Tópicos | Copa das Confederações

Depois das manifestações que tomaram as ruas nas últimas semanas, a presidente Dilma Rousseff decidiu não comparecer, neste domingo, ao jogo entre Brasil e Espanha, na final da Copa das Confederações. A ideia inicial de Dilma era estar presente no Maracanã no encerramento do campeonato, apesar de ter recebido uma sonora vaia, em Brasília, na abertura da competição, no estádio Nacional (Mané Garrincha).

Mas, preocupada com o acirramento dos ânimos e aconselhada por auxiliares diretos, a presidente entendeu que seria uma exposição desnecessária ir ao Maracanã onde certamente o público dominante seria hostil à sua presença, repetindo as vaias da abertura da Copa das Confederações, ainda mais no Rio de Janeiro, estado onde os torcedores são ainda mais irreverentes. Em 2007, o seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, também foi vaiado no Maracanã, na abertura dos Jogos Pan-Americanos.

Não havia uma justificativa oficial para a mudança de planos da presidente, apesar de ela estar trabalhando no texto das perguntas para o plebiscito, na elaboração das regras para contratação dos médicos estrangeiros e se preparando para uma reunião ministerial.

No dia seguinte às vaias, em Brasília, na capital federal, os auxiliares diretos da presidente Dilma asseguraram que ela não se intimidaria e estaria presente na final. Mas os planos mudaram com a ampliação dos protestos, principalmente em volta dos estádios, e levaram a presidente a desistir de ir ao Rio de Janeiro para não se submeter a uma nova vaia.

Depois de ficar atônita com as crescentes manifestações, tentando entender o que estava acontecendo, a presidente Dilma passou as duas últimas semanas se reunindo com interlocutores de vários segmentos para preparar uma reação do governo.

A previsão de estar no Maracanã neste domingo, para a final da Copa das Confederações, chegou a entrar na previsão de agenda da presidente Dilma, mas sumiu do sistema de informações. O escalão precursor, que viaja antecipadamente para verificar as condições da cidade a ser visitada pela presidente, nem chegou a ser acionado. Na noite de sexta-feira, a informação oficial era que Dilma não iria ao Rio de Janeiro.

Desde o início a presidente Dilma tinha intenção de comparecer à final da Copa das Confederações. Tanto que, em fevereiro, quando esteve na Nigéria, chegou a desejar boa sorte ao time nigeriano na Copa das Confederações e afirmou: "Asseguro que sua seleção será muito bem recebida no Brasil, em junho, para a Copa das Confederações. Tenho certeza que o presidente Goodluck Jonathan e eu assistiremos juntos à final Brasil e Nigéria no Maracanã".

Apesar do incrível retrospecto da Espanha nos últimos torneios, Andrés Iniesta joga o favoritismo para o Brasil na disputa pelo título da Copa das Confederações. Para o meia, os brasileiros entram em vantagem na final deste domingo, no Maracanã, por jogarem em casa.

"Eles são favoritos pelo fato de estarem em casa e porque terão não sei quantas milhares de pessoas na torcida. Este fator nós teremos que converter em incentivo", afirmou o jogador do Barcelona, em entrevista à rádio Cope, da Espanha.

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Mas não será apenas a torcida contra que vai estimular os espanhóis. Iniesta admite que a chance de superar o Brasil em seus domínios será a maior motivação antes de entrar em campo. "Não maior desafio do que ganhar do Brasil em seu estádio", declarou.

"O Brasil tem um timaço. Fez um torneio espetacular e tem jogadores muito bons. Nós temos uma equipe muita boa, que tem um nível altíssimo independente de quem entrar em campo. E não temos nenhum problema em falar que vamos entrar para vencer", disse Iniesta.

O meia declarou ainda que se preocupa com o estado físico do time, após a batalha de 120 minutos contra a Itália. Mas garantiu empenho total nesta final. "Será o último jogo, então o time tratará de dar 100%. Vamos tirar forças de onde for possível. O desafio é maiúsculo".

Além de goleador, o atacante uruguaio Luis Suárez é conhecido pela entrega com a camisa da seleção de seu país. Um dos episódios mais marcantes na carreira do jogador aconteceu na prorrogação da partida contra Gana, pelas quartas de final da Copa do Mundo de 2010. O atacante defendeu sobre a linha, com as mãos, uma bola que entraria no gol uruguaio. Expulso pela atitude, viu do vestiário o goleiro Muslera defender o pênalti e encaminhar a classificação da equipe na decisão por penalidades.

Suárez garante que a mesma raça estará em campo neste domingo, contra a Itália, apesar de a disputa do terceiro lugar da Copa das Confederações não valer tanto quanto aquela. "Representa muito para nós terminar o torneio em terceiro lugar. Estamos defendendo a camisa da seleção, o que é um orgulho e um prestígio. Queremos ficar o mais alto possível na classificação", salienta.

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Por tanta evidência, o uruguaio é hoje um dos atacantes mais valorizados do futebol mundial. Estrela do Liverpool, Suárez está na mira de gigantes da Europa, como o Real Madrid, que promete investir alto para contratá-lo ainda nesta janela de transferências. Além do interesse de um dos maiores times do mundo, pesa contra o Liverpool a insatisfação do uruguaio no clube inglês, que há muitos anos não disputa sequer o título do campeonato nacional.

A partida deste domingo será a segunda de Suárez e da seleção uruguaia em Salvador nesta Copa das Confederações. Na primeira, contra a Nigéria, pela primeira fase, a maioria da torcida na Bahia ficou do lado dos africanos, por causa das raízes culturais em comum. Para este domingo, é impossível prever para quem torcerá o público na Fonte Nova. Independentemente disso, Suárez entende que a torcida vai se divertir muito. "Será uma partida com certeza muito bonita. Não sei de que lado estarão os torcedores, mas acho que vão sim aproveitar o jogo", diz o craque.

Do Estadão Conteúdo

Dois grandes protestos estão marcados para este domingo nas imediações do Maracanã, palco da final da Copa das Confederações. Apesar de não haver estimativa do número de participantes, o efetivo policial já está fechado: cerca de 10 mil policiais serão empregados no esquema de segurança, o maior já planejado para um evento esportivo na história do País. Outros 7.400 militares do Exército, Marinha e Força Aérea vão reforçar a segurança em pontos estratégicos da cidade.

Os manifestantes planejam se concentrar na Praça Saens Peña, a cerca de 1,7 km do estádio, em dois horários: às 10h e às 15h, e de lá seguir para o Maracanã. Os atos são organizados pelo Comitê Popular da Copa e por uma plenária do Fórum de Lutas, que reúnem diferentes movimentos sociais. Também circula pela internet um roteiro com dez diferentes pontos de concentração, que incluem praças, shopping centers e estações de trem e metrô próximas ao estádio, que terão a segurança reforçada.

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Os grupos irão protestar contra o "processo de privatização e elitização do Maracanã", contra a derrubada do estádio de atletismo Célio de Barros, do parque aquático Júlio Delamare e da escola municipal Friedenreich, além do fim das remoções provocadas pela Copa e os Jogos Olímpicos (como é o caso da Vila Autódromo, na zona oeste, que dará lugar ao Parque Olímpico).

Na pauta de reivindicações, está também um pedido de apuração do orçamento das obras de infraestrutura nas cidades-sede e nos estádios. Para Júlio Anselmo, um dos organizadores do Fórum de Lutas e representante do DCE da UFRJ, este não será o último protesto na cidade. "O ato do dia 30 vai encerrar a Copa das Manifestações, mas vamos continuar as mobilizações. Vamos continuar os questionamentos aos governos. A gente agora não vai sair da rua. É a tarefa dessa geração mudar o Brasil."

Não há divulgação de estimativa de participantes do ato. Pelas redes sociais, cerca de 20 mil pessoas confirmaram presença, mas integrantes esperam reunir "não menos do que cem mil pessoas", ou ao menos um público maior do que o do último protesto em Belo Horizonte, que reuniu 60 mil. "Nossa intenção é chegar em frente ao Maracanã. Estamos lutando por direitos e a liberdade de manifestação não pode ser controlada. Caso haja bloqueio, a orientação é não furar. A região é residencial, esperamos que a polícia não provoque um terror na Tijuca", disse Marcelo Edmundo, um dos integrantes do Comitê que atua desde antes dos Jogos Pan-americanos e foi formalizado em 2010.

Serão montadas barreiras policiais num raio de 2 quilômetros do Maracanã. Somente quem tiver ingresso para o jogo será autorizado a passar. As ruas ao redor do estádio serão interditadas ao tráfego às 14h. Todo efetivo de 1,2 mil do Batalhão de Choque estará de prontidão nos arredores do estádio, com grande aparato: veículos blindados, armamentos não letais e apoio de helicóptero. A tropa de cavalaria também será empregada.

Do Estadão Conteúdo

O Vasco recebeu a seleção brasileira em clima festivo em São Januário nesta sexta-feira, na preparação do time de Luiz Felipe Scolari para a final da Copa das Confederações, no Rio de Janeiro. Felipão chegou a ser homenageado pelo presidente Roberto Dinamite com presentes, no gramado, ao fim do treino.

"Hoje é um dia mais do que especial, receber a seleção do nosso País, com o Felipão, Neymar, Daniel Alves, pessoas que veem São Januário como um local especial", disse o dirigente vascaíno, que já está na expectativa pela final. "Agora fico na torcida e espero que o resultado aconteça no domingo".

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Antes de desejar sorte a Felipão, Dinamite o presenteou com uma placa, uma camisa histórica, uma camisa atual e um relógio com os símbolos do clube. O treinador da seleção retribuiu com elogios à estrutura do Vasco.

"O gramado de São Januário está espetacular. Minha impressão hoje foi muito boa. Estive aqui diversas vezes, comandando outras equipes, mas o campo nunca esteve tão bom como está agora. Todos do Vasco estão de parabéns", afirmou Felipão.

"É uma alegria para todos nós da seleção estarmos em São Januário, a casa de um clube da grandeza do Vasco. Agradeço ao Roberto, que foi um grande artilheiro, um dos maiores jogadores da sua época".

Nesta sexta, os titulares da seleção fizeram um trabalho físico na academia e no gramado. Em clima descontraído, os reservas realizaram um treino de dois toques em campo reduzido. O time de Felipão é a quarta seleção a treinar em São Januário nesta Copa das Confederações. Antes, Espanha, Itália e México treinaram no estádio vascaíno.

Não bastasse as ausências de Abate e Balotelli, que até já retornaram a Milão, a Itália terá mais dois desfalques importantes para brigar pelo terceiro lugar da Copa das Confederações. O meia Pirlo e o zagueiro Barzagli são desfalques certos para a partida que vai acontecer domingo, às 13h, na Arena Fonte Nova, em Salvador.

De acordo com o departamento médico da Itália, não há chance de os dois jogarem contra o Uruguai. Pirlo, que jogou no sacrifício contra a Espanha e já não é nenhum garoto, será poupado por conta das fortes dores musculares que sente ao fim da temporada. Já Barzagli, substituído no intervalo contra os espanhóis, está com tendinite.

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A lista de desfalques ainda pode crescer. Marchisio está com um trauma na panturrilha na esquerda, enquanto Chiellini e De Rossi sofrem de fadiga muscular. O zagueiro inclusive chegou a cair no gramado do Castelão, quinta, no segundo tempo da prorrogação contra a Espanha, reclamando de cãibras.

Do Estadão Conteúdo

Além do volante Paulinho, gripado, o zagueiro Thiago Silva foi poupado do treino da seleção brasileira, na tarde desta sexta-feira, em São Januário, no Rio. Ele ainda sente dores na perna direita, após uma pancada sofrida durante a semifinal contra o Uruguai, na última quarta, em Belo Horizonte. Apesar disso, o discurso da comissão técnica é que os dois não preocupam para a final da Copa das Confederações, neste domingo, contra a Espanha, no Maracanã.

Por causa da gripe, Paulinho nem foi para São Januário e ficou se recuperando no hotel. Thiago Silva, por sua vez, seguiu com a delegação para o estádio do Vasco, mas não entrou no campo, passando o tempo inteiro na academia. O zagueiro ainda sente as dores que, segundo ele, provocaram a sua falha no gol do Uruguai na vitória brasileira de quarta-feira por 2 a 1 - errou o passe dentro da área, o que permitiu que o atacante Cavani roubasse a bola e marcasse.

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No treinamento desta sexta-feira em São Januário, os titulares da seleção brasileira passaram os 30 minutos iniciais reclusos na academia. Quando foram para o campo, foi apenas para fazer um trabalho leve, com corrida pelo gramado, alguns exercícios físicos e uma brincadeira descontraída com a bola. Enquanto isso, os jogadores reservas realizaram um treino de dois toques em campo reduzido e, depois, praticaram também cobranças de pênaltis.

A seleção brasileira fará mais um treino antes da final da Copa das Confederações. Será na tarde deste sábado, quando realiza o reconhecimento do gramado do Maracanã, palco da decisão de domingo contra a Espanha.

O atacante Luis Suárez admitiu nesta sexta-feira que o Uruguai conta com um fator extra para tentar superar a Itália, domingo, em Salvador, na decisão do terceiro lugar da Copa das Confederações: o desgaste do rival. Isso porque os uruguaios atuaram 90 minutos contra o Brasil, na quarta, enquanto os italianos encararam 120 minutos de futebol contra a Espanha, um dia depois, no calor de Fortaleza.

"Com certeza o desgaste físico que eles tiveram conta a nosso favor, o dia a mais que tivemos pra descansar também, mas a Itália é uma grande equipe europeia e está acostumada a isso. O calor e o desgaste que eles viveram ontem (quinta-feira) são complicados, mas eles são profissionais", disse o atacante, nesta sexta, em entrevista coletiva em Salvador.

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Suárez destacou que a Itália já provou que é um rival duro de ser batido. Ele lembrou que mesmo com a ausência de Balotelli, que está machucado e já deixou o Brasil, os italianos quase avançaram à final passando pela Espanha.

"(Balotelli) É um jogador importante para a Itália, todo mundo sabe, mas ontem (quinta) demonstraram que, sem Balotelli, podem chegar a uma final. Não conseguiram porque perderam nos pênaltis, mas fizeram uma ótima partida contra a seleção que melhor vem jogando atualmente", comentou o polêmico atacante do Liverpool.

Para o zagueiro Godin, o Uruguai está contente com o desempenho que teve até aqui na Copa das Confederações, mas não exatamente satisfeito. Quer deixar a competição com uma medalha no peito. "Chegamos bem perto da final e todos estão orgulhosos do trabalho que fizemos. Mas agora tem o terceiro lugar e vamos fazer de tudo para ganhar, sabendo que a seleção que está do outro lado é a Itália, uma das grandes do mundo", ressaltou ele.

Do Estadão Conteúdo

A final da Copa das Confederações de 2013 colocará os atuais campeões mundiais e bi da Eurocopa diante do time pentacampeão mundial, que conta com o fato de atuar em casa. Espanha e Brasil se enfrentam neste domingo, às 19 horas, no Maracanã, naquela que poderá ser uma das "melhores partidas da história". Pelo menos foi o que garantiu o atacante Neymar, principal esperança brasileira na busca pelo quarto título do torneio.

"São dois estilos parecidos, por gostarem de jogar. Equipes que não ficam muito atrás, saem para o jogo, gostam de atacar. Então vai ser uma das melhores partidas da história. Sabemos que podemos cravar nosso nome no futebol brasileiro e mundial, sabemos da importância dessa partida. Precisa ter coração, ir até o limite, usar a inteligência. Vai ser uma partida que vai ficar para o resto da minha vida", disse o atacante.

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Apesar de o Brasil ser considerado o "País do futebol", é a Espanha que tem dominado o cenário no esporte. Com um estilo de troca de passes e valorização da posse de bola, montou uma seleção que já é considerada uma das melhores em todos os tempos. Neymar sabe disso, admite que os adversários são os melhores do mundo na atualidade, mas garante que o time brasileiro tem condições de superá-los.

"Temos que jogar futebol, não podemos ter medo de nada. Vamos enfrentar os melhores do mundo, mas temos grandes jogadores e somos a seleção brasileira. O respeito e a admiração por eles são grandes, mas dentro de campo nosso futebol é bonito, e confiamos muito um no outro para que possamos fazer um grande jogo e saiamos campeões", comentou. "Temos que ter o respeito, mas dentro de campo temos que nos impor."

Para superar o envolvente futebol espanhol, o Brasil terá que mostrar um grande desempenho em campo, mas conta também com a força das arquibancadas. Antes descrentes, os torcedores abraçaram a seleção nesta Copa das Confederações e o apoio tem contagiado e incentivado os jogadores.

"O que mostrarmos em campo, o torcedor responde do lado de fora. Com o entrosamento, o treinamento, encontramos um grupo maravilhoso fora de campo, melhor ainda dentro de campo, e isso deixa nossa equipe cada vez mais forte. E nessa competição a torcida tem sido o 12.º jogador. A força deles em todas as partidas nos incentivou até a final. Domingo esperamos que seja assim também", disse Neymar.

Se fora de campo a expectativa é que a torcida dê show, dentro dele é o próprio Neymar que carrega o peso de ser a maior esperança da seleção. O atacante, no entanto, não quer saber de levar essa responsabilidade sozinho. "A responsabilidade é de todo mundo. Não trabalhei sozinho aqui, isso é um grupo. Temos grandes jogadores", apontou.

Do Estadão Conteúdo

A prefeitura do Rio apresentou nesta sexta-feira o esquema especial de mobilidade que será montado para a final da Copa das Confederações, que acontecerá domingo, às 19h, no Maracanã, envolvendo Brasil e Espanha. A principal novidade é o fechamento de todo o entorno do estádio já cinco horas antes do apito inicial e uma hora antes da abertura dos portões.

Como aconteceu nas outras partidas da Copa das Confederações realizadas no Maracanã, a prefeitura pediu que os torcedores com ingresso utilizem preferencialmente os sistemas de trem e metrô. Também pelo fato de o trânsito no entorno estar bloqueado, a prefeitura sugere que os motoristas evitem aquela região da cidade no domingo.

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Os torcedores que apresentarem o ingresso da final terão direito à gratuidade no trem e no metrô no domingo, a partir do meio dia, conforme já havia sido anunciado anteriormente pelo Governo do Rio. Na saída do Maracanã ao fim do jogo, as estações a São Francisco Xavier, São Cristóvão e Maracanã também vão aceitar a apresentação do ingresso em troca da liberação da catraca.

A operação contará com 735 controladores da CET-Rio e agentes da Guarda Municipal, incluindo guardas de trânsito e controle urbano. O Centro de Operações Rio (COR) vai monitorar a área do evento com 42 câmeras.

Do Estadão Conteúdo

Decidir um título no Maracanã, 63 anos depois da histórica derrota para o Uruguai, na final do Mundial de 1950, e 24 anos após o triunfo sobre os mesmos uruguaios na decisão da Copa América de 1989, não traz a obrigação da vitória para a seleção de Felipão. Para a comissão técnica da equipe, a carga maior de responsabilidade recairá sobre a Espanha, atual campeã do mundo e bicampeã europeia. Mas o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira diz que está na hora de os espanhóis sofrerem uma derrota.

A Espanha não perde uma partida há 29 jogos e, segundo Parreira, o Brasil vai acabar com a invencibilidade dos atuais campeões do mundo. "Está na hora e vai acontecer", disse.Os espanhóis asseguraram nesta quinta-feira a vaga na final ao derrotar a Itália por 7 a 6 nos pênaltis, em Fortaleza, após empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. Parreira comemorou a classificação espanhola e projetou como vai ser a decisão.

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"Esse era o jogo que o mundo todo esperava. A gente não escolheu adversário para essa final. Mas já que veio a Espanha, é muito bem-vinda. O Brasil está num momento sensacional, time ganhou confiança, tem uma cara, o Felipão fez um trabalho maravilhoso durante um mês, estamos há cinco jogos sem perder, jogando contra campeões do mundo. Temos uma grande expectativa, sabendo que iremos jogar muito bem", disse Parreira, em entrevista para a TV Globo, na noite da última quinta-feira.

O coordenador técnico ressaltou que o Brasil vai entrar no Maracanã para vencer, "como manda a tradição". "Trata-se de um clássico e ninguém pode supor que a seleção não vai jogar em busca do título." De acordo com Felipão e Parreira, os jogadores podem - e até devem - sentir o "peso" da decisão, mas vão ser alertados de que uma eventual derrota para a Espanha não mudará rigorosamente nada no planejamento para o Mundial de 2014.

"Empenho, dedicação, luta. Isso tudo eles mostram em todos os jogos. Agora, é para atuar com leveza e tranquilidade. Embora isso seja fácil somente no discurso", prosseguiu Parreira.

Do Estadão Conteúdo

Não haverá tempo hábil para, em um ano até a Copa do Mundo, o Brasil passar por uma "revolução" no que se refere à infraestrutura. Seis anos depois de o País ganhar o direito de organizar o Mundial, esse é o reconhecimento do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que sugere que até 2014 um novo esquema de transporte terá de ser implementado no Brasil para ligar as 12 cidades-sede. O dirigente francês falou com exclusividade ao jornal O Estado de S. Paulo, em entrevista publicada nesta sexta-feira, em seu escritório montado em um hotel de luxo em Copacabana.

A declaração vem num momento em que autoridades insistem em vender a Copa como uma oportunidade para realizar obras de que o Brasil precisava. Para isso, o governo promete R$ 28 bilhões em "investimentos". Ele não deixou de alfinetar o governo, quando questionado sobre o motivo da demora, entre 2007 e 2010, para que um primeiro orçamento da Copa aparecesse.

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Valcke ainda admitiu a "surpresa" diante dos protestos. Mas insistiu que manifestantes devem desistir de atacar a Fifa. "Não vamos embora. Não adianta brigar conosco." O cartola admitiu que, diante das imagens de violência, uma das prioridades da Fifa a partir de agora será a de convencer torcedores pelo mundo a não desistir da ideia de viajar ao Brasil para a Copa.

Ao falar sobre as manifestações no Brasil, o dirigente reconheceu: "Não era o pior cenário esperado. Claro, não era uma coisa que se esperava, mas também ninguém esperava. Todos ficaram surpresos com a dimensão dos eventos. As pessoas também se surpreenderam com o fato de que uma minoria passou a fazer parte dessas manifestações de forma violenta. Isso é o que acontece sempre que há uma manifestação em qualquer país do mundo. Sempre há uma minoria que fica feliz em entrar em conflito com a polícia. Era algo que nem foi discutido antes do evento. Sempre que há um evento importante, e não só a Copa do Mundo, também há protesto. O que eu digo é que isso não tem a ver com o esporte. Sempre que temos a imprensa, onde a atenção do mundo está focada num lugar muito específico, potencialmente esse é o lugar para protestar".

Já ao ser questionado sobre o fato de que uma pessoa morreu durante um protesto em Belo Horizonte, onde o Brasil bateu o Uruguai por 2 a 1, nas semifinais da Copa das Confederações, na última quarta-feira, Valcke qualificou o episódio como "um acidente". "Vamos ser claros, não foi uma pessoa que foi abatida pela polícia. Foi um acidente. É sempre triste quando alguém morre, mas foi só um acidente. Vimos nas manifestações cartazes que pedem "Fifa, vá embora". Nós somos o alvo errado. A Fifa não vai embora. É fácil focar na Fifa e dizer Fifa, vá embora, mas esse não é o ponto correto. Aquilo em que temos que nos concentrar é que o Brasil avance, e usar a Copa como um catalisador", destacou.

Valcke também minimizou a preocupação com a previsão de um grande protesto que deverá ocorrer no domingo, antes da grande final entre Brasil e Espanha, no Maracanã. "Para domingo, de fato esperamos isso (uma grande manifestação), já que se trata do último jogo. E não há problema se ela for pacífica. O que eu espero é que não seja afetada por uma minoria", completou.

Questionado sobre o fato de que está sendo usado dinheiro público para a construção ou reforma dos estádios da Copa, o secretário-geral da Fifa reputou o mesmo como "empréstimos" e um "um pagamento adiantado". "Não é dinheiro público de verdade. Quando falamos de Maracanã, por exemplo, eu acho que eles conseguiram um bom acordo com Odebrecht e IMX para a concessão. Grande parte dos investimentos será feito por essas empresas. Esse é o modelo que está ocorrendo em todo o mundo. E o Brasil está apenas aplicando o mesmo modelo", disse, para em seguida enumerar benefícios que São Paulo, por exemplo, terá com o novo estádio do Corinthians e as consequentes obras no entorno do local, em Itaquera.

"Veja o que está acontecendo com o estádio em São Paulo. Se olhar só o estádio, é um olhar míope. O que precisamos ver é o plano em torno de todo o estádio. Haverá muita coisa para milhões de pessoas que moram naquela região. Será dada uma nova área, até com hospitais e coisas que eles não têm hoje; trens que ligam ao centro da cidade. Isso é para garantir que o desenvolvimento não seja apenas nos estádios, mas sim para um perímetro maior. Isso levará a um aumento do valor das propriedades das pessoas que já estão lá, mas também trazendo uma nova vida e um novo futuro. Os estádios são apenas catalisadores disso tudo", defendeu.

Valcke também foi realista ao projetar o que precisa ser mudado no Brasil até 2014. "Não se fará uma revolução no País entre agora e a Copa do Mundo. Parece que teremos que garantir uma melhor forma de conectar as 12 cidades para a Copa do Mundo, alguma forma mais fácil de voar entre as cidades. Tivemos a mesma situação na África. Quando queríamos ir da África do Sul para o Gabão, tínhamos que ir via Dubai ou Paris. Tentamos na África do Sul ter mais voos entre as cidades, e dar mais flexibilidade aos torcedores. No Brasil teremos que trabalhar com o governo para garantir que quem quiser voar entre as cidades-sede possa fazer sem problema. E que possa voar entre todas as cidades e o Rio. Talvez tenhamos de adicionar umas aeronaves", previu.

FORTALEZA (CE) – Quando Jesus Navas cobrou o pênalti que garantiu o adversário do Brasil na final da Copa das Confederações os espanhóis explodiram em vibrações. Um deles chutou a bandeira de escanteio, outro colocou as mãos no ouvido, todos deram um abraço demorado. Uma sentimental resposta às vaias que estão recebendo durante toda a competição.

“Vamos ver se estamos à altura desse jogo (final) para dar uma resposta aos brasileiros no domingo”, resumiu o treinador Vicente del Bosque, quando questionador se a decisão contra o Brasileira seria um sonho.

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Antes mesmo da confirmação do 7x6 nas penalidades contra Itália, nesta quinta (27), no Castelão – o tempo normal e a prorrogação terminaram em 0x0 –, o clima com os brasileiros não era tranquilo. Sérgio Ramos apontou para seu nome na camisa. Busquets soltou um sonoro palavrão para as arquibancadas.

“Será um grande jogo. Todos esperam esse confronto e estamos preparados para vencer”, afirmou o goleiro Casillas, um dos poucos que parou na zona mista para conversar com a imprensa.

Até mesmo os jornalistas da Espanha provocavam no local. “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, cantava ironicamente um radialista de Barcelona. Os outros sorriam e respondiam parafraseando o cântico. Uma situação lamentável.

A situação entre brasileiros e espanhóis ficou delicada desde que vazaram informações sobre festas promovidas pelos jogadores de La Roja, regada por mulheres e bebidas alcoólicas, nos hotéis da delegação no Recife e em Fortaleza.

FORTALEZA (CE) – Os jogadores da Itália passavam tranquilamente pelos jornalistas até Leonardo Bonucci surgiu no caracol da zona mista. O zagueiro perdeu a única cobrança da Azzurra nos pênaltis, que acabou garantindo a classificação da Espanha – após cobrança de Jesus Navas. Com personalidade, o defensor assumiu a responsabilidade, mas afirmou que não está abatido.

Mesmo isolando o pênalti, Bonucci disse que cobrou de maneira correta. “A cobrança foi boa, só que a bola acabou subindo muito”, contou, ressaltando a importância da disputa pelo terceiro lugar. “A partida foi desgastante e amanhã (sexta) vamos avaliar quem tem condições de jogo, mas queremos vencer o Uruguai e terminar a competição de forma honrosa”, disse.

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Para o defensor o massacre de Kiev, quando a Espanha goleou a Itália por 4x0 e conquistou a Eurocopa 2012, foi apagado com a atuação desta quinta. “A Copa das Confederações serviu para mostrar que somos capazes, temos força e podemos conquista a Copa (do Mundo 2014). Resgatou nossa confiança e o respeito dos adversários”, explicou.

Depois de derrubar um dos grandes nomes do futebol mundial nas semifinais, a seleção espanhola parte agora para um novo desafio. Entrar para história vencendo a Copa das Confederações dentro do Maracanã contra o Brasil. Em caso de vitória, a Fúria repetirá um feito do Uruguai em 1950. Vencer a Seleção Brasileira e calar todo um estádio.

Assim como o seu próximo adversário, a Espanha chega à final sem ter perdido nenhuma partida, mas alguns aspetos preocupam o técnico Vicente Del Bosque. Um deles é a parte física do time, já que além do forte calor de Fortaleza, precisou bater a Itália nos pênaltis para chegar à decisão. “Vamos ter que avaliar melhor as condições dos jogadores. Hoje é muito difícil saber como eles estarão daqui a três dias”, disse o técnico.

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O capitão do time espanhol reconhece a desvantagem no período de recondicionamento físico, mas para ele uma decisão estimula os atletas de uma forma diferente. “Teremos um dia a menos de descanso, mas somos jogadores acostumados a jogar as quartas-feiras e aos domingos e um Brasil x Espanha é um uma partida que todos querem jogar”.

Depois de enfrentar uma dura batalha na semifinal contra a Espanha e sair derrotada nos pênaltis, a Itália busca agora recuperar as forças para a disputa do terceiro lugar da Copa das Confederações. O desafio será contra o Uruguai, domingo, a partir das 13 horas, na Arena Fonte Nova, em Salvador. E o técnico Cesare Prandelli sabe que terá dificuldades para ter os jogadores em boas condições físicas.

Desde o começo da Copa das Confederações, a condição física dos jogadores tem sido uma das maiores preocupações na seleção italiana. Para complicar a situação, Prandelli perdeu duas opções durante a competição, com a contusão do lateral Abate e do atacante Balotelli. E os italianos deixaram a Arena Castelão nesta quinta-feira, após a semifinal contra a Espanha, completamente esgotados.

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"Temos que recuperar alguns jogadores com problemas físicos", admitiu Prandelli, após a semifinal desta quinta-feira em Fortaleza. Para equilibrar o jogo contra a poderosa Espanha, a seleção italiana correu muito e fez um grande esforço durante os 120 minutos. Um exemplo disso foi o zagueiro Chiellini, que se arrastava em campo no finalzinho da prorrogação por causa das cãibras.

"Acredito que estamos sem energia depois deste jogo. Estamos acabados. Fizemos uma marcação muito forte. Eu não quero mais ver uma bola hoje. Estamos muito cansados", revelou o lateral-direito Maggio, que foi titular diante da Espanha. "Sinto muito, conseguimos fazer uma partida maravilhosa. Mas temos agora a disputa pelo terceiro lugar. Vamos tentar fazer um pouco mais", completou o jogador.

FORTALEZA (CE) – Uma quinta-feira (27) de gigantes europeus. Uma tarde de muito sol e dois estilos de jogo bem definidos. Duas escolas clássicas desfilando no gramado do Castelão. A impressionante consistência tática da Itália e o insistente toque de bola da Espanha. Mas apenas por 45 minutos.

40 segundos do toque inicial de Fernando Torres até um tiro de meta para os italianos. Buffon cobrou para fora e a Azzurra só pegou novamente na bola aos dois minutos. E com um susto, já que Pedro recebeu bom passe de Iniesta e bateu para fora. O tic-tac de La Roja incomodava.

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Mas o treinador Cesare Prandelli havia montado um esquema forte para suportar essa pressão inicial. As duas linhas de quatro do sistema defensivo também incomodavam. Sem a inspiração de Iniesta e Xavi, o toque de bola não passava de estatística. Mesmo com 67% da posse, a Espanha finalizou apenas duas vezes no primeiro tempo. Na base do contra-ataque e da bola parada, a Itália chegou, pelo menos, cinco vezes com perigo. O goleiro Casillas virou protagonista.

No segundo tempo, o protagonista foi outro. E não entra em campo. Teoricamente, pelo menos. A temperatura de 28º graus castigou os europeus – que também estão no fim da temporada. Bom para os italianos, que seguiam evitando o domínio espanhol. Tanto que o treinador Del Bosque, que poucas vezes se levanta do banco de reservas, passou grande parte do jogo na área técnica.

Espanha e Itália estavam claramente mortas em campo. Os jogadores sentiam o calor da capital cearense. Mas valia para todos lembrar que a decisão do 3º lugar, na Fonte Nova, em Salvador, será às 13h! Ê, Fifa. Até uma espécie de arada técnica, para a hidratação dos atletas, acontecia informalmente durante as substituições.

Com os jogadores “sem pernas”, a decisão teoricamente ficaria para quem usa as mãos. Não ficou. Uma impressionante sequência de cobranças de pênaltis. Até que o zagueirão Bonucci isolou e Jesus Navas fez o 7x6 que confirmou o duelo mais esperado dos últimos anos: Brasil x Espanha. 

Quando a bola rolou nesta quinta-feira para Espanha e Itália, a seleção brasileira desembarcava na base aérea do Galeão, no Rio, depois da vitória sobre o Uruguai no dia anterior, em Belo Horizonte. Sob forte esquema de segurança, a delegação do Brasil foi transportada para o hotel, na zona sul da cidade, e os atletas chegaram bem na hora do intervalo do jogo que acontecia em Fortaleza. Deu tempo suficiente para subirem e assistirem ao segundo tempo, além da prorrogação e dos pênaltis em seus quartos. Assim, descobriram que vão enfrentar os espanhóis na final da Copa das Confederações.

Com a definição do adversário na final de domingo, o técnico Luiz Felipe Scolari citou a força do público no Maracanã como arma para bater a Espanha, atual campeã mundial e bicampeã europeia. "Serão mais de 70 mil brasileiros gritando e nos incentivando a buscar a vitória e o título", disse Felipão, em declaração ao site da CBF. "Tenho certeza de que o torcedor do Rio fará a mesma manifestação de apoio que tivemos até agora em todas as cidades por onde a seleção brasileira passou."

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Nesta sexta-feira, Felipão comanda o primeiro treino de preparação para a final contra a Espanha. Os jogadores vão trabalhar no Estádio São Januário, pertencente ao Vasco, em São Cristóvão, na zona norte do Rio. E no sábado, a seleção brasileira faz o reconhecimento do gramado do Maracanã. A decisão da Copa das Confederações está marcada para começar às 19 horas do domingo.

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Foram necessários 120 minutos mais 14 cobranças de pênaltis para o Brasil conhecer o seu adversário na Copa das Confederações. Com o 0x0 no tempo normal, a Espanha venceu a Itália por 7x6 nas penalidades, em jogo realizado na Arena Castelão, em Fortaleza. No domingo, o jogo que era esperados por muitos vai acontecer. A atual campeã mundial terá que vencer o time pentacampeão, dentro do Maracanã se quiser levar o título.

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Além dos oponentes, os atletas que estiveram em campo tiveram que vencer um outro adversário, o forte calor de Fortaleza. O aspecto climático foi decisivo no decorrer da partida. 

Itália surpreendentemente melhor

A Espanha começou o bem ao se estilo, marcando avinda no campo de ataque e com chutes perigosos. Antes do segundo minuto de jogo, Pedro arriscou de fora da área. No lance seguinte a Itália conseguiu um rápido contra-ataque, mas Giacherinni bateu fraco na bola.

A torcida cearense estava claramente a favor da equipe italiana, que aos poucos conseguia equilibrar a partida. Aos 14 minutos, Gilardino, que a vaga no ataque da Itália devido a contusão de Balotelli, recebeu cruzamento e mandou a bola vagarosamente na bola. Outro joga dor que entrou no time graças a contusão de um titular, Maggio (entrbou no lugar de Abate) teve sua chance de marcar, assim como De Rossi e Marchisio. Antes da metade do primeiro tempo, a Azurra já era melhor que Espanha.

Mesmo sofrendo a pressão, a equipe espanhola não mudou sua maneira de jogo, com muita paciência, toque de bola e pouco perigo a meta de Buffon. A chance mais clara de gol veio aos 35 minutos. Dentro da pequena área Maggio cabeceou nas mãos de Casillas. Na jogada seguinte, a Espanha respondeu com Fernando Torres com um chute que passou próximo da trave.

Calor e cansaço vencem

Os times voltaram com a mesma postura para o segundo tempo, mas com um ritmo inferior ao empregado na etapa Inicial, efeitos da temperatura na casa do 30ºC no Castelão. O primeiro lance de perigo veio aos 12 minutos, com Jesus Navas que entrou no Lugar de David Silva.

Muito marcado em campo, Iniesta, melhor jogador da Espanha, conseguiu driblar três adversários, mas não conseguiu pegar bem de fora da área e acabou chutando para fora. A Espanha estava melhor do que no primeiro tempo.

Novamente empurrada pela torcida, a equipe italiana voltou a pressionar os espanhóis, principalmente nas bolas paradas com o meia Pirlo.

No final do tempo regulamentar, a Espanha conseguiu um contra-ataque e o zagueiro Piquet apareceu sozinho na área italiana isolando a bola para as arquibancadas. Exaustos, os times passaram a tocar a bola esperando a prorrogação.

Espanha corre atrás do tempo perdido. Itália sem pernas

O primeiro tempo da prorrogação começou com a Espanha mais adiantada e com Jesus Navas arriscando de fora da área, depois de rebote de Buffon. A Itália não deixou barato e balançou a trave espanhola. Tudo isso em menos de dois minutos.

Os comandados de Vicente Del Bosque criavam mais oportunidades no tempo extra, inclusive nas bolas paradas. Uma delas levou perigo ao gol italiano em falta cobrada por Xavi, depois de ser cavada por Iniesta.

Os jogadores da Itália sentiram mais o cansaço durante a prorrogação do que os espanhóis. Câimbras começa a aparecer no time do técnico Cesare Prandelli, que desde do início da competição afirmou que sua equipe não tinha as condições físicas ideais.

Restando quatro minuto para o fim da partida Xavi chutou de fora da área, a bola tocou na trave, após falha de Buffon, e na sobra Martinez colocou para fora. No final do jogo a Espanha fez um bloqueio no ataque, que não resultaram em gol, gerando grande tensão nas arquibancadas de Fortaleza.  

Pênaltis

Todos os jogadores das duas equipes converteram os cinco primeiros pênaltis. Nas cobranças alternadas continuava empatado, até que na segunda cobrança o zagueiro italiano isolou a bola e em seguida Navas classificou a Espanha para final.

FICHA TÉCNICA

Espanha 0 (7)

Casillas, , Arbeloa, Piquet, Sérgio Ramos e Alba; Busquests, Xavi, Iniesta e David Silva (Navas); Pedro (Mata) e Torres (Martinez); Tecnico: Vicente Del Bosque

Itália 0 (6)

Buffon; Maggio, Barzagli (Montolivo), Bonucci e Chiellini; Pirlo, De Rossi, Candreva, Marchisio (Aquilani) e Giacherini; Gilardino (Giovinco); Técnico: Cesare Prandelli

Local: Arena Castelão – Fortaleza

Árbitro: Howard Webb (ENG)

Assistentes: Michael Mullarkey e Darren Cann (ENG)

Cartões amarelos: Piquet (Espanha)

FORTALEZA (CE) – Pela primeira vez nessa Copa das Confederações aconteceram confusões e brigas dentro de uma arena. Nesta quinta-feira (27), durante o primeiro tempo da prorrogação entre Espanha e Itália, no Castelão, dois focos de briga provocaram reclamações nas arquibancadas.

Gritos de “expulsa, expulsa, expulsa” ecoavam dos locais, denunciando para os seguranças onde estavam os brigões. Vale ressaltar que todos foram imediatamente expulsos do estádio.  

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CERVEJA

A determinação da Fifa é que a venda de bebida alcoólica seja finalizada quando o cronômetro marcar 15 minutos para fim do segundo tempo. Como o clássico europeu foi para a prorrogação, quem estava bebendo cerveja teve que ficar um bom tempo sem. Resultado? Os gritos de “expulsa” foram substituídos por “cerveja, cerveja, cerveja”.

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