Tópicos | Copa de 2018

A seleção brasileira realizou na tarde desta segunda-feira (2) o primeiro treino visando os dois últimos jogos pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018 diante de Bolívia e Chile. O técnico Tite e auxiliares comandaram treinos físicos e atividades de movimentação em campo reduzido na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). Durante o trabalho, Neymar chegou a sentir uma pancada, mas foi atendido e voltou normalmente.

Não houve indicação de time para o jogo em La Paz. Isso porque apenas 16 jogadores participaram da atividade, já que o elenco só ficará completo na manhã desta terça-feira. Alguns jogadores também encerraram o treino mais cedo, entre eles Neymar e o volante Fernandinho.

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Esse foi o primeiro dos três treinos previstos antes do jogo desta quinta-feira. Todas as atividades acontecerão na Granja Comary. A seleção encara a Bolívia em La Paz, mas não fará nenhum treino em solo boliviano. O elenco viaja em voo fretado nesta quarta e ficará concentrado em Santa Cruz de la Sierra até horas antes da partida. A intenção é diminuir os efeitos da altitude de 3.600 metros da capital boliviana.

Na sequência da partida na Bolívia, a delegação viaja direto para São Paulo, onde treinará na Academia de Futebol, o centro de treinamento do Palmeiras, até a próxima terça-feira, dia 10, quando enfrentará o Chile, no estádio Allianz Parque, na despedida das Eliminatórias.

O troféu da Copa do Mundo deixou o Museu da Fifa, em Zurique, na Suíça, para visitar até junho do próximo ano 50 países em seis continentes, além de 24 cidades na Rússia, mas não passará pelo Brasil. Será a primeira vez desde que o Tour da Taça teve início, antes do Mundial de 2006, que o troféu mais cobiçado do planeta não visitará o único país pentacampeão.

Em nota enviada ao Estado, a Fifa justifica que o Brasil foi excluído da turnê mundial porque o País sediou o último Mundial. "Infelizmente, não podemos parar em todos os países, mas sabemos que alcançaremos milhões de fãs de futebol ao longo da rota que planejamos. Como o país anfitrião da Copa do Mundo de 2014, o Brasil foi amplamente visitado durante a última edição do Tour da Taça", alegou a entidade.

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Ainda de acordo com a Fifa, o objetivo é levar o troféu a novos territórios. "Em 2018, passaremos em 24 novas federações de futebol que nunca foram visitadas antes, enquanto tentamos garantir a maior presença global possível". A Fifa não divulgou o custo da turnê, que passará pelos países que sediaram os últimos sete Mundiais, com exceção do Brasil: México-1986, Itália-1990, Estados Unidos-1994, França-1998, Japão-2002, Alemanha-2006 e África do Sul-2010.

O Estado, no entanto, apurou com fontes na CBF e na Fifa que um dos fatores que mais influenciaram a ausência do Brasil no Tour da Taça foram acordos comerciais assinados pelas duas entidades. Com patrocinadores rivais, Fifa e CBF só chegaram a um acordo para que o troféu visitasse o País em 2014 para uma longa turnê depois de muito debate sobre como evitar que as marcas da seleção brasileira fossem expostas em eventos com a taça. No caso de 2014, não havia como evitar o mercado brasileiro, sede do Mundial.

Para a Copa da Rússia, a Fifa e seus parceiros comerciais optaram por buscar mercados sem marcas concorrentes, evitando dar espaço para empresas rivais. Na América do Sul, por exemplo, são os casos de Chile, Argentina e Colômbia, os três países escolhidos pela Fifa para a visita da taça.

PESO POLÍTICO - Nos bastidores da Fifa, a interpretação também é de que se o Brasil tivesse maior influência na cúpula do futebol mundial esse obstáculo comercial seria superado. Aspectos financeiros e políticos também tiveram peso decisivo na exclusão do País. Existem ainda pendências entre o Comitê Organizador da Copa de 2014 que continuam sendo negociadas com a Fifa.

A avaliação é de que a CBF, considerada pela Fifa como a maior confederação nacional de futebol do mundo, teria, em outros tempos, a capacidade de exigir fazer parte da turnê. Desde 2015, após a prisão do ex-presidente da CBF José Maria Marin, acusado de corrupção, Marco Polo Del Nero, atual comandante da entidade, não viaja para fora do Brasil pelo risco de também ser detido.

O argentino Edgardo Bauza foi anunciado nesta quinta-feira como novo técnico da Arábia Saudita para a Copa do Mundo do ano que vem, na Rússia. O treinador de 59 anos, ex-São Paulo, chega para a vaga do holandês Bert van Marwijk, dispensado do cargo mesmo depois de garantir o país na competição.

Com isso, Bauza garante presença no Mundial após duas tentativas frustradas. Em agosto do ano passado, ele foi contratado pela seleção de seu país, mas acabou demitido apenas oito meses depois diante dos maus resultados. Em maio, então, o argentino aceitou o convite para comandar os Emirados Árabes Unidos, mas viu a equipe falhar nas Eliminatórias Asiáticas.

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Surpreendentemente, no entanto, ele foi anunciado nesta quinta como comandante da Arábia Saudita. A seleção terminou na segunda colocação do Grupo B das Eliminatórias, com 19 pontos, um atrás do líder Japão, desempenho suficiente para garantir sua presença no Mundial.

Mesmo com a classificação, Van Marwijk acabou dispensado do comando da Arábia. Sem maiores explicações, a Federação de Futebol da Arábia Saudita confirmou a troca e publicou fotos de Bauza sendo recebido pelos dirigentes do país.

O Uruguai mais uma vez foi preciso e aproveitou as poucas chances de gol que teve para vencer o Paraguai nesta terça-feira. Em Assunção, a seleção celeste foi dominada na maior parte dos 90 minutos, mas marcou com o garoto Valverde e com Luis Suárez para derrotar o rival por 2 a 1 e ficar muito próximo de uma vaga na Copa do Mundo do ano que vem. O corintiano Angel Romero descontou para os donos da casa.

O resultado levou o Uruguai à segunda colocação das Eliminatórias Sul-Americanas, com 27 pontos, já a três da quinta colocada Argentina, que hoje estaria na repescagem. Por isso, a confirmação da vaga pode vir na próxima rodada, contra a Venezuela no dia 5 de outubro, fora de casa.

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Para o Paraguai, a derrota foi um duro golpe após o surpreendente triunfo por 3 a 0 sobre o Chile, fora de casa. A seleção parou nos 21 pontos, na sétima colocação, e precisa de vitórias sobre a Colômbia dia 5, fora de casa, e a Venezuela, dia 10, em casa, para seguir sonhando com a vaga.

O JOGO - Embalado, o Paraguai tomou conta das ações no início e ganhou o campo de ataque. Com nomes pouco criativos no ataque, no entanto, limitava suas chegadas a lances de bola aérea. Assim, finalizou em duas oportunidades, com Óscar Romero e Cáceres, mas uma parou nos braços de Muslera e a outra saiu por cima do gol.

O Uruguai parecia dominado, pouco ficava com a bola, mas bem ao seu estilo, apostava em um contra-ataque para definir o resultado. E ele quase aconteceu aos 26 minutos. Valverde arrancou e deu enfiada perfeita para Cavani, que dominou mal, mas entrou na área e bateu cruzado, para fora.

Foi só. O restante do primeiro tempo aconteceu no mesmo cenário do início do jogo: com o Paraguai dono da posse de bola mas sem causar qualquer dano ao adversário. A principal ação dos minutos finais foi a contusão do ex-flamenguista Victor Cáceres, que precisou deixar o campo, bastante decepcionado.

A conversa do técnico Arce no intervalo surtiu efeito, porque o Paraguai voltou mais incisivo para o segundo tempo e chegou com perigo em duas chances seguidas nos primeiros minutos. Na primeira, a defesa cortou quando Romero cabecearia sozinho. Na cobrança de escanteio, Ortiz subiu muito e cabeceou para o chão, mas em cima de Muslera.

Muito mais na base da vontade do que da qualidade, o Paraguai encurralava o Uruguai e levava perigo ocasional em lançamentos e cruzamentos. Aos 20 minutos, Romero avançou pela esquerda e cruzou para Barrios, que chegou desviando cruzado. Muslera voou e desviou para fora. Oito minutos depois, Almirón dominou com estilo na área e bateu cruzado, rente à trave.

O Paraguai crescia e parecia próximo de abrir o placar, mas em um lance fortuito, o Uruguai marcou. Aos 30 minutos, a defesa paraguaia cortou uma bola na área e a sobra ficou com Valverde. O garoto de 19 anos, estreante na seleção, arriscou da intermediária de primeira, em chute despretensioso que iria para fora se não desviasse no meio do caminho, matando o goleiro Antony Silva.

O gol fez o Uruguai apostar ainda mais no contra-ataque, e não demorou para a estratégia dar certo. Aos 34, Carlos Sánchez lançou para Suárez, que driblou Antony Silva, se atrapalhou, mas ainda assim conseguiu finalizar. A bola tocou no travessão, voltou em Gustavo Gómez e entrou.

Valente, o Paraguai ainda foi para cima em busca de um improvável empate e quase fez o seu gol de honra aos 36, quando Salcedo recebeu cruzamento na área, dominou no peito e acertou a trave. Aos 43, ele saiu. Cecílio Domínguez bateu cruzado e Angel Romero marcou de carrinho. Mas parou por aí, e o Paraguai se complicou nas Eliminatórias.

 

PARAGUAI 1 X 2 URUGUAI

PARAGUAI - Antony Silva; Jorge Moreira, Gustavo Gómez, Paulo da Silva e Junior Alonso; Victor Cáceres (Richard Ortíz), Cristian Riveros (Cecilio Domínguez), Óscar Romero, Miguel Almirón e Angel Romero; Lucas Barrios (Salcedo). Técnico: Francisco Arce.

URUGUAI - Muslera; Maxi Pereira, José Giménez, Godín e Martín Cáceres; Nahitan Nández (Carlos Sánchez), Federico Valverde, Matías Vecino e Cristian Rodríguez (Stuani); Luis Suárez (Arévalo Rios) e Cavani. Técnico: Oscar Tabárez.

GOLS - Valverde, aos 30, Luis Suárez, aos 34, e Angel Romero, aos 43 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Sandro Meira Ricci (Fifa/Brasil).

CARTÕES AMARELOS - Gustavo Gómez, Junior Alonso, Paulo da Silva (Paraguai); Nahitan Nández (Uruguai).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção (Paraguai).

O jogo que colocou frente a frente o campeão simbólico e a vice-líder das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa da Rússia foi a festa que se esperava em Barranquilla. Nesta terça-feira (5) à tarde, Colômbia e Brasil empataram em 1 a 1 numa partida equilibrada, aberta, emocionante e com mais de um protagonista. Isso porque o público que queria ver as peripécias e arremates de Neymar, Falcao García e James Rodríguez viu também as de Willian.

O jogador que Tite chamou de "foguete" após o jogo com o Equador, na quinta-feira passada, deu um novo motivo para merecer a definição. Aos 46 do primeiro tempo, ele aproveitou passe de Neymar e mandou a bola de primeira, no ângulo esquerdo do goleiro Ospina. Um golaço que, apesar de silenciar o Estádio Metropolitano Roberto Meléndez, fez valer o ingresso de seus 45 mil torcedores.

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Mesmo debaixo de uma sensação térmica que bateu os 43°C, Colômbia e Brasil fizeram uma partida movimentada, com os dois times buscando o ataque e com um número considerável de chances de gol.

A seleção brasileira começou a partida com suas linhas avançadas, com Neymar pela esquerda, Willian pela direita e Roberto Firmino fazendo o pivô pelo meio. O atacante do Paris Saint-Germain, contudo, não tinha liberdade alguma com a marcação de Santiago Arias, enquanto Firmino carecia de maior mobilidade. Willian, por sua vez, trabalhava bem a bola pelo flanco direito, ajudado principalmente pelos avanços de Daniel Alves. Ofensivo, o lateral sofreu com a marcação no primeiro tempo e precisou de atendimento duas vezes por entradas de adversários em seu tornozelo direito.

Na metade do primeiro tempo, Tite lançou mão da mesma alternativa tática da semana passada, permitindo a Neymar se movimentar por todos os setores de ataque, principalmente pelo meio. A mudança deu mais liberdade ao atacante brasileiro, mas também fez com que o lateral-direito Arias se desgarrasse mais ao ataque e aumentasse o poder ofensivo colombiano.

Apesar disso, na etapa inicial a Colômbia teve apenas duas chances de gol. Curiosamente, a melhor delas partiu de um cabeceio do zagueiro Thiago Silva. O defensor - que fez uma ótima partida e quase conseguiu anular Falcao García - subiu para evitar o cabeceio do atacante e acabou tocando contra a meta de Alisson, que se esticou todo e mandou para escanteio.

O Brasil, por sua vez, foi eficiente na marcação, rápido na saída de jogo e pouco perigoso nas finalizações. Firmino tentou duas vezes, sem perigo, enquanto Neymar teve uma boa chance, mas quase sem ângulo chutou cruzado para fora.

O primeiro tempo se encaminhava para um fim de futebol pouco mais do que morno numa tarde escaldante quando dois lances mudaram tudo. Aos 45, o jogo precisou ser interrompido porque um cachorro decidiu passear tranquilamente pelo campo de jogo, o que divertiu a torcida. E, aos 46, veio o golaço de Willian.

O gol no fim do primeiro tempo obrigou a Colômbia a ir ao ataque. Chará entrou na vaga de Cuadrado, e o técnico Jose Pekerman puxou James Rodríguez para atuar mais próximo de Arias, pela direita. Passou pelos pés dos dois o lance que originou o empate - um cabeceio certeiro de Falcao García aos 10, que se antecipou a Marquinhos.

Com a igualdade, a torcida se inflamou e a seleção colombiana correspondeu com muita pressão ofensiva. O Brasil não conseguia sair da defesa e Alisson precisou intervir três vezes. Tite, então, repetiu outra mudança que fizera quinta-feira passada, diante do Equador. Ele colocou Philippe Coutinho na vaga de Renato Augusto e a seleção equilibrou a partida. O empate se manteve e o Brasil perdeu seus primeiros dois pontos na era Tite pelas Eliminatórias. Mas segue invicto.

Com 37 pontos e o título simbólico das Eliminatórias já garantido, o Brasil volta a campo pelas Eliminatórias no dia 5 de outubro contra a já eliminada Bolívia. Já a Colômbia, que tem 26 pontos, recebe o Paraguai no mesmo dia.

FICHA TÉCNICA:

COLÔMBIA 1 X 1 BRASIL

COLÔMBIA - Ospina; Santiago Arias, Zapata, Davinson Sánchez e Fabra (Tesillo); Carlos Sánchez, Aguilar, Cardona (Teo Gutierrez), James Rodriguez e Cuadrado (Chará); Falcao García. Técnico: Jose Pekerman.

BRASIL - Alisson; Daniel Alves, Thiago Silva (Rodrigo Caio), Marquinhos e Filipe Luís; Fernandinho, Renato Augusto (Philippe Coutinho), Paulinho, Willian e Neymar; Roberto Firmino. Técnico: Tite.

GOLS - Willian, aos 46 minutos do primeiro tempo. Falcao García, aos 10 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Jesús Valenzuela (Fifa/Venezuela).

CARTÃO AMARELO - Cardona (Colômbia); Daniel Alves (Brasil).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla (Colômbia).

O Chile perdeu para a Bolívia na altitude de La Paz, nesta terça-feira (5), e se complicou na luta por uma vaga na Copa do Mundo do ano que vem, na Rússia. Com outra péssima atuação, a seleção caiu por 1 a 0 e chegou à segunda derrota consecutiva nas Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial.

Vindo de uma surpreendente derrota em casa para o Paraguai, por 3 a 0, o Chile precisava vencer na altitude para espantar a crise e a pressão sobre o técnico Juan Antonio Pizzi. A derrota, porém, pode tirar a seleção atual bicampeã da Copa América da zona de classificação para a próxima Copa do Mundo.

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O resultado manteve os chilenos com 23 pontos. E a seleção que entrou na rodada na quarta colocação da tabela pode ficar de fora até da zona de classificação para a repescagem ao fim desta terça-feira. Melhor para os bolivianos, que já não brigam pela classificação - estão em penúltimo, com 13 pontos - mas complicaram a vida do rival.

O JOGO - Como costuma fazer quando joga na altitude, a Bolívia começou sufocando o Chile. Com mais posse de bola, ganhava o campo de ataque, mas diante da falta de qualidade de seus jogadores, levava perigo apenas na bola parada. Aos cinco minutos, Arce tabelou na cobrança de escanteio e bateu mesmo com pouco ângulo, com muito perigo.

Conhecido por sua ineficiência pelo alto, o Chile sofreria em outras duas oportunidades em escanteios da Bolívia. Aos sete, Bravo saiu muito mal e Moreno ficou sozinho, sem goleiro, mas cabeceou para fora. Dez minutos depois, após nova cobrança pela esquerda, Vidal se atrapalhou e quase marcou contra.

Sem grande criatividade, a Bolívia insistia pelo alto e chegou muito próxima do gol aos 26. Escobar cruzou da direita, Valverde subiu sozinho para cabecear e jogou rente à trave.

A resposta do Chile só veio aos 39 minutos, em chance incrível desperdiçada por Vidal. Isla infiltrou pelo lado direito do ataque e chegou cruzando de primeira, para o meia do Bayern de Munique, que apareceu na segunda trave e finalizou sozinho, praticamente sem goleiro, para fora.

O segundo tempo começou como o primeiro, com a Bolívia dona da posse, ganhando o campo de ataque e sem criatividade. Mas os donos da casa contaram com um erro crasso da defesa adversária para abrir o placar. Aos 12 minutos, Flores arriscou da entrada da área e Marcelo Díaz, extremamente desajeitado, meteu a mão na bola. O árbitro deu pênalti, que Arce bateu firme no canto direito, sem chances para Bravo.

O técnico Juan Antonio Pizzi, então, tentou levar sua equipe à frente com as entradas de Valdivia, ex-Palmeiras, e Leo Valencia, do Botafogo, mas pouco mudou. Os visitantes sequer conseguiram levar perigo a Carlos Lampe e tentaram criar uma oportunidade na marra, ao reclamarem de pênalti em toque com braço de Candía na área. O árbitro não marcou, e o Chile não encontrou qualquer outra forma de chegar ao gol adversário.

 

FICHA TÉCNICA:

BOLÍVIA 1 X 0 CHILE

BOLÍVIA - Carlos Lampe; Bejarano, Zenteno, Ronald Raldes e Jorge Flores; Valverde (Candía), Justiniano e Jhasmani Campos (Chumacero); Juan Carlos Arce, Pablo Escobar (Gilbert Álvarez) e Marcelo Moreno. Técnico: Mauricio Soria.

CHILE - Claudio Bravo; Mauricio Isla, Gary Medel, Paulo Díaz e Beausejour; Pedro Hernández, Marcelo Díaz (Valdivia), Francisco Silva e Arturo Vidal (Leo Valencia); Eduardo Vargas (Paredes) e Alexis Sánchez. Técnico: Juan Antonio Pizzi.

GOL - Juan Carlos Arce, aos 13 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Wilmar Roldán (Fifa/Colômbia).

CARTÕES AMARELOS - Justiniano, Jhasmany Campos (Bolívia); Beausejour, Alexis Sánchez (Chile).

CARTÃO VERMELHO - Chumacero (Bolívia).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Hernando Siles, em La Paz (Bolívia).

Com apenas mais três partidas para cada seleção, a 16.ª e antepenúltima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia, tem tudo para ser bem acirrada. No jogo das 17 horas (de Brasília), a Bolívia recebe o Chile, no estádio Hernando Siles, em La Paz - os chilenos precisam se recuperar, já que perderam em casa por 3 a 0 do Paraguai na última rodada.

O técnico do Chile, o argentino Juan Antonio Pizzi, acredita que o jogo será "dificílimo". "Nessas condições (na altitude de La Paz), a Bolívia ganhou dos melhores", afirmou. Ele pediu mais empenho aos jogadores. "As derrotas acrescentam a pressão, mas estamos a três partidas do final. Estamos focados em nossos objetivos", assegurou.

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Um pouco mais tarde, às 18 horas, o Equador recebe o Peru, estádio Olímpico Atahualpa, em Quito. Em sexto lugar, a seleção do técnico argentino Ricardo Gareca terá a volta do atacante Paolo Guerrero, do Flamengo, que não jogou na vitória sobre a Bolívia na última quinta-feira. Quem vencer continuará forte na luta por uma vaga na Rússia.

A Argentina, do técnico Jorge Sampaoli, recebe a lanterna Venezuela, às 20h30, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, e terá a volta do volante Mascherano. Do meio de campo para a frente, Messi, Dybala e Icardi devem continuar formando o trio ofensivo.

"Como vem acontecendo nas Eliminatórias, cada partida vai ser muito difícil de ser resolvida porque a pressão existe e nossa obrigação não pode nos bloquear. Ganhar os compromissos em que somos mandantes no deixaria muito bem posicionados para nos classificar", afirmou Jorge Sampaoli.

Por fim, às 21 horas, no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, o Paraguai recebe o Uruguai e o técnico Francisco Arce poderá começar a partida com o atacante Angel Romero, do Corinthians, como titular. Do lado uruguaio, o treinador Óscar Tabárez deverá contar com o atacante Luis Suárez, que ainda se recupera de lesão. "Fisicamente, não está em 100%. Segue seu processo de recuperação após lesão muscular que sofreu", revelou o comandante.

A três rodadas do fim da fase classificatória para o Mundial, o Chile tem 23 pontos e ocupa o quarto lugar na tabela de classificação. O selecionado chileno tem o mesmo número de pontos da Argentina, mas leva vantagem nos critérios de desempate. Desta forma, ganharia a vaga para a Copa diretamente, sem a necessidade de disputar uma repescagem contra um representante da Oceania. O Brasil segue na liderança disparada das Eliminatórias com 36 pontos. A Colômbia tem 25 e o Uruguai, 24.

Uma seleção que não sabe o que é perder ponto nas Eliminatórias Sul-Americanas desde que o técnico Tite assumiu. Que classificou-se com grande antecedência para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, criou em torno dela um clima de otimismo que há muito não se via. É assim que o Brasil enfrenta a Colômbia nesta terça-feira, às 17h30 (de Brasília), no estádio Roberto Meléndez, em Barranquilla, pela 16.ª e antepenúltima rodada.

A euforia é grande - de brasileiros e colombianos. Apesar de chegar ao hotel onde está concentrada já nos primeiros minutos da madrugada desta segunda-feira, a delegação foi recepcionada por pelo menos 300 colombianos, que fizeram muita festa. O número de torcedores era 20 vezes maior do que o visto quando o Brasil começou a se apresentar em Porto Alegre, na semana passada.

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Tanta empolgação deixa o treinador em alerta. Tite não quer saber de zona de conforto e já avisou isso aos jogadores. O que ele quer é a consolidação do time. Nesta terça-feira fará cinco mudanças. Mexeu em quase meio time, mas ainda assim manda a campo um time "titular".

Além do zagueiro Thiago Silva e do lateral-esquerdo Filipe Luís, que entram nas vagas do lesionado Miranda e do suspenso Marcelo, respectivamente, o Brasil terá outras duas novidades. Fernandinho ganhou o lugar de Casemiro no meio de campo e Roberto Firmino será o atacante no lugar de Gabriel Jesus. Assim como acontecera em Porto Alegre, Willian iniciará a partida e Philippe Coutinho irá esperar uma chance no banco de reservas.

"Queremos formar uma equipe forte. Todos são atletas de altíssimo nível", afirmou o treinador, logo após o treino desta segunda-feira. "Willian permanece, foi bem. O Coutinho está liberado fisicamente para jogar 90 minutos, mas o que eu entendo é que tecnicamente ele não vai render 90 minutos".

Tite ressaltou que as mudanças visam fortalecer o time. Em sua avaliação, as saídas de Casemiro e Gabriel Jesus mudam muito pouco o estilo de jogo da seleção. "São pequenas diferenças de características", pontuou. "Essas mudanças são ajustes, nuances, sem quebrar a estrutura. Vai entrar o Fernandinho pra fazer o que fez nos outros jogos e faz no seu clube".

Capitão neste jogo, Paulinho descartou a possibilidade de a seleção estar em uma zona de conforto e disse não estar preocupado com a situação da Colômbia, que precisa pontuar para não correr o risco de despencar na tabela de classificação. "A gente não se preocupa com outras cosias a não ser o nosso trabalho", disse. "Precisamos aproveitar o momento de confiança na seleção, porque fomos nós mesmos que o construímos".

A Inglaterra venceu a Eslováquia por 2 a 1, de virada, nesta segunda-feira (4), no estádio de Wembley, em Londres, pelo Grupo F das Eliminatórias Europeias para a Copa de 2018, dando assim um grande passo para confirmar a sua presença no Mundial da Rússia. O jovem atacante Rashford, de 19 anos, que atua pelo Manchester United, foi o nome do jogo ao falhar no lance em que os eslovacos abriram o marcador, mas marcando o gol da vitória, já na segunda etapa.

Faltando duas rodadas para o fim da fase classificatória, os ingleses chegaram aos 20 pontos, abrindo cinco de vantagem para a Eslováquia, a segunda colocada. A Escócia, que venceu Malta por 2 a 0, agora tem 14. Já a Eslovênia goleou a Lituânia por 4 a 0 e também chegou aos 14 pontos. Os lituanos têm apenas cinco pontos e a seleção maltesa ainda não pontuou - perdeu todos os oito jogos que disputou.

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O primeiro tempo começou com a Eslováquia surpreendendo os ingleses em Wembley. Aos 2 minutos, em uma jogada que começou com uma bola perdida na defesa inglesa por Rashford, ele foi desarmado por Mak, que um belo passe por cobertura para Lobotka. Os ingleses esperavam a marcação de impedimento, mas o lance prosseguiu e o atacante eslovaco tocou na saída do goleiro Joe Hart.

Após o susto, a Inglaterra tentou retomar o controle da partida e criou algumas oportunidades perigosas com Harry Kane, Rashford e Delle Alli. Mas o empate chegou somente aos 36 minutos, quando o volante Dier aproveitou um escanteio batido por Rashford à meia altura e desviou de pé direito para o gol.

Na volta para a segunda etapa, a Inglaterra voltou determinada a virar o placar e confirmar a liderança isolada do grupo. O time da casa começou pressionando e teve pelo menos boas chances antes dos 10 minutos. Mas voltou a levar um susto em bela jogada de Nemec, que recebeu cruzamento da esquerda, dominou no peito e disparou de perna direita para grande defesa de Joe Hart, que espalmou para escanteio.

No entanto, logo após este lance, a blitz inglesa surtiu efeito. Aos 13 minutos, Rashford - que tentava desesperadamente se redimir da falha que propiciou o gol eslovaco - dominou perto da meia-lua e chutou cruzado para virar o placar: 2 a 1. Após alcançar a virada, a Inglaterra até continuou tentando ampliar a vantagem, mas sem o mesmo ímpeto.

Na próxima rodada do qualificatório europeu (9.ª), marcada para o dia 5 de outubro, os ingleses jogarão em casa contra a seleção da Eslovênia. A Eslováquia terá pela frente os escoceses, fora de casa. Malta receberá a Lituânia. Já a rodada final do grupo, no dia 8 do próximo mês, terá: Lituânia x Inglaterra, Eslováquia x Malta e Eslovênia x Escócia.

A França deixou o gramado do estádio municipal de Toulouse vaiada pela sua torcida após o surpreendente e decepcionante empate em 0 a 0 contra a seleção de Luxemburgo, neste domingo, pela oitava rodada das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia. Já os adversários comemoraram o resultado como se conquistassem um título.

Os luxemburgueses conseguiram uma façanha histórica para o futebol do país. Em 136.º lugar no ranking de seleções da Fifa - entre 208 nações -, eles não arrancavam ao menos um empate diante dos franceses - campeões mundiais de 1998 e em 10.º na listagem da entidade - desde 1914. A França havia vencido todos os 14 jogos oficiais contra Luxemburgo até aqui.

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Mesmo passando em branco no placar, os franceses massacraram os adversários - que têm a pior defesa do grupo - durante toda a partida. Foram inúmeras oportunidades perdidas nas 31 finalizações da seleção da casa, que tinha uma linha ofensiva poderosíssima formada por Griezmann, Mbappé, Pogba e Giroud.

Luxemburgo chegou apenas três vezes ao gol de Lloris, mas quase decretou o vexame francês ao colocar uma bola na trave aos 33 minutos do segundo tempo, em jogada de Gerson Rodrigues. O jovem, de 22 anos, de origem cabo-verdiana, disparou pela esquerda e entrou na área. Sem marcação, ele tocou de perna direita para tirar do goleiro, mas a bola caprichosamente bateu na trave esquerda. No rebote, a defesa francesa conseguiu afastar o perigo.

Apesar do fiasco, a França retomou a liderança isolada do Grupo A do qualificatório europeu para o Mundial da Rússia. O time chegou aos 17 pontos, um a mais que a Suécia - que goleou a Bielo-Rússia por 4 a 0 na rodada. A Holanda, que bateu a Bulgária por 3 a 1, está em terceiro na chave, com 13.

Ainda restam duas rodadas para o encerramento das Eliminatórias na Europa. No dia 7 de outubro, a França terá pela frente a seleção da Bulgária, fora de casa. A Suécia enfrentará Luxemburgo dentro de seus domínios, enquanto que a Bielo-Rússia receberá a Holanda.

A rodada final do qualificatório será disputada três dias depois, quando a França encerrará a sua participação - e tentará definir a sua presença na Copa - em casa, diante da Bielo-Rússia. Holanda e Suécia farão um confronto direto em Amsterdã. Já Luxemburgo se despedirá das Eliminatórias diante de sua torcida contra a Bulgária.

A Bélgica, com sua talentosa geração de jogadores, estará na Copa do Mundo de 2018, que será disputada na Rússia. Neste domingo, a seleção belga se tornou a sexta a se garantir no Mundial - as outras são Brasil, Irã, Japão e México, além do país-sede - ao derrotar a Grécia por 2 a 1, em Atenas, pela oitava rodada das Eliminatórias Europeias, e assim não perder mais a liderança do Grupo H.

Com 22 pontos, a Bélgica está agora oito na frente da Bósnia-Herzegovina e faltam apenas mais duas rodadas para o final do qualificatório europeu - nele avançam direto os primeiros colocados de cada um dos nove grupos e os oito melhores segundos colocados disputarão uma repescagem. Esta será a 13.ª participação dos belgas em 20 edições da Copa - a melhor colocação foi o quarto lugar em 1986, no México.

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Em campo, a Bélgica não sentiu a pressão exercida pela fanática torcida da Grécia em Atenas. Soube controlar o jogo na maior parte do tempo e fez os gols na hora certa. No segundo tempo, aos 25 minutos,

Jan Vertonghen abriu o placar em um chute de fora da área. Os gregos empataram pouco tempo depois com Zeca, aos 28, mas aí apareceu a estrela do centroavante Romelu Lukaku, que definiu a vitória e a classificação belga com um gol de cabeça aos 29.

O resultado foi desastroso para a Grécia, que perdeu também a segunda colocação da chave para a Bósnia-Herzegovina. Com 13 pontos, os gregos estão agora um atrás dos bósnios, que neste domingo enfrentaram a fraca seleção de Gibraltar e golearam, mesmo fora de casa, por 4 a 0. O centroavante Edi Dzeko, da Roma, marcou duas vezes.

Nas duas últimas rodadas, em outubro, a Bósnia-Herzegovina terá a missão de encarar a Bélgica, em casa, e a Estônia como visitante para se garantir na segunda posição. A Grécia jogará contra Chipre, fora, e Gibraltar como mandante.

SUÍÇA E PORTUGAL - No Grupo B, tudo a mesma coisa para Suíça e Portugal. Os dois primeiros colocados, disparados na chave e fazendo um duelo particular pela vaga direta na Copa do Mundo, venceram neste domingo como visitantes. Os suíços, líderes com 24 pontos, bateram a Letônia por 3 a 0. E Portugal, com Cristiano Ronaldo em campo, fez 1 a 0 na Hungria, em Budapeste, e subiu para 21.

Na vitória portuguesa, o gol da vitória foi marcado pelo atacante André Silva, do Barcelona, aos três minutos do segundo tempo, após cruzamento da direita de Cristiano Ronaldo. No triunfo suíço, Haris Seferovic, Blerim Dzemaili e Ricardo Rodriguez (em cobrança de pênalti) marcaram.

Em outubro, no dia 10, Portugal e Suíça se enfrentarão pela 10.ª e última rodada com mando português. Antes, no dia 7, os portugueses serão visitantes contra Andorra e os suíços receberão a Hungria. Se nada de diferente acontecer, o confronto direto entre os dois países será decisivo para a classificação direta ao Mundial da Rússia.

O técnico da Alemanha, Joachim Löw, classificou - durante entrevista coletiva neste domingo - como vergonhosa para o país os cânticos nazistas entoados por extremistas durante a vitória por 2 a 1 da seleção alemã sobre a República Checa, na sexta-feira passada, em Praga, pela sétima rodada das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia.

"Não queremos hooligans como esses. Nós não somos a seleção nacional dessas pessoas e elas não são nossas fãs. É absolutamente terrível. Acredito que hooligans deveriam receber punições mais severas. Estou indignado com o que aconteceu e irritador por os chamados 'fãs' usarem o palco de um jogo de futebol internacional para envergonhar nosso país. Como equipe, queremos defender valores particulares para uma Alemanha tolerante e aberta", desabafou o técnico alemão.

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Joachim Löw revelou que só tomou conhecimento das manifestações radicais quando estava no vestiário, pois estava focado na partida. O treinador alemão também criticou duramente as ofensas direcionadas ao atacante Timo Werner, de 21 anos, proferidas pelo mesmo grupo de torcedores. "Os insultos contra Timo não são justos nem agradáveis. São inconfortáveis e injustos".

O técnico do selecionado alemão - que lidera o Grupo C do qualificatório europeu para o Mundial com 21 pontos, cinco à frente da Irlanda do Norte, a segunda colocada - prevê dificuldades no duelo contra a Noruega, nesta segunda-feira, às 15h45 (de Brasília), em Stuttgart, pela oitava rodada do torneio. Joachim Löw fez elogios ao colega Lars Lagerbäck e à experiência do time norueguês.

"Ele é incrivelmente experiente e um treinador que pode mudar a forma (de jogar) de uma equipe. Sei como eles podem jogar e quais formações terão que escolher. Não queremos nos adaptar à Noruega. As questões-chave são: o que queremos fazer, quais desafios teremos que superar, o que teremos que fazer melhor do que fizemos contra a República Checa? Se nos prepararmos para fazer isto, então teremos chances de dominar", projetou Joachim Löw.

Como tem acontecido desde o ano passado, a seleção brasileira fará um treino aberto à torcida. Desta vez na Arena Amazônia, em Manaus, onde a equipe realizará a preparação para o jogo desta terça-feira contra a Colômbia, em Barranquilla, pela 16.ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia.

A atividade, com presença de público, está marcada para a tarde deste sábado e a expectativa é de que mais de 30 mil torcedores apareçam para ver o time do técnico Tite. A entrada foi trocada por um quilo de alimento não perecível. O total arrecadado será doado a entidades assistências da capital do Amazonas.

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No ano passado, antes da partida contra a Colômbia, a segunda do treinador no comando da seleção brasileira, os jogadores também fizeram treino aberto na Arena Amazônia e cerca de 15 mil pessoas compareceram.

Os treinos abertos, um único a cada encontro da seleção brasileira quando possível, são um pedido do próprio Tite. Trata-se de uma forma de aproximar a torcida da equipe, pois assistir aos jogos é algo possível para poucos - os preços dos ingressos cobrados pela CBF partem sempre da faixa dos R$ 100 e não há entradas para todos.

Em Porto Alegre, parte dos bilhetes custava R$ 800, o que afastou o público e fez com que clarões fossem vistos na Arena Grêmio, na última quinta-feira, quando a seleção brasileira venceu o Equador por 2 a 0. Com isso, apenas 36.689 pessoas pagaram para ver a vitória em uma arena que tem capacidade para 55 mil torcedores.

Na capital gaúcha, a seleção brasileira realizou três treinamentos, todos eles sem presença de público. Até mesmo a imprensa teve acesso restrito e só pôde acompanhar apenas os minutos iniciais nos dois únicos trabalhos com elenco completo.

Os treinamentos fechados são a maneira encontrada pela comissão técnica para manter os jogadores focados e para Tite aproveitar ao máximo o pouco tempo de preparação. Neste domingo, a seleção brasileira realizará uma sessão sem presença de público em Manaus antes do embarque para Barranquilla, em voo fretado. A parada na Amazônia foi pensada para quebrar a longa viagem do Sul do País à Colômbia.

O placar pode ser ilusório, mas a goleada da Inglaterra sobre Malta por 4 a 0, nesta sexta-feira, em Valeta, a capital da ilha situada ao sul da Itália no Mar Mediterrâneo, não foi tão fácil assim para a grande favorita a ficar na liderança do Grupo F das Eliminatórias Europeias e conquistar uma vaga na Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia. Os gols ingleses, em jogo pela sétima rodada, só saíram no segundo tempo, sendo que os três últimos apenas nos 10 minutos finais.

A goleada como visitante manteve a Inglaterra na liderança da chave com 17 pontos. Faltam três rodadas e a próxima partida será o grande confronto direto contra a Eslováquia, a segunda colocada, que chegou a 15 após derrotar em casa a Eslovênia por 1 a 0, em Trnava. O duelo será nesta segunda-feira no estádio de Wembley, em Londres, e uma vitória deixará os ingleses muito perto da vaga no Mundial da Rússia.

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Em campo, a seleção da Inglaterra sofreu com o calor em Valeta e a forte retranca de Malta, que está na lanterna do grupo ainda sem pontuar - fez apenas dois gols. Após um primeiro tempo fraco, sem muitas oportunidades, os gols saíram depois do intervalo. O atacante Harry Kane, do Tottenham, abriu o placar aos oito minutos, e deu mais tranquilidade. Mas a goleada só foi construída no final com Ryan Bertrand, aos 41, Danny Welbeck e novamente Harry Kane, já nos acréscimos.

Na Eslováquia, a seleção da casa sofreu para derrotar a Eslovênia. O gol da vitória só aconteceu aos 36 minutos do segundo tempo com o centroavante Adam Nemec. O resultado foi importante porque deu aos eslovacos uma folga na segunda colocação, que dará uma vaga na repescagem europeia. Tem quatro pontos a mais que os próprios eslovenos e a Escócia, que subiu para terceiro ao derrotar a Lituânia por 3 a 0 como visitante.

Nesta segunda-feira, além do confronto entre Inglaterra e Eslováquia, em Londres, o Grupo F terá Escócia e Eslovênia jogando em casa contra Malta e Lituânia, respectivamente, na luta para se manterem vivos por uma vaga na Copa do Mundo de 2018.

Bicampeões mundiais e correndo riscos de não irem à Copa da Rússia em 2018. É diante dessa paradoxal perspectiva que Uruguai e Argentina duelam nesta quinta-feira (31) às 20 horas (de Brasília), no estádio Centenário, em Montevidéu, pela 15.ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas.

A Argentina ocupa apenas a quinta posição com 22 pontos, um a menos do que o terceiro Uruguai e dois na frente do Equador, sexto colocado que encara o Brasil. Os quatro primeiros garantem vaga diretamente no Mundial. E os argentinos, hoje, disputariam uma repescagem contra o representante da Oceania (Nova Zelândia ou Ilhas Salomão).

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Assim, para evitar o risco vexatório de não se classificar para a Copa do Mundo, a Argentina precisa vencer nesta quinta-feira. E terá, para tanto, o seu primeiro jogo na competição sob o comando do técnico Jorge Sampaoli.

Contratado como substituto de Edgardo Bauza, o badalado Jorge Sampaoli fez a sua estreia no amistoso contra o Brasil, quando derrubou a invencibilidade de nove jogos do colega Tite. E, mesmo jogando no Uruguai, promete uma equipe ofensiva, possivelmente no 3-4-3, com Messi, Icardi e Dybala formando o poderoso trio ofensivo - Ángel di María ainda deve atuar na linha de meio de campo.

"O time não está confirmado, mas temos alternativas diferentes para disputar um jogo tão importante quanto este", enfatizou Jorge Sampaoli, que tem como principal dúvida a escalação de Mascherano ou Federico Fazio para formar o trio defensivo. Gabriel Mercado e Nicolás Otamendi seriam os outros zagueiros.

Ao Uruguai, que ficaria bem próximo da classificação com um triunfo, a grande dúvida é uma só: se o atacante Luis Suárez terá condições de jogo. Após surpreender na recuperação de uma lesão e ser reintegrado a uma convocação da qual havia sido cortado, o jogador do Barcelona alimentou a esperança do torcedor de vê-lo em campo.

Luis Suárez sofreu uma distensão no joelho direito em confronto do Barcelona diante do Real Madrid, pela Supercopa da Espanha, há 15 dias. Ele deveria ficar afastado do futebol por quatro semanas, mas a sua recuperação foi mais rápida do que o esperado. "Eu jamais descartaria o Suárez", destacou o médico da seleção uruguaia, Alberto Pan.

Outra seleção que pode se aproximar da classificação à Copa do Mundo nesta quinta-feira é a Colômbia. Na segunda colocação com 24 pontos, a equipe encara a eliminada e lanterna Venezuela em San Cristóbal, às 18 horas (de Brasília). Mas, mesmo diante de um rival com apenas seis pontos, a ordem é respeitar o adversário e esquecer a crise social que abala o país vizinho.

"Nós estamos concentrados apenas na equipe da Venezuela", ponderou o técnico argentino José Pekerman, evitando falar sobre os problemas políticos na Venezuela. "Eles vêm de um processo importante e é um rival que sempre exige muito cuidado".

Em outro duelo que promete ser decisivo nesta quinta-feira, o Chile recebe o Paraguai em Santiago, às 19h30 (de Brasília). A seleção da casa está em quarto com 23 pontos e, além de se aproximar da classificação, pode deixar o adversário praticamente eliminado - é apenas o oitavo com 18.

Ainda assim, a expectativa é de um duelo complicado. "Creio que o jogo será dificílimo. Não há qualquer ponto de vista que permita um excesso de confiança ou algo que se pareça", alertou o técnico do Chile, o argentino Juan Antonio Pizzi. "São aguerridos, brigadores, não dão nenhuma bola por perdida e logicamente me preocupam".

Complementando a rodada, a seleção do Peru encara a eliminada Bolívia, em Lima, às 23h15 (de Brasília), para se manter com chances de classificação. A equipe do centroavante Paolo Guerrero soma 18 pontos, está em sétimo e precisa vencer para se aproximar dos cinco primeiros colocados.

Motivo de atenção constante da comissão técnica da seleção brasileira, a qualidade do gramado da Arena Grêmio, em Porto Alegre, preocupa para o jogo desta quinta-feira (31) contra o Equador, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia. Ele foi trocado para receber o confronto e nesta segunda ainda apresentava marcas de encaixe das placas de grama.

Há duas semanas, a CBF havia anunciado a transferência do jogo do Grêmio contra o Sport, pela 22.ª rodada do Campeonato Brasileiro, com o intuito de preservar o gramado. A partida deveria ter sido realizada no último sábado, mas foi adiada para o próximo, quando não haverá rodada justamente em função da pausa para os jogos do Brasil nas Eliminatórias.

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Segundo a assessoria da CBF, o gramado da Arena Grêmio estará "na condição adequada" para a partida. Por precaução, apenas o treino desta quarta-feira será no estádio gremista - exigência da Fifa. Nesta segunda, a seleção treinou no CT do Grêmio e nesta terça fará a primeira atividade com o elenco completo no estádio Beira-Rio, do rival Internacional.

Além do gramado, outra questão que merece atenção da CBF é a venda de ingressos. Até esta segunda-feira, apenas um dos setores estava com a sua capacidade esgotada - aquele que fica atrás de um dos gols e tinha o preço mais "barato" (R$ 160). Quem quiser ir à partida precisa desembolsar agora, pelo menos, R$ 280 pelo ingresso inteiro.

Os preços dos ingressos da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, vão variar de US$ 105 (o equivalente a R$ 330) a US$ 1.100 (cerca de R$ 3.469). Estes são os valores para estrangeiros interessados em assistir ao jogos. Aos cidadãos russos será aberta uma categoria exclusiva com 350 mil bilhetes que custarão de 1.280 rublos (R$ 67) a 7.040 rublos (R$ 370).

As entradas ainda não estão à venda. Ao Estado, um porta-voz da Fifa informou que "a data de início das vendas dos ingressos e as fases de vendas serão anunciadas no tempo oportuno".

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A comercialização dos ingressos será feita por etapas e exclusivamente no site da Fifa. Como a venda deve ter início antes do sorteio dos grupos do Mundial, que será realizado em 1º de dezembro, em Moscou, o comprador não saberá as seleções que participarão de cada jogo.

Mesmo após indicar a partida, não é garantido que o torcedor irá assistir ao jogo escolhido. Devido à alta demanda, a Fifa vai realizar um sorteio eletrônico para definir os torcedores contemplados. Apenas a última fase de vendas, já em 2018, será direta. Ou seja, o torcedor escolherá a partida já sabendo quais seleções estarão em campo.

Enquanto os chamados "torcedores comuns" ainda aguardam o início das vendas, os VIPs já podem comprar as entradas para assistir à Copa da Rússia. Camarotes para o estádio Luzhniki, em Moscou, que receberá as partidas de abertura e final da Copa, já são vendidos por US$ 2,7 milhões (R$ 8,7 milhões).

Agências de viagem credenciadas pela Fifa também estão vendendo pacotes exclusivos para a Copa. Entre as opções está seguir os jogos de uma seleção pré-determinada.

O técnico Tite deverá apresentar novidades na lista de convocados para as partidas diante de Equador e Colômbia, válidas pelas Eliminatórias da Copa do Mundo do próximo ano. Com o Brasil já classificado para o torneio na Rússia, a tendência é que o treinador mantenha a base da equipe, mas também teste novas opções. A lista de convocados será anunciada às 11 horas, na sede da CBF, no Rio.

No último mês, a comissão técnica acompanhou in loco 15 partidas no Brasil e no exterior envolvendo atletas selecionáveis. A última foi nesta quarta-feira entre Grêmio e Godoy Cruz, da Argentina, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. O jogo aconteceu na Arena Grêmio, em Porto Alegre, local da partida diante do Equador, no próximo dia 31.

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O time gaúcho foi um dos mais avaliados por profissionais da comissão técnica da seleção. Ao todo, eles estiveram em quatro jogos do Grêmio. O zagueiro Pedro Geromel e o atacante Luan são cotados para estarem na lista de Tite. Líder do Campeonato Brasileiro, o Corinthians também foi visto de perto em quatro partidas. O goleiro Cássio, o lateral-direito Fagner e o meia Rodriguinho podem ganhar chance.

Uma das principais exigências de Tite é a condição física dos atletas, motivo pelo qual o auxiliar técnico da seleção, Cleber Xavier, e o preparador físico, Fábio Mahseredjian, viajaram aos Estados Unidos e à Europa para acompanhar jogos de times europeus que têm jogadores brasileiros em seus elencos.

Ausente dos amistosos contra Argentina e Austrália, em junho, o atacante Neymar deve voltar ao time. O jogador havia sido dispensado das partidas para descansar - ele vinha de três temporadas sem férias completas. Neymar participou normalmente da pré-temporada do Barcelona e está em forma para estrear pelo Paris Saint-Germain e retornar à seleção.

Além do jogo contra os equatorianos, o Brasil enfrenta a Colômbia em 5 de setembro, na cidade de Barranquilla.

Mais famoso estádio do País e considerado a casa da seleção brasileira desde a sua inauguração, em 1950, o Maracanã, no Rio, ficará pela segunda vez na história sem sediar um único jogo do Brasil em Eliminatórias da Copa do Mundo. Nesta quarta-feira, a CBF confirmou que a última partida pela fase classificatória ao Mundial da Rússia será disputada no estádio Allianz Parque, em São Paulo, em outubro. No mês que vem, o Brasil recebe o Equador na Arena Grêmio, em Porto Alegre.

A última vez que a seleção principal jogou no Maracanã foi há mais de quatro anos, em 30 de junho de 2013, quando derrotou a Espanha por 3 a 0 na final da Copa das Confederações. No ano passado, o Brasil fez a final dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 no estádio carioca, mas a competição foi disputada basicamente por atletas com até 23 anos.

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Desde 1950, em apenas duas oportunidades o Maracanã ficou tanto tempo sem sediar jogos do Brasil. O maior intervalo durou sete anos, entre 2000 e 2007, sendo que nos dois últimos o estádio esteve fechado para obras. A arena também não sediou nenhuma partida do Brasil entre 1993 e 1998. No período, a seleção não disputou as Eliminatórias por ter sido campeã da Copa do Mundo de 1994.

O anúncio do estádio do Palmeiras para a partida diante do Chile surpreendeu porque jogar no Maracanã sempre foi um desejo do técnico Tite. Além disso, a arena carioca era a opção natural para o último jogo do Brasil nas Eliminatórias para a Copa da Rússia - a seleção terá rodado oito capitais nesta fase de classificação antes de fazer o seu último jogo em casa.

Para completar, a própria CBF tinha interesse em fazer a despedida da equipe no Maracanã. A ideia era fazer uma grande festa de encerramento.

Um velho problema do novo Maracanã, porém, impediu o acerto: a indefinição sobre quem manda no estádio. A gestão da arena só está sob responsabilidade do Consórcio Maracanã, controlado pela Odebrecht, por força de decisão judicial. Isso porque a concessionária tenta desde o fim de 2015 devolver a administração ao Estado do Rio de Janeiro. Este, por sua vez, promete lançar um novo edital de concessão desde o início do ano. Enquanto isso, o consórcio trabalha com equipe reduzida, o que se reflete na tomada de decisões e até mesmo em questões de manutenção do estádio. E isso irritou a CBF.

O Estado apurou que a entidade tentou por várias semanas confirmar o Maracanã como palco da partida contra o Chile, mas esbarrou em um jogo de empurra. "Está uma bagunça. Se aparece um problema, não existe uma instância a quem recorrer", afirmou uma fonte.

Alugar o estádio é caro, mas o preço não era uma preocupação da entidade. A CBF costuma repassar cerca de 7% da renda dos jogos no Brasil ao dono da arena. Considerando a bilheteria dos dois últimos jogos da seleção em casa pelas Eliminatórias, um Maracanã lotado renderia pelo menos R$ 800 mil à concessionária. O problema é que o Rio de Janeiro está em gravíssima crise financeira e não havia como garantir casa cheia.

Houve também o receio com a qualidade do gramado. Na avaliação da CBF, não havia como assegurar que o campo estaria em plenas condições, uma vez que o Maracanã não tem uma agenda definida de jogos.

Sem encontrar quem desse garantias até o fim de semana passado, outro problema surgiu: prazo. A CBF precisava encaminhar à Fifa a escolha do local do jogo esta semana. Uma das alternativas seria indicar o Engenhão, mas o fracasso de público no jogo beneficente contra a Colômbia, no início do ano, quando menos de 19 mil pessoas pagaram ingresso, afastou qualquer chance.

A reportagem do Estado procurou a Concessionária Maracanã, mas não houve retorno até o encerramento desta edição.

O técnico Tite também chorou com o que aconteceu à seleção brasileira no Mundial de 2014, no Brasil, depois de ele ter visto o título da Copa das Confederações um ano antes, no estádio do Maracanã, no Rio, contra a Espanha. Sabe, portanto, que o evento-teste da Fifa na Rússia não define nada para a Copa de 2018. Mesmo assim, o técnico do Brasil fez questão de acompanhar in loco as partidas da fase semifinal e a decisão do torneio. Verá três bons jogos.

Sua maior preocupação, no entanto, não foi conhecer os novos talentos alemães do técnico Joachim Löw ou acompanhar de perto a garra dos chilenos. Tite veio à Rússia para adquirir conhecimento e experiência em competições internacional da Fifa. Ele e seu diretor de seleções, Edu Gaspar, nunca vivenciaram experiência como esta. Suas participações internacionais com a seleção brasileira se resumem a amistosos marcados pela CBF e jogos oficiais das Eliminatórias Sul-Americanas.

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Ele confessou a adrenalina de estar nos estádios da Copa de 2018. Tite tem 11 jogos apenas no comando do time nacional e precisa de mais conhecimento no cargo. "Se a gente tivesse a certeza de estar classificado para a Copa, eu gostaria de estar nas Confederações com o Brasil. Estaria trabalhando com a equipe, aprimorando o time e o trabalho, ganhando mais experiência".

Uma de suas preocupações é não se deslumbrar com as grandezas de uma Copa do Mundo. É tentar aprender e sentir, mesmo em poucos dias na Rússia, o que representa uma competição em que os participantes se credenciaram em campo e disputam um título no país-sede.

"Precisamos dessa experiência, de ver como são as coisas mais de perto. Nosso grupo nunca vivenciou algo parecido e estamos aqui para isso também. É uma experiência que ainda não temos na seleção. Queríamos passar por isso, conhecer os estádios e as cidades russas. Mostrar ao Tite o que estamos pensando para 2018. Sem falar dos grandes jogos. Não podemos negar que isso é tudo novo para nós", afirmou Edu Gaspar.

O Brasil, classificado para o Mundial, já trabalha com a cabeça em 2018. Tite comentou ainda ao Estado que monitora todos os 51 jogadores que estão no seu raio de convocação.

A passagem de Tite pela Rússia também foi providencial para decidir ou conhecer as instalações onde a seleção brasileira pretende montar sua base. Edu Gaspar e o treinador escolhem uma "Teresópolis" para o Brasil. As quatro cidades-sede da Copa das Confederações estão no páreo para receber o time em 2018. A decisão deverá ser tomada após a próxima rodada das Eliminatórias pelo mundo.

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