Tópicos | Copa das Confederações

Ao chegar na estação Cosme Damião, localizada no bairro de mesmo nome, na cidade de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR), torcedores que foram em busca de uma alternativa ao deslocamento até a Itaipava Arena Pernambuco, se decepcionaram com o sistema.

O advogano Ivanildo Ferreira, 50 anos, veio com a mulher e a filha pegar um ônibus para assistir o tão esperado jogo entre a Espanha e o Uruguai, que está previsto para começar às 19h. Logo de cara, a primeira frase que o torcedor declarou foi em insatisfação à organização do ambiente."O Brasil não está preparado para receber eventos do tamanho da Copa. Falta infraestrutura, está desorganizado. Uma verdadeira bagunça", reclama Ferreira, que está torcendo pela Barcelona. 

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Em meio ao tumulto, um torcedor espanhol, o empresário Jordi Sole, de 30 anos, faz a mesma queixa. "O país não está pronto para essas Copas, falta infraestrutura. Está uma bagunça", declara o espanhol usando o mesmo termo que todos os entrevistados. Até o Policial Militar Afonso José, 47, reclamou do "déficit de transporte".

Em comparação à situação do transporte do Recife com o de Brasília, a sede da abertura da Copa das Confederações, o analista de sistema Alisson Mercias, 30, que estava ontem (15) no Distrito Federal, afirma que lá os ônibus começaram a sair mais cedo, por volta das 15h. "Em Brasília eu pra chegar ao estádio em meia hora. O governo está com uma parceria com a FIFA e todos os ônibus eram da Federação de Futebol. Tudo estava muito mais organizado", relata.

Apesar de a Estação contar com ônibus saindo de dois e dois minutos, o número não foi suficiente para a quantidade de pessoas em busca de transporte público para chegar ao jogo. Os torcedores tiveram que enfrentar duas filas, uma para apresentar o ingresso e pegar a pulseira, outra para subir no ônibus, o que gerou a confusão com o grande fluxo de pessoas. E para intensificar a situação faltou luz às 17h50, deixando o local às escuras total por 20 minutos.

Por Gabriela Viana

A expectativa para ver os jogadores espanhóis saírem do Hotel Golden Tulip, localizado no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, a caminho da Arena Pernambuco foi grande. Nesse domingo (16), os torcedores da Espanha lotaram a frente do local de hospedagem e laterais até o outro lado da rua para ver os esportistas decerem, o que aconteceu por volta das 16h50. 

Há quem estivesse na espera desde às 11h da manhã, como no caso do estudante Garbas Neto, de 18 anos. Com o desejo de conseguir um autografo na camisa do time, ele teve que se contentar com as fotos à distancia. Brasileiro, mas com coração no futebol espanico, Neto não está torcendo pela vitória do próprio país. "Acompanho a seleção espânica desde 2006 e, vendo o desenvolvimento do time daqui, sei que os esponhóis vão ganhar dessa vez", aposta o estudante.   

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Aos tulmutos, um grande número de meninas tentavam ver a seleção mais bonita do mundo, nos conceitos da estudante Julyanna Oliveira, 16. Nas considerações de melhor jogador, ela fica com o Punhol e afirma não conseguir decidir por um preferido. "Todos são muito bons, e o melhor, muito lindos". Julyanna não largava o celular para não perde a oportunidade certa de tirar a foto tão esperada.

Se aproximando da hora da descida da Barcelona para entra no ônibus, a multidão teve que se afastar para o começo da rua, atrás das grades de contenção. A doméstica que não quis se identificar se atrasou e teve que fazer uma grande volta para chegar ao trabalho, pois o edifício para onde ela se encaminhava não tem entrada por trás. 

Por Gabriela Viana

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Não poderia ser diferente. A festa havia sido programada antes mesmo da partida. Pirlo comemorou com estilo a sua centésima partida pela seleção italiana e marcou de falta o primeiro gol dos azuis. E que golaço. O polêmico e marrento Balotelli garantiu à Squadra Azzurra a vitória na estreia da Copa das Confederações 2013. Chicharito Hernández descontou para o México. No final das contas 2x1.

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Na próxima quarta-feira (19), as duas equipes voltam a campo. Os mexicanos enfrentam o Brasil, às 16h, no Castelão. Enquanto os italianos jogam às 19h, na Arena Pernambuco, contra o Japão.

Pirlo pela centésima vez jogando pela seleção deixou o seu gol. Chicarito evitou o pior. 

A seleção italiana começou melhor a partida, dominando amplamente o campo ofensivo. O atacante Balotelli, que era dúvida antes da partida devido a uma lesão na coxa direita, jogou como o único atacante da Azurra e nos 10 primeiros minutos assustou muito o goleiro Corona. Foram três bons chutes a gol. A melhor oportunidade dos italianos saiu aos 6 minutos, quando Balotelli recebeu um cruzamento rasteiro e de primeira acertou um bom chute. Corona evitou o pior.

Aos 25 minutos não teve jeito. Após Balotelli sofrer uma falta, Pirlo, que durante a semana comentou que se inspira em Juninho Pernambucano nas cobranças de falta, acertou um chute perfeito, no ângulo direito de Corona e ouviu seu nome ser gritado nas arquibancadas do novo Maracanã. 1x0. Antes disso, aos 10 minutos, o brasileiro naturalizado mexicano, Giovani dos Santos, havia criado uma boa jogada, finalizada por Guardado, no travessão de Buffon.

Após o gol tomado, os mexicanos acordaram. Pressionaram e conseguiram o empate. Após erro bizarro do zagueiro italiano Barzagli, último homem da zaga, Dos Santos roubou a bola e foi derrubado dentro da área. Na cobrança da penalidade, Chicharito Hernández converteu o pênalti, marcou seu 33° gol em 50 jogos que disputou, e deixou tudo igual no Maracanã. A estreia dos mexicanos e italianos na Copa das Confederações terminou com a primeira etapa equilibrada. Em termos de finalizações, foram sete para cada lado - o aproveitamento de gols também coincidiu 1x1.

Na raça, Mario Balotelli garante triunfo da Azurra

Um filme passou na cabeça de todos os mexicanos, a cada falta que os defensores cometiam próximo da área. Aos 12,  Pirlo cobrou falta e a bola passou rente à trave esquerda de Corona.  Era o aviso dos Italianos. 

A partida esfriou durante a metade da etapa complementar, até que Mario Balotelli, no seu maior estilo, na raça, recebeu um passe de Giaccherini, ganhou de três no corpo e dentro da pequena área estufou as redes, colocando a Itália novamente na frente, 2x1. Aos 39 minutos, o italiano de origem ganesa, de apenas 22 anos, deixou o campo, aplaudido de pé.

Ficha técnica

México 1
Corona, Flores, Rodriguez, Héctor Moreno e Salcido; Torrado, Aquino, Zavala, Giovani dos Santos e Guardado; Chicharito Hernández. Técnico: José Manuel de la Torre

Itália 2
Buffon, Abate, Barzagli, Chiellini e De Sciglio; De Rossi, Pirlo, Montolivo, Marchisio e Giaccherini; Balotelli. Técnico: Cesare Prandelli

 

Árbitro: Enrique Osses (Chile)

Assistentes: Carlos Astroza e Sérgio Román. (ambos do Chile)

Cartão amarelo: Barzagli, Mario Balotelli e De Rossi (Itália) Moreno e Giovani dos Santos (México)

Gols: Pirlo (26/1T), Chicharito (33/1T) e Balotelli (32/2T)

 

Público: 72 mil espectadores

Para quem não pôde ir à Arena assistir ao jogo, bares e postos ao redor do estádio, na Cidade da copa, São Lorenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR) transmitiram as partidas e ainda comercializaram alimentos e bebidas. Além de ser uma alternativa para quem não consegui comprar os ingressos a tempo e queria estar próximo à seleção, também se tornou conveniente aos moradores dos arredores.

O encarregado de obras Antônio Igoberto, de 42 anos, veio com toda a família - o que forma um grupo de sete pessoas - para assistir ao Jogo da Espanha e Uruguai no posto Granvia. Para ele é uma grande emoção assistir as disputas na Cidade da Copa. "Nós morávamos onde é hoje a Itaipava Arena Pernambuco. Nossa casa virou esse paraíso", conta Igoberto, que temas melhores expectativas para, segundo ele, a melhor seleçãodo mundo: A Espanha. 

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Além do Posto Granvia, o Bode do Mudinho e o Bar do Bode do João também transmitem os jogos de dentro da Cidade da Copa. Esses ambientes são suporte antes, durante e depois das partidas.

Por Gabriela Viana

Um primeiro tempo arrasador, 2x0 no placar e a impressão que a Espanha poderia protagonizar uma goleada histórica contra o Uruguai, neste domingo (16), na Arena Pernambuco. Entretanto, o segundo tempo foi marcado pelo marasmo. Tanto que, no finalzinho, a Celeste diminuiu a diferença e quase conseguiu o empate. Justamente por isso, o treinador de La Roja, Vicente del Bosque, disse em entrevista coletiva que esperava mais da equipe.

“Foi um jogo muito bom, bem disputado. Dominamos a maior parte do jogo, mas já no final dos 90 minutos estávamos um pouco pressionados. Acredito que poderíamos ter vencido por uma diferença maior”, afirmou o comandante da Fúria.

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Para del Bosque, dois fatores foram fundamentais para a queda de rendimento da equipe. “Chegamos um pouco cansados no fim da partida, os jogadores sentiram a umidade. Também acho que quando um time está ganhando por 2x0, o jogador começa a desacelerar o ritmo”, justificou.

Para quem não pôde ir à Arena assistir ao jogo, bares e postos ao redor do estádio, na Cidade da copa, São Lorenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR) transmitiram as partidas e ainda comercializaram alimentos e bebidas. Além de ter sido uma alternativa para quem não conseguiu comprar os ingressos a tempo e queria estar próximo à seleção, também se tornou conveniente aos moradores dos arredores.

O encarregado de obras Antônio Igoberto, de 42 anos, foi com toda a família - o que formou um grupo de sete pessoas - para assistir ao Jogo da Espanha e Uruguai no posto Granvia. Para ele é uma grande emoção assistir as disputas na Cidade da Copa. "Nós morávamos onde é hoje a Itaipava Arena Pernambuco. Nossa casa virou esse paraíso", conta Igoberto.

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Além do Posto Granvia, o Bode do Mudinho e o Bar do Bode do João também transmitiram os jogos de dentro da Cidade da Copa. Esses ambientes são suporte antes, durante e depois das partidas.

Por Gabriela Viana

Impossível imaginar um posto de combustível que não venda combustível. Não na Copa das Confederações. Mas especificamente em São Lourenço da Mata, o posto próximo a Arena Pernambuco vende tudo, menos combustível. Algum problema? Não para os donos.

“Ainda não temos noção do faturamento, mas já posso dizer que é bem mais que 100%”, disse o gerente César Barbosa. Para se ter uma ideia, os 500 espetinhos comprados pelo estabelecimento já estão próximos de terminar. “Essas são nossas iguarias. Três reais e tem de carne, frango, bacon, salsichão e assim vai”, brincou um torcedor, ironizando com os salgados preços praticados pela Fifa. 

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Outra ‘arma’ do posto é utilizar o grande terreno para guardar carros. O local tem espaço para aproximadamente 100 veículos. O preço? Esse também é salgado: R$ 40. 

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A distância entre Pernambuco e a Espanha é de 5.679 km. De avião, são cerca de sete horas de viagem. Mas essa distância foi encurtada neste domingo. Os espanhóis residentes no Recife, que não puderam ir à Arena Pernambuco, acompanharam Espanha x Uruguai no Instituto Cervantes, um reduto 100% Roja, localizado na zona central da capital pernambucana. 

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O ambiente foi preparado para que os espanhóis se sentissem em casa. Mas, quando a bola rolou, o local mais lembrava um estádio de futebol. Todos os olhares estavam fixados no telão. E os cânticos em prol da Espanha eram constantes. Contudo, era possível ouvir ao fundo uma narração que não vinha da transmissão TV. E sim, do celular do espanhol Miki, de 29 anos, natural de Salamanca, e que está no Recife há dois meses.

Por um aplicativo do celular, ele estava acompanhando a partida pela Rádio Cadena Ser, da Espanha. E o motivo logo foi explicado por Miki. “No rádio eles são mais detalhistas, informam o nome de todos os jogadores e tudo o que está acontecendo no estádio. Gosto destes detalhes”, afirmou.

Só que há um segredo por trás desta forma de Miki acompanhar aos jogos da Roja. E que só foi revelado aos 19 minutos do primeiro tempo, após o gol de Pedro, o primeiro da Espanha contra o Uruguai. “Há um atraso de quase um minuto entre a imagem da TV e o som do rádio. Por isso eu gosto, porque eu comemoro o gol duas vezes”, assumiu o espanhol.

Miki não vai para nenhuma partida da Copa das Confederações. Com isso, nos próximos jogos ele fará o mesmo ritual. Porém, engana-se quem pensa que ele vai torcer pelo título da Espanha na competição.

“Existe o histórico de quem vence a Copa das Confederações não ganha a Copa do Mundo. Então, espero que a final seja entre Brasil e Espanha. Que o Brasil ganhe agora e a Espanha vença o Mundial”, finalizou.

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O Comitê Organizador Local (COL) e a Fifa sempre recomendaram o transporte público como principal maneira dos torcedores chegarem aos estádios durante a Copa das Confederações. Em Pernambuco, o metrô é a dica das autoridades. Neste domingo (16), antes da partida entre Espanha e Uruguai, os torcedores levam, pelo menos, uma hora e meia para alcançar o destino final.

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O editor de redação do LeiaJá, Luiz Mendes, está realizando esse percurso para avaliar a qualidade do transporte público. Partindo da Estação Central do Recife, no centro da cidade – aproximadamente 19 km do estádio –, às 15h39, o jornalista não demorou a pegar o metrô. A cada cinco minutos um vagão deixa a estação.

“Todo mundo que entra ganha uma pulseira para o monitoramento da Fifa. A movimentação de torcedores está grande, muitos com camisas dos times da capital (Náutico, Santa Cruz e Sport)”, contou Luiz Mendes, que também relatou o depoimento de um torcedor. “Está organizado essa parte do metrô, o primeiro trem tinha até uma banda de forró tocando para animar. Achava que não iria dar certo, mas está seguro e já liguei para meus amigos para recomendar”, disse o advogado, Eduardo Brandão. 

O grande problema, até o momento, é que esse grande fluxo está acumulando filas gigantes na estação Cosme Damião – a última da linha e mais próxima da Arena Pernambuco. Esse trecho final, que tem aproximadamente 3 km, é realizado em um ônibus circular.

“Perdemos a partida que podíamos nessa primeira fase”. A honesta análise foi feita pelo treinador do Uruguai, Óscar Tabárez, após a derrota por 3x0 para a Espanha, neste domingo (16), na Arena Pernambuco.

“Foi uma partida onde a Espanha foi muito superior e justificou a vitória. A equipe deles  impôs seu jogo, principalmente no primeiro tempo, e por isso venceu. Não tivemos organização, nem recuperação de bola necessária”, explicou Tabárez em entrevista coletiva.

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No segundo tempo, mesmo sendo dominado novamente, o Uruguai melhorou o rendimento e conseguiu diminuir, já no finalzinho, com um gol de falta do atacante Luis Suárez. “No intervalo conversei com o grupo e apelei para a vergonha e para honra. Acho que a partida foi um pouco melhor e o oponente também diminuiu o ritmo de jogo”, disse.

De acordo com Tabárez, mesmo perdendo, o resultado tem o seu lado positivo. “Quem nunca perdeu para a Espanha? Eles vêm dominando o futebol nos últimos anos. O placar de 2x0 preocupava, mas a imagem profissional foi recuperada por nós. Se a Espanha ganha de goleada da Itália porque não vai ganhar do Uruguai? Tivemos que ajeitar as falhas no intervalo para não piorar a situação”, finalizou.

A expectativa para ver os jogadores espanhóis saírem do Hotel Golden Tulip, localizado no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, a caminho da Arena Pernambuco foi grande. Nesse domingo (16), os torcedores da Espanha lotaram a frente do local de hospedagem e laterais até o outro lado da rua para ver os esportistas decerem, o que aconteceu por volta das 16h50. 

Há quem estivesse na espera desde às 11h da manhã, como no caso do estudante Garbas Neto, de 18 anos. Com o desejo de conseguir um autografo na camisa do time, ele teve que se contentar com as fotos à distancia. Brasileiro, mas com coração no futebol espanico, Neto não está torcendo pela vitória do próprio país. "Acompanho a seleção espânica desde 2006 e, vendo o desenvolvimento do time daqui, sei que os esponhóis vão ganhar dessa vez", aposta o estudante.   

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Aos tulmutos, um grande número de meninas tentavam ver a seleção mais bonita do mundo, nos conceitos da estudante Julyanna Oliveira, 16. Nas considerações de melhor jogador, ela fica com o Punhol e afirma não conseguir decidir por um preferido. "Todos são muito bons, e o melhor, muito lindos". Julyanna não largava o celular para não perde a oportunidade certa de tirar a foto tão esperada.

Se aproximando da hora da descida da Barcelona para entra no ônibus, a multidão teve que se afastar para o começo da rua, atrás das grades de contenção. A doméstica que não quis se identificar se atrasou e teve que fazer uma grande volta para chegar ao trabalho, pois o edifício para onde ela se encaminhava não tem entrada por trás. 

Por Gabriela Viana

No programa Jogo Rápido dessa semana o tema principal da conversa foram os três jogos da primeira rodada da Copa das Confederações. A abertura aconteceu no sábado (15), com o jogo entre Brasil e Japão, com vitória verde-amarela por 3x0. No domingo (16) foi a vez da reabertura oficial do Maracanã, com o embate entre a Itália e o México. A azurra levou a melhor  em que o time europeu foi o vencedor por 2x1. Também aconteceu estreia na Arena Pernambuco, com o jogo entre a Espanha e Uruguai, cujo resultado foi 2x1.

Apesar da beleza do novo estádio, os comentaristas apontaram os grandes problemas de mobilidade para chegar ao local, uma vez que o torcedor foi obrigado a enfrentar vagões apertados, a demora para a abertura dos portões, elevadores quebrados, entre outros. Bruno Medrado ainda falou sobre a grande fila na lanchonete, em que ele passou cerca de 1h para poder comprar um refrigerante.

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O Jogo Rápido é apresentado por Léo Medrado e exibido toda segunda-feira pelo Portal LeiaJá. Excepcionalmente na próxima semana, o programa será exibido da terça-feira (25).

O placar marcava 6 a 1, mas nem Nigéria e nem Taiti saíram insatisfeitos de campo nesta segunda-feira, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Os nigerianos confirmaram com facilidade o favoritismo contra a "zebra" da Copa das Confederações, enquanto que os taitianos festejaram o gol histórico anotado logo em seu estreia em uma competição deste nível.

Jonathan Tehau, autor do gol, saiu de campo como o herói do time, apesar da derrota. Não por acaso. A seleção do Taiti conta com apenas um profissional no elenco e chegou ao Brasil sem qualquer pretensão. O próprio técnico Eddy Etaeta admitira que seu objetivo era sofrer poucos gols na Copa das Confederações e, quem sabe, anotar um gol de honra. Com o objetivo cumprido, o Taiti agora aguarda a poderosa seleção da Espanha para o duelo desta quinta, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

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Aos nigerianos, valeu o saldo de gols que poderá ser decisivo na disputa por uma vaga na semifinal. O time africano deve brigar pela segunda colocação do Grupo B contra o Uruguai, justamente seu próximo adversário, nesta quinta, na Arena Fonte Nova, em Salvador.

Sem enfrentar resistência do rival, a Nigéria não acusou cansaço nesta segunda, mesmo depois de desembarcar no Brasil somente na madrugada de domingo. Os africanos abriram 3 a 0 só contando com erros do rival e com a sorte no primeiro tempo. Na segunda etapa, não se abalaram com o gol sofrido e marcaram mais três, garantindo a maior vitória da Nigéria em competições organizadas pela Fifa.

O JOGO - A Nigéria não precisou fazer muito esforço para se impor na partida desta segunda. Em apenas nove minutos, já vencia por 2 a 0. Logo aos 4, Echiejile aproveitou desvio do árbitro para acertar chute de fora da área que rebateu em dois taitianos antes de enganar o goleiro Samin.

A Nigéria abrira o placar justamente quando a torcida brasileira, que adotou o Taiti como segundo time, ensaiava gritos de "olé" a cada passe modesto da seleção da Oceania. Os torcedores não desanimaram nem quando a Nigéria marcou o segundo gol, cinco minutos depois. A defesa taitiana bateu cabeça na saída de bola e Oduamadi entrou na área com facilidade, se esquivou de dois marcadores e mandou para as redes.

A Nigéria jogava de forma despretensiosa, quase em ritmo de treino. Chegava ao ataque sem elaborar jogadas, somente a partir das fragilidades do meio de campo e da defesa do rival. Aos 25 minutos, foi a vez do goleiro Samin dar uma ajuda aos nigerianos, ao soltar a bola após defender finalização de Musa. O mesmo Oduamadi só teve o trabalho de completar para o gol.

Diante da porosa retranca taitiana, a Nigéria só não empilhou mais gols antes do intervalo por pura incompetência do seu ataque. As chances eram desperdiçadas em série. Uma mais incrível que a outra.

O time africano também era displicente na defesa. E o Taiti teve oportunidade para marcar seu tão sonhado gol na competição. Aos 33 minutos, Chong Hue avançou pela esquerda, invadiu a área e bateu rasteiro. Omeruoe se antecipou e evitou o gol de Alvin Tehau. Aos 42, Chong Hue quase anotou de cabeça.

O almejado gol histórico veio logo no início da segunda etapa. Em cobrança de escanteio na área, Jonathan Tehau subiu mais alto que a zaga na segunda trave e surpreendeu o goleiro Enyeama. Torcida, jogadores e banco de reservas do Taiti comemoraram juntos o feito da "zebra" do torneio.

O gol, porém, não mudou a história do jogo. O mesmo Jonathan Tehau marcou contra as próprias redes aos 22 minutos, ao tentar desviar cruzamento da esquerda. Aos 31, Oduamadi aumentou a contagem ao anotar seu terceiro gol na partida, completando jogada de Ideye e se isolando na artilharia da competição. A goleada foi selada aos 34 com outro gol de Echiejile, ao completar cruzamento rasteiro da direita.

FICHA TÉCNICA

TAITI 1 x 6 NIGÉRIA

TAITI - Samin; Ludivion, Vallar (Faatiarau) e Jonathan Tehau; Simon (Lemairere), Caroine, Bourebare, Aitamai; Chong Hue, Alvin Tehau e Vahirua (Atani). Técnico: Eddy Etaeta.

NIGÉRIA - Enyeama; Ambrose, Oboabona, Omeruo (Ideye) e Echiejile; Ogude, Mba (John Ogu) e Mikel; Musa, Ujah (Egwuekwe) e Oduamadi. Técnico: Stephen Keshi.

GOLS - Echiejile, aos 4, e Oduamadi, aos 9 e aos 25 minutos do primeiro tempo; Jonathan Tehau, aos 9 e aos 22 (contra), Oduamadi, aos 31, e Echiejile, aos 34 minutos do segundo tempo.

CARTÃO AMARELO - Omeruo (Nigéria).

ÁRBITRO - Joel Aguilar (Fifa/El Salvador).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 20.187 pagantes.

LOCAL - Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

Estão escalados para descontrair os quatro jantares que a seleção brasileira fará no Marina Park Hotel, a partir deste domingo, em Fortaleza, os humoristas cearenses Ciro Santos, Adamastor Pitaco, Lailtinho Brega, Paulo Diógenes e Pirulita. A apresentação deles para a delegação do Brasil foi um pedido do técnico Luiz Felipe Scolari direto ao governador do Ceará, Cid Gomes (PSB).

Diante do pedido de Felipão, o secretário especial da Copa no Ceará, Ferruccio Feitosa, fez o contato com Paulo Diógenes, que é vereador de Fortaleza pelo PDS e faz o personagem Raimundinha. Foi ele que agendou os demais humoristas - destaque para o filho do deputado federal Tiririca (PR-SP), Tirulita.

"A cada jantar dos jogadores, comissão técnica e dirigentes, vai ter um humorista", revelou Paulo Diógenes, que, a pedido de Felipão, volta a interpretar a personagem Raimundinha. "Eu não queria, mas fizeram questão e, depois de um bom tempo, volto a interpretar a Raimundinha", contou o humorista.

Depois da viagem deste domingo de Brasília, onde estreou no sábado com a vitória sobre o Japão, para Fortaleza, a seleção treina nesta segunda-feira no Estádio Presidente Vargas. Na terça, acontece o treino de reconhecimento da Arena Castelão, palco do jogo do dia seguinte, diante do México, pela segunda rodada da Copa das Confederações.

Na quinta-feira, antes de viajar para Salvador, onde no sábado vai enfrentar a Itália, a seleção brasileira treina novamente no Estádio Presidente Vargas e se despede de Fortaleza - pelo menos na primeira fase da Copa das Confederações, porque pode voltar para a capital cearense para a disputa da semifinal (para isso, precisaria ficar em segundo lugar do Grupo A).

Em meio a importantes nomes como Neymar, Xavi, Pirlo, Luis Suárez, entre outros, a seleção taitiana realiza o sonho de disputar uma grande competição do futebol mundial nesta Copa das Confederações. Com um time quase inteiro amador - apenas o atacante Mahama Vahirua atua profissionalmente -, o Taiti veio ao Brasil "escrever uma página" em sua história, como comentou o técnico, Eddy Etaeta.

"É verdade que vamos escrever uma página da história internacional, será nossa primeira partida de altíssimo nível. Quando pensamos nessa partida será uma página na nossa história e desde que chegamos ao Brasil estamos em boa forma, a preparação é sólida, mas claro que existe diferença entre o futebol profissional e o amador, e nos sabemos disso", declarou.

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Etaeta não esconde que a participação no torneio já é como um título para o Taiti, que não tem grandes pretensões na competição. Em um grupo com Espanha, Uruguai e Nigéria, adversário da estreia, nesta segunda-feira, às 16 horas, em Belo Horizonte, a seleção deve ser o "saco de pancadas" e nem mesmo o treinador acredita em uma classificação para a segunda fase.

"Somos realistas, enfrentaremos a Nigéria amanhã (segunda-feira), na quinta jogaremos contra a Espanha e domingo (dia 23), contra o Uruguai. Há um grande hiato entre o futebol de alto nível e a nossa humilde seleção, e queremos aprender com isso e melhorar o futebol do nosso país", disse.

Mesmo diante dos nigerianos, adversário teoricamente mais fraco da chave, Etaeta admite que as chances de vitória do Taiti são pequenas. "Sabemos que a Nigéria tem muita experiência internacional, estou convicto de que quem jogar será forte. Não temos as mesmas ferramentas técnicas, a Nigéria é muito melhor, mas vamos ter muita paixão, muito orgulho e jogarmos com todas as nossas forças", comentou.

A seleção brasileira realizou na manhã deste domingo (16) o seu último treinamento em Brasília, local que abrigou a partida de abertura da Copa das Confederações - a vitória da equipe por 3 a 0 sobre o Japão, no último sábado. Todos os 23 jogadores convocados pelo técnico Luiz Felipe Scolari participaram da atividade leve, inclusive os titulares no triunfo no Estádio Nacional (Mané Garrincha), mesmo que eles só tenham participado do início do trabalho. Paulinho e Neymar, que deixaram o jogo de sábado com dores, estiveram sem restrições no treino.

No Centro de Capacitação Física do Corpo de Bombeiros, os jogadores, em alto astral após a estreia vitoriosa, fizeram, inicialmente, um leve trabalho físico, sem qualquer contato com a bola. Em seguida, os titulares realizaram exercícios físicos em um dos lados do campo. Na outra parte, Felipão comandou um trabalho de dois toques com os jogadores considerados reservas divididos em dois times.

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Antes do trabalho, Felipão recebeu um troféu do Copo de Bombeiros. Além disso, jogadores e membros da comissão técnica posaram para fotos com membros da corporação. "Queria agradecer ao Corpo de Bombeiros pela estrutura oferecida nesses dias aqui em Brasília. Treinamos em um ótimo campo e eles atenderam tudo o que solicitamos", afirmou Felipão, no sábado, após o triunfo sobre o Japão, satisfeito com a estrutura utilizada pela seleção brasileira em Brasília.

Ainda neste domingo, às 15 horas, a seleção brasileira deixa a capital federal e segue para Fortaleza. A capital do Ceará receberá a segunda partida da seleção brasileira na Copa das Confederações nesta quarta-feira, às 16 horas, quando vai encarar o México. Na segunda-feira, a seleção faz o seu primeiro treinamento em Fortaleza, às 15 horas, no Estádio Presidente Vargas. No dia seguinte, será a vez de um trabalho de reconhecimento do gramado do Castelão, local da partida válida pela segunda rodada do Grupo A da Copa das Confederações.

CAMISA NOVA - A seleção brasileira treinou com camisas novas neste domingo. Na semana passada, a equipe trabalhou com uniformes onde a logomarca da Seara, empresa do ramo alimentício, era tampada com adesivos. Na segunda, a CBF anunciou contrato com a Sadia, marca do Grupo BRF e concorrente da Seara. Mas só neste domingo as camisetas de treino começaram a estampar a nova patrocinadora da seleção.

O Festival de Cinema de Futebol-Cinefoot começa nesta segunda (13) no Cinema São Luiz e concilia duas paixões mundiais: cinema e futebol. A programação conta com quatro longas e 13 curtas nacionais e estrangeiros, além da mostra Dente de Leite, direcionada para o público infantil. O festival é gratuito e segue até a quinta (17). O Cinefoot faz homenagem a pernambucanos que contribuíram para a cultura futebolística: Almir Pernambuquinho, Luís Cavalcante e Mauro Mauro Shampoo, além do sergipano Jota Soares.



O festival acontece durante o período Copa das Confederações e além do Recife, acontece em Fortaleza, Belo Horizonte, Salvador e no Rio de Janeiro.



Confira a programação completa:



Segunda (17) | 19h30 (Homenagem a Almir Pernambuquinho)



Sessão de curtas: Um time, 11 Judeus, de Brenno Costa, Lucas Fitipaldi (PE, 2012); Gaúchos Canarinhos, de Rene Goya Filho (RS, 2007)



Longa-metragem: Os Rebeldes do Futebol, de Gilles Perez e Gilles Rof (França, 2012)



Terça (18) | 19h30 (Homenagem a Jota Soares) 



Sessão de Curtas: Um Artiheiro No Meu Coração, de Diego Trajano, Lucas Fitipaldi, Mellyna Reis (PE, 2008); Fome de Bola, de Isaac Chueke (RJ, 2009)



Longa-metragem:1958 – O Ano em que o mundo descobriu o Brasil, de José Carlos Asbeg (RJ, 2008)



Quarta (19) | 10h e 19h30



Sessão Dente de Leite: Gaúchos Canarinhos, de Rene Goya Filho (RS, 2007); Zimbú, de Marcos Strassburger Souza (SP, 2012); Ernesto no País do Futebol, de André Queiroz, Thaís Bologna (SP, 2008); O Primeiro João, de André Castelão (RJ, 2012); Vai Pro Gol, de Felipe D'Andrea (SP, 2012)



19h30 - Homenagem a Luís Cavalcante          



Sessão de Curtas: Para Exportação, de Alberto Moratório (URUGUAI, 2010); Santos F.C. Bicampão Mundial (Canal 100), de Carlos Niemeyer (RJ, 1963)



Longa-metragem: João, de André Iki Siqueira, Beto Macedo (RJ, 2009)



Quinta (20) | 19h30 (Homenagem a Mauro Shampoo)



Sessão de Curtas: Mauro Shampoo – Jogador, Cabeleireiro e Homem, de Leonardo Cunha Lima, Paulo Henrique Fontenelle (RJ, 2005); Porque há coisas que nunca são esquecidas, de Lucas Figueroa (ESPANHA, 2008)



Longa-metragem: Memória do Chumbo – O Futebol nos tempos do condor, de Lúcio de Castro (RJ, 2012)



Serviço



CINEfoot TOUR 2013 – Recife



De 17 a 20 de junho



Cinema São Luiz (Rua da Aurora 175 – Boa Vista)



Gratuito (Sujeito à lotação. Ingressos serão distribuídos 1 hora antes do início de cada sessão)



O ex-capitão da seleção brasileira e hoje membro do Comitê Técnico da Fifa, Cafu, acha que a vaia que a presidente Dilma Rousseff recebeu na abertura da Copa das Confederações, sábado, no Estádio Nacional (Mané Garrincha), em Brasília, "não repercutiu muito bem", mas alertou que essa era "a voz do povo brasileiro".

Em coletiva de imprensa, Cafu respondeu sobre a situação vivida por Dilma. "Ela é a presidente do Brasil, é a autoridade máxima, que sem sombra de dúvida impõe respeito", disse. "Mas é o povo brasileiro e não dá para conter a todos. É uma situação desagradável, é uma situação ruim e não repercutiu muito bem. Mas é a voz do povo brasileiro", declarou.

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Durante a vaia, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, deu uma bronca na torcida, pedindo que o público respeitasse a presidente e que adotasse uma posição de "fair-play". O cartola foi ignorado.

O primeiro jogo da Copa das Confederações que ocorrerá neste domingo (16), na Itaipava Arena Pernambuco, localizada no município de São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR), terá a presença do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) e do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). Ambos socialistas confirmaram presença na disputa que iniciará às 19h entre as seleções da Espanha e do Uruguai.

Os dois políticos já estiveram no estádio em outras eventualidades como na inauguração do espaço, ocorrida no dia 20 de maio com a presença da possível concorrente de Campos nas eleições em 2014 e presidente da República, Dilma Rousseff (PT).

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Seleções - As duas equipes internacionais da Espanha e do Uruguai aportaram na capital pernambucana desde a última quarta (12) e quinta-feira (13), respectivamente, e realizaram treinos preparatórios para a disputa neste domingo.

Antes da partida de hoje, a Arena Pernambuco recebeu dois jogos testes. O primeiro foi entre os operários que construíram o estádio realizado no dia 20 de maio. Já o segundo teve a presença de Náutico e o Sporting de Portugal no último dia 22 de maio. A Arena tem capacidade para receber 46 mil torcedores. 

 

Campeão do mundo com a seleção brasileira de 1962, Altair deu um susto em muita gente na noite de sábado. Em Brasília para um homenagem aos campeões, o ex-jogador, que sofre com o Mal de Alzheimer, ficou por cerca de 10h desaparecido na capital federal e só foi encontrado no fim da noite, por quatro jornalistas.

De acordo com os jornalistas Thiago Salata, Eduardo Mendes (ambos do Lance!), Alexandre Lozetti e Leandro Canônico (do GloboEsporte.com), eles tinham conhecimento já do desaparecimento de Altair e tudo que sabiam era que o ex-jogador estava de paletó azul escuro, calça preta e camisa azuis.

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Quando se dirigiam a churrascaria, por volta das 23h40, encontraram uma pessoa com os mesmos trajes urinando na rua. Pediram para o táxi dar meia-volta, foram até lá e confirmaram que se tratava de Altair.

O ex-jogador se perdeu por volta das 13h30 da comitiva que esperava o ônibus para ir ao Estádio Nacional (Mané Garrincha) para ver Brasil x Japão. Por conta do Mal de Alzheimer, acreditava, segundo os jornalistas, que estava indo a um jogo do Fluminense, clube que defendeu entre 1955 e 1971.

Ainda de acordo com os repórteres, Altair reclamava que Castilho (goleiro que jogou com ele e faleceu em 1987) havia sumido. O ex-jogador inicialmente se recusou a entrar no taxi dos jornalistas alegando que queria andar até o Barreto, bairro onde mora em Niterói.

Os quatro repórteres ligaram para a emergência da polícia, mas não havia ocorrências sobre o desaparecimento de Altair. Depois procuraram o hotel onde ele estava hospedado, que confirmou que procuravam pelo ex-lateral-direito, que acabou sendo levado de volta para lá pelos jornalistas.

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