de Priscila. Procurando uma maneira de requalificar a urbanização do Recife, trataremos da legalidade de ambas as matérias,” disse Marília Arraes.

Segundo Priscila, a calçada é via pública e de responsabilidade da Prefeitura do Recife. “Como a prefeitura e o poder municipal fazem a fiscalização das calçadas, o meu projeto tenta trazer para o município a responsabilidade da manutenção. Vale lembrar que, muitas vezes, os danos não foram feitos pelo proprietário, que deve somente ser responsabilizado pelos danos que ele causar”.

Nesta terça-feira (15), a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional realizará uma audiência pública. A intenção é debater os resultados atingidos pelo Sistema de Acreditação Regional de Cursos Universitários, o Sistema Arcu-Sul. Além disso, a comissão quer discutir a metodologia atual usada para a avaliação/reconhecimento de diploma oriundo de universidade estrangeira. A audiência ocorrerá no Plenário, às 14h30. 

O responsável pela iniciativa é o deputado Francisco Praciano (PT-AM). De acordo com a Agência Câmara de Notícias, Praciano explica que o Sistema Arcu-Sul foi criado a partir de acordo assinado em 30 de junho de 2008 pelos países integrantes do Mercosul. Sendo assim, o deputado entende que os ministérios brasileiros precisam possuir uma avaliação. “Depois de quatro anos da assinatura do acordo, entendemos que os ministérios brasileiros diretamente envolvidos na sua efetivação já devem ter uma avaliação sobre a consecução dos objetivos previstos”, comenta o deputado.



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Filmes nacionais serão exibidos nas aulas de arte das escolas de ensino básico. A medida foi aprovada nessa quarta-feira (9), pela Comissão de Educação e Cultura. Segundo a Agência Câmara de Notícias, o texto aprovado é um substitutivo do relator deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) ao Projeto de Lei 7507/10, do Senado, e altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei 9.394/96).

De acordo com a agência, o substitutivo também inclui outra definição. As aulas de arte também devem prever o estudo de música, artes cênicas, visuais e audiovisuais, bem como patrimônio artístico, arquitetônico e cultural. Hoje, somente há a obrigação do ensino de música.

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Segundo o deputado, o objetivo principal da proposta é fazer com que os alunos tenham contato com várias representações artísticas. “Queremos que nossos alunos possam ter contato com as mais diferentes linguagens artísticas, garantindo-se a eles o acesso à rica diversidade cultural brasileira”, acredita Rubem.

O projeto já está em regime de prioridade e em caráter de conclusão. No entanto, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Visando diminuir as dificuldades das universidades públicas brasileiras, a Comissão de Educação e Cultura realizará uma audiência pública com o objetivo de discutir as dificuldades nas doações às instituições.

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o debate ainda não tem data marcada. O deputado Alex Canziani (PTB-PR) foi o idealizador do encontro. Segundo a agência, a prática de doação já vem ocorrendo na Universidade de São Paulo (USP).  

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Para o deputado, a ação vai trazer benefícios para as universidades. “Acredito que será muito benéfico para nossas universidades públicas adotarmos esta prática para levarmos mais recursos para nossas instituições de ensino superior sempre carente de verbas”, afirma.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça projeto que extingue o 14º e o 15º salários pagos aos parlamentares. Apesar do protesto de alguns senadores, todos votaram a favor do projeto da senadora licenciada e ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Pela proposta, senadores e deputados só vão receber a chamada ajuda de custo no início e no final da legislatura, e não a cada ano, como ocorre hoje.

Atualmente, cada parlamentar recebe dois salários, de R$ 26,7 mil cada, nos meses de fevereiro e dezembro. O projeto seguirá para votação pelo plenário do Senado e, se aprovado, vai para a Câmara dos Deputados.

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O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), relator da matéria, disse que os extras, que ele chamou de "ajuda de custo", não se justificam mais. Segundo ele, a verba começou a ser paga para custear as despesas com a mudança dos parlamentares e seus familiares para o Rio de Janeiro, antiga sede do poder Legislativo, e para Brasília, com a transferência da sede.

Lindbergh disse que, embora não concorde com setores que queiram "demonizar" os políticos, o benefício não deve ser mantido. "Não dá para explicar a um trabalhador nos estados que recebemos recebendo 14º e 15º salários", afirmou.

O senador Sérgio Souza (PMDB-PR) disse que atualmente o pagamento dessa verba não se justifica mais. "Hoje Brasília está perto de qualquer capital do Brasil".

Coube ao senador Cyro Miranda (PSDB-GO) a maior reclamação pública à proposta. Apesar de votar favoravelmente, Miranda disse ter "pena" de quem sobrevive apenas com o salário de parlamentar. Não é o caso dele, disse. "Eu tenho pena daquele que é obrigado a viver com R$ 19 mil líquidos com esta estrutura que temos aqui", criticou o senador, que é empresário com patrimônio declarado à Justiça Eleitoral, em 2006, de R$ 3 milhões.

O senador Benedito de Lira (PP-AL), outro que votou favoravelmente, chegou a ironizar a proposta. Durante as discussões, ele sugeriu que, para ocupar o cargo de senador, o candidato tenha "honorabilidade".

Para dar mais "equilíbrio à discussão, a senadora Ana Amélia (PP-RS) sugeriu que fosse aprovado um projeto para proibir ministros de Estado, especialmente aqueles oriundos do Legislativo, de acumularem salário com jetons recebidos por participação em conselhos de estatais.

O senador Ivo Cassol (PP-RO), que pediu vista do projeto na semana passada, faltou à reunião por estar em agenda política no seu estado. De todo modo, Cassol pediu em documento enviado a Lindbergh Farias que a verba não seja considerada salário e sim de natureza indenizatória. A modificação excluiria a regalia da incidência de imposto de renda. O relator acatou a sugestão.

A presidente Dilma Rousseff pediu à Casa Civil que encaminhe à Comissão de Ética Pública da Presidência da República solicitação de informações sobre os motivos que embasaram a decisão do colegiado de sugerir a demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Essas informações foram prestadas pela ministra da Secretaria da Comunicação Social, Helena Chagas. A presidente foi informada ontem pela Comissão ao mesmo tempo em que o presidente do colegiado, Sepúlveda Pertence, comunicava a imprensa sobre a decisão.

Com essa atitude, de pedir explicações, Dilma ganha um tempo político a respeito da crise que envolve Lupi. A presidente embarca hoje para a Venezuela, onde participa de reunião da Cúpula da América Latina e Caribe e só retorna ao Brasil na madrugada de domingo.

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O ministro Lupi também está encaminhando à Comissão pedido de reconsideração da decisão, apresentando novas explicações sobre as últimas denúncias veiculadas sobre ele, as quais apontam que ele acumulava duas funções públicas, o que é proibido por lei. A ministra Helena Chagas confirmou que Dilma e Lupi se reuniram por cerca de 20 minutos na manhã de hoje. Lupi, segundo Helena, foi ao Palácio do Planalto por iniciativa própria.

O estado de Pernambuco recebeu, nesta segunda-feira (31), uma comissão da Câmara Federal formada por deputados federais, que iram acompanhar o processo de investigação no caso das importações de material hospitalar norte-americano que foram usados por empresa do interior como matéria prima para confecções. Na comitiva, está o coordenador da Comissão, José Augusto Maia (PTB/PE), o relator Protógenes Queiroz (PC do B/SP) e o médico Aluizio Santos (PV/RJ) que irão permanecer no Estado até a noite de amanhã (1°).   

Pela manhã, a equipe federal esteve em reunião com a Polícia Federal, em seguida se encontraram com o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, depois eles seguiram para superintendência da Receita Federal. Também está prevista na programação de visitas, uma ida ao Porto de Suape, a Ordem dos Advogados do Brasil (seção Pernambuco) e ao Polo de Confecções de Santa Cruz do Capibaribe.

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O objetivo da inspeção é deixar a população tranquila sobre a questão do lixo hospitalar encontrado no Porto de Suape, em Ipojuca, além de produzir um relatório discriminado a conclusão da Comissão. Para isso, a comitiva terá 90 dias para produzir o documento, que também contará com indicações para evitar possíveis crimes parecidos.

 

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira (10), um projeto que proíbe a venda de bebidas alcoólicas em postos de gasolina e nas lojas de conveniência existentes nesses estabelecimentos, independentemente da localização. O projeto ainda segue para votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em decisão terminativa - aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado -, antes de ser encaminhada para análise da Câmara dos Deputados.

 

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LEI SECA

A lei 11.705/2008, mais conhecida como "Lei Seca", que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de bebidas alcoólicas, entre outros itens, já proíbe a venda varejista ou o oferecimento de bebidas alcoólicas na faixa de domínio com acesso direto a rodovias, para consumo no local, com exceção da área urbana.

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