Tópicos | Copa das Confederações

O técnico Luiz Felipe Scolari era só alegria depois da vitória sobre o Uruguai, por 2 a 1, no Mineirão, que classificou a seleção brasileira a mais uma final da Copa das Confederações. O treinador pulou com os colegas de comissão técnica, abraçou um por um os atletas e participou de uma corrente de agradecimento à torcida.

Para ele, a vitória decidida com um gol de Paulinho aos 40 minutos do segundo tempo foi um jogo marcante em sua carreira. "Eu acho que nos últimos 10 anos, depois da Copa, foi o jogo mais emocionante", relembrou ele, comparando a adrenalina com a vivida na final da Copa do Brasil do ano passado, quando o Palmeiras venceu o Coritiba.

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Na opinião de Felipão, o diferencial da partida desta quarta-feira foi a torcida que lotou o Mineirão - foram mais de 57 mil pagantes. "Os jogadores fizeram pela torcida. A torcida foi fundamental. Fez a gente se superar. Sabemos que não jogamos bem, então a torcida foi a grande vencedora. Foram eles que carregaram o time. É muito bom saber que Belo Horizonte também nos recebe de forma calorosa", disse o treinador.

Mas Scolari soube ser crítico. Além de admitir que a seleção não jogou bem, ressaltou que ainda falta maturidade à equipe, algo que ela irá ganhar com o tempo. "Ainda temos coisas para aprendermos no sentido de jogarmos com pouco mais de tranquilidade. Ainda somos novos, temos dificuldades quando o jogo é um pouco diferente. Temos que amadurecer um pouquinho. Nada melhor que um jogo desse para amadurecermos".

Classificado à final, o Brasil volta a campo domingo, às 19h, no Maracanã, num jogo que tem tudo para ser histórico. Pelo palco do jogo e pelo adversário, que sairá do confronto entre Espanha e Itália, que se enfrentam nesta quinta-feira em Fortaleza.

Do Estadão Conteúdo

Ao contrário do que fez até aqui na Copa das Confederações, Vicente del Bosque resolveu não confirmar o time que enfrenta a Itália nesta quinta-feira, às 16 horas, no Castelão. O treinador quer deixar algumas dúvidas para o confronto válido pela semifinal do torneio para dificultar o trabalho de Cesare Prandelli.

A principal dúvida é se Cesc Fàbregas e Roberto Soldado, que sentiram dores musculares contra a Nigéria e foram poupados dos trabalhos com bola até aqui, terão condições de jogo. O comandante elogiou a recuperação dos dois e disse que espera tê-los à disposição, mas não quis confirmar nada além disso.

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"O treino deles foi muito bom, treinaram com os preparadores ontem (terça-feira) e vamos ver até onde eles chegarão. Creio que poderemos contar com eles amanhã (quinta)", explicou Del Bosque. A dúvida maior é saber se Soldado continuará na equipe mesmo se estiver bem fisicamente. Isso porque Fernando Torres vem atuando bem e se destacou na vitória contra a Nigéria - marcou um gol e deu novo gás à equipe enquanto o titular passou em branco e perdeu duas chances claras.

Outro mistério envolve o aproveitamento de Casillas. Capitão da equipe, ele participou de apenas da estreia contra o Uruguai e entrou no rodízio com Reina e Valdés, que encararam Taiti e Nigéria respectivamente. Perguntado sobre a possível volta do jogador, o técnico se esquivou. "Isso vocês verão amanhã (quinta), não posso responder a uma pergunta que não quero revelar", disse.

Apesar do suspense de Del Bosque, os próprios companheiros entregam o segredo e dão todas as pistas de que Casillas estará em campo para a semifinal. "É nosso capitão, o jogador que tem mais partidas pela seleção, e para nós é importante sua presença. No momento decisivo sempre se destaca com suas defesas e liderança, já vimos isso diversas vezes", elogiou Sergio Busquets.

O secretário extraordinário da Copa, Ricardo Leitão, divulgou nesta quarta feira (26) o balanço geral da participação de Pernambuco na Copa das Confederações. Os três jogos realizados na Arena Pernambuco levaram no total 104.241 torcedores à Arena Pernambuco, uma média de quase 35 mil pessoas por partida. Segundo Leitão, o principal meio de chegada dos torcedores foi o metrô. Dos mais de 100 mil pessoas que foram ao estádio, 55% utilizaram esse meio de transporte como principal meio de transporte.

Durante a coletiva, o secretário exaltou os pontos positivos e negativos da Copa das Confederações no Estado, pela própria visão do governo e da SECOPA. Os pontos mais bem avaliados, conforme Ricardo Leitão, foram as escoltas policiais para as seleções que passaram por Recife, a operação de distribuição de ingressos para os torcedores antes dos jogos, e o embarque e desembarque das delegações no Aeroporto Internacional dos Guararapes.

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O secretário ainda enfatizou as melhorias que foram solicitadas durante o primeiro jogo, no dia 16, para o segundo jogo, no dia 19. “Recebemos muitas criticas, inclusive da própria imprensa, em razão da estrutura interna da Arena, das estações metroviárias, mas em um curto período de tempo resolvemos boa parte desses problemas”, afimrou Leitão.

De negativo, o secretário destacou o acesso até a chegada dos Centro de Treinamento Oficias do Sport e Náutico, que recebeu criticas das delegações espanhola e uruguaia, durante passagem pela cidade. Outro fator que pesou negativamente foi a não presença de atrações no entorno e dentro da Arena Pernambuco. “Não chegamos a ter problemas com a dispersão dos torcedores ao fim do dos jogos, mas se tivéssemos telões com os melhores momentos da partida ou atrações musicais, milhares de pessoas ficariam um pouco mais de tempo após o termino da partida, dividindo o fluxo da saída de pessoas. É algo para tratarmos com a FIFA”, avaliou o secretário. Por fim, a divulgação do suposto furto no hotel da seleção espanhola também não deveria ter acontecido segundo o gestor.

Copa de 2014

Para a Copa do Mundo em 2014, Ricardo Leitão garantiu tomar atitudes para que alguns erros que aconteceram na Copa das Confederações não se repitam. A conclusão de algumas obras para a melhoria da mobilidade urbana são prioridade. O corredor leste-oeste e a via mangue serão definidas até junho do ano que vem.

No fim da coletiva, Leitão não quis atribuir uma nota aos jogos realizados em Pernambuco, mas deixou claro que todas os planos foram executados com sucesso e que, segundo a avaliação de todos que organizaram o evento, a realização da Copa foi aprovada no Estado.

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BELO HORIZONTE (MG) – Faltava palavras para escrever o lide (parágrafo que resume a matéria). Faltava fôlego para os torcedores nas arquibancadas do Mineirão. Sobrava nervosismo e tensão para os jogadores dentro do gramado. Tudo isso até os 40 minutos do segundo tempo, quando o placar ainda era 1x1.

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Uma quarta-feira inesquecível para o futebol mundial. Como manda o figurino, Brasil e Uruguai protagonizaram um clássico histórico pela Copa das Confederações. Os gols de Fred e Cavani levavam a partida para a prorrogação. Isso até Paulinho, de cabeça, decretar a classificação brasileira.

A outra vaga na decisão será definida nesta quinta-feira (27). No Castelão, em Fortaleza, também às 16h, mais um clássico. Dessa vez europeu, com Espanha x Itália.

Construindo uma nova história

O desafio era completamente diferente dos outros. O público mineiro é diferente. A importância da partida também. O tradicional clássico sul-americano trazia para o campo uma responsabilidade maior que a rivalidade. Valia vaga na final da Copa das Confederações. E isso, claramente, tornou o clima mais tenso.

O hino nacional não teve aquele mesmo impacto. O “pátria amada Brasil” não ecoou tão forte das arquibancadas. Gritos contra um famoso narrador de TV e pedidos por jogadores como Jô e Bernard, que atuam no futebol local, era as preferências dos torcedores.

Como superar tudo isso? Dois lances isolados ajudam a explicar. O primeiro com apenas 12 minutos. Estabanado, o zagueiro David Luiz, que já havia segurado Lugano outras vezes, cometeu pênalti no defensor uruguaio. Na cobrança, Fórlan bateu no canto esquerdo para brilhante defesa de Julio Cesar.

Depois, aos 41, o Mineirão explodiu. Paulinho lançou Neymar, que dominou no peito e tentou bater na saída de Muslera. O goleiro do Uruguai defendeu, mas Fred pegou o rebote para abrir o placar. 1x0.

Começa tudo do zero...

Praticamente do zero. Exatamente dos dois minutos. Problema acarretado pela confiança extra. Pela confiança desnecessária. Após trapalhada geral do sistema defensivo, principalmente de Thiago Silva que tentou sair jogando, Cavani se antecipou a Marcelo e bateu no canto. 1x1.

A insatisfação já era evidente novamente. Como resolver? “Bernard, Bernard, Bernard”. Os gritos das arquibancadas foram atendidos por Felipão. Serviu momentaneamente. Na alteração seguinte, quando o pernambucano Hernanes entrou no lugar de Oscar, as vaias voltaram.

Faltavam oportunidades. Sobravam passes errados e tensão. Quando Cavani, aos 33, cortou Hernanes, a bola desviou e foi para fora a sorte mostrou a camisa que estava vestindo. Comprovou aos 40. Escanteio fortuito. Neymar cobrou aberto, a zaga falhou e Paulinho, de cabeça, fez o gol da classificação. Gol dele, da sorte, das arquibancadas e de Thiago Silva, visivelmente emocionado na comemoração.

FICHA TÉCNICA

Brasil 2
Julio Cesar; Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Hernanes); Hulk (Bernard), Neymar (Dante) e Fred. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Uruguai 1
Muslera; Pereira, Lugano, Godín e Cáceres; Arévalo Ríos, Rodriguez, González (Gargano) e Forlán, Suárez e Cavani. Técnico: Óscar Tabárez.

Estádio Mineirão, em Belo Horizonte-MG

Árbitro: Enrique Osses (Chile)
Auxiliares: Carlos Astroza e Sergio Román (ambos do Chile)

Cartões amarelos: David Luiz, Luiz Gustavo, Marcelo (Brasil); Cavani, Gonzalez (Uruguai)

Gols: Fred (41min/1ºT) e Paulinho (40min/2ºT) (Brasil); Cavani (2min/2ºT) (Uruguai)

Público: 57.483

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O interesse da população pela Seleção Brasileira já não é o mesmo de antigamente. Contudo, ainda existem aqueles que tentam remar contra a maré. O bombeiro, Aldo Silva, levou toda a sua família, nesta quarta-feira (26), para acompanhar o jogo entre Brasil x Uruguai, na Casa da Copa – Torcida CBF, no Círculo Militar, localizado no bairro da Boa Vista, no Recife. Mas, antes de a bola rolar, ele levou os filhos e a esposa para a Exposição Brasil de todas as Copas, que conta com adereços, troféus e camisas da Canarinho.

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Uns dez minutos de espera e finalmente abriram a porta do museu. O primeiro a correr foi o pequeno Aldo Gabriel, de nove anos, filho do bombeiro. Ele deixou para trás a mãe, Célia Regina, e as irmãs Amanda e Carolina Regina. Assim como toda a criança, ele questionava o pai por tudo. “Aquele troféu é de que título?”; “Quem são esses jogadores?”; “Cadê Pelé nessa foto?”. Essas foram apenas algumas das perguntas respondidas por Aldo durante a visita. E quando não havia pergunta, ele fazia questão de explicar cada detalhe que chamava a atenção do pequeno.

“Ele está muito interessado em tudo. E eu também acho importante contar a história da Seleção Brasileira, que é vitoriosa”, disse Aldo Silva, que viu apenas os títulos mundiais de 1994 e 2002 e sentiu falta de um pôster no museu. “Eu sei que aqui estão as vitoriosas, mas deveria ter uma foto da Seleção de 1982. Não vencemos, são coisas do futebol, mas eles mereciam um lugar especial aqui”, comentou.

Enquanto isso, Gabriel ia se perdendo entre os troféus, chuteiras e camisas. Sempre perguntando, lendo e atento a tudo. A réplica da Jules Rimet e a foto do título da Copa de 70 foram as que mais chamaram a atenção dele. O pai, pacientemente, ia contando toda a história já conhecida pelos brasileiros, não pelo pequeno.

Depois de andar por todo o museu, o início da partida já se aproximava. Gabriel não queria muito papo com o repórter, a timidez e o interesse pelo jogo eram maiores. Mas, ele ainda se arriscou a chutar um placar e falar do seu ídolo na Seleção. “Gosto do Neymar e acho que vai ser 2x1 para o Brasil”, disse antes de voltar para perto do pai e ir correndo para frente do telão.

BELO HORIZONTE (MG) – A Fifa divulgou a escalação oficial da Seleção Brasileira para enfrentar o Uruguai, no Mineirão, pelas semifinais da Copa das Confederações. Como o treinador Luiz Felipe Scolari havia antecipado, o time será o mesmo que atuou nas duas primeiras rodadas da competição.

A única alteração em relação ao último jogo, quando o Brasil bateu a Itália por 4x2, na Fonte Nova, em Salvador, será o retorno do volante Paulinho no lugar do pernambucano Hernanes.

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Brasil: Julio Cesar, Dani Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho, Hulk, Oscar, Neymar; Fred

URUGUAI 

Pouco antes, através do Twitter, a Celeste também confirmou a escalação: Muslera, Maxi Pereira, Lugano, Godín e Cáceres, Arévalo Ríos, González, Rodríguez e Forlán; Cavani, Suárez. 

BELO HORIZONTE (MG) – Até então ocultos e rechaçados nos atuais protestos brasileiros, os partidos políticos, sindicatos e movimentos sociais estão participando da manifestação em Belo Horizonte.

Inúmeras bandeiras e membros do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) participam da concentração do protesto na Afonso Pena, no Centro, uma das principais avenidas da cidade. Sindicatos de outras categorias também estão no local com seus artefatos e cartazes.

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O protesto saiu às 14h em direção ao Mineirão, palco da partida entre Brasil e Uruguai, válida pela semifinal da Copa das Confederações 2013. Barricadas da Polícia Militar e Força Nacional estão localizadas em diversos pontos desse trajeto.

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BELO HORIZONTE – A manifestação na capital mineira começa a ganhar corpo. Aproximadamente, quatro mil pessoas estão concentradas na Afonso Pena, uma das principais avenidas da cidade.

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Os ativistas sairão às 14h em direção ao Mineirão, palco da partida entre Brasil e Uruguai, válida pela semifinal da Copa das Confederações 2013. Barricadas da Polícia Militar e Força Nacional estão localizadas em diversos pontos desse trajeto.

A avenida Afonso Pena, por sinal, já está fechada para o transporte público e carros particulares. Apenas pedestres têm acesso ao local. A polícia também está presente em grande número para acompanhar a saída da manifestação.

Apesar da tranquilidade momentânea, o clima é de tensão, já que durante a semana líderes do protesto e da segurança pública trocaram indiretas sobre possíveis confrontos.

O secretário extraordinário da Copa, Ricardo Leitão, divulgou nesta quarta feira (26) o balanço geral da participação de Pernambuco na Copa das Confederações. Os três jogos realizados na Arena Pernambuco levaram no total 104.241 torcedores à Arena Pernambuco, uma média de quase 35 mil pessoas por partida. Segundo Leitão, o principal meio de chegada dos torcedores foi o metrô. Dos mais de 100 mil pessoas que foram ao estádio, 55% utilizaram esse meio de transporte como principal meio de transporte.

Durante a coletiva, o secretário exaltou os pontos positivos e negativos da Copa das Confederações no Estado, pela própria visão do governo e da SECOPA. Os pontos mais bem avaliados, conforme Ricardo Leitão, foram as escoltas policiais para as seleções que passaram por Recife, a operação de distribuição de ingressos para os torcedores antes dos jogos, e o embarque e desembarque das delegações no Aeroporto Internacional dos Guararapes.

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O secretário ainda enfatizou as melhorias que foram solicitadas durante o primeiro jogo, no dia 16, para o segundo jogo, no dia 19. “Recebemos muitas criticas, inclusive da própria imprensa, em razão da estrutura interna da Arena, das estações metroviárias, mas em um curto período de tempo resolvemos boa parte desses problemas”, afimrou Leitão.

De negativo, o secretário destacou o acesso até a chegada dos Centro de Treinamento Oficias do Sport e Náutico, que recebeu criticas das delegações espanhola e uruguaia, durante passagem pela cidade. Outro fator que pesou negativamente foi a não presença de atrações no entorno e dentro da Arena Pernambuco. “Não chegamos a ter problemas com a dispersão dos torcedores ao fim do dos jogos, mas se tivéssemos telões com os melhores momentos da partida ou atrações musicais, milhares de pessoas ficariam um pouco mais de tempo após o termino da partida, dividindo o fluxo da saída de pessoas. É algo para tratarmos com a FIFA”, avaliou o secretário. Por fim, a divulgação do suposto furto no hotel da seleção espanhola também não deveria ter acontecido segundo o gestor.

Copa de 2014

Para a Copa do Mundo em 2014, Ricardo Leitão garantiu tomar atitudes para que alguns erros que aconteceram na Copa das Confederações não se repitam. A conclusão de algumas obras para a melhoria da mobilidade urbana são prioridade. O corredor leste-oeste e a via mangue serão definidas até junho do ano que vem.

No fim da coletiva, Leitão não quis atribuir uma nota aos jogos realizados em Pernambuco, mas deixou claro que todas os planos foram executados com sucesso e que, segundo a avaliação de todos que organizaram o evento, a realização da Copa foi aprovada no Estado.

BELO HORIZONTE – O momento do hino nacional antes das partidas vem marcando essa Copa das Confederações 2013. Milhares de vozes ecoam das arquibancadas um orgulho que andava camuflado. Escondido pela distância da Seleção Brasileira do país e, claro, pelo fraco desempenho dos últimos anos.

Desde que retornou ao comando do Brasil, Luis Felipe Scolari vem pedindo o apoio dos torcedores. “A Copa é de todos”, repete insistentemente nas entrevistas coletivas. Após três vitórias consecutivas na primeira fase e a liderança do grupo A, o treinador contou que está satisfeito com o novo entrosamento entre a equipe e os brasileiros.

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“A torcida vem fazendo a diferença. Claro que é uma resposta ao que nós estamos fazendo, o time vem evoluindo, estamos jogando cada vez melhor e vencendo. Mas eles (torcedores) estão de parabéns, estão demonstrando mais que merecemos”, explicou Felipão. Além disso, o comandante contou que o apoio da arquibancada também afeta no desempenho dos adversários. “Quando entramos em campo e escutamos os gritos e na hora do hino nacional, esses momentos que antecedem o jogo são especiais. E o adversário sente. Faz a diferença”, contou.

É justamente esse clima que o treinador espera que tome conta do Mineirão contra o Uruguai, nessa quarta. Se na última partida no estádio, em abril deste ano, no empate por 2x2 com o Chile, as vaias incomodaram, Felipão disse que não acredita em uma reação parecida na semifinal da Copa das Confederações. “Sem medo de vaias. Independente de escalação e de quem estiver em campo, tenho certeza que a torcida mineira vai fazer a diferença como nos outros lugares. É um passo importante rumo a final”, finalizou.

BELO HORIZONTE – Tradição, raça e títulos. Uma tonelada de história. O gramado do Mineirão vai receber, nesta quarta-feira (26), às 16h, um dos maiores clássicos do futebol mundial. Brasil x Uruguai. Mais uma vez decisivo. Mais uma vez apimentado pela rivalidade construída ao longo das décadas. Quem passar para a final da Copa das Confederações 2013 escreve mais um capítulo positivo (e um negativo para o adversário) na história do futebol.

Antes de a bola rolar, apego total às estatísticas. E dos dois lados. Se os uruguaios se gabam do título da Copa do Mundo de 1950, em pleno Maracanã, quando venceram por 2x1, os canarinhos mostram que de lá para cá as coisas mudaram. Desde 1975 o Brasil não perde em competições oficiais jogando em casa. A última derrota aconteceu contra o Peru, justamente no Mineirão, palco da decisão desta quarta. Na ocasião, a partida era válida pela Copa América.

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Dentro das quatro linhas, as equipes vivem situações parecidas. Vivem as desconfianças de suas nações. Também carregam uma linha de frente poderosa. Trios ofensivos. Neymar, Hulk e Fred do lado brasileiro. Fórlan, Suarez e Cavani são as apostas da Celeste. Alguma dúvida se eles causam preocupação entre os técnicos? “Pergunta para o Felipão”, disse o Óscar Tabárez. “Pergunta para o Tabárez”, afirmou Felipão.

As escalações, inclusive, sofrerão poucas alterações. Clima de respeito, mas, aparentemente, nada de mistérios. No Brasil, Paulinho retorna ao time no lugar de Hernanes. Do outro lado, Lugano cumpriu suspensão e retoma a vaga na defesa. Certeza, mesmo, é de um jogo pegado. “Acredito que seja bem complicado. Sempre jogam duro e é uma grande rivalidade, mas espero que seja de forma honesta, sem pancadaria”, contou o atacante Fred.  “Eles não perdem em casa há décadas. Será muito difícil, mas estamos preparados”, explicou Lugano.

A outra semifinal da Copa das Confederações será disputada entre Espanha e Itália. O duelo europeu será nesta quinta-feira (27), às 16h, no Castelão, em Fortaleza.

HISTÓRICO BRASIL X URUGUAI

Total de jogos: 70

Vitórias do Brasil: 32 (27 em casa)                           Gols do Brasil: 125

Vitórias do Uruguai: 19 (16 em casa)                      Gols do Uruguai: 90

Empates: 19

Decisões

1 Copa do Mundo 1950: Uruguai

5 Copa América: Brasil (3), Uruguai (2)

BELO HORIZONTE – Uma pergunta virou rotina nas entrevistas coletivas da Seleção Brasileira. E não é sobre escalação ou adversário. Os jogadores e o treinador Luiz Felipe Scolari são frequentemente questionados sobre a situação política do país. Muitos preferem não comentar o assunto, outros são vagos nas respostas e poucos, como o Fred, assumem uma posição. Neste caso, favorável.

Politizado, o camisa 9 da Seleção falou sobre o momento que vive o país e da atuação negativa de alguns manifestantes. “Nós jogadores falamos muito sobre os protestos. Sou a favor. O povo brasileiro é tão sofrido. Tudo que reivindica é justo. Mas sabemos que quebrar a cidade, vândalos, não é uma coisa legal. Somos contra isso. Espero que seja uma manifestação pacífica, sem confrontos”, afirmou.

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Sempre ativa politicamente, a capital mineira também vive um caldeirão nas últimas semanas. Os protestos que tomaram conta do país ganham cada vez mais força em Belo Horizonte. Nas redes sociais, os ativistas prometem fechar as principais vias da cidade – inclusive ruas e avenidas de acesso ao Mineirão.

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, minimizou os problemas ocorridos durante a Copa das Confederações, cujas semifinais começarão nesta quarta-feira (26) com o confronto entre Brasil e Uruguai, às 16 horas, no Mineirão. O dirigente admitiu que o torneio foi atrapalhado por alguns contratempos, mas qualificou os mesmos como normais por terem ocorrido em uma competição que serve como preparação para a Copa do Mundo de 2014.

Em entrevista ao SporTV, concedida no final da noite da última terça, Valcke também aproveitou para assegurar que em nenhum momento a Fifa pensou em cancelar a Copa das Confederações, o que chegou a ser cogitado também por causa da grande onda de protestos que ocorreram e estão acontecendo no Brasil em meio ao período de disputa do torneio. Os gastos públicos do governo para organização da Copa de 2014, e consequentemente para este torneio em andamento, estão entre os vários temas abordados pelos manifestantes, que chegaram a pedir "hospitais padrão Fifa" aos governantes durante os protestos dos últimos dias.

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"Claro que ainda teremos muito trabalho, 20% das coisas ainda não funcionaram como nós queríamos durante a Copa das Confederações, alguma parte de controle de acesso de ingressos e alimentação, por exemplo, mas nada que tenha criado um problema em que a Copa das Confederações estivesse sob qualquer risco. E não foi nada anormal para um evento-teste", ressaltou Valcke.

Na semana passada, o dirigente chegou a pedir mais segurança ao governo para a realização da Copa das Confederações e reclamou que a Fifa era o "alvo errado" dos manifestantes - na última quinta-feira, um grupo de vândalos foi até o hotel onde está hospedada a comitiva da Fifa em Salvador, e tentou entrar. Houve confronto com a Polícia Militar e dois ônibus da federação internacional foram apedrejados.

E, nesta terça, Valcke enfatizou que "se há algo que pode tirar uma Copa de um país é a segurança", mas também salientou que a entidade que controla o futebol mundial apoia os protestos, desde que sejam pacíficos, e assegurou que o Mundial, de fato, será ocorrido no Brasil em 2014.

Ao falar da Copa, o dirigente também disse estar convicto de que todos as 12 cidades-sede estarão preparadas e aposta que os estádios ainda em fase final de construção serão entregues dentro do prazo estipulado pela Fifa.

"Hoje nós temos seis estádios prontos. Usamos os seis estádios para a Copa das Confederações e temos outros seis que serão entregues com o prazo de dezembro de 2013. Tenho certeza de que eles serão entregues, até mesmo com o estádio do Corinthians nós concordamos que o final de 2013 vai ser a data que eles vão dar, por assim dizer, a 'chave' do estádio. Não tenho medo (que os estádios não fiquem prontos)", garantiu Valcke.

Quando questionado sobre os estádios construídos ou reformados para a Copa de 2014, o dirigente reconheceu que alguns deles foram ou estão sendo erguidos mediante gastos muito altos, mas negou que os mesmos irão elitizar o acesso dos torcedores.

"Alguns deles custaram realmente muito dinheiro, mas esses estádios não serão reservados apenas para os ricos. Isso é uma bobagem. Um estádio é um estádio. Impossível dizer que, porque esse estádio custou 'x', vamos cobrar ingressos supercaros. Não, isso não é verdade, não é o que está acontecendo", sublinhou.

Por conta das atividades relacionadas à Copa das Confederações, nesta quarta-feira (26), as lojas de atendimento da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) permanecem abertas somente até às 14 horas, tanto em Fortaleza como em todo interior do estado do Ceará.

Segundo a assessoria de comunicação da Cagece, nos postos de atendimento da Companhia equipes plantonistas garantirão a continuidade nos serviços de manutenção corretiva nas redes de água e esgoto. O plantão também permitirá o funcionamento das estações de água e esgoto, dando continuidade aos serviços de produção e distribuição de água, assim como à coleta e tratamento de esgoto.

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Já na quinta-feira (27), será considerado o decreto de feriado em Fortaleza, por causa dos jogos da Copa das Confederações e as lojas de atendimento da Cagece localizadas na capital não irão funcionar. As lojas situadas no interior funcionam normalmente.

A partir da sexta-feira (28) todas as lojas do Estado voltam a funcionar normalmente.

O meia Marchisio lamentou nesta terça-feira o desfalque de Mario Balotelli na seleção da Itália. O jogador admitiu que a baixa do atacante, machucado, prejudicará o time, mas evitou mostrar desânimo às vésperas da partida contra a Espanha, na quinta, pela semifinal da Copa das Confederações.

"Sim, o Balotelli é uma perda importante. É um jogador que faz a diferença, que vinha amadurecendo como o time. Mas, independentemente de quem for escolhido para ser o substituto, fará um bom trabalho", reconheceu o meia.

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Marchisio, no entanto, aposta nos retornos de Pirlo e De Rossi para compensar a ausência de Balotelli. O meia participou do treino físico desta terça e tem chances de voltar ao time na quinta. O volante tem retorno garantido. Só ficou fora da última rodada porque estava suspenso. "Damos mais opções para o treinador montar o time da melhor forma".

Em relação ao rival, Marchisio admitiu que Xavi e Iniesta preocupam, pela qualidade individual, mas afirmou que o estilo de jogo da Espanha é o principal alvo da marcação italiana. "São dois dos melhores jogadores do mundo, muito difíceis de serem parados, mas a força da Espanha está em todo o jogo, na posse de bola, na consistência e qualidade".

O treino da Itália nesta terça-feira, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, foi aberto durante apenas 20 minutos. Durante o treino, o técnico Cesare Prandelli deve ter testado a escalação de Gilardino no lugar de Balotelli.

O técnico Óscar Tabárez tentou ser misterioso, não divulgando a escalação do time e comandando um treino fechado no Estádio Independência, nesta terça-feira. Mas o Uruguai, que só pisou no Mineirão para um rápido reconhecimento do gramado, quer surpreender o Brasil jogando no ataque, com três atacantes.

E o treinador, sempre educado e com muita classe, fez até uma certa provocação ao time de Felipão. "Não quero falar demais, mas o Brasil não enfrentou uma equipe com um ataque que tem o Uruguai", disse.

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Ele se refere ao trio de ataque formado por Diego Forlán, Suárez e Cavani. Os três estão confirmados na equipe que encara o Brasil às 16 horas desta quarta, no Mineirão. "Não é que faço mistérios, mas não sou obrigado a abrir o treino, e isso me é conveniente. Amanhã vão saber qual é o time."

Tabárez disse que sabe o quanto será difícil vencer o Brasil dentro do Mineirão, mas que o Uruguai vai "lutar pelo resultado."

Uma vantagem que o Uruguai vai se aproveitar é o fato de que os titulares estão descansados, porque na última partida da primeira fase foi o time reserva que goleou o Taiti por 8 a 0, domingo. Já o Brasil fez a "decisão" do primeiro lugar do Grupo A, com a Itália, no sábado.

O técnico do Uruguai só não quis comparar a partida desta quarta com a que determinou o título Mundial de 1950, no Maracanã. "50 é incomparável, aquele time está num altar, agora o mundo mudou, o Brasil é pentacampeão. Sabemos do representou 50, mas neste momento é melhor deixarmos isso de lado."

O meia Cesc Fàbregas e o atacante Roberto Soldado voltaram a treinar nesta terça-feira, mas ainda são dúvidas na seleção da Espanha. Eles se recuperam de dores musculares e correm o risco de desfalcar o time do técnico Vicente del Bosque no jogo contra a Itália, na quinta-feira, pela semifinal da Copa das Confederações, na Arena Castelão.

Fàbregas e Soldado treinaram em separado, após serem poupados nas atividades de segunda. Preocupado com a situação dos dois titulares, Del Bosque deve esperar até o último minuto para definir o corte da dupla na quinta.

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Se forem vetados, Fàbregas e Soldado deverão ser substituídos por David Silva e Fernando Torres, respectivamente. O segundo é o artilheiro da competição, com cinco gols, apesar de estar na reserva. Torres se destacou ao marcar quatro gols na vitória elástica sobre o Taiti, por 10 a 0. E por ter balançado as redes logo ao entrar em campo, no segundo tempo da partida contra o Uruguai, no domingo.

O treino desta terça teve início somente às 19 horas, no campo da Universidade de Fortaleza, quando já estava escuro na capital cearense e o calor é mais ameno. O clima de Fortaleza tem preocupado a comissão técnica espanhola. Ao fim do jogo de domingo, disputado no Castelão, Del Bosque reclamou da forte umidade da cidade.

Do Estadão Conteúdo

Membros do esquema de segurança da seleção brasileira farão uma série de reuniões na manhã desta quarta-feira para definir como a delegação chegará ao Mineirão. Tudo porque existe a possibilidade de a manifestação prometida para a capital mineira no mesmo dia do jogo atrapalhe o deslocamentos dos times de Brasil e Uruguai.

Em princípio, qualquer tipo de transporte diferente do que o Brasil vem se utilizando nos dias dos jogos está totalmente descartado. Correu a informação no centro de imprensa de Belo Horizonte de que os jogadores das duas seleções pudessem ser transportados de helicóptero para dentro do estádio, que eles desceriam no gramado e de lá seguiriam para os vestiários.

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Pessoas ligadas à polícia federal em Minas, ouvidas pela reportagem, descartaram esse procedimento, embora o estafe de segurança da Copa das Confederações vai analisar a intensidade dos protestos e monitorar os locais de aglomeração popular. "Até às 19h30 desta terça, o Brasil vai de ônibus para o Mineirão", disse fonte ligada ao policiamento. Há mais de uma rota para que o ônibus das equipes ganhem o estádio. O que poderá acontecer, de acordo com as informações sobre as manifestações na cidade, é antecipar a saída dos jogadores do hotel.

Membros da comissão técnica não gostariam de tirar a seleção do calor do torcedor. Qualquer alternativa de mudar o que vem sendo feito nos dias de jogos em relação ao deslocamento do ônibus do Brasil pode comprometer ou alterar esse começo de entendimento que a seleção tem com o torcedor. Até agora, em todas as cidades onde o Brasil jogou houve protestos e nenhum deles impediu ou mudou a programação de Felipão.

No elenco brasileiro, todos são otimistas em relação a isso. Fred, que cresceu em Minas, defende no comportamento dos mineiros o mesmo carinho que a seleção tem recebido nas outras cidades. O próprio Felipão não teme, de forma alguma, que seu time sofra com as manifestações previstas para esta quarta. "Queremos o torcedor do nosso lado. Precisamos dele."

Do Estadão Conteúdo

A prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR) comunicou em seu site oficial nesta terça-feira (25) que encerrará seu expediente às 15h na quarta-feira (26). O motivo do encerramento do expediente mais cedo é o jogo da seleção Brasileira contra o Uruguai pela Copa das Confederações, que será realizado às 16h.

A Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais vai reforçar o efetivo policial nas ruas de Belo Horizonte durante o jogo entre Brasil e Uruguai, nesta quarta-feira, no Mineirão, pela semifinal da Copa das Confederações. As forças de segurança mineiras já esperam novo confronto durante manifestação marcada para o horário da partida e vão aumentar em 55,5% o número de agentes que vão atuar no policiamento, principalmente no centro da cidade e na região da Pampulha, onde está localizado o estádio.

Militares do Exército Brasileiro também serão mobilizados para reforçar a segurança em órgãos e instituições federais, como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que fica ao lado da arena.

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Segundo o secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, serão empregados 5.567 policiais na operação, contra 3.580 mobilizados durante protesto ocorrido no último sábado (22). Na ocasião, foi registrada manifestação com cerca de 60 mil pessoas em ato que terminou em confronto violento quando grupos radicais chegaram até o cordão policial que isolava o Mineirão.

Os tumultos, marcados por atos de vandalismo contra concessionárias de veículos, agências bancárias e outros estabelecimentos comerciais, entrou pela noite e terminou apenas no fim da madrugada, com 32 presos e pelo menos 37 feridos, sendo dez policiais.

A manifestação prevista para esta quarta também deve levar milhares de pessoas às ruas. O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), decretou feriado e, na esfera municipal, serão mantidos em funcionamento apenas plantões em serviços considerados essenciais como na Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) e unidades de Saúde.

O governador de Minas, Antônio Anastasia (PSDB), determinou ponto facultativo no Executivo estadual. O transporte coletivo vai funcionar com horários de domingos e feriados e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) informou que o comércio não funcionará. As exceções são estabelecimentos como padarias, supermercados, farmácias, postos de gasolina, bares e restaurantes.

Do Estadão Conteúdo

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