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Um fato inusitado aconteceu na noite desta terça-feira em Piracicaba. Enfurecido pela eliminação nas quartas de finais do XV de Novembro, após cobranças de pênaltis, o zagueiro Rodrigo Sam protestou de forma agressiva. Ele foi até o lado da sua torcida, pisou e rasgou com a chuteira uma camisa do São Caetano, classificado às semifinais da Copa Paulista.

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Esta reação inesperada, rapidamente, gerou uma confusão entre os jogadores dos dois times. Além disso, um grupo de torcedores ameaçou invadir o gramado do estádio Barão da Serra Negra. A invasão só não ocorreu pela intervenção da Polícia Militar.

Rodrigo Sam foi expulso pelo árbitro José Claudio Rocha Filho por atitude antidesportiva. O zagueiro se enfureceu quando viu o companheiro Carlos Alberto chutar um pênalti na trave e confirmar a derrota do XV para o São Caetano por 4 a 3. No tempo normal houve empate por 1 a 1, mesmo placar da ida no fim de semana.

O jogo já tinha terminado num clima tenso. O XV vencia o jogo por 1 a 0 e estava se classificando, mas levou o empate aos 50 minutos do segundo tempo. Rato, que empatou de cabeça, saiu comemorando em direção à torcida quinzista com o dedo entre os lábios, como que a pedir silêncio e também gesticulou com a mão do lado do ouvido, para provocar a festa da torcida. Os jogadores do XV reagiram e foram para cima do adversário.

O São Caetano festejou a classificação, mas não deixará o ato de desrespeito passar em branco e já entrou com uma representação na Federação Paulista, nesta quarta-feira, pedindo punição ao defensor e também ao XV de Piracicaba.

A Portuguesa volta a enfrentar o Marília nesta quarta-feira, às 19h, no Canindé. O jogo vale o título da Copa Paulista, que dá acesso à Série D do Campeonato Brasileiro ou à Copa do Brasil. O campeão escolhe a competição que irá disputar em 2021. O torneio que restar fica com o vice. Isso significa que a tradicional equipe de São Paulo pode voltar a ter divisão na principal competição nacional depois de quatro anos de um calvário que parecia não ter fim.

Um passo crucial para que isso seja concretizado já foi dado. A Portuguesa venceu o jogo de ida, em Marília, por 2 a 1 e agora joga em casa pelo empate. Além de poder escolher a competição que irá disputar, o campeão receberá R$ 250 mil de prêmio. Um incentivo quase três vezes superior à folha salarial do time rubro-verde, que, conforme apurou o Estadão é de aproximadamente R$ 90 mil.

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Sob o comando do técnico Fernando Marchiori, a Portuguesa chega à final com histórico de campeão. Das 12 partidas que disputou, venceu nove, empatou duas e perdeu apenas uma. É a melhor campanha da competição. Aliás, a mais vitoriosa.

Alcançar a decisão da Copa Paulista estava na lista de ambições do presidente Antônio Carlos Castanheira para o ano do centenário da Portuguesa. Na verdade, eram duas metas. A primeira, que era a de retornar à elite do Campeonato Paulista, não foi atingida. Mas a segunda, pode-se dizer que já foi concluída e com sucesso.

"Queremos iniciar 2021 com um calendário nacional", contou Castanheira, ao Estadão, em junho. Isso acontecerá. Resta saber se será na Copa do Brasil ou na Série D. O critério de escolha só não fica com a Portuguesa se o Marília abrir uma vantagem de dois gols. Caso o jogo se encerre com a diferença mínima de um, o título será decidido nos pênaltis.

CENTENÁRIO EM MEIO À PANDEMIA - O ano do centenário da Portuguesa foi iniciado com a esperança de obter mudança. O clube precisava quitar dívidas trabalhistas, reforçar o elenco e avançar com o projeto de construção de uma Arena no Canindé. Tudo isso, claro, em um cenário onde o novo coronavírus não existia. Quando a pandemia de covid-19 chegou, afetou drasticamente a fonte de receita do clube e novas estratégias tiveram que ser traçadas.

Para isso, foi criada uma nova "equação". Parte considerável dos direitos de imagem dos atletas foi cortada, sendo mantido como remuneração integral apenas o salário estipulado pela CLT. Como forma de arrecadação, o clube elaborou campanhas digitais e trouxe o torcedor para "perto", apesar da pandemia tê-lo afastado.

O time rubro-verde conduziu um Drive Thru Solidário e dois confrontos virtuais, onde ingressos foram vendidos. A venda de produtos licenciados, como álcool em gel, também ajudou a abastecer os cofres do clube, enquanto as competições estavam paradas.

Com a volta dos jogos e a "pior" fase da pandemia em termos de arrecadação superada, a Portuguesa pôde dar continuidade a seus objetivos: subir para elite do campeonato regional e chegar a final da Copa Paulista, que lhe garantiria a entrada em uma competição nacional.

Na Série A2, o time foi eliminado para o XV de Piracicaba e ficará pelo quinto ano seguido na divisão de acesso. Caso não chegasse a decisão da Copa Paulista, o ano do centenário teria sido perdido, apesar de todo esforço. Mesmo se não sagrar-se campeã, em 2021 a Portuguesa volta ao calendário nacional.

O atacante do Mirassol Bruno Mota, levou a pior em um choque durante a partida válida pela Copa paulista nesta segunda-feira (30) e está internado na UTI do Hospital de Base de São José do Rio Preto. O jogador chocou com o goleiro Tom, do São Caetano, após a cobrança de uma falta, no lance o joelho do goleiro atingiu o rim do atacante.

Apesar do lance forte, Bruno voltou para o jogo, mas não aguentou a dor, caiu no gramado e saiu de maca. O atleta foi atendido na beira do gramado e posteriormente encaminhado ao Hospital de Base de São José do Rio Preto.

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Após a realização de alguns exames Bruno agora aguarda a decisão da equipe médica que não descarta um procedimento cirúrgico. O jogador não tem previsão de alta, mas está consciente segundo a assessoria do clube.

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O Náutico encontrou, nos empréstimos, um meio de manter os jogadores em atividade depois da eliminação na Série C deste ano. O atleta da vez é Jobson. O volante foi emprestado para o Red Bull Brasil, para disputar a Copa Paulista. Outro atleta que teve o mesmo destino foi o zagueiro Suéliton

Jobson, que está no Náutico desde o ano passado, tem contrato com o Timbu até o final de maio de 2019. O volante foi o responsável pelo gol do título do Campeonato Pernambucano da equipe alvirrubra. No total, foram 22 jogos neste ano e três gols marcados. 

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