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Por meio de nota, o Sport Club do Recife afirmou que, só a partir desta terça-feira (5), iniciará as conversas com os atletas para uma redução salarial, mediante a crise financeira causada pela pandemia de Covid-19. A diretoria se pronuncia, após notícias de que essa tratativa já havia sido iniciada, mas teria recebido uma negativa por parte do elenco.

"Até a data de hoje, 05/05/2020, não foi proposto nenhum acordo para redução salarial aos atletas profissionais do Sport Club do Recife, atitude que, mesmo em conformidade com o que a grande maioria dos clubes no mundo vêm fazendo, o SPORT tem evitado ao máximo tomar parte salvaguardando o bem estar financeiro de seus atletas", diz um trecho do comunicado enviado a imprensa. 

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O clube informou ainda que, a partir de agora, diante da diminuição das receitas do clube, como as cotas de televisão, iniciaram as conversas com os atletas e comissão técnica para a redução salarial.

Na nota, o time ainda lembra que chegou a negociar de 'maneira preliminar' com os jogadores no início da pandemia, em março, mediante as conversas que existiam entre a FENAPAF (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol), e a CNC (Comissão Nacional dos Clubes). O Sport reitera que mesmo com as conversas nenhuma proposta foi feita.

Confira a nota completa.

O Departamento de Futebol do SPORT CLUB DO RECIFE, vem, através desta, em virtude das informações veiculadas ontem, 04/05/2020, esclarecer o seguinte:

No mês de Março de 2020, quando foi decretado o estado de quarentena em todo o território nacional em virtude da pandemia do novo “coronavirus”, foram levantadas hipóteses, tendo como base à época as negociações encabeçadas pela FENAPAF (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol), para reduzir os salários dos profissionais do futebol em virtude da futura (e certeira) situação caótica das finanças dos clubes de futebol no país;

Baseado neste contexto, foram abertas conversas, de maneira muito preliminar, com o elenco de jogadores profissionais do Sport Club do Recife, acerca do que estava sendo proposto À ÉPOCA entre a CNC (Comissão Nacional dos Clubes) e a FENAPAF;

Não foi proposto, À ÉPOCA, nenhuma proposta oficial de redução salarial para nenhum atleta profissional do Sport Club do Recife ou para qualquer de seus funcionários;

Até a data de hoje, 05/05/2020, não foi proposto nenhum acordo para redução salarial aos atletas profissionais do Sport Club do Recife, atitude que, mesmo em conformidade com o que a grande maioria dos clubes no mundo vêm fazendo, o SPORT tem evitado ao máximo tomar parte salvaguardando o bem estar financeiro de seus atletas;

Dito isso, só agora (05/05/2020), devido a certeza (efetiva) da diminuição de receitas que afetará todos os clubes do Brasil, tanto as decorrentes dos direitos de transmissão (TV aberta/fechada e pay-per-view) quanto as demais (que já eram de nosso conhecimento), não mais conseguiremos evitar a diminuição de nossas despesas (o que lutamos para que não ocorresse), passando agora sim a debater com a comissão técnica e atletas uma forma de diminuir nossas despesas;

Por fim, ratificamos nosso total respeito e consideração a esse valoroso grupo de atletas que desde o ano passado tem entendido nossas dificuldades financeiras e honrado nossa camisa, alcançando ainda todos os objetivos traçados no ano de 2019: tanto o título do Campeonato Pernambucano, quanto o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro.

Nessa terça-feira (21) foram divulgadas as novas cotas de TV do Campeonato Brasileiro da Série B. O modelo de distribuição dos valores destinados à competição sofreu uma alteração após o congresso técnico realizado na entidade. Com uma verba orçada em R$100 milhões, os não cotistas, ou seja, aqueles que não possuem contrato fixo com a emissora detentora dos direitos de transmissão, recebem 60% do valor de forma igualitária e os outros 40% de acordo com o posicionamento na tabela do último brasileiro. Inter e Goiás não se aplicam a essa regra já que possuem contrato com a televisão e receberão valores muito acima dos demais.

De acordo com o repórter Wellington Campos, da Rádio Itatiaia, os pernambucanos receberam aumento nas suas cotas de TV nesse novo acordo. Antes com um modelo igualitário de R$5,2 milhões para todos os clubes (exceto os cotistas), o novo formato privilegia principalmente os que foram rebaixados da Série A de 2016 e aqueles com melhor colocação na segunda divisão do mesmo ano. Com isso, o Santa Cruz receberá R$ 1 milhão a mais de receita, tornando-se a segunda maior da competição entre os não cotistas com R$ 6,2 milhões, enquanto o Náutico, 5º colocado da última Série B, recebe R$ 600 mil a mais, ficando com uma receita de R$5,8 milhões.

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O novo acordo foi pleiteado principalmente pelos clubes rebaixados da última Série A, que sofreriam uma queda brusca de receita, já que na primeira divisão recebiam um valor de cerca de R$ 23 milhões. Entre os não cotistas, a maior receita será a do Figueirense, com R$6,4 milhões, enquanto o também rebaixado América-MG receberá R$6 milhões. 

Para os recém promovidos da Série C, no entanto, a mudança não foi positiva, já que terão o decréscimo de R$ 1,1 milhão no valor que lhes será repassado. Boa Esporte, Guarani, ABC e Juventude receberão R$ 4,1 milhões. Enquanto isso, bastante acima desse grupo, o Internacional terá uma cota de R$ 60 milhões e o Goiás, de R$ 35 milhões. Juntos somam quase o valor total que será distribuído entre as outras 18 equipes.

Confira como ficaram as cotas da Série B:

Figueirense - R$ 6,4 milhões

Santa Cruz - R$ 6,2 milhões

América-MG - R$ 6,0 milhões

Náutico - R$ 5,8 milhões

Londrina - R$ 5,6 milhões

CRB - R$ 5,4 milhões

Ceará, Vila Nova, Luverdense, Criciúma, Brasil de Pelotas, Paysandu, Paraná e Oeste - R$ 5,2 milhões

Boa Esporte, Guarani, ABC e Juventude - R$ 4,1 milhões

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Com dívidas com a Justiça do Trabalho, o Santa Cruz teve suas receitas de Cota de TV bloqueadas por um magistrado da 12ª Vara. Segundo informações do blog do repórter Wellington Araújo, o tricolor estaria devendo cerca de três meses de um parcelamento que foi acordado e não poderia sofrer atraso nos pagamentos.

Em contato com a reportagem do Portal LeiaJá, o vice-presidente do clube Constantino Júnior confirmou o bloqueio das receitas de TV, porém pontuou não estar totalmente inteirado do assunto e declarou que quem estava tratando do assunto era o presidente Alírio Morais. “De fato existe essa situação. Isso é decorrência de ações judiciais antigas. Quem esta cuidando do assunto é o presidente Alírio Morais por ser tratar de uma questão judicial”, comentou o dirigente.

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Procurado, o presidente do Santa Cruz, Alírio Morais, alegou que no momento não estava podendo atender as ligações. 

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Pelos lados da Ilha do Retiro, o tema das cotas de televisão veio à tona novamente. Isso porque Globo e Esporte Interativo bateram de frente ao oferecerem, simultaneamente, propostas para os direitos de transmissão do Leão no biênio 2019/2020 – a primeira emissora já tem vínculo firmado até o final de 2018. O que deixou muita gente curiosa é que o Rubro-negro continuará 'global', mesmo após o canal que transmite a Copa do Nordeste ter oferecido uma quantia dez vezes maior. Sem especificar cifras, por conta de cláusula contratual de confidencialidade, o presidente do clube, João Humberto Martorelli, explicou como funcionaram as negociações, garantindo que não abriu mão de inflar os cofres da Praça da Bandeira, apesar de as aparências indicarem um suposto prejuízo.

Segundo as informações repassadas por Martorelli, houve, de fato, essa discrepância nos valores oferecidos, porém a Globo garantiu o pagamento de um bônus – que já está na conta do Sport, por sinal – capaz de compensar a perda na receita contratural. Além disso, o presidente apontou como outro diferencial em sua decisão o fato de que o Esporte Interativo compraria os direitos de transmissão de forma restrita à TV fechada, enquanto a emissora 'vencedora' abriria mais as portas ao firmar cinco acordos, com diferentes modos de exibição da marca do clube para os telespectadores.

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“No terceiro trimestre de 2015, chegou a proposta do Esporte Interativo. Em dezembro, nos reunimos com os representantes da emissora, no Rio de Janeiro, e a proposta feita foi dez vezes maior que a da concorrência”, revelou. E continuou: “Simultaneamente, a Globo me procurou, querendo renovar nossos contratos (são cinco, no total, incluindo os próprios canais fechados). Ofereceram um bônus, inclusive, que compensará nossos cofres. O outro lado disse que cobriria essa quantia adicional. Mas a questão é que não teríamos a rede fechada. Sem contar que a Globo regularizou as documentações para fechar o acerto em apenas 48h, e essa agilidade influenciou”.

O presidente rubro-negro explicou, ainda, que os valores contratuais da Globo caíram naturalmente, pois a emissora tem priorizado a evolução nos números referentes às assinaturas e propagandas. “O preço do contrato anterior não necessariamente aumenta. Pode cair. Mas não significa que seja uma redução. É um novo modelo de acordo, segundo o que se pretende pelas partes”, detalhou, trazendo o último esclarecimento sobre o valor extra oferecido pela Globo durante a queda de braço com o Esporte Interativo. “O bônus não é um adiantamento, ou seja, não é um valor que será descontado posteriormente. Só acrescenta”, comparou.

Tendo viajado para o Rio de Janeiro com o principal objetivo de aumentar os valores das cotas de TV que foram oferecidos ao Santa Cruz, os dirigentes corais não tiveram muito êxito nas negociações. Com a expectativa de receber um valor aproximadamente entre R$20 e R$25 milhões, o tricolor tem encontrado dificuldade em aumentar os números inicialmente oferecidos de cerca de R$14 milhões.

O resultado de mais uma rodada de negociações sem muito resultado frustrou os dirigentes corais. Segundo o vice-presidente Constantino Júnior, as cotas de televisionamento para os seus jogos ainda está aquém do esperado pela cúpula coral. “Não definimos nada, os valores ainda estão muito abaixo do que esperamos. Não houve muito avanço na proposta”, disse ao Portal LeiaJá.

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Ainda segundo o dirigente, as negociações agora só serão retomadas no próximo ano. Essa foi a segunda reunião a qual o clube compareceu para tratar do assunto. Em 2015, na Série B, o tricolor recebeu um valor de R$ 4,15 milhões de cotas televisivas. E expectativa de receita estabelecida pelo presidente Alírio Morais é de R$50 milhões no próximo ano.

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O ano de 2015 ainda não acabou, mas a diretoria do Santa Cruz já começa a traçar o planejamento para o próximo ano. Com o acesso para a Série A conquistado, Alírio Morais concedeu uma coletiva onde explicitou algumas expectativas para o seu segundo ano de gestão no Arruda. O presidente tricolor, inclusive, já tem se encontrado com representantes da CBF e da TV para negociação de receitas para a próxima temporada. Já na próxima terça-feira (1º), o mandatário coral tem uma reunião marcada para iniciar as conversas sobre as cotas de televisionamento dos jogos.

“Na terça-feira estou indo ao Rio para primeira rodada de reunião com relação as cotas de TV para o brasileiro da Série A. A expectativa é grande, apesar de sabermos das dificuldades. O Santa Cruz ainda inexiste nesse sistema de remuneração das cotas”, declara Alírio.

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As boas expectativas do presidente do Santa Cruz estão relacionadas a negociações iniciais que já foram feitas, onde os valores subiram desde o primeiro contato que teve com representantes da CBF. A meta tricolor é que as cota de TV não fiquem abaixo de R$20 milhões. “Teve um determinado diretor da CBF que nos ofereceu R$ 16 milhões de contrato. Não aceitei e disse que o Santa Cruz iria realizar algo inédito no futebol brasileiro, pois nossos jogos não iriam passar na TV. Não poderia assinar um contrato que nos discrimina desde o início. Depois, recebi uma ligação de representantes da televisão e a relação foi outra. Por isso vamos ao Rio de Janeiro, não aceitaremos menos de R$ 20 milhões de cota”, disse.

Além da receita da televisão, com valores adquiridos através de sócios e patrocinadores, a meta de Alírio Morais é alcançar a marca de R$50 milhões durante o ano, um aumento com relação a 2015, mas ainda considerado baixo para os gastos tricolores. “Pensamos em trabalhar com uma receita de cerca de R$ 50 milhões. Englobando tudo. Vamos ter que apertar os parafusos. Os gastos no Santa Cruz ainda são muito elevados, ainda precisamos nos modernizar em alguns aspectos, mas o orçamento é este”, finalizou.

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Descontentes com os valores que vão receber da televisão a partir de 2016 pela transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro, vários clubes estão se mobilizando para lutar por um aumento de cotas. A discussão com a Rede Globo já está em andamento, mas um acordo ainda deve demorar. A intenção da maioria dos clubes é convencer os detentores dos direitos de transmissão a destinar a eles valores que se aproximem do que será pago a Corinthians e Flamengo.

A insatisfação se explica: os clubes foram divididos em cinco grupos, de acordo com a audiência, para o estabelecimento das cotas a serem pagas. Pelo contrato assinado com a Globo, entre 2016 e 2018 Corinthians e Flamengo, que formam o Grupo 1, receberão R$ 170 milhões por ano. Já o São Paulo terá direito a R$ 110 milhões e Palmeiras e Vasco, integrantes do Grupo 3, a R$ 100 milhões cada.

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O problema é, a partir de 2016, que a diferença de ganhos entre as faixas vai aumentar significativamente. Este ano, por exemplo, Flamengo e Corinthians vão receber R$ 30 milhões a mais que o São Paulo e R$ 40 milhões a mais que Palmeiras e Vasco. Do próximo ano em diante, a diferença subirá para R$ 60 milhões e R$ 70 milhões, respectivamente.

Isso levou os clubes que fazem parte dos Grupos 2 ao 5 a articular luta para tentar reduzir a diferença para a "turma de cima". Um dos mais inconformados é Eurico Miranda, presidente do Vasco, que pretende melhorar o quinhão de seu clube. "O Vasco até agora não reivindicou nada. O Vasco não pretende fazer nada. Vai ter ainda uma discussão para tratar de um novo modelo (dessa distribuição de cotas)", disse.

O dirigente reclama do critério de divisão do pay-per-view, que dá ao Flamengo audiência - e por consequência venda de pacotes - muito maior do que a de seu clube. "É isso que o Vasco está questionando. Por que essa diferença? O Vasco não pode ser prejudicado."

Eurico é uma espécie de "líder dos revoltosos". Seu jeito explosivo e seu poder de argumentação são aposta de "colegas" como Modesto Roma, do Santos. "Em primeiro lugar, temos de ouvir com muita atenção o Eurico Miranda, que pelo jeito dele às vezes se torna polêmico, mas é um homem de grande visão e que defende os interesses do clube dele com unhas e dentes", diz.

O santista ressalta não haver pretensão de equiparar as cotas, "porque não dá para se comparar falsos iguais". "O que se pretende é diminuir a diferença entre as cotas de Flamengo e Corinthians e demais grandes."

MEDIADOR - Roma não acredita em solução rápida. Ele afirma que a discussão está no início e aposta que deverá ganhar força quando Marco Polo Del Nero assumir a presidência da CBF, no mês de abril.

A entidade já vem negociando com a Globo - e o diretor da emissora responsável pela área, Marcelo Campos Pinto, estava presente na reunião do Conselho Arbitral do Campeonato Brasileiro de 2015 que ocorreu na segunda-feira.

"A CBF tem conversado com a Globo no sentido de viabilizar o interesse dos clubes", disse Del Nero nesta quarta-feira à reportagem por telefone. Ele estava em Assunção, no Paraguai, onde foi reeleito representante da Conmebol no Comitê Executivo da Fifa por mais quatro anos.

Segundo ele, a CBF tem de fazer "papel de conciliador" na questão. Ele acredita ser possível um acordo. "Os clubes não querem que os de cima (Flamengo e Corinthians) ganhem menos, e sim querem ganhar mais." Campos Pinto foi procurado por e-mail, via assessoria da Globo, sem sucesso. (COLABOROU SANCHES FILHO)

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