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Três cosmonautas russos retornaram nesta terça-feira (29) à Terra após uma missão de seis meses na Estação Espacial Internacional (ISS), anunciou a agência espacial russa Roscosmos.

Oleg Artemiev, Denis Matveiev e Serguei Korsakov aterrissaram no Cazaquistão, segundo um comunicado.

De acordo com as imagens transmitidas ao vivo pela agência espacial russa, os três cosmonautas foram extraídos do módulo de descida da Soyuz com sorrisos no rosto e sob um céu azul.

A tripulação iniciou sua missão na Estação Espacial Internacional em meados de março, três semanas após o início da ofensiva russa na Ucrânia.

A Roscosmos publicou uma foto deles em julho a bordo do laboratório em órbita agitando bandeiras das regiões separatistas pró-Rússia de Luhansk e Donetsk, no leste da Ucrânia.

Os países ocidentais adotaram sanções econômicas contra Moscou nos últimos meses por sua intervenção militar na Ucrânia, que também teve impacto na indústria aeroespacial.

Essas medidas provocaram advertências severas do ex-chefe da agência espacial russa e firme defensor da intervenção na Ucrânia, Dmitri Rogozin.

O sucessor de Rogozin, Yuri Borisov, nomeado em julho, confirmou a decisão da Rússia de deixar a ISS após 2024 em favor da criação de sua própria estação orbital, mas sem definir uma data específica.

Os programas espaciais continuam sendo um dos poucos campos de cooperação entre Moscou e Washington, apesar das fortes tensões entre a Rússia e o Ocidente.

Na semana passada, um astronauta americano e dois cosmonautas russos chegaram à ISS em uma espaçonave Soyuz para uma missão de seis meses.

Os cosmonautas russos receberão a vacina contra a Covid-19 - anunciou a agência espacial russa Roskosmos nesta quarta-feira (9), acrescentando que a vacinação da próxima tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) ainda não foi decidida.

"Membros do corpo de cosmonautas e o pessoal do centro de treinamento de cosmonautas estarão entre os primeiros a serem vacinados" com a vacina russa Sputnik V, disse o diretor da Roskosmos, Dmitri Rogozin, por meio de sua assessoria de imprensa.

O Sputnik V "desempenhará um papel importante na segurança biológica do programa espacial russo", declarou o ministro russo da Saúde, Mikhail Murashko, em um comunicado do Fundo Soberano Russo (RDIF), que financiou o desenvolvimento da vacina.

De acordo com a assessoria da Roskosmos, a decisão sobre a vacinação "deve ser tomada pela Agência Federal Russa de Biomedicina (FMBA)".

Composta por Oleg Novitsky, Pyotr Dubrov e Sergei Korsakov, a próxima tripulação russa da ISS decolará do Cosmódromo de Baikonur em abril de 2021.

No final de setembro, os cosmonautas russos a bordo da estação orbital, Sergei Rizhikov e Sergei Kud-Sverchkov, afirmaram que não tinham a intenção de se vacinar contra a Covid-19, devido à incerteza sobre a confiabilidade da vacina.

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