Tópicos | corte de direitos

A medida que cancela o benefício da tarifa zero para idosos entre 60 e 64 anos nos ônibus da capital paulista deve atingir mais de 186 mil usuários a partir de 1º de fevereiro. Além dos coletivos que circulam na cidade, pessoas que ainda não completaram 65 anos também voltam a pagar passagem nas composições da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e no Metrô.

A lei que garantia a gratuidade para os idosos no transporte público passou a vigorar em 2013, durante a administração do então governador Geraldo Alckmin (PSDB) e da prefeitura comandada à época por Fernando Haddad (PT). A justificativa das atuais gestões de João Doria e Bruno Covas, ambos do PSDB, é de que mudanças direcionadas à categoria dos idosos, como a reforma da previdência (que estendeu o prazo para mulheres se aposentarem com 62 e homens com 65 anos) e a alteração no limite de idade para aposentadoria no serviço público (de 70 para 75 anos), forçaram os chefes do executivo a reconsiderarem os direitos dados aos cidadãos.

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Além da perda do benefício, o público alvo da mudança terá que refazer o cartão do Bilhete Único, utilizado para circular nos ônibus, Metrô e CPTM com integrações que garantem desconto nas viagens. O atual magnético, gratuito, terá validade até 31 de janeiro.

Para utilizar o transporte público a partir de 1º de fevereiro, os idosos que ainda não completaram 65 anos devem fazer o pagamento em dinheiro ou emitir o Bilhete Único Comum, que assegura o pagamento reduzido das tarifas integradas. As orientações para emissão do novo modelo de cartão estão no portal da SpTrans, bilheteunico.sptrans.com.br.

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