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Conhecido mundialmente como "capitão covarde", o ex-comandante do Costa Concordia Francesco Schettino terá seu destino definido oficialmente nesta sexta-feira (12), na última audiência da Corte de Cassação, em Roma.

Os juízes decidirão se Schettino deve ou não ir para a cadeia pelo naufrágio ocorrido em 13 de janeiro de 2012, na ilha de Giglio, o qual provocou a morte de 32 pessoas. Se condenado, o ex-comandante será preso hoje mesmo.

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Schettino foi sentenciado a 16 anos e um mês de prisão pelo Tribunal de Grosseto, em pena confirmada em audiência de apelação em Florença. O procurador-geral Francesco Salzano, porém, pediu novamente a ratificação da pena, como forma de esgotar o processo em todas as instâncias.

Devido a uma manobra errada, o Costa Concordia tombou e atolou na ilha de Giglio. Schettino deixou o navio antes de prestar assistência aos passgaeiros e tripulação, em um ato considerado como negligência pela Justiça. O ex-comandante, por sua vez, nega o abandono da embarcação.

O processo na Corte Suprema italiana começou em 20 de abril e o veredito é esperado para hoje. O procurador pediu a "irrevogabilidade" de todas as acusações contra Schettino e defende que seja acatada a ordem da Corte de Florença sobre um agravamento de pena, causado pela suposta "culpa consciente" na previsão de um possível acidente que causaria vítimas.

Eram as 21h45 do dia 13 de janeiro de 2012, uma sexta-feira, quando o navio de cruzeiro Costa Concordia colidiu com as rochas de Le Scole na frente à ilha de Giglio, na região italiana da Toscana, e inclinou.

O fortíssimo impacto criou uma abertura de 70 metros na parte esquerda do casco do transatlântico. À bordo do Concordia, que ia de Civitavecchia, perto de Roma, para Savona, na Ligúria, estavam 4.229 pessoas, 3.216 passageiros e 1.013 funcionários da embarcação. Delas, 32 morreram e outras 157 ficaram feridas. O trágico episódio aconteceu devido a rota escolhida pelo comandante do navio, Francesco Schettino, que decidiu "navegar segundo o seu instinto marinho, mais próximo da ilha, confiando na sua habilidade", disseram os juízes do caso.

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Pelo desastre, Schettino foi condenado a 16 anos e um mês de prisão, a uma interdição perpétua dos escritórios públicos e uma outra de cinco anos como comandante de toda e qualquer embarcação. A pena foi confirmada em 31 de maio do ano passado, com uma proibição extra de não poder praticar qualquer profissão marítima por outros cinco anos.

Outras cinco pessoas que trabalhavam no transatlântico, e que se declararam parcialmente culpadas das acusações, também foram condenadas, mas receberam penas entre um ano e seis meses e dois anos e 10 meses.

O diretor da unidade de crises, Roberto Ferradini, o gerente de serviços de cabine, Manrico Giampedroni, os oficiais Ciro Ambrosio e Silvia Coronica e o timoneiro Jacob Rusli Bin foram considerados culpados de homicídio culposo e lesões culposas. Os três últimos ainda responderam ao crime de naufrágio culposo.

No acidente, os primeiros a socorrer os sobreviventes do naufrágio do Concordia foram os moradores da ilha de Giglio, que por dois anos conviveram com a embarcação inclinada como parte do cartão-postal da cidade até que ela fosse transportada para o porto de Gênova, na Ligúria, onde começou a ser desmantelada.

A embarcação chegou na cidade no dia 27 de julho de 2014, em meio a uma grande cobertura midiática, e foi declarado que o navio sofreu "perda total". Cinco anos após o episódio, o desmanche do transatlântico está na sua fase final, que está sendo realizada atualmente por cerca de 150 técnicos e operários.

Agora falta pouco para que o Costa Concordia se torne apenas uma lembrança amarga na história italiana. No entanto, as homenagens às vítimas continuarão sendo feitas para sempre. Nesta sexta-feira (13) no aniversário de 5 anos do acidente, uma missa será realizada na igreja de Santi Lorenzo e Mamiliano, na ilha, um minuto de silêncio será feito na região, uma coroa de flores será jogada ao mar e uma procissão de velas será feita até a lápide que se encontra no cais e que simboliza os 32 mortos.

A jovem italiana Nicole di Mario, de 20, desfilou na quinta-feira (25) à noite na final do concurso Miss Úmbria, no centro do país, depois de sobreviver ao terremoto de Amatrice esta semana e ao naufrágio do navio Costa Concordia, há quatro anos.

Na hora do tremor, ela dormia na casa de sua família na localidade de Borbona, na região do Lácio, a apenas 18 km de Amatrice - a cidade arrasada na quarta-feira (24) por um terremoto de magnitude 6,2 que deixou 278 mortos. "Senti que tudo tremia. Tive muito medo. Saímos e não voltamos a entrar em casa. Passamos a noite toda no campo de futebol e depois no campo", contou ao jornal local "Corriere di Rieti" essa estudante de Ciências da Educação.

O momento já era difícil para Nicole, que estava em Borbona para o enterro de sua avó Domenica. A cerimônia acabou sendo realizada na praça da cidade, já que a igreja não era um lugar seguro. Não é a primeira vez que a jovem enfrenta - e sobrevive - a uma catástrofe. O episódio a levou de volta a janeiro de 2012, quando estava a bordo do cruzeiro Costa Concordia. A embarcação colidiu com uma rocha e naufragou. O acidente deixou 32 mortos.

"Foi uma experiência dramática, terrível. Eu estava presa na cabine, porque o navio se inclinou para um lado e depois para o outro. Tive de entrar na fila para conseguir um colete salva-vidas e consegui entrar no último bote, o número 25", resumiu. "Na outra noite, o sentimento de impotência foi ainda mais forte", lamentou a jovem.

O julgamento em apelação de Francesco Schettino, capitão do navio Costa Concordia, cujo naufrágio em 2012 deixou 32 mortos, foi iniciado nesta quinta-feira em Florença, um ano após sua condenação a 16 anos de prisão em primeira instância.

Schettino, chamado pela imprensa de "o capitão covarde", indicou que não deseja participar deste novo julgamento. Um de seus advogados, Saverio Senese, se negou a fazer declarações ao chegar ao tribunal.

Esta primeira audiência será uma sessão bastante técnica.

O acidente ocorreu em 13 de janeiro de 2012, quando o capitão do navio de 114.500 toneladas decidiu se aproximar da ilha italiana de Giglio, na Toscana, uma manobra arriscada que provocou a colisão do barco contra os recifes.

Schettino citou "motivos pessoais" para justificar sua ausência nas audiências deste julgamento em apelação, segundo um texto que apresentou ante as autoridades judiciais e que os meios de comunicação italianos conseguiram ter acesso.

"A menos que os juízes considerem útil minha presença", acrescentou no documento.

Schettino tomou esta decisão para evitar a "superexposição midiática" da qual foi alvo no julgamento em primeira instância em 2013.

"Vamos pedir para que sejam redefinidas as responsabilidades de todos os protagonistas deste caso, e não apenas a de nosso cliente", disse à AFP Donato Laino, um dos advogados de Schettino, o único acusado pelo naufrágio do Costa Concordia.

Os advogados apresentarão o naufrágio como o resultado de um "acidente organizacional". Alegarão que a responsabilidade também é da companhia Costa, dos diretores do porto vizinho de Civitavecchia e do timoneiro indonésio do barco.

A promotoria italiana pediu nesta segunda-feira uma pena de 26 anos e três meses de prisão para Francesco Schettino, o capitão do cruzeiro "Costa Concordia", que naufragou deixando 32 mortos há três anos na costa da Itália.

"Não é uma pena exagerada", afirmou a promotora Maria Navarro ao tribunal de Grossetto (Toscana), onde o capitão está sendo julgado por homicídio múltiplo e abandono de navio.

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O navio "Costa Concordia", cujo naufrágio, em janeiro de 2012, provocou a morte de 32 pessoas, partiu nesta quarta-feira da Ilha de Giglio pouco depois das 11h00 locais, em direção a Gênova, onde será desmantelado.

"O barco avança atualmente a uma velocidade de cerca de dois nós", 3,7 km por hora, afirmou Sergio Girotto, um dos engenheiros responsáveis pela operação de resgate em declarações à rede italiana SkyTG24.

Dois anos e meio depois de ter naufragado em frente à ilha toscana, o enorme cruzeiro de luxo, de 300 metros de comprimento e capacidade para mais de 4.000 passageiros, zarpou para sua última viagem com a proa voltada para o norte da península italiana.

Cerca de 1.500 habitantes da ilha comemoraram com aplausos, cantos e apitos a saída do chamado "Titanic do século XXI", enquanto os sinos das igrejas soavam em memória das vítimas do naufrágio.

O navio, que pesa 112.000 toneladas e flutua graças a 30 recipientes repletos de ar que o cercam e que cumprem a função de flutuadores, está sendo rebocado em direção ao porto de Gênova, 280 km ao norte, para ser demolido.

Cercado por 12 embarcações que vigiam a operação, o "Costa Concordia" deve chegar ao porto de Gênova no sábado, onde será completamente desmantelado.

"Tudo está se desenvolvendo como o previsto. É um grande dia para a Ilha de Giglio. Mas descansaremos apenas quando chegar a Gênova", declarou Nick Sloane, o sul-africano encarregado desta operação titânica, única na história naval.

Segundo a rota prevista, o navio passará a 25 km da ilha francesa de Córcega e das ilhas italianas Elba e Capraia, esta última na Sardenha.

Este percurso preocupa os habitantes da ilha francesa de Córcega, que temem o derramamento de líquidos tóxicos e de petróleo que ainda se encontram nos depósitos da embarcação.

Trinta meses depois de bater num recife e emborcar, matando 32 pessoas, o navio de cruzeiro Costa Concórdia começava nesta segunda-feira (14) a ser retirado da costa de Isola del Giglio, na Toscana. Autoridades expressaram satisfação com a operação para levantar a embarcação e fazê-la flutuar com o uso de uma plataforma submarina. O navio será rebocado até Gênova, no noroeste italiano, numa viagem que deve levar cinco dias, e então desmontado.

Toda a operação para remover o Costa Concórdia terá um custo total de 1,5 bilhão de euros (US$ 2 bilhões), informou aos jornalistas o executivo-chefe da Costa Crociere, Michael Tamm. O navio de 290 metros de comprimento naufragou em 13 de janeiro de 2012 ao se chocar contra recifes na costa italiana.

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"A operação começou bem, mas será concluída apenas quando terminarmos o transporte para Gênova", disse o ministro do Meio Ambiente italiano, Gian Luca Galletti, nesta segunda-feira.

O capitão do navio, Francesco Schettino, é julgado na Toscana por homicídio culposo, por provocar o naufrágio da embarcação e por abandonar o Costa Concórdia antes de todos terem deixado o local.

Sofás que apodrecem, uma tela de televisão gigante, um vaso de flores de plástico que permaneceu em sua base: a polícia italiana exibiu imagens marcantes do interior do navio de cruzeiro Costa Concordia.

As imagens são divulgadas dez dias antes da desmontagem do navio, que naufragou em janeiro de 2012 perto da ilha italiana de Giglio e provocou a morte de 32 pessoas.

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Esta filmagem realizada por mergulhadores da polícia também mostram as majestosas colunas de uma perfumaria, um hall de recepção com seus computadores, um átrio pintado em azul e verde, com pinturas de resorts e barcos brancos sobre a água -uma sala que está agora acima da superfície após a recuperação do navio.

Livros, travesseiros e outros objetos espalhados ao longo dos pavimentos do navio duas vezes maior que o Titanic. Um cofre para coletes salva-vidas jaz escancarado e vazio.

O Concordia será desmantelado em Gênova. O desencalhe deve começar em meados de julho. A última viagem de Concordia deve durar quatro dias.

O Costa Cruzeiros (grupo americano Carnival) apresentou um projeto detalhado que envolve o reboque do navio por 280 km e o seu desmanche em Gênova.

O trabalho para reerguer o navio de cruzeiro Costa Concordia - uma operação titânica - foi concluído com sucesso às 2h GMT desta terça-feira (23h Brasília de segunda) na ilha italiana de Giglio, informaram as autoridades.

"A operação de 'parbuckling' foi concluída. O navio já está, como o previsto, na posição vertical", anunciou em entrevista coletiva Franco Gabrielli, chefe da Defesa Civil italiana. Já na vertical, a sirene do Concordia tocou várias vezes e foram ouvidos gritos de comemoração no porto.

"A quilha do navio exigirá importantes reparos", destacou Gabrielli. O engenheiro Franco Porcellacchia estimou que "a operação não poderia ter sido melhor". A etapa seguinte é estabilizar o navio para que possa flutuar e ser rebocado.

A complexa operação para colocar na vertical o gigante de 17 andares e 290 metros de comprimento - maior e com quase o dobro do peso do "Titanic" - havia começado às 9h GMT de segunda-feira, com o navio inclinado a 65º.

O inédito esforço foi interrompido entre 17h e 18h GMT (15h e 16h), para permitir que uma equipe de especialistas alpinistas retirasse do navio vários cabos que não exercem mais tensão, explicou Sergio Girotto, responsável pelo projeto por parte da empresa italiana Micoperi.

A partir desse momento, a navio foi "endireitado" gradualmente por meio dos enormes recipientes que foram fixados na parte superior do casco, enchidos de água. Cerca de cem engenheiros e técnicos de várias nacionalidades participaram da operação para endireitar um navio gigante de 114.000 toneladas.

Esta foi uma operação sem precedentes na história da engenharia moderna para um transatlântico tão grande e perto da terra. Por volta de meio-dia desta segunda-feira (10h00 GMT, 07h00 de Brasília), o gigantesco navio "tinha sido retirado dos arrecifes" em que havia encalhado no dia 13 de janeiro de 2012 com 4.200 passageiros a bordo, causando a morte de 32 pessoas.

Duas horas depois de iniciada a inédita operação, começou a ser vista parte do casco do navio que estava submersa, claramente identificável por estar coberto de musgo. A operação foi avaliada em cerca de 600 milhões de euros.

Após a volta do navio à vertical, uma equipe de mergulhadores vai procurar os restos das duas pessoas que estão desaparecidas: uma passageira italiana e um camareiro indiana. "Espero encontrar o corpo da minha mulher. Eles me disseram que a busca começará quando o barco estiver estabilizado", declarou mais cedo Elio Vicenzi à imprensa italiana.

Já Kevin Rebello, irmão do camareiro indiano, acompanhou todas as operações realizadas na ilha com a esperança de poder enterrá-lo na cidade onde nasceu. Há temores de que a retirada do gigante possa afetar o delicado fundo marinho da ilha, que está entre os primeiros parques naturais protegidos da Itália.

Por enquanto, o risco de poluição do mar é pequeno e representantes de organizações ambientalistas acompanham os trabalhos. O navio iniciou a rotação impulsionado por enormes cabos de aço ligados a pequenas torres, instaladas para a ocasião. Depois, a partir de um determinado grau, foi a força da gravidade que impulsionou o barco para a posição vertical.

Doze engenheiros coordenaram a operação

Doze engenheiros, de várias nacionalidades, comandados pelo sul-africano Nick Sloane, participaram da operação nunca antes realizada. De uma plataforma, chamada de "Pollux", os engenheiros, especialistas em várias disciplinas, controlaram uma série de dados através de computadores conectados a cinco microfones e a oito telões que projetaram as imagens de várias câmeras e robôs submarinos que transmitiram ao vivo movimentos importantes do navio.

O prestígio da engenharia naval italiana foi colocado em jogo depois do trágico naufrágio causado por um erro do capitão do transatlântico, Francesco Schettino, único acusado do acidente.

"Está em jogo a credibilidade da Itália", escreveu nesta segunda-feira o jornal Il Fatto Quotidiano, ao lembrar que o capitão, acusado de homicídio múltiplo por imprudência, abandono de navio e danos ao meio ambiente, representava o símbolo de uma Itália covarde e em declínio.

Os moradores da ilha, uma joia do Mediterrâneo pela conservação do meio ambiente, que foram premiados por seus gestos de solidariedade, querem voltar a ter uma vida tranquila e normal, depois de terem tido um verão intenso, com a chegada de um grande número de turistas e curiosos atraídos pelo "Titanic o século XXI".

"Estamos convencidos de que tudo ficará bem", confessa Giovanna Rum, uma das moradoras da ilha, enquanto o prefeito, Sergio Ortelli, organizou a recepção de cerca de 400 fotojornalistas e cinegrafistas de todo o mundo para acompanhar a operação ao vivo.

A operação para reerguer o navio "Costa Concordia", encalhado há 20 meses na costa da Toscana (centro da Itália), começou a dar resultados na manhã desta segunda-feira. Duas horas depois do início de uma operação inédita para reerguer um navio de cruzeiro deste tamanho (290 metros de comprimento), parte do casco começou a ser observada.

O navio encalhou no dia 13 de janeiro de 2012 a poucos metros da ilha de Giglio. Segundo as imagens exibidas pelo canal de notícias Sky, que transmite ao vivo a operação, o navio movimentou quase um metro, claramente identificável por estar coberto de musgo.

A primeira fase da operação é considerada pelos especialistas a mais delicada, já que o navio (da altura de um prédio de 10 andares) encalhou em uma área rochosa. "A fase crítica já passou", declarou Massimo Luschi, engenheiro do Observatório de Defesa do Meio Ambiente, que considera que a até o momento a operação não enfrenta dificuldades. "Calculamos que a operação deve durar 12 horas", declarou Sergio Girotto, coordenador do projeto na empresa italiana Micoperi.

A operação para endireitar o cruzeiro Costa Concordia, que naufragou há mais de um ano e meio na ilha toscana de Giglio, começará na manhã desta segunda-feira, anunciou oficialmente a agência de proteção civil italiana.  A agência evocou condições metereológicas e marítimas "compatíveis" com os trabalhos.

"Os trabalhos de endireitamenro do navio Costa Concordia começarão amanhã, segunda-feira (16). Os parâmetros do vento e a altura das ondas são compatíveis com os valores máximos previstos pelos cálculos de possibilidade da operação", informou a agência em comunicado. A operação deve começar pouco depois das 06H00 locais (01H00 de Brasília).

Centenas de engenheiros e técnicos trabalham nesse projeto há mais de um ano para poder puxar a embarcação de 114.500 toneladas. O naufrágio do cruzeiro em 13 de janeiro de 2012 deixou 32 mortos, dois dos quais nunca foram encontrados, do total de 4.229 pessoas entre passageiros e tripulantes que se encontravam a bordo.

A embarcação, completamente tombada sobre seu casco direito, foi estabilizada com centenas de saco de concreto que mergulhadores colocaram no fundo do mar e com a criação de um chão falso. Uma vez que o barco seja colocado na posição vertical, somente dentro de várias semanas, provavelmente meses, será rebocada para longe da ilha.

O advogado do capitão do Costa Concordia pediu nesta quarta-feira novamente ao tribunal de Grosseto, na Toscana, um acordo amigável no processo contra Francesco Schettino, único acusado pelo naufrágio em janeiro de 2012 do cruzeiro de luxo.

Um pedido inicial neste sentido foi rejeitado em maio.

A solicitação foi feita pelo advogado Domenico Pepe, que pediu uma pena de três anos e cinco meses de prisão para o capitão Schettino em troca de um reconhecimento parcial de culpa no acidente que matou 32 pessoas em janeiro de 2012.

A remoção dos destroços do navio de cruzeiro Costa Concórdia, encalhado há um ano no pequeno porto da ilha toscana de Giglio, ocorrerá o mais tardar em setembro, segundo prometeu neste sábado (12) o chefe da proteção civil italiana, Franco Gabrielli.

“O programa prevê a retirada definitiva do navio em setembro”, disse ele durante uma coletiva de imprensa na ilha de Giglio. Neste domingo (13), o naufrágio, que causou 32 mortes, completa um ano.

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Trata-se de uma operação “de caráter excepcional que não tem precedente” e que deve ter em conta “as consequências para o ambiente e para os habitantes”, destacou Gabrielli.

As operações de retirada do navio foram adiadas várias vezes. Segundo o chefe da proteção civil italiana, a escolha da empresa privada encarregada do salvamento foi feita em função da exigência do “respeito pelo ambiente e pelas atividades econômicas da ilha”, sobretudo o turismo. É uma “operação particularmente cara”, acrescentou.

A juíza italiana Valeria Montesarchio decidiu retirar a medida cautelar de prisão domiciliar aplicada ao capitão do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, mas afirmou que ele deve permanecer em sua cidade natal, perto de Nápoles, durante a investigação criminal relacionada ao acidente que deixou 32 mortos na costa da Toscana.

Schettino é acusado de homicídio culposo, naufrágio e abandono do navio enquanto muitos passageiros e tripulantes ainda estavam a bordo. A juíza Valeria Montesarchio emitiu a decisão por escrito sobre a detenção do capitão nessa quinta-feira (5).

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O casco do navio foi severamente atingido quando a embarcação de luxo bateu contra recifes perto da pequena ilha de Giglio, na noite do último dia 13 de janeiro. A empresa de cruzeiros Costa Crociere alega que Schettino guiou o navio para muito perto da costa. Promotores suspeitam que o capitão manobrou a embarcação para perto da ilha turística em uma jogada publicitária.

Schettino insiste que o recife não estava nas cartas de navegação do navio, embora o recife rochoso seja um marco na área. Em um comunicado para seus advogados, o capitão defendeu suas manobras após a colisão, reportou a agência de notícias Ansa.

As informações são da Associated Press.

A Suprema Corte da Itália disse nesta quarta-feira que Francesco Schettino, o capitão de 51 anos do cruzeiro Costa Concordia, que naufragou em janeiro perto da ilha do Giglio, ao largo da costa da Toscana, é "incapaz" de comandar um navio e de exercer qualquer forma de comando. Dos 4.200 passageiros e tripulantes do navio que naufragou em 13 de janeiro, 32 morreram no desastre e dois ainda estão desaparecidos. Schettino abandonou a embarcação logo que o cruzeiro bateu contra os recifes de Giglio. Ele está em prisão domiciliar em Meta di Vesuvio, perto de Nápoles, e deve ir a julgamento. Se for considerado responsável pelo naufrágio, pode ser sentenciado a até 15 anos de prisão.

A Suprema Corte da Itália afirmou hoje que Schettino deve continuar em prisão domiciliar "pela salvaguarda da coletividade". Segundo os juízes, Schettino possui "escassa resistência" a situações "de comando ou de qualquer tipo de responsabilidade pelo destino das pessoas que são colocadas sob a sua guarda".

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As informações são da Agência Ansa.

Mergulhadores recuperaram, nesta segunda-feira, cinco corpos descobertos na semana passada no interior do navio de cruzeiro Costa Concordia, dois meses depois de a embarcação bater contra recifes e emborcar na costa da Toscana.

A agência de proteção civil italiana informou que até o final da tarde os mergulhadores haviam resgatado cinco corpos localizados por equipes de busca na semana passada.

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A descoberta na semana passada elevou para 30 o número de corpos encontrados. Duas pessoas ainda estão desaparecidas e são consideradas mortas. Não foram fornecidos detalhes sobre os corpos resgatados. As informações são da Associated Press.

Um funcionário da Proteção Civil da Itália disse que socorristas encontraram mais cinco corpos nos destroços do transatlântico Costa Concordia, que naufragou nos recifes da ilha do Giglio, na costa da Toscana, em janeiro. A descoberta dos cinco corpos eleva a 30 o número de mortos no naufrágio. Duas pessoas ainda estão desaparecidas e presumivelmente mortas. Os socorristas usaram um robô para descobrir os corpos.

Franco Gabrielli, chefe da Agência de Proteção Civil que comanda as operações de buscas pelos corpos, deu as informações à imprensa durante uma visita à ilha do Giglio. Desde o naufrágio, o Costa Concórdia está parcialmente submerso perto do porto da ilha. Segundo informações da agência Ansa, os corpos foram encontrados na parte submersa do transatlântico. A Ansa esclareceu que os corpos ainda não foram retirados da parte submersa do transatlântico.

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Gabrielli disse à Ansa "que serão necessários alguns dias para recuperar os corpos, descobertos por um robô submarino, chamado de Rov". Gabrielli disse à Ansa que pelo menos três dos cinco mortos podem ter se afogado quando o Costa Concordia adernou no naufrágio, na noite de 13 de janeiro deste ano.

 

As informações são da Associated Press.

Um funcionário da Proteção Civil da Itália disse que socorristas encontraram mais três corpos nos destroços do transatlântico Costa Concordia, que naufragou nos recifes da ilha do Giglio, na costa da Toscana, em janeiro. A descoberta dos três corpos eleva a 28 o número de mortos no naufrágio. Quatro pessoas ainda estão desaparecidas e presumivelmente mortas.

Franco Gabrielli, chefe da Agência de Proteção Civil que comanda as operações de buscas pelos corpos, deu as informações à imprensa durante uma visita à ilha do Giglio. Desde o naufrágio, o Costa Concórdia está parcialmente submerso perto do porto da ilha. Segundo informações da agência Ansa, os corpos foram encontrados na parte submersa do transatlântico.

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As informações são da Associated Press.

Autoridades italianas informaram que mergulhadores que realizam busca no navio Costa Concordia, que emborcou na costa da Toscana em janeiro, encontraram o que parecem ser mais quatro corpos no interior do transatlântico.

A agência de proteção civil, que monitora a operação, disse que os corpos foram encontrados nesta quarta-feira, mas que ainda vai levar algum tempo até que sejam recuperados.

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O Costa Concórdia bateu num recife perto da ilha toscana de Giglio em 13 de janeiro e emborcou. Dezessete corpos foram retirados da embarcação, mas ainda há 15 pessoas desaparecidas. As informações são da Associated Press.

As más condições meteorológicas na ilha italiana de Giglio, onde naufragou o navio de luxo Costa Concórdia, levaram hoje (29) à suspensão das buscas por corpos, informou a Defesa Civil italiana. Ondas altas e vento forte naquela região do Mar Mediterrâneo obrigaram à interrupção dos trabalhos.

Dezesseis pessoas continuam desaparecidas, segundo a lista publicada pela prefeitura de Grosseto, encarregada da identificação dos corpos. O balanço provisório da catástrofe estima 17 mortos, dos quais 16 já foram identificados.

Também foram interrompidos os trabalhos de transferência das 2,4 mil toneladas de combustível que se encontram nos reservatórios do navio.

As previsões meteorológicas apontam que o mau tempo permanecerá até a próxima terça-feira (31). Segundo os responsáveis pela operação de retirada do combustível, a estimativa é que deverá levar cerca de duas semanas para ser concluída.

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