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FORTALEZA (CE) – Sabe o tal “jeitinho brasileiro”? Mesmo que negativo, também acontece durante a Copa das Confederações. O mercado negro de ingressos não é nenhum segredo, entretanto, a Fifa repudia ainda mais os cambistas “tradicionais”. São, claramente, encontrados de maneira mais fácil.

Neste domingo (23), no Castelão, por exemplo, poderiam ser vistos pela segurança da entidade ou pela polícia. Eram muitos os gritos de “olha o ingresso, olha o ingresso”. O detalhe é que isso acontece nas proximidades do estádio, já depois da barreira da Força Nacional (onde teoricamente só passariam torcedores com os bilhetes em mãos).

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O Castelão está recebendo a partida entre Espanha e Nigéria, válida pelo grupo B da competição.

A polêmica envolvendo Romário e Ronaldo está longe de ter um fim. Na manhã deste domingo, o ex-atacante da seleção brasileira, por meio de uma carta aberta publicada no Facebook, criticou o membro mais ilustre do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014. Logo no começo do texto, Romário nega estar se aproveitando das manifestações populares que assolaram o Brasil nas últimas semanas e ressaltou seus trabalhos na Câmara dos Deputados.

"Uma coisa que você (Ronaldo) não deve saber, é que uma das funções de deputado é fiscalizar, além da CBF, entidades como a que você faz parte, o Comitê Organizador Local (COL). E ninguém pode dizer que não tenho feito isso. São incontáveis os relatórios divulgados por mim sobre o excesso de gastos. Visitei todas as cidades-sede para fiscalizar obras de mobilidade, aeroportos, estádios e acessibilidade. Minha função não permite ações mais efetivas. Fica a cargo do Executivo dar a canetada final", disparou Romário.

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A polêmica entre os dois ex-jogadores começou com a publicação de um vídeo de 2011, onde Ronaldo disse que "não se faz Copa do Mundo com hospitais". Romário criticou o ex-companheiro de seleção brasileira, que revidou em entrevista coletiva concedida no último sábado, afirmando que "não adianta só apontar o dedo, tem que fazer alguma coisa".

Dentre vários pontos, Romário destacou a tentativa de instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a CBF e as negociações para flexibilizar a Lei Geral da Copa, sugerindo que a Fifa deixasse 10% do lucro da Copa do Mundo para investimento "no futebol de base e outros esportes praticados por pessoas com deficiência". Por último, o ex-jogador cobrou os 32 mil ingressos prometidos pelo COL para pessoas de baixa renda com deficiência física.

"Aliás, nós da Frente Parlamentar em Defesa da Pessoa com Deficiência ainda esperamos os 32 mil ingressos para a Copa do Mundo prometidos publicamente por você, em nome do COL, para as pessoas com deficiência de baixa renda", finalizou.

Do Estadão Conteúdo

FORTALEZA – Aproveitando o período junino e suas respectivas festividades, a organização cearense decidiu colocar bandas de forró pé de serra nas principais entradas para o Castelão. Uma efetiva propaganda da cultura nordestina para os turistas que estão acompanhando a Copa das Confederações.

Neste domingo (23), o estádio está recebendo a partida entre Espanha e Nigéria, válida pelo grupo B da competição.

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A Fifa informou neste domingo que 37.657 ingressos da Copa das Confederações ainda não foram retirados pelos torcedores. Trata-se dos bilhetes dos jogos da próxima semana: as duas semifinais, a disputa do terceiro lugar e a decisão do torneio.

As entradas podem ser retiradas nos Centros de Ingressos da Fifa nas seis cidades-sedes da Copa das Confederações. As semifinais serão disputadas nos dias 26 (quarta-feira) e 27 (quinta), em Belo Horizonte e Fortaleza, respectivamente. A disputa pelo terceiro lugar está marcada para o dia 30 (domingo), em Salvador. Na mesma data, haverá a final no Maracanã, no Rio de Janeiro.

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"Pedimos que os torcedores se encaminhem para um dos centros e não deixem a retirada para a última hora. Além disso, reiteramos que não há possibilidade de obter os ingressos nos estádios", afirmou a Fifa, em comunicado. No total, a entidade disponibilizou 786.087 ingressos para as 16 partidas da Copa das Confederações.

Confira a relação dos ingressos não retirados, divididos por partida:

Jogo 13 - 1ª Semifinal, em Belo Horizonte - 7.055 ingresso

Jogo 14 - 2ª Semifinal, em Fortaleza - 8.466

Jogo 15 - Disputa do terceiro lugar, em Salvador - 7.830

Jogo 16 - Final, no Rio de Janeiro - 14.306

por Estadão Conteúdo

O árbitro usbeque Ravshan Irmatov admitiu que errou na vitória do Brasil por 4 a 2 sobre a Itália ao validar o gol de Giorgio Chiellini, depois que já havia apitado um pênalti a favor dos italianos. A informação foi dada pela Fifa na manhã deste domingo em um briefing, relatando com o árbitro confessou o erro em seu relato da partida e mesmo à direção de arbitragem da Fifa.

Ele apitou um pênalti de Luiz Gustavo em Mario Balotelli aos 24 minutos do segundo tempo do triunfo da seleção brasileira em Salvador, no último sábado, pela terceira rodada do Grupo A da Copa das Confederações. Mas, instantes depois, viu que Chiellini conseguiu marcar no rebote e validou o gol.

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A confusão foi tão grande que Chiellini nem mesmo acreditava que o juiz havia considerado seu gol e foi para cima do árbitro para se queixar. Ao ver que ele havia desistido do pênalti, saiu comemorando. Nesse momento, foi a vez dos brasileiros partirem para cima de Irmatov, alegando que haviam escutado o apito.

Segundo a Fifa, Irmatov preferiu admitir o erro e não tentou dar justificativas. Apenas explicou que, ao assoprar o apito e marcar o pênalti, viu que o gol poderia ainda ser feito. Ao ver que a bola tinha entrado, optou pelo gol. "Foi um erro técnico", disse a assessoria de imprensa da Fifa. "Uma vez que assoprou, não da para continuar e dar vantagens". "Irmatov não quer das desculpas", disse a assessoria. "Ele admitiu o erro e nós admitimos".

Esse, porém, não seria seu único erro. No primeiro gol do Brasil, Dante estava em posição de impedimento no início da jogada. O gol de Neymar foi convertido ainda a partir de uma falta que, para os italianos, não existiu. A Fifa não informou se Irmatov será mantido na competição. "Erros são humanos", declarou a entidade.

por Estadão Conteúdo

O Uruguai está com a classificação para as semifinais da Copa das Confederações bem encaminhada sem ter ainda feito uma atuação convincente no torneio. Na estreia diante da Espanha, foi amplamente dominado pelo adversário e depois, contra a Nigéria, apesar da vitória, teve desempenho irregular. Neste domingo, às 16 horas, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (região metropolitana do Recife), no entanto, chegou a hora de ir à forra.

Diante do fraquíssimo Taiti, a expectativa é de uma goleada acachapante, assim como já ocorreu nos dois primeiros jogos dos campeões da Oceania, quando sofreram nada menos do que 16 gols e balançaram a rede apenas uma vez. Para o Uruguai se classificar, precisa apenas bater o Taiti e a Nigéria não ganhar da Espanha. Caso os africanos surpreendam os campeões do mundo, a vaga será decidida no saldo de gols.

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Para não correr riscos, o técnico Óscar Tabárez já pediu aos seus jogadores que tentem fazer a maior quantidade de gols possível. Para isso, ele deve escalar o seu poderoso trio de ataque formado por Cavani, Luis Suárez e Diego Forlán. O único desfalque certo é o zagueiro Lugano, suspenso pelo segundo cartão amarelo. É possível, no entanto, que o treinador poupe outros jogadores já de olho na semifinal.

A partida deste domingo será um treino de luxo para a equipe. Para a próxima fase da competição, o principal desafio de Tabárez é dar equilíbrio à equipe. Em vários momentos das partidas contra Espanha e Nigéria, meio de campo e ataque ficaram desconectados. A única maneira de a bola chegar aos atacantes era com chutões dos defensores e, assim, a bola era facilmente recuperada pelo adversário. "Ainda não mostramos um grande futebol", admitiu Luis Suárez.

O que o treinador pretende é que os homens de meio de campo se aproximem mais dos atacantes, sem deixar a defesa desprevenida. Dessa maneira, a bola chegaria mais "limpa" para Cavani, Luis Suárez e Diego Forlán, que não costumam desperdiçar boas oportunidades de gol.

TORCIDA - São esperadas 25 mil pessoas na Arena Pernambuco neste domingo - a capacidade é de 46 mil torcedores. A ampla maioria deve apoiar a seleção do Taiti, que recebeu várias demonstração de carinho dos pernambucanos desde a sua chegada ao Recife, na tarde da última sexta-feira. O lateral-direito uruguaio Maxi Pereira, porém, dá de ombros para a torcida. "Não vejo nenhum problema de ter a torcida contra. As pessoas devem apoiar quem achar melhor", disse.

Os taitianos, porém, só pensam em retribuir o apoio na despedida da equipe. "Vamos tentar fazer o nosso melhor", prometeu o capitão Nicolas Vallar.

por Estadão Conteúdo

O técnico Luiz Felipe Scolari deve ter todos os jogadores à disposição para as semifinais da Copa das Confederações. O médico José Luiz Runco garantiu que nenhum jogador preocupa para o confronto de quarta-feira, em Belo Horizonte, contra adversário ainda indefinido, incluindo o volante Paulinho e o zagueiro David Luiz.

"Para David Luiz não deu para continuar, mas não será problema para quarta-feira. Ele não saiu por precaução, foi uma pancada mesmo. Mas estão todos liberados", disse o médico da seleção brasileira.

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David Luiz foi substituído ainda durante o primeiro tempo da vitória por 4 a 2 sobre a Itália, neste sábado, em Salvador, por causa de uma pancada na coxa direita. Já Paulinho ficou fora da partida em razão de uma entorse no tornozelo esquerdo.

O próprio volante, porém, garantiu a sua presença nas semifinais da Copa das Confederações. "Estou recuperado, um ou dois dias já fazem a diferença no tratamento, quarta-feira estarei à disposição do Felipão", disse Paulinho.

Além de não ter nenhum problema por contusão, a seleção brasileira não está com nenhum jogador suspenso. Assim, a tendência é que o técnico Luiz Felipe Scolari repita a escalação dos dois primeiros jogos da Copa das Confederações na semifinal de quarta-feira.

por Estadão Conteúdo

SALVADOR – Deixar o mítico Buffon pregado no chão foi apenas um dos méritos de Neymar. O gol do camisa 10 também encerrou um jejum da Seleção Brasileira. Os canarinhos já somavam 25 jogos sem mexer no placar adversário em cobranças de falta.

O último gol dessa maneira aconteceu em outubro de 2011, na vitória por 2x1 contra o México. Na ocasião, Ronaldinho Gaúcho, que ainda atuava pelo Flamengo, foi o responsável pela pintura.

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Desde então a marca negativa estava crescendo. O gol de falta de Neymar ajudou o Brasil a bater a Itália por 4x2, na Fonte Nova, e garantir a liderança do grupo A da Copa das Confederações. Além disso, o atacante foi eleito pela terceira vez consecutiva o craque da partida da Fifa.

O clima era de otimismo no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, zona sul do Recife, onde vários torcedores foram acompanhar Brasil x Itália, neste sábado (22). Se antes havia preocupação, após o jogo, a confiança tomou conta dos brasileiros. A Seleção Canarinho se classificou em primeiro e agora aguarda o adversário da semifinal que sai do grupo B. Provavelmente será o Uruguai, mas nem a Espanha é mais temida.

“Estou confiante no Brasil. Independente de quem seja o adversário”, disse o designer gráfico, Erick Lima deixando claro a sua preferência. “Prefiro a Nigéria, mas pode vir o Uruguai e na final a Espanha, para dar um gás na Copa do Mundo. Com a força da torcida, o Brasil pode conquistar a Copa das Confederações”, afirmou em tom otimista.

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Durante a partida, foi possível observar várias famílias de olhos atentos ao telão. Uns fizeram até um verdadeiro piquenique com comidas, bebidas, mesas e cadeiras. Outros acompanharam o jogo em pé mesmo, mas sempre com uma cerveja na mão para torcer pela Amarelinha.

Um deles foi o publicitário Sérgio Barros, que devidamente caracterizado com a camisa do Brasil, comemorou, sofreu e aplaudiu os comandados de Felipão contra Itália. E confiante, ele já mira o título da competição. “Eu sou brasileiro e acredito sempre na vitória e nos títulos. Nesta Copa das Confederações, o Brasil tem tudo para se reerguer. Sei que a Espanha é favorita, mas o Brasil tem camisa e pode ser campeão”, disse o pernambucano.

A torcida volta ao Parque Dona Lindu na próxima quarta-feira (26), às 16h, para a semifinal da Copa das Confederações. O adversário do Brasil só será conhecido após os jogos deste domingo do grupo B.

Japão e México fizeram neste sábado (22) um jogo coerente com a condição de coadjuvantes na Copa das Confederações. Eliminadas de forma antecipada, as duas seleções disputaram uma partida morna, na qual pesou o brilho de Chicharito Hernandez. Com dois gols, o atacante garantiu a vitória mexicana por 2 a 1 sobre os japoneses, que contaram com maior apoio da torcida presente no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

Chicharito, que chegou a perder um pênalti nos acréscimos, garantiu a despedida honrosa do México e ainda garantiu o emprego do técnico José Manuel de la Torre, ameaçado pelos fracos resultados do time mexicano nas últimas partidas das Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2014. No Brasil, a equipe perdeu as duas primeiras partidas - para Brasil e Itália.

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Xodó da torcida mineira neste sábado, o Japão encerrou a sua participação com três derrotas em três jogos. Mesmo assim, deixa o Brasil com moral depois da grande partida contra a Itália, na rodada passada. Os japoneses haviam sido derrotados por 4 a 3 no melhor jogo da Copa das Confederações até agora.

Com os resultados deste última rodada, o Japão terminou na quarta e última colocação do Grupo A. O México ficou em terceiro, com três pontos. A liderança da chave coube ao Brasil, com nove pontos e 100% de aproveitamento. A Itália, derrotada por 4 a 2 pelos brasileiros, terminou a primeira fase com seis pontos.

O JOGO - Japão e México fizeram um primeiro tempo morno no Mineirão, graças principalmente à eficiência dos mexicanos em neutralizar a velocidade dos rivais. Sem demonstrar cansaço depois da dura batalha com a Itália, na rodada passada, o time asiático tentou surpreender no início e mostrou bom volume de jogos nos primeiros minutos.

Aos 4, Kagawa entrou na área e bateu na saída do goleiro Ochoa, que fez boa defesa. Quatro minutos depois, Endo bateu de longe e Okazaki, dentro da área, desviou para as redes. O árbitro, contudo, assinalou impedimento duvidoso.

Apático em campo, o México se segurou na defesa e logo conteve o ímpeto ofensivo dos japoneses. Aos poucos, passou a cadenciar a partida no meio de campo e controlava a posse de bola sem fazer maior esforço. Em uma evolução gradual, levou perigo somente aos 39 minutos. Guardado, livre de marcação, cabeceou firme e acertou a trave.

Depois do tímido primeiro tempo, o México voltou do intervalo disposto a se impor em campo. E, aproveitando o cansaço evidente dos japoneses, cercou a área adversária. Aos 6 minutos, Jimenez cabeceou com perigo dentro da pequena área, mas Kawashima fez grande defesa à queima-roupa.

Na sequência, o goleiro japonês nada pôde fazer quando Guardado levantou na área e Chicharito se antecipou à zaga para cabecear para o gol, aos 9 minutos: 1 a 0. O mesmo atacante ampliou, em nova cabeçada, aos 20, após cobrança de escanteio na área e desvio de Mier na primeira trave.

O lance praticamente sacramentou a vitória mexicana. Sem esconder o abatimento, o recuado Japão restringia suas investidas no ataque em lances de contragolpe. Na única boa jogada no segundo tempo, o time asiático descontou aos 40 minutos, em finalização de Okazaki, em posição duvidosa, após cruzamento de Endo.

Nos acréscimos, o México teve chance de ampliar o marcador. Mas Chicharito desperdiçou grande oportunidade aos 46 minutos. Em cobrança de pênalti sofrido por ele mesmo, parou na defesa de Kawashima. No rebote, dentro da pequena área, mandou no travessão.

FICHA TÉCNICA

JAPÃO 1 x 2 MÉXICO

JAPÃO - Kawashima; Sakai (Uchida), Kurihara, Konno e Nagatomo (Nakamura); Hosogai, Endo, Okazaki, Honda e Kagawa; Maeda (Yoshida). Técnico: Alberto Zaccheroni.

MÉXICO - Ochoa; Mier, Reyes, Moreno e Torres; Torrado, Zavala, Guardado (Salcido), Giovani dos Santos (Barrera); Jimenez (Aquino) e Chicharito Hernández. Técnico: José Manuel de la Torre.

GOLS - Chicharito Hernández, aos 8 e aos 20, e Okazaki, aos 40 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Sakai (Japão); Ochoa (México).

ÁRBITRO - Felix Brych (Fifa/Alemanha).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 52.690 pagantes.

LOCAL - Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

SALVADOR – Os números impressionam. Três gols em três jogos. Participação direta em quase todas as jogadas ofensivas da Seleção Brasileira. É inegável a liderança técnica de Neymar dentro das quatro linhas. “Nos bastidores temos outros líderes, mas no jogo o Ney sabe da sua responsabilidade”, disse o experiente Daniel Alves na véspera da partida contra a Itália, na Fonte Nova. Acertou em cheio. O camisa 10 foi fundamental na vitória por 4x2 contra a Azzurra, que garantiu a liderança do grupo A da Copa das Confederações.

Início nervoso. Longe dos gols avassaladores contra Japão e México, todos anotados com menos de dez minutos de bola rolando. Dessa vez os primeiros minutos foram de tensão e muitas faltas. Tanto sofridas quanto cometidas. Dez no total, cinco para “cada lado”. Tomou ainda um raro cartão amarelo.

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A primeira (e única) finalização da etapa inicial, por exemplo, aconteceu apenas aos 23. Entretanto, o mais importante sairia dos seus pés. Já no finalzinho, aos 46, Neymar sofreu e cobrou falta no campo ofensivo. Fred cabeceou, Buffon fez a defesa parcial e o zagueiro Dante, que havia entrado no lugar de David Luiz, aproveitou. 1x0.

Logo no início do segundo tempo parecia que o protagonista mudaria de lado. E seria justamente o Super “original”. Super Mário, como é conhecido Balotelli. O camisa 9 da Azzurra deu passe de calcanhar magistral para Giaccherini empatar aos cinco. Sem problemas. Mais uma vez Neymar tratou de assumir a responsabilidade.

Outra vez de falta. Só que essa sofrida e cobrada diretamente para o gol pelo camisa 10 canarinho. No ângulo. Um golaço! Aos 22 deixou o campo ovacionado, com o time ganhando e vencendo o duelo particular contra o Super Mário, que ainda deu mais uma assistência para o gol de Chiellini. Tarde demais. Fred já havia marcado o terceiro brasileiro – e depois o quarto.

SALVADOR – Os protestos que tomaram conta do Brasil nos últimos dias também reacenderam um patriotismo. Os jogos da Seleção na Copa das Confederações exaltam bem isso. Como a Fifa permite apenas 90 segundos de execução do hino nacional, os torcedores orquestram o restante das arquibancadas.

Os gritos ecoam nas arenas. Atingem diretamente os jogadores. Os 15 minutos iniciais das partidas se tornam uma extensão do hino. Luiz Felipe Scolari e seus comandados já confirmaram em entrevistas que essa atitude virou um marco para a geração que busca resgatar o prestígio do futebol canarinho.

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É inegável que o time já tem o estilo Felipão. A pressão no início é impressionante. Quem quiser bater Brasil, dentro do território tupiniquim, terá que suportar a blitz ofensiva verde e amarela no início do jogo.

Uma atitude simbólica e genial de um povo gigante pela própria natureza.

A Secopa confirmou na manhã deste sábado que a partida entre Taiti x Uruguai vai ter um plano de mobilidade igual ao primeiro jogo da Arena Pernambuco na Copa das Confederações, no último domingo. Com isso, o estacionamento da UFPE, que foi utilizado no jogo entre Itália x Japão, não vai funcionar.

Para o confronto deste domingo, às 16h, na Arena Pernambuco o torcedor tem a opção de ir de metrô e descer na Estação Cosme e Damião, de lá pegar um ônibus gratuito que leva ao estádio. Quem optar por ir de carro pode estacionar no Parqtel e pegar um ônibus circular para a Arena. 

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Os torcedores ainda podem comprar o ticket nos postos localizados no Café Kampalla do Paço Alfândega, até às 19h, e na Fiat Italiana da Caxangá, da Imbiribeira até às 14h. No domingo, as vendas serão feitas na hora, no próprio Parqtel. Estão disponíveis 1500 ingressos ao valor de R$ 40.

Uma alternativa também é estacionar no Geraldão, onde terá 430 vagas ao preço de R$ 30. Ou então, deixar o carro nos Shoppings Recife, RioMar ou Guararapes e pegar o Expresso Torcida que custa R$ 5. A operação de mobilidade para o jogo terá início às 10h e se encerra às 22h. O metrô irá funcionar até às 23h.

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SALVADOR – Antes de a bola rolar na Fonte Nova os torcedores que vão chegando à arena aproveitam uma espécie de parque de diversões montado pelos patrocinadores da Copa das Confederações nas entradas do estádio.

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Os atrativos vão da competição de embaixadinhas até uma simples foto com o Fuleco ou com a bola Brazuca. “É legal esse tratamento, chegar cedo no estádio e fazer algo diferente”, afirmou o carioca Tiago Lima.

Outra fila que chama atenção é a de uma tradicional iguaria baiana. “Já comemos uma vez em Porto Seguro, mas aqui em Salvador é a primeira. Era impossível voltar e não experimentar o acarajé da capital”, contou um casal, que entregou um amigo em seguida. “Esse aí veio de São Paulo só para comer o acarajé, está nem aí para o jogo”, disseram.

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SALVADOR – Ainda sem protestos nas proximidades, os torcedores conseguem chegar tranquilamente à Fonte Nova para o duelo entre Brasil x Itália, que começa às 16h, valendo a liderança do grupo A da Copa das Confederações.

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Até o momento, 49.807 ingressos foram vendidos – o estádio tem capacidade para 55 mil pessoas. Evidentemente, a movimentação é intensa.

Por enquanto, os protestos em Salvador estão descentralizados. Confira AQUI.

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SALVADOR – Na tentativa de atrapalhar a rota das seleções (Brasil e Itália) até a Fonte Nova, os manifestantes acabaram enfraquecendo o protesto deste sábado (22), em Salvador. Nas redes sociais, diversos pontos são citados pelos ativistas como locais de concentração.

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Com isso, pelo menos por enquanto, não é possível encontrar grandes aglomerações. Os principais pontos citados são o Iguatemi (nas proximidades do shopping) e o Campo Grande (esse mais perto do estádio).

O policiamento nas redondezas da Fonte Nova é intenso e várias viaturas do Batalhão de Choque cruzam a arena justamente em direção ao Campo Grande.

SALVADOR – As entrevistas coletivas renderam ao pernambucano Hernanes o apelido de “Profeta”. A forma aérea que responde as perguntas – e muitas vezes citando frases de efeito – ajudou a construir esse perfil. Tanto que carregou a alcunha para a Itália, onde atua há três temporadas pela Lazio.

Tempo suficiente para conquistar o cargo de “espião” do adversário da Seleção Brasileira, deste sábado (22), na Fonte Nova. “Jogar lá ajuda, mas hoje no futebol todo mundo conhece todo mundo. Se bem que atuando lá nos últimos anos faz com que conheça um pouco melhor quem está em campo ou poderá entrar. É uma vantagem”, afirmou Il Profeta.

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Para Hernanes, além da liderança do grupo A da Copa das Confederações, a partida deste sábado tem um sabor especial. Sempre, na verdade. “É um clássico de duas grandes seleções, estão entre as principais do cenário internacional. É sempre uma partida especial. Será um jogo de muita emoção, tradição e camisa”, disse.

Questionado sobre o novo estilo de jogo dos italiano, Hernanes garantiu que é algo ligado diretamente para geração. “Essa mudança acontece devido ao momento, pois quando você tem jogadores como eles têm atualmente pode desfrutar desse toque de bola mais envolvente. Pode jogar mais para frente”, explicou, afirmando que, mesmo assim, o tradicional pensamento defensivo ainda segue em alta. “Mas a cabeça do italiano é sempre a mesma. Primeiro eles pensam em marcar, em não tomar o gol e depois fazer e atacar”, disse.

 

E se atuar no país do adversário é uma vantagem, jogar contra um companheiro de equipe é ainda melhor. O lateral-direito Antonio Candevra deve ganhar uma oportunidade entre os titulares da Azzurra. “É um jogador de muita força, tem fôlego para atacar e defender. Se for escalado, acho será para dar mais trabalho e segurar Marcelo (lateral-esquerdo do Brasil)”, explicou.

A Fifa ficou irritada com a demora da presidente Dilma Rousseff em se pronunciar e tomar medida para garantir a segurança da Copa das Confederações. E agora a entidade só aceitou manter o torneio no País depois que recebeu garantias de que até o Exército poderia ser convocado para proteger os estádios da competição.

Depois de dias de um mal-estar entre governo e Fifa, a entidade optou neste sábado por elogiar o pronunciamento de Dilma na televisão, feito da noite da última sexta-feira, em que a presidente indicou que não irá tolerar a violência. A presidente pediu que os brasileiros recebam os estrangeiros "com carinho" e insistiu que não haveria espaço para perder a Copa do Mundo de 2014. "O futebol é símbolo de paz entre povos. O Brasil merece e vai fazer uma grande Copa", completou.

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Segundo a Fifa, a entidade "recebe muito bem a declaração da presidente Dilma à nação e garantimos nossa colaboração com o governo para entregar uma exitosa e segura Copa das Confederações e uma Copa do Mundo em que todos os torcedores possam desfrutar".

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, em declarações no Rio, insistia na sexta-feira que a responsabilidade pela segurança era do governo. Às autoridades, o tom foi de alerta: um plano B seria implementado se essas condições não fossem cumpridas.

O goleiro Mikael Roche foi um dos mais ovacionados pela torcida na chegada do Taiti ao Recife. Porém, ele não vai enfrentar o Uruguai, domingo, às 16h, na Arena Pernambuco. Primeiro porque o técnico Eddy Etaeta afirmou que iria fazer um rodízio entre os goleiros da Seleção. Além disso, Roche machucou a mão direita no jogo contra a Espanha e foi realizar um exame na capital pernambucana, nesta sexta-feira.

Pouco antes de o elenco descer para treinar na praia, o goleiro saiu de carro com um membro da comissão técnica para o hospital, onde realizou o exame. Contudo, o resultado não foi divulgado.

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Se cumprir o prometido, o treinador do Taiti deve escalar o goleiro Gilbert Meriel no domingo. No primeiro jogo, diante da Nigéria, o titular foi Xavier Samin. Enquanto na partida contra a Espanha, Mikael Roche começou jogando.

O primeiro treinamento do Taiti no Recife foi num local onde eles estão muito bem ambientados: a praia. Nesta sexta-feira, em Boa Viagem, os taitianos realizaram um trabalho físico e logo depois se arriscaram em uma partida de futevôlei.  E esta última atividade só foi possível graças a um grupo que praticava o esporte nas areias e no final da tarde liberou a quadra para a seleção da Oceania praticar também.

O organizador do grupo é Joaquim Guimarães, presidente da Federação Pernambucana de Futevôlei, que vai todas as tardes para Boa Viagem jogar. Mas a tarde desta sexta-feira foi atípica, já que poucos integrantes foram devido às chuvas. Por coincidência, a comissão técnica do Taiti pediu para utilizar a quadra de futevôlei e foi prontamente atendida.

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“Primeiro um Policial Federal veio falar comigo e pedir para usar o nosso espaço. Como hoje nosso grupo está pequeno, aceitamos sem problemas. Depois um membro da comissão técnica me ofereceu uma Cafusa. Eu disse que não era necessário, mas eles insistiram e eu aceitei. É até bom porque agora temos uma bola para bater uma pelada”, explicou Guimarães, como gosta de ser chamado.

De perto, o presidente da Federação Pernambucana de Futevôlei acompanhou o jogo dos taitianos e avaliou em tom de brincadeira. “A bola às vezes fica no ar”, resumiu. A partida foi interrompida por causa de uma forte chuva. Jogadores, imprensa e torcedores procuraram lugares para se abrigar. Logo depois, o elenco do Taiti voltou ao hotel.

Neste sábado, os taitianos vão fazer o reconhecimento do gramado da Arena Pernambuco. Será o último treinamento antes da partida contra o Uruguai, domingo, às 16h.

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