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A JBS S.A Fábrica de Conservas foi condenada e deverá indenizar uma cliente de Mato Grosso do Sul, por supostamente comercializar uma feijoada enlatada com uma barata. A determinação aponta que a empresa pague R$ 10 mil por danos morais e R$ 4,57 por danos materiais.

O fato ocorreu no dia 13 de maio de 2013, quando a consumidora abriu a lata e ingeriu a refeição normalmente. Após servir o filho, ele percebeu a presença do inseto. Prontamente, a mulher checou a data de validade do produto, que expirava apenas no dia 24 de outubro de 2015.

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A autora da ação reportou o caso à empresa responsável, em troca foi lhe prometida a visita de uma segunda empresa que avaliaria o conteúdo da lata e presentearia a cliente com uma cesta de produtos -uma forma de retratação. Entretanto, a JBS não cumpriu com o combinado, revelou.

A mulher solicita a acusação de danos morais e a indenização de R$ 50 mil, além de danos materiais na quantia de R$ 5. Em defesa, a empresa de conservas declarou que "não há provas nos autos de que o corpo estranho encontrava-se dentro da lata no momento da abertura", segundo o R7.

A juíza Vânia de Paula Arantes da 4ª Vara Civil de Campo Grande, capital sul-mato-grossense, destacou que o relato da testemunha "demonstra que no interior do produto encontrava-se um inseto, tornando aquele alimento impróprio para o consumo e evidenciando a ilicitude da JBS no caso". Condenada, a JBS vai recorrer da decisão.

A síria Maya Merhi, de oito anos e nascida sem pernas, tinha de se deslocar com uma prótese improvisada feita com latas de conserva pelo pai, mas agora pode caminhar, graças a pernas artificiais e a um tratamento recebido na Turquia.

Maya nasceu sem pernas, devido a uma má-formação congênita herdada do pai. As fotos da pequena em um acampamento de deslocados na Síria deram a volta ao mundo em junho, em um contexto de conflito devastador nesse país.

Nas imagens, também divulgadas pela AFP, via-se a pequena avançando praticamente rente ao chão, com a ajuda de próteses feitas por seu pais com latas de conserva e tubos de plástico. Devido ao desgaste, substituía as latas uma vez por semana, e o plástico, uma vez ao mês.

O efeito provocado pelas imagens levou o Crescente Vermelho turco a levar Maya e seu pai para Istambul, onde um médico ortoprotésico que havia visto um vídeo nas redes sociais assumiu o custo das próteses.

Depois de cinco meses na Turquia para receber cuidados e aprender a usar as próteses, Maya Merhi voltou no sábado para o acampamento de Serjilla. Agora, anda pelos rochosos caminhos com tênis rosa, combinando com o casaco.

"Fiquei muito feliz quando a vi andando", disse seu padre, Mohamed Merhi, sentado em sua improvisada barraca de campanha. "Toda família e nossos parentes estão felizes", acrescentou ele, com voz suave, ao lado da filha, que sorri timidamente.

O pai de Maya também ganhou próteses, mas reconhece que ainda é difícil usá-las.

Originários da região de Aleppo, pai e filha tiveram de se deslocar para a província rebelde de Idlib quando os combates da guerra civil síria começaram a causar estragos cada vez mais perto.

Sentada em sua barraca, sobre um colchão colocado direto no chão, a menina retira e volta a colocar suas pernas artificiais, mostrando uma estrutura de plástico decorada com a bandeira turca.

"No início, era difícil se acostumar. Ela caminhava sobre latas de conserva e, de repente, se viu no alto das novas próteses", conta seu tio Hussein Merhi, que os acompanhou na viagem à Turquia.

"Ela caía, como uma criança pequena quando aprende a andar", lembra. Agora, às vezes com a ajuda de muletas, Maya pode brincar com as outras crianças.

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