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A CBF publicou nota oficial, na madrugada desta quarta-feira, para prestar esclarecimentos sobre a pancadaria entre torcedores brasileiros e argentinos durante a execução dos hinos, antes da derrota por 1 a 0 do Brasil para a Argentina, no Maracanã, em jogo da sexta rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo. No texto, a entidade diz ter planejado a partida de "forma cuidadosa e estratégica" junto às autoridades, "especialmente a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro". De acordo com a CBF, a PM, que entrou em confronto com torcedores, aprovou sem objeções a estratégia de segurança apresentada.

"Os planos de ação e segurança foram aprovados sem qualquer ressalva ou recomendação pelas autoridades de segurança pública presentes (Polícia Militar RJ, SEPOL, Ministério Público, Juizado do Torcedor, Guarda Municipal, CET-RIO, Subprefeitura, Concessionária Maracanã, SEOP, etc.), dentre as quais a Polícia Militar do RJ, na primeira reunião realizada na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), no dia 16 de novembro de 2023, às 11:00h. Além dos planos de ação e segurança, os participantes da reunião trataram também de toda a montagem da operação da partida, contando com a participação de todas as partes diretamente envolvidas e responsáveis pela organização da partida e autoridades públicas", diz o comunicado da CBF.

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A entidade afirma que o mesmo procedimento dos planos de ação e segurança se deu em relação ao plano operacional, em reunião às vésperas da partida, com participação da Conmebol, organizadora das Eliminatórias. "Na segunda (20), o plano operacional para o jogo foi igualmente aprovado sem qualquer ressalva ou recomendação na reunião realizada no Estádio Maracanã, com a presença da CBF, representantes da CONMEBOL, da Polícia Militar RJ, das empresas responsáveis pela operação do Maracanã, e que operam mais de 70 jogos no estádio por ano, e outras autoridades públicas.".

PM RESSALTA FALTA DE SEPARAÇÃO ENTRE AS TORCIDAS

A Polícia Militar se manifestou e justificou sua atuação no caso, ressaltando a falta de separação entre as torcidas. Também informou que oito pessoas foram encaminhadas ao Juizado Especial Criminal e que uma torcedora argentina foi detida acusada de ofender um funcionário do Maracanã com insultos racistas e conduzida ao JECRIM.

"Cabe ressaltar que não havia divisão entre torcidas nos setores do Estádio do Maracanã, por conta da venda de ingressos sem distinção entre as torcidas, o que foi definido pela organização do evento. Os agentes do BEPE atuam nos casos em que a situação não é prontamente controlada pela equipe de segurança particular, de acordo com protocolos estabelecidos pela organização da competição", diz o comunicado da PM.

A proximidade entre argentinos e brasileiros no estádio foi defendida pela CBF, segundo a qual o modelo de torcida mista "sempre foi de ciência da Polícia Militar do RJ e das demais autoridades públicas" . A entidade esportiva também argumentou que este é "o padrão em competições organizadas pela Fifa e Conmebol, como ocorre nas Eliminatórias da Copa do Mundo, na própria Copa do Mundo, Copa América e outras competições". Em seguida, cita o duelo entre Brasil e Argentina, pela semifinal da Copa América de 2019, como exemplo de partida com torcida mista em que a segurança foi garantida.

"Não se trata de um modelo inventado ou imposto pela CBF", conclui neste trecho do comunicado. "Ou seja, todo o plano de ação e segurança foi elaborado e dimensionado já considerando classificação do jogo como vermelha e com a presença de torcida mista, tanto que atuaram na segurança da partida 1050 vigilantes privados e mais de 700 policiais militares da Polícia Militar RJ. Portanto, a CBF reafirma que foram cumpridos rigorosamente o plano de ação, de segurança e operação da partida, tal qual foram aprovados pela Polícia Militar RJ e demais autoridades", acrescenta no parágrafo seguinte.

O texto termina afirmando que a única recomendação dada pelas autoridades à CBF ao longo do período de planejamento e organização da partida foi uma recomendação do Ministério Público para que "NÃO realizem partidas de futebol no ano de 2023 com o formato de disponibilização da carga total de ingressos através de um tíquete eletrônico apresentado mediante exibição do aparelho de telefonia celular, tal como ocorrido na partida da final da Copa Libertadores no dia 04 de novembro de 2023" e que "Exijam no ano de 2023 dos torcedores que se aproximem das catracas a exibição de evidência física (tíquete de papel e/ou cartão de sócio torcedores) de que o torcedor possui um tíquete de ingresso para se aproximar das catracas do Estádio Mário Filho - Maracanã, de modo a evitar a invasão de torcedores que não possuam ingressos para assistir à partida."

A CONFUSÃO

Durante a execução do Hino nacional argentino, a briga começou envolvendo pessoas de ambas nacionalidades. Argentinos e brasileiros foram pressionados contra grades e divisórias, enquanto policiais tentaram contê-los com o uso de força.

Os jogadores de Brasil e Argentina foram ao encontro do setor onde estava concentrada a confusão para tentar impedir que a pancadaria continuasse. Houve arremesso de assentos em direção aos policiais, que revidaram com golpes de cassetete. Alguns torcedores ficaram sangrando, outros tiveram de pular o muro e entrar no gramado para escapar da confusão.

Além da vaia ao Hino argentino, outras situações foram foco de tumulto, como a alocação de bandeiras no setor Sul do Maracanã. No local, em que não havia divisão de torcedores, com argentinos e brasileiros ocupando assentos lado a lado, havia apenas seguranças, com policiamento distante.

Momentos depois, os atletas da Argentina se retiraram do gramado sob o comando de Messi e os jogadores da seleção brasileira permaneceram no campo de jogo, A equipe tricampeã mundial informou que aguardaria cerca de 15 minutos para decidir se iria voltar ao gramado para a realização do clássico.Depois de os ânimos terem sido apaziguados, com reforço na divisão das torcidas, jogadores da Argentina retornaram ao gramado e jogo foi disputado normalmente.

Assim que terminou o jogo com o Brasil, Messi se juntou aos companheiros e foi comemorar onde estavam posicionados os torcedores argentinos no Maracanã. Após atuação abaixo do esperado, o camisa 10 admitiu que sentiu uma lesão e não jogou em totais condições. E aproveitou para criticar o despreparo da polícia em confusão nas arquibancadas.

Antes de a bola rolar, policiais separaram princípio de confusão entre brasileiros e argentinos com muita violência, com golpes de cassetetes, e Messi correu para o local para pedir calma. Vendo a agressividade, tirou a seleção de campo e após o apito final não poupou críticas.

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"Vimos como a polícia estava batendo nas pessoas e estávamos com alguns familiares nossos aqui. Isso aconteceu também na final da Libertadores. Eles estão mais focados nisso do que em jogar", reclamou Messi. "Nos somos uma família e decidimos jogar para acalmar a situação."

Sobre o jogo, revelou que sentiu uma leve lesão muscular e que atuou no sacrifício. Por isso, provavelmente, não mostrou explosão nos lances e acabou passando despercebido em campo.

"Senti a lesão no início da partida, mas aguentei. Não é forte e espero voltar melhor. Mas hoje eu realmente não joguei 100%", admitiu, antes de expressar toda sua alegria pelo triunfo e a manutenção da liderança isolada das Eliminatórias.

"Este grupo continua a conquistar coisas históricas. Eu amo essa equipe e sempre fico feliz em jogar aqui. E sempre gosto de vencer o Brasil", comemorou. "Vaiado e também aplaudido por alguns brasileiros, optou pela diplomacia ao comentar seu sentimento no estádio. "Quero agradecer também o apoio da torcida brasileira. Eu sei que eles gostam de mim."

Sobre o futuro, revelou que ainda passará um tempo nos Estados Unidos. "Ficarei mais um pouco em Miami porque as crianças vão para a escola lá. Depois vou para a Argentina e depois me preparar para a pré-temporada para jogar o ano de 2024 com força total."

Cristiano Ronaldo passou em branco, mas deu assistência e foi um dos destaques da vitória de Portugal sobre a Islândia por 2 a 0, no estádio José Alvalade, em Lisboa, pela décima rodada das Eliminatórias para a Eurocopa. De quebra, a seleção portuguesa terminou o torneio com 100% de aproveitamento.

Portugal finalizou a competição com 30 pontos, em dez jogos, e vai para a Eurocopa como um dos favoritos ao título. Também classificada, a Eslováquia avançou com o segundo lugar do Grupo J, com 22. Neste domingo, derrotou a Bósnia por 2 a 1.

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Apesar de já estar garantido na Eurocopa, a seleção portuguesa entrou em campo com o time titular e abriu o placar logo aos 37 minutos. Após grande jogada de Bernardo Silva, Bruno Fernandes mandou para o fundo das redes.

O gol da vitória foi aos 20 minutos da etapa complementar. Cristiano Ronaldo pegou a sobra e deu um leve toque na bola, o suficiente para deixar Ricardo Horta quase em cima da linha com o gol vazio. O atacante só empurrou.

Ainda pelo Grupo J, Luxemburgo, com um jogador a menos desde o início da partida, derrotou Liechtenstein por 1 a 0. Com isso, terminou no terceiro lugar, com 17 pontos.

ESPANHA VENCE

Com gols de Le Normand, Ferran Torres e Lochoshvilli, contra, a Espanha derrotou a Geórgia por 3 a 1, no estádio José Zorrilla, em Valladolid. A vitória foi importante para deixar a equipe espanhola na liderança do Grupo A, com 21 pontos.

O segundo lugar, com 17, ficou com a Escócia, que ficou no empate por 3 a 3 com a Noruega, que não contou com o atacante do Manchester City, Erling Haaland, com uma lesão no tornozelo.

Com a vaga garantida na Eurocopa, a França confirmou a liderança do Grupo B das Eliminatórias ao fazer sonoros 14 a 0 no Gibraltar, time que não somou um ponto sequer, não fez gols e já levou 28 durante o torneio. Ainda neste sábado, a Holanda derrotou a Irlanda por 1 a 0 e praticamente carimbou sua vaga.

A vitória levou a Holanda aos 15 pontos, abrindo três da Grécia, que ficou no "chapéu". O que joga a favor da seleção holandesa é que o próximo adversário, na última rodada das Eliminatórias, é Gibraltar, enquanto os gregos enfrentam a França, líder, com 21.

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A França entrou em campo para aplicar a maior goleada das Eliminatórias. Em apenas 17 minutos, a seleção francesa abriu 3 a 0 de vantagem e ficou com um jogador a mais, com a expulsão de Ethan Santos, que já havia marcado um gol contra, o primeiro da partida.

Passeando na partida, a França fez um gol atrás do outro e levou 7 a 0 para o intervalo. O principal jogador da equipe, Kylian Mbappe foi titular e marcou uma única vez na etapa inicial, em cobrança de pênalti.

No segundo tempo, a França, como era de se esperar, diminuiu o ritmo, mas viu seu adversário "desistir" da partida e sofrer uma goleada histórica, com destaque para Mbappe, que fez mais dois, um deles quase do meio de campo. Giroud, Dembele, comando e Rabiot também marcaram.

HOLANDA PERTO DA VAGA

Na Johan Cruijff Arena, em Amsterdã, a Holanda tratou o duelo com a Irlanda como uma decisão, abriu o placar logo aos dez minutos com Weghorst, e deixou o jogo truncado, com o intuito de administrar o resultado, que praticamente o garante na Eurocopa.

No segundo tempo, a estratégia ficou ainda mais evidente. A Holanda praticamente não deixou a Irlanda atacar ao fechar a "casinha". Com isso, a seleção holandesa perdeu em poder ofensivo, mas conquistou três pontos importantíssimos.

MAIS JOGOS

Ainda neste sábado, a Romênia derrotou Israel por 2 a 1 e assumiu a liderança do Grupo I, com 19 pontos, dois a menos da também classificada Suíça, que ficou no 1 a 1 com Kosovo.

O duelo entre Israel e Romênia aconteceu na Hungria, na Pancho Arena, justamente por causa dos ataques do Hamas ao país, originando uma guerra contra Gaza com milhares de mortes.

Vinicius Júnior não defenderá a seleção brasileira contra a Argentina na terça-feira. Após sofrer um desconforto muscular no início da partida contra a Colômbia, na noite de quinta, o atacante teve lesão confirmada nesta sexta-feira e será desfalque certo num momento difícil vivido pela seleção.

Vini Jr. teve confirmada uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda após fazer exames de imagem. Assim, ele voltará para a Espanha ainda nesta sexta para iniciar o tratamento no Real Madrid. O jogador sentiu dores no local nos primeiros minutos da partida disputada em Barranquilla e deixou o gramado aos 25 minutos da etapa inicial.

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A partida, em que o Brasil levou uma virada por 2 a 1, marcou a volta do atacante ao time nacional após ser desfalque na Data Fifa anterior, realizada em setembro, por outro problema muscular, mas na coxa direita. Na ocasião, não chegou a ser convocado pelo técnico Fernando Diniz.

O corte é mais uma baixa de peso para o treinador, que já não tem o atacante Neymar e o volante Casemiro nesta Data Fifa, também por questões físicas. A CBF oficializou o corte nesta tarde, mas não informou se Diniz vai chamar mais um jogador para reforçar o criticado setor ofensivo da seleção.

Sem Vini Jr., o técnico tem a sua disposição Endrick, Gabriel Martinelli, João Pedro, Paulinho, Pepê e Raphinha para o ataque, além de Rodrygo, escalado como meia-atacante na quinta. Gabriel Jesus foi convocado mesmo sem estar 100% e sequer viajou com a delegação para a Colômbia. Mas pode virar opção para o jogo de terça.

Após sofrer duas derrotas seguidas, algo inédito na história do Brasil nas Eliminatórias, a seleção vai enfrentar a campeã mundial Argentina no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Vindo de três tropeços consecutivos, o Brasil soma apenas sete pontos em cinco jogos e ocupa a modesta quinta colocação na tabela das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.

Há três jogos sem vencer, a Seleção Brasileira vive uma espécie de anticlímax nas Eliminatórias Sul-Americanas à Copa do Mundo de 2026. Vem de duas derrotas seguidas, contra Uruguai e Colômbia, a última nessa quinta-feira (16), em Barranquilla, caindo à quinta colocação na tabela de classificação. Esta é a primeira vez que o Brasil perde dois jogos seguidos na história da competição.

Tudo isso às vésperas do clássico diante da Argentina, próxima terça-feira (21), no Maracanã, palco da final da última Copa América, onde os a argentinos venceram por 1 x 0. Em caso de vitória, os Hermanos se igualam a Bolívia como o maior algoz da Canarinho no certame - veja lista completa abaixo.

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Em contrapartida, os atuais campões do mundo vêm ao Brasil com um resultado negativo na bagagem. Messi, Di Maria e cia. perderam a primeira partida desde o revés contra a Arábia Saudita na estreia da Copa do Mundo, caindo por 2 x 0 para um bravo Uruguai, em Buenos Aires. Os gols da Celeste foram marcados por Ronald Araujo e Darwin Núñez.

Já os comandados de Fernando Diniz começaram o embate ante a Colômbia de forma avassaladora. Logo aos quatro minutos, abriram o placar após inspirada troca de passes entre Vinícius Júnior e Gabriel Martinelli. Os "Cafeteiros" viraram com dois gols de Luis Diaz.

Atacante do Liverpool foi o grande heroi colombiano (Divulgação/FCF)

"A gente vai jogar em casa, espero que com casa cheia. Temos que olhar para o que precisamos corrigir para fazer um jogo com mais capricho com a Argentina, fazer o dever de casa, e voltar a vencer. Existem vários jogadores diferentes em relação à última Copa, e isso é normal em relação a adaptação (...). Todos estão cientes que precisamos melhorar", falou Diniz.

O Brasil aparece com apenas sete pontos, atrás de Venezuela (4º, com oito), Colômbia (3º, com nove), Uruguai (2º, com 10) e Argentina (1º, com 12).

Derrotas do Brasil nas Eliminatórias (14)

Argentina (2001/2005)

Bolívia (1993/2001/2009)

Chile (2001/2015)

Equador (2001/2004)

Paraguai (2000/2008)

Uruguai (2001/2023)

Colômbia (2023)

O técnico Fernando Diniz afirmou que espera dificuldades no jogo das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 contra a Colômbia, que será disputado, a partir das 21h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (16), no estádio Metropolitano, em Barranquilla.

“Jogar em Barranquilla é sempre difícil: vamos enfrentar muito calor, apoio maciço da torcida e, além disso, a força do futebol colombiano, que tem uma seleção muito boa”, declarou o comandante da seleção brasileira durante entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (15) na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).

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Para tentar retomar o caminho das vitórias na competição, após empate com a Venezuela e revés com o Uruguai, Diniz deve optar por uma formação muito ofensiva, com quatro jogadores de frente, na qual tentará aproveitar o entrosamento de Rodrygo e Vinícius Júnior, que ocuparão a faixa central do ataque: “É uma forma de aproveitar o momento deles no Real Madrid [Espanha]. Eles já têm jogado de uma forma mais centralizada. O Rodrygo tem uma característica de um encaixe perfeito do que penso de futebol. Ele não vai mudar muito a característica do vinha fazendo nos outros jogos. Com a entrada do Martinelli podem acontecer trocas nos lados, ter uma tendência de ter mais movimento e trocas posicionais, e com o próprio Raphinha. Esperamos aproveitar ao máximo esses quatro jogadores para criar dificuldades para os adversários”.

A partir das atividades realizadas pela seleção brasileira nesta semana, a equipe deve entrar em campo com: Alisson; Emerson Royal, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Renan Lodi; André, Bruno Guimarães e Rodrygo; Raphinha, Vinícius Júnior e Gabriel Martinelli.

Após encerrar a preparação para a partida contra a Colômbia, a seleção brasileira seguiu para Barranquilla. Ao todo, 23 atletas estarão à disposição do técnico Fernando Diniz no jogo. O atacante Gabriel Jesus ficou na Granja Comary para dar sequência ao processo de recuperação e condicionamento físico.

Alvo de polêmica entre a seleção brasileira e o Arsenal, Gabriel Jesus foi cortado da partida contra a Colômbia, nesta quinta-feira, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. O atacante sequer vai viajar para a Barranquilla com a delegação brasileira nesta quarta.

"O atacante Gabriel Jesus ficará na Granja Comary, acompanhado do fisioterapeuta Charles Costa, do preparador Marquinhos e do médico Felipe Kalil para dar sequência ao processo de recuperação e condicionamento físico", informou a CBF, nesta quarta.

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A expectativa da comissão técnica liderada por Fernando Diniz é contar com o atleta para o jogo contra a Argentina, na terça-feira (21), no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. A partida será a última da seleção neste ano.

Gabriel Jesus sofreu uma lesão muscular na coxa no fim de outubro, em partida do Arsenal contra o Sevilla, pela Liga dos Campeões. Desde então, não fazia trabalhos com bola no clube inglês. Por isso, a convocação do atacante por Diniz, no início de novembro, surpreendeu o time londrino.

Na ocasião, o técnico Mikel Arteta afirmou que não tinha previsão sobre o retorno de Gabriel Jesus aos treinos com bola. O clube até tentou reverter a convocação, sob o argumento de que o jogador ainda estava em processo de recuperação, mas a CBF manteve a decisão.

O médico da seleção, Rodrigo Lasmar, justificou a convocação nesta semana. "Está em adaptação no campo e o fato de trazermos o jogador é uma filosofia do Diniz para tê-lo perto, acompanhar o dia a dia. Não estamos falando quando ele jogará, convocamos um jogador a mais nesta lista, mas é um jogador que se colocou à disposição desde o início para se apresentar à seleção", declarou.

Gabriel Jesus era uma aposta de Diniz para formar o quarteto ofensivo ao lado de Rodrygo, Vinicius Júnior e Raphinha nesta Data Fifa. Sem o jogador do Arsenal, o treinador vai escalar Gabriel Martinelli, companheiro de Jesus no clube londrino. Sem o atacante, Diniz terá Endrick (Palmeiras), Paulinho (Atlético-MG) e Pepê (Porto) como opções para o ataque no banco de reservas, nesta quinta.

O técnico Fernando Diniz começou a esboçar a equipe titular da seleção brasileira para enfrentar a Colômbia, a partir das 21h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (16), no estádio Metropolitano, em Barranquilla. No treino realizado nesta terça-feira (14) na Granja Comary, em Teresópolis, as principais novidades foram as entradas do volante André e do atacante Gabriel Martinelli, que devem ocupar, respectivamente, os lugares de Casemiro e de Neymar.

Além das entradas do jogador do Fluminense e do Arsenal (Inglaterra), a equipe do Brasil deve ter mais quatro novidades em comparação à equipe que foi derrotada pelo Uruguai, em Montevidéu, na última rodada das Eliminatórias: o goleiro Alisson, o atacante Raphinha e os laterais Emerson Royal e Renan Lodi.

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Quem deve realizar uma nova função na equipe de Fernando Diniz é o atacante Rodrygo, que deve atuar centralizado no meio-campo por trás de Vinícius Júnior, que, pelo treino desta terça, ocupará a posição central do ataque brasileiro.

Com isso, a seleção brasileira deve entrar em campo com: Alisson; Emerson Royal, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Renan Lodi; André, Bruno Guimarães e Rodrygo; Raphinha, Vinícius Júnior e Gabriel Martinelli.

A seleção encerra a preparação para enfrentar a Colômbia na manhã da próxima quarta-feira (15). O treino será novamente na Granja Comary. No período da tarde, o grupo embarca para a Colômbia.

Nesta terça o volante Bruno Guimarães comentou, em entrevista coletiva, a expectativa para o confronto com os colombianos: "É um adversário difícil, com um número cada vez maior de jogadores atuando na Europa. A torcida deles é bem participativa. É um jogo complicado, tem se mostrado desafiador nos últimos anos, mas acredito que temos totais condições de ir lá e ganhar. Sabemos que não será fácil”.

Ingressos para jogo contra a Argentina

Também nesta terça começaram a ser vendidos os ingressos para o jogo contra a Argentina, que será disputado no estádio do Maracanã, na próxima terça-feira (21) a partir das 21h30. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que a venda está sendo realizada no site https://cbf.eleventickets.com.

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A seleção brasileira entra em campo nesta terça-feira, às 21h, a fim de recuperar o prestígio perdido com o tropeço diante da Venezuela na rodada passada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. O empate em Cuiabá encerrou uma sequência de adversários mais acessíveis para o Brasil. Até o fim do ano, os comandados de Fernando Diniz terão Uruguai, Colômbia e Argentina. Diante dos uruguaios, no Estádio Centenário de Montevidéu, os brasileiros medirão forças com um adversário que também precisa melhorar seus resultados.

"A gente tem bastante para melhorar, mas nenhum time está ou é perfeito. É um começo de ciclo, com novo treinador (Fernando Diniz), o time ainda está se encaixando, buscando como atuar", afirmou o zagueiro Marquinhos.

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A expectativa é que o Brasil tenha mais espaços para explorar e reencontrar o bom futebol. A seleção uruguaia buscou a igualdade por 2 a 2 com a Colômbia no apagar das luzes na última quinta-feira. Em casa, o time liderado pelo argentino Marcelo Bielsa tem a missão de conquistar sua segunda vitória nas Eliminatórias. Por isso, deve se lançar mais ao ataque para encerrar um longo tabu contra os brasileiros.

A última vez em que o Brasil perdeu para o Uruguai foi nas Eliminatórias da Copa de 2002. Na ocasião, em julho de 2001, a seleção brasileira foi derrotada por 1 a 0. Desde então, foram 12 duelos (incluindo Eliminatórias, Copa América, Copa das Confederações e amistosos), com sete vitórias do time verde-amarelo e cinco empates.

A seleção brasileira aparece na segunda posição das Eliminatórias, com sete pontos, dois a menos que a atual campeã mundial, a Argentina. O Uruguai está em quarto lugar, com apenas quatro pontos somados. Seis países da América do Sul irão para o Mundial dos Estados Unidos, México e Canadá. O sétimo colocado ainda disputará a repescagem intercontinental.

"As duas equipes vão procurar o protagonismo do jogo. Todos conhecem as características do Bielsa e a minha. Temos tudo para ter uma partida bastante disputada. Vamos nos preparar para todas as situações. O futebol é feito do pragmatismo do resultado, mas tem toda a simbologia e encantamento de um clássico de intensa rivalidade desde a final da Copa de 1950. Há um brilho especial em jogar uma partida dessa dimensão", afirmou o técnico Fernando Diniz.

Em campo, os torcedores devem acompanhar uma seleção brasileira com modificações pontuais, com as quais Diniz pretende solucionar os problemas ofensivos que tem encarado. A primeira saída é a de Richarlison. Muito criticado, o atacante do Tottenham, dará lugar a Gabriel Jesus. Na lateral esquerda, haverá uma troca entre ex-corintianos: sai Guilherme Arana, do Atlético-MG, e entra Carlos Augusto, da Inter de Milão. Na direita, Yan Couto, que fez sua estreia na terça, será mantido como titular, dadas a lesão de Danilo e a vinda de última hora de Emerson Royal.

Neymar será o centro das atenções do jogo com o Uruguai. Mesmo com Vinícius Júnior sendo a grande estrela brasileira no futebol ultimamente, o craque continua puxando os holofotes para si, por ações dentro e fora de campo. Com uma atuação limitada e sem conseguir levar o Brasil à vitória diante da Venezuela, o atacante foi alvo de um torcedor que atirou um saquinho de pipocas em sua direção. "Esse tipo de atitude eu condeno, não tem de fazer. É muito ruim para o futebol e para o ser humano", disse Neymar.

Do outro lado, o Brasil não enfrentará nomes que marcaram época na equipe celeste. Luis Suárez, do Grêmio, e Edinson Cavani, do Boca Juniors, têm sido preteridos pelo técnico Marcelo Bielsa. 'El loco', com seu estilo peculiar, tenta construir e moldar uma nova geração no Uruguai, apoiando-se em nomes como Valverde e Darwin Núñez, que vestem as camisas pesadas de Real Madrid e Liverpool, respectivamente.

O lateral-esquerdo Piquerez, do Palmeiras, é o único que atua no futebol brasileiro e que foi titular da seleção uruguaia diante da Colômbia. Mas corre risco de perder posição para Mathías Oliveira, do Napoli, autor do primeiro gol celeste em Barranquilla. Rochet (Inter), Méndez (Corinthians), Cannobio (Athletico-PR) e Arrascaeta (Flamengo) ficaram no banco no último jogo, mas podem aparecer entre os 11 escolhidos por Bielsa.

Com gol de Gavi no início da partida, a seleção da Espanha derrotou a Noruega por 1 a 0, neste domingo, no Ullevaal Stadium, em Oslo, e confirmou matematicamente sua classificação à Eurocopa de 2024. Um dos principais artilheiros do mundo nesta temporada, o atacante Haaland passou em branco para o time da casa.

Na primeira colocação do Grupo A das Eliminatórias da Euro, a Espanha tem 15 pontos, assim como a Escócia. No entanto, o time espanhol leva a melhor no saldo de gols: 16 a 9. A Noruega acabou estacionada na terceira posição, com dez. Geórgia chegou aos sete após golear o lanterna Chipre (zero) por 4 a 0, também neste domingo.

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Precisando vencer para assumir a liderança, a Espanha sufocou a Noruega e chegou a marcar aos 20 minutos com Morata. O atacante, no entanto, estava em posição irregular. Com ajuda do VAR, o árbitro anulou o lance.

Quando conseguiu equilibrar as ações, a Noruega chegou a ameaçar a Espanha, sempre com Haaland. O atacante do Manchester City tentou decidir a partida sozinho em duas oportunidades, mas em ambas acabou sendo travado na hora da finalização.

No segundo tempo, a Espanha foi mais eficaz e abriu o placar aos dois minutos. Ferrán Torres chutou cruzado, a bola bateu em Morata e sobrou para Gavi. Dentro da área, o atacante mandou para o fundo das redes.

Em vantagem, a Espanha recuou em uma tentativa de impedir que a Noruega chegasse com perigo através dos espanhóis no sistema defensivo. A tática acabou sendo efetiva, mas por muito pouco Haaland não fez a festa. Ele recebeu cruzamento rasteiro da esquerda, antecipou a marcação e chutou. Unai Simón fez a defesa que confirmou três pontos importantes para a equipe espanhola.

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OUTROS RESULTADOS

Pelo Grupo D, o País de Gales acirrou a briga pela classificação ao superar a Croácia, algoz da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2022, por 2 a 1. Com isso, alcançou os mesmos dez pontos dos croatas, mas leva a pior no saldo de gols, ficando assim no terceiro lugar.

A Turquia continua na liderança isolada, com 16 pontos. Jogando em casa, a equipe turca bateu a Letônia por 4 a 0, dando mais um passo importante em busca da classificação.

Já a República Checa sofreu, mas derrotou Ilhas Faroé por 1 a 0, subindo para o segundo lugar, com 11 pontos, graças ao empate por 1 a 1 entre Polônia (3º) e Moldávia (4º). A Albânia lidera o Grupo E, com 13.

Por fim, a Romênia assumiu a primeira colocação do Grupo I ao fazer 4 a 0 na Andorra. Com isso, chegou aos 16 pontos, um a menos do que a Suíça, que escapou da derrota ao buscar um empate por 3 a 3 com a Belarus, com direito a dois gols nos minutos finais do embate.

O técnico Fernando Diniz precisou fazer mais uma mudança no elenco da seleção brasileira nesta Data Fifa. Na noite deste sábado, o treinador chamou mais um jogador de última hora, novamente por motivo de lesão. Trata-se do zagueiro Adryelson, um dos destaques do Botafogo, líder disparado do Brasileirão.

O defensor foi chamado para ocupar a vaga de Nino, zagueiro do Fluminense, que sofreu uma entorse no joelho esquerdo durante o treino deste sábado, em Montevidéu. A seleção está no Uruguai para enfrentar a equipe da casa na terça-feira, no estádio Centenário, pela quarta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026.

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"Um dia que vai ficar marcado para sempre na minha vida e carreira! Obrigado a todos, família, esposa, equipe, amigos e companheiros que fazem parte de tudo isso", postou o zagueiro revelado no Sport.

De acordo com a CBF, o novo convocado deve se apresentar à seleção já na manhã deste domingo, na capital uruguaia, a tempo de participar do treino do dia. Será o penúltimo treinamento da equipe antes da partida contra os uruguaios, marcada para as 21h (de Brasília) de terça-feira.

"Adryelson tem chegada prevista a tempo do treino de domingo. O departamento médico da seleção brasileira vai acompanhar a evolução do jogador Nino", informou a CBF, em comunicado.

Trata-se da primeira convocação do zagueiro do Botafogo em sua carreira. Adryelson tem 25 anos, foi revelado pelo Sport e defende o time carioca desde o ano passado. O Botafogo é o seu terceiro time da carreira. Entre as duas equipes brasileiras, ele teve breve passagem pelo Al-Wasl, dos Emirados Árabes Unidos. Para a zaga, Diniz ainda tem a sua disposição Marquinhos, Gabriel Magalhães e Bremer.

Com o corte de Nino, a seleção chega a incríveis seis cortes na convocação feita para esta Data Fifa. Antes de Nino, foram vetados os laterais Caio Henrique, Danilo, Renan Lodi e Vanderson e o atacante Raphinha.

A seleção brasileira teve uma atuação decepcionante nesta quinta-feira (12) diante da Venezuela, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. Jogando na Arena Pantanal, em Cuiabá, os comandados de Fernando Diniz criaram pouco, mostraram desentrosamento e permitiram uma reação venezuelana nos últimos minutos. Gabriel Magalhães, de cabeça, colocou o Brasil em vantagem, mas Bello anotou um golaço e impôs o empate por 1 a 1.

Assim como no duelo anterior, com o Peru, a bola parada teve o potencial de decidir o resultado em favor do Brasil, mas dessa vez a falta de eficácia e a defesa dispersa fizeram com que a seleção saísse de campo com um tropeço diante de uma das equipes mais fracas destas Eliminatórias.

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É o primeiro resultado diferente de vitória da seleção sob o comando do técnico Fernando Diniz. O resultado faz o Brasil perder a liderança da competição para a Argentina, única com 100% de aproveitamento. Neymar se esforçou para levar cartão amarelo em mais uma atuação fraca e em total descompasso com Vinicius Júnior, outro craque que pouco mostrou em campo.

A seleção brasileira começou o duelo a todo vapor. Neymar trouxe os holofotes da Arena Pantanal para si, com jogadas plásticas e fome de gol. No entanto, erros de passe complicaram a produtividade ofensiva do Brasil. Na bola parada, o time de Diniz levou mais perigo, mas ficou longe de apresentar o futebol que se esperava da equipe completa, com Vini Jr., Neymar e Rodrygo como grandes estrelas.

A pressa, incompreensível e desnecessária a essa altura do campeonato, foi um nítido complicador no primeiro tempo. A seleção se mostrou descoordenada: acelerava quando deveria ter paciência, diminuía o ritmo no momento que precisa ser mais ágil e incisiva.

O Brasil não soube desencaixar a firme marcação venezuelana. A equipe "vinotinto" se fechava em uma linha de cinco ou seis jogadores e tentava encontrar espaço no contragolpe. A falta de eficiência da seleção deixou os nervos à flor da pele. Richarlison e Neymar estavam exaltados com atletas da Venezuela e o árbitro peruano.

Com a Venezuela retrancada, havia necessidade de Arana e Danilo se apresentarem em uma linha mais ofensiva para criar superioridade numérica, fazer triangulações e tirar o conforto da defesa visitante. No entanto, não se viu uma movimentação em consonância com o que o Brasil precisava para balançar as redes.

As laterais foram uma pedra no sapato para Diniz nessa Data Fifa. Dos quatro convocados originalmente, três foram cortados. O quarto se machucou durante o jogo desta quinta. Danilo, que não fazia boa partida, saiu de campo ainda na etapa inaugural após sentir uma lesão, dando lugar ao estreante Yan Couto, de 21 anos.

Na volta do intervalo, o Brasil, antes mesmo de apresentar soluções para os problemas detectados na primeira parte, inaugurou o placar aos 5 minutos. Em cobrança de escanteio de Neymar, o zagueiro Gabriel Magalhães subiu de cabeça para balançar a rede do gol defendido por Rafael Romo.

Com o placar desfavorável, a Venezuela precisou se soltar mais, dando mais espaço para os atacantes do Brasil criarem. A seleção brasileira perdeu chances sequenciais, mas os visitante também levaram perigo a Éderson. Estático, Richarlison não ajudou muito e foi substituído por Gabriel Jesus. A posição de centroavante é uma que Diniz precisa revisitar e testar novos atletas.

Os venezuelanos continuaram apostando na bola parada, e os brasileiros, no contra-ataque. Soteldo, do Santos, deu outro ritmo para a Venezuela e protagonizou as principais tentativas de ataque pela ponta esquerda.

A insistência dos visitantes fez efeito. A marcação frouxa de Gerson permitiu que Savarino encontrasse Bello na grande área. Ele emendou uma puxeta e fez um golaço para decretar o empate em Cuiabá, aos 40 minutos.

PRÓXIMOS JOGOS DE BRASIL E VENEZUELA

A seleção brasileira volta a jogar na terça-feira, às 21h, diante do Uruguai, no Estádio Centenário de Montevidéu, pela quarta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. Já a Venezuela entra em campo mais cedo, às 18h, para medir forças com o Chile, no Monumental de Maturín.

FICHA TÉCNICA:

BRASIL 1 X 1 VENEZUELA

BRASIL - Éderson; Danilo (Yan Couto), Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; Casemiro (André), Bruno Guimarães (Gerson) e Neymar; Rodrygo, Vinícius Júnior (Matheus Cunha) e Richarlison (Gabriel Jesus). Técnico: Fernando Diniz.

VENEZUELA - Rafael Romo; Alexander González, Yordan Osorio, Wilker Ángel e Christian Makoun; Yangel Herrera (Cristian Cásseres), Tomás Rincón (Junior Moreno), Samuel Sosa (Eduard Bello) e Darwin Machís (Yeferson Soteldo); Sergio Córdova (Jefferson Savarino) e Salomón Rondón. Técnico: Fernando Batista.

GOLS - Gabriel Magalhães, aos 5, e Bello, aos 40 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - André, Richarlison, Rincón e Herrera.

ÁRBITRO - Kevin Ortega (PER).

RENDA - R$ 12.746.150,00.

PÚBLICO - 40.020 torcedores.

LOCAL - Arena Pantanal, em Cuiabá (MT).

Contando com Lionel Messi somente no segundo tempo, a Argentina dominou com facilidade o Paraguai e venceu por 1 a 0, nesta quinta-feira (12), no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires. O triunfo, com gol marcado logo no início da partida, manteve os atuais campeões do mundo na liderança provisória da Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026.

O time argentino chegou aos nove pontos, com três vitórias em três jogos, um aproveitamento de 100% até agora. Somente o Brasil, que ainda joga nesta quinta, tem o mesmo aproveitamento - recebe a Venezuela em Cuiabá nesta noite. Já o Paraguai tem apenas um ponto e ocupa o nono e penúltimo lugar da tabela.

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Sem Messi no primeiro tempo, a Argentina foi liderada pelo zagueiro Otamendi, que foi além de suas funções defensivas no início da partida. Logo aos 2, o capitão do time aproveitou cobrança de escanteio na área e acertou belo voleio, abrindo o placar.

O gol empolgou a torcida e elevou a confiança da equipe argentina, que passou a dominar a partida com tranquilidade. Os anfitriões aproveitavam a marcação frouxa dos paraguaios para "alugar" o campo de ataque. Foram diversas chances de gol. Na melhor delas, aos 41, Rodrigo de Paul arriscou de fora da área e carimbou a trave.

A seleção da casa poderia ter saído de campo com uma goleada se tivesse caprichado mais nas finalizações e no passe final das jogadas ofensivas. Para arrumar isso, o técnico Lionel Scaloni colocou Messi em campo a partir dos 7 minutos da etapa final.

Voltando de lesão, o atacante se deparou com uma postura diferente do Paraguai, mais atento em campo. A defesa paraguaia, liderada pelo palmeirense Gustavo Gómez, apertou a marcação e passou a dificultar a vida dos donos da casa. E Messi era o principal alvo dos visitantes.

Com pouco espaço, o ídolo argentino levava perigo na bola parada. Aos 30, ele cobrou escanteio com perigo e acertou a trave, quase marcando um gol olímpico. Lautaro Martínez também desperdiçou chances, enquanto a torcida gritava "olé" a cada troca de passe argentina. Nos acréscimos, Messi acertou outra bola na trave, em cobrança de falta.

Em ritmo mais lento, a Argentina evitou maior desgaste em busca do segundo gol e apenas administrou a vantagem simples até o apito final, do árbitro brasileiro Raphael Claus. A seleção sul-americana chegou à marca de sete jogos sem levar gols, todos disputados neste ano.

Na terça-feira, a seleção argentina vai visitar o Peru, em Lima, pela quarta rodada das Eliminatórias. Os paraguaios receberá a Bolívia no mesmo dia, em Assunção.

A seleção brasileira iniciou, nesta segunda-feira (9), sua preparação para o jogo com a Venezuela, quinta-feira (12), às 21h30, na Arena Pantanal, em Cuiabá, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, com um treinamento regenerativo.

A intenção do técnico Fernando Diniz e de sua comissão técnica é recuperar os atletas fisicamente, pois muitos estiveram em ação no fim de semana por suas equipes. O trabalho foi feito na academia do estádio mato-grossense.

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O Brasil lidera as Eliminatórias com seis pontos conquistados nas duas primeiras rodadas após vitórias sobre a Bolívia (5 a 1), em Belém, e diante do Peru (1 a 0), em Lima. A Argentina também tem seis pontos, mas perde no saldo de gols (5 a 4).

Depois do confronto com a Venezuela, a seleção volta a campo no dia 17, quando terá pela frente o selecionado uruguaio, no Estádio Centenário, em Montevidéu.

A seleção brasileira iniciou, nesta segunda-feira, em Cuiabá, a preparação para os dois jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo, contra Venezuela e Cuiabá. Dos 23 convocados, 21 jogadores se apresentaram ao técnico Fernando Diniz, que aguarda apenas a chegada de Neymar e Marquinhos para ter o grupo completo. O atacante do Al-Hilal deve se apresenta na noite desta segunda-feira, enquanto o zagueiro do PSG tem chegada prevista para a manhã de terça-feira.

Nenhum dos dois vai perder o primeiro treinamento no gramado. Havia um treino estava previsto para o final da tarde desta segunda, mas houve uma mudança no cronograma e o grupo realizou apenas atividades físicas na academia.

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Esta é a segunda Data Fifa com Diniz no comando da seleção, após vitórias por 5 a 1 sobre a Bolívia e 1 a 0 diante do Peru nos dois primeiros jogos. Agora, ele chega para os novos compromissos como finalista da Libertadores pelo Fluminense, que comanda em paralelo ao Brasil.

"Acho que a adaptação continua, principalmente com o técnico Fernando Diniz", disse o experiente volante Casemiro, do Manchester United, ao chegar a Cuiabá. "Quanto mais jogos tivermos com o treinador e com o grupo, melhor. Isso é muito importante, nos adaptarmos mais rápido à forma do treinador jogar. Mas o prazer de estar aqui, a felicidade, acho que é o mais importante", completou.

A seleção tem novidades em relação à última convocação. Uma delas é o retorno de Guilherme Arana, que perdeu a oportunidade de jogar a Copa do Mundo do Catar após sofrer uma lesão grave no joelho em setembro do ano passado, quando era presença frequente nas convocações de Tite. O lateral-esquerdo do Atlético-MG foi chamado por Diniz como substituto de Caio Henrique, do Monaco, cortado por lesão.

"É uma sensação única. Felicidade imensa. Não só a minha, como da minha família também. A minha esposa foi me deixar no aeroporto muito feliz. Então, é uma sensação de felicidade depois de tudo que eu passei. Feliz de estar aqui. Espero aproveitar a oportunidade", celebrou Arana.

O treinador da seleção teve de fazer, ainda, outros três ajustes em sua convocação inicial. Chamou o lateral-esquerdo Carlos Augusto, o lateral-direito Yan Couto e o atacante David Neres para os lugares dos lesionados Renan Lodi, Vanderson e Raphinha. O Brasil enfrenta a Venezuela às 21h30 de quinta-feira, na Arena Pantanal. Depois, visita o Uruguai no Estádio Centenário, em Montevidéu, às 21 horas, dia 17, terça-feira.

Confira a convocação da seleção brasileira, com as mudanças por lesão:

Goleiros: Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Lucas Perri (Botafogo).

Laterais: Danilo (Juventus), Carlos Augusto (Inter de Milão), Guilherme Arana (Atlético-MG) e Yan Couto (Girona).

Zagueiros: Bremer (Juventus), Marquinhos (PSG), Gabriel Magalhães (Arsenal) e Nino (Fluminense).

Meio-campistas: André (Fluminense), Bruno Guimarães (Newcastle), Casemiro (Manchester United), Gerson (Flamengo) e Raphael Veiga (Palmeiras).

Atacantes: Gabriel Jesus (Arsenal), Matheus Cunha (Wolverhampton), Neymar (Al-Hilal), David Neres (Benfica), Richarlison (Tottenham), Rodrygo (Real Madrid) e Vinícius Júnior (Real Madrid).

Fotos: Vitor Silva/CBF

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira que o estádio do Maracanã, no Rio, será o palco do jogo entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias da Copa, no dia 21 de novembro. Com a rivalidade em alta, o evento acontecerá poucas semanas após a decisão da Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors no mesmo estádio. A decisão continental está agendada para o dia 4 de novembro.

"A CBF recebeu o convite de diversos lugares do Brasil e do mundo para receber este que é um dos maiores clássicos do futebol mundial. A opção pelo Maracanã, entre tantos locais que estariam a altura de receber uma partida como essa, se deu não só pela questão logística, condições de treinamento e de deslocamento, que são prioridades, mas por ser também uma premissa da nossa gestão aproximar a seleção dos torcedores de todas as regiões do Brasil", afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

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Antes de medir forças com a Argentina, o Brasil encara a Colômbia no dia 16 de novembro. Entre as opções ventiladas pela maior proximidade geográfica com a Colômbia estavam Brasília (Estádio Mané Garrincha) e Manaus (Arena da Amazônia). A CBF, no entanto, optou pelo Rio como sede do clássico.

"Já tivemos uma partida na região Norte, em breve no Centro-Oeste e depois será a vez da região Sudeste ser contemplada. E assim vamos seguir, respeitando sempre as condições ideais para o melhor desempenho da seleção brasileira. Tenho certeza que o estádio mais conhecido do mundo será palco de uma grande festa do futebol", completou o mandatário.

A explicação de Ednaldo Rodrigues sobre a escolha do Maracanã sinaliza que os jogos seguintes do Brasil como mandante, contra Equador (setembro de 2024) e Peru (outubro de 2024), devem acontecer em cidades do Sul e do Nordeste.

O clássico com a Argentina será o último jogo de Fernando Diniz no comando da seleção pelas Eliminatórias. Nos primeiros meses de 2024, ainda sob a gestão do treinador do Fluminense, o Brasil terá amistosos. A expectativa é que o italiano Carlo Ancelotti assuma a seleção em junho, antes da Copa América.

O Brasil terá a Arena Pantanal, em Cuiabá-MT, como casa no dia 12 de outubro para encarar a Venezuela, às 21h30. No dia 17, a seleção vai ao Uruguai, no Estádio Centenário, desafiar os comandados de Marcelo Bielsa.

Em 10 de julho de 2021, Brasil e Argentina se enfrentaram no Maracanã na decisão da Copa América. Os visitantes levaram a melhor, com uma vitória por 1 a 0 que garantiu o título, o primeiro de Lionel Messi na seleção profissional. O troféu fez com que o técnico Lionel Scaloni fosse efetivado no cargo e abriu caminho para a seleção argentina se tornar forte candidata ao Mundial do Catar, o qual viria a conquistar no ano seguinte.

Após golear a Bolívia por 5 a 1 em Belém, pela primeira rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, o Brasil retorna a campo nesta terça-feira para encarar o Peru, em Lima. O jogo começa na terça e acaba na quarta, pelo horário de Brasília. Para o torcedor brasileiro, o horário é incômodo: a segunda partida de Fernando Diniz no comando da seleção está marcada para começar as 23h (de Brasília) e terminará, pelo menos, à 1h da madrugada de quarta-feira, tirando horas de sono do torcedor brasileiro.

Não é a primeira vez que a seleção joga na madrugada. Na Copa do Mundo de 2002, em que conquistou o pentacampeonato mundial, os comandados de Luiz Felipe Scolari atuaram em horários pouco convidativos para o País graças ao fuso horário da Coreia do Sul e do Japão. No entanto, este cenário é incomum em partidas que ocorrem na América do Sul.

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Este "problema" se deve a dois fatores: o fuso horário peruano e a transmissão local. Lima está a cinco horas do Meridiano de Greenwich, enquanto Brasília está a três. Com isso, há uma diferença de fuso de duas horas entre os vizinhos sul-americanos - por mais que os dois países façam fronteira. No horário local, a partida começará às 21h.

O segundo fator se deve à transmissão local. Assim como a Globo, que detém os direitos de transmissão das Eliminatórias no Brasil, a TV peruana optou que a partida fosse realizada no horário nobre do país anfitrião. Isto não é incomum para os peruanos. Nas Eliminatórias para o Mundial de 2022, a seleção sul-americana jogou neste mesmo horário em outras três oportunidades: contra Colômbia (0 x 3), Bolívia (3 x 0) e Equador (1 a 1).

A partida desta terça-feira tem transmissão do SporTV (TV fechada) e Globo (TV aberta). Será o primeiro jogo de Neymar após o atacante superar a marca de Pelé e chegar a 79 gols com a seleção brasileira - tornando-se o maior artilheiro da história da equipe na contagem da Fifa. As Eliminatórias da Conmebol dão vaga à Copa do Mundo de 2026, que será sediada, de forma conjunta, por Canadá, Estados Unidos e México. Será a primeira edição do Mundial com a participação de 48 seleções.

A estreia de Fernando Diniz como técnico da seleção brasileira foi marcada por vitória e goleada, mas também por uma cena inesperada. Apesar da vitória por 5 a 1 sobre a Bolívia, em casa, o atacante Richarlison deixou o gramado em lágrimas. O jogador acabou sendo consolado pelos pais de Matheus Cunha, concorrente direto de Richarlison por uma vaga entre os titulares da seleção.

A cena foi revelada pelo próprio Matheus Cunha. "Logo após vê-lo daquela forma, estava com minha família, e foi uma cena legal que eu vou sempre lembrar, que foi meus pais terem saído para abraçá-lo. Acho que pelo simples fato de ter acontecido isso com o filho deles", comentou o atacante.

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Cunha se refere à dor que sentiu por não ter sido incluído na lista da seleção para a Copa do Mundo do Catar, no fim do ano passado. "Acho que com palavras é muito difícil explicar (a dor de não ser convocado). Vocês, como imprensa, querem participar da Copa do Mundo. Nós, como jogadores, queremos jogar a Copa do Mundo. Os trabalhadores querem ter folga para assistir à Copa do Mundo. Nós, como brasileiros, vivemos algo com a Copa do Mundo que é inexplicável", lembrou.

O atacante destacou que a disputa por vaga na seleção é sadia e é permeada pela amizade dentro do elenco. "Pela nossa posição, temos uma responsabilidade, mas quero sempre que todos os meus concorrentes estejam no melhor nível possível. Porque só estando no meu melhor nível vou conseguir ganhar dele. Há uma amizade muito forte aqui e fazemos de tudo pelo grupo", declarou.

Contando com este "melhor nível", Matheus Cunha projetou a partida do Brasil com o Peru, na noite desta terça-feira, pela segunda rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. O atacante afirmou que pretende ver a seleção "encantando" em campo.

"Temos uma análise grande. Conhecemos os jogadores e sabemos que podemos ser surpreendidos dependendo da forma que entramos. Temos que continuar fazendo o que já fizemos de uma forma bonita. Dar orgulho ao povo brasileiro e esse sonho de respeito que a Seleção Brasileira tem que passar para todo mundo. Entraremos com muito respeito contra o Peru, mas querendo ser o Brasil que encanta a todos", declarou.

Bruno Guimarães conhece Fernando Diniz desde quanto tinha 16 anos de idade e estava no Audax. Atualmente, aos 25, o volante do Newcastle está na seleção brasileira sob orientação do treinador, foi titular na goleada sobre a Bolívia na sexta-feira e espera se consolidar na equipe neste novo ciclo de Copa do Mundo.

"Eu tenho muitas convocações, mas sem muitos minutos. Neste ciclo quero ser mais ativo, ter mais jogos e participações. Apesar de pouco tempo, são bons números. Mas importante é ajudar o time. É para isso que estou aqui. Me sinto bem para desempenhar isso. Me sinto preparado para o desafio", disse o meio-campista.

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Com lugar praticamente garantido na equipe para a partida contra o Peru, em Lima, nesta terça-feira, às 23 horas (de Brasília) Bruno Guimarães já está pensando na próxima Data Fifa. "A gente sabe que são poucos jogos, apenas dois, e não tem muito tempo para treinar. É fundamental o tempo que você passa no clube, jogar e desempenhar bem. Conta bastante. Ficamos na expectativa da próxima, mas o foco é total no Peru agora."

Bruno Guimarães aproveita seu convívio de quase dez anos com Diniz para mostrar aos demais companheiros como entender melhor e ter uma boa relação com o treinador. "Quem conhece o Diniz sabe que ele gosta muito de conversar. Está sempre falando com um ou outro para mostrar o estilo dele de jogar. tentamos ajudar. Tenho uma relação muito boa com ele. Ele foi meu primeiro treinador, me subiu para o profissional, tenho bom conhecimento do estilo dele. Tentamos ajudar, mas ele sempre conversa com todos, mostra vídeos. Com o decorrer do tempo, o jeito de jogar só tem a melhorar."

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