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Barrada pelo então presidente João Humberto Martorelli, a Torcida Jovem do Sport está proibida de frequentar a Ilha do Retiro desde 2015. O mandatário seguinte, Arnaldo Barros, seguiu a mesma linha do seu antecessor e manteve o veto à organizada. Com a confirmação de que a situação não lançará candidatura nas próximas eleições, chega ao fim o ciclo dessa gestão.

A proibição da Jovem, então, volta à pauta do clube. Para os candidatos à presidência rubro-negra, o tema já vem sendo debatido em entrevistas ao longo da campanha. Eduardo Carvalho, da chapa “Sport, uma razão para viver”, é enfático em manter o veto. “Essa instituição já foi alvo de processos judiciais que a baniram dos estádios. Quem apoia, eu peço que não vote em mim, pois é uma pessoa que não tem compromisso com a paz no futebol”, afirmou.

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Em nota, o candidato e ex-presidente Milton Bivar, da chapa “Sport do Povo”, falou em analisar caso a caso. "Precisamos voltar a fazer a Ilha ter aquele ambiente que sempre nos favoreceu. As últimas duas gestões trataram esse assunto de torcida organizada de forma genérica, colocando todas as torcidas no mesmo ‘balaio’. Precisamos analisar caso a caso, torcida por torcida. Queremos trazer as torcidas verdadeiramente organizadas de volta à Ilha. Precisamos  humanizar novamente nosso estádio, nossa gestão. O torcedor precisa se sentir acolhido, seguro, e voltar a vibrar em nosso campo. Eles andam carentes. E as torcidas organizadas que estejam de acordo com a lei, claro, são importantes para isso", disse o comunicado.

Uma enquete realizada no perfil do caderno de esportes do LeiaJá no Twitter, na última segunda-feira (10), trazia a seguinte questão: “Você, torcedor do Sport, gostaria que a Torcida Jovem pudesse voltar a frequentar a Ilha do Retiro em 2019?” A enquete computou 368 votos, sendo 229 não (62%) e 139 sim (38%).

Apesar de a maioria ser contra, há um percentual considerável a favor. Para o advogado e torcedor Pedro Josephi, defensor das TOs, a proibição é elitista. “O tratamento que o Sport deu à Jovem é equivocado. Ao invés de reprimir, deveria ser feito um trabalho de inclusão. Eles são os caras que viajam para apoiar o time longe de Pernambuco. Os excessos e crimes individuais devem ser combatidos, mas se você criminalizar a torcida toda, impede a correção interna”, explicou.

 

Enquanto a votação se aproxima do fim na Ilha do Retiro, uma polêmica está agitando as redes sociais. O número de votantes aptos, anteriormente divulgado em 27 mil sócios, foi atualizado para 16 mil nesta sexta-feira (16). A diferença gritante deixou os internautas e eleitores indignados e o Sport precisou justificar tamanha mudança. Em uma nota, publicada no site oficial, o clube explicou o ocorrido. Confira a nota na íntegra:

"Dada a proximidade entre a data de verificação (10/12) e a data das eleições (16/12), o número de sócios adimplentes aptos para votar foi divulgado em equívoco: não são 27.000 sócios aptos e sim, aproximadamente, 16.000. A empresa que processou os dados justificou-se perante o Sport e o Clube apresenta suas desculpas aos sócios e ao público".

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Às 18h será encerrada a votação. A expectativa é de que o resultado seja divulgado perto das 20h da noite.

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Com as eleições presidenciais batendo na porta dos rubro-negros, o Portal LeiaJá conversou com o candidato da situação, Arnaldo Barros. Vice-presidente na gestão de João Humberto Martorelli, o advogado encabeça a Chapa 1, denominada 'Avança Sport'. Os temas abordados foram diversos, desde a relação com as torcidas organizadas, até a possibilidade de Daniel Paulista permanecer como técnico do time profissional. Confira o resultado:

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Oposição

Tentamos o contato com o candidato da Chapa 2, 'Por Um Sport Campeão', mas a assessoria alegou que não havia agenda disponível para atender a reportagem.

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Em uma coletiva para apresentar o balanço de sua gestão no Sport, o presidente João Humberto Martorelli revelou que não recebeu proposta alguma pelo volante Rithely. Cotado no Corinthians, a pedido do técnico Oswaldo de Oliveira, o camisa 21 rubro-negro tem seus direitos federativos ligados ao clube pernambucano.

"Um assunto dessa natureza teria que chegar em mim, e não chegou. O único presidente que me procurou quanto ao assunto, isso há 4 ou 5 meses atrás, foi o do São Paulo. Avisei que temos contrato e pedi que fizesse uma oferta, mas eles nunca enviaram", revelou o presidente.

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Martorelli utilizou o espaço para destacar o aumento no número de sócios como maior vitória de sua gestão. "Teremos uma eleição com número recorde de 26 mil sócios aptos, o que é grande, pois assumi o Sport com oito mil sócios em dia. Esse aumento é um sinal de que estamos avançando e oferecendo bons serviços", destacou.

Outra bandeira que o dirigente levantou em defesa de seu período à frente do Leão foi a organização financeira. "Quando eu assumi, o Sport tinha contas bloqueadas e oficiais de justiça na porta. O clube estava totalmente desorganizado, mas nós buscamos recursos de forma responsável e, com o advento do Refis, conseguimos regularizar o clube. Hoje temos todas as certidões negativas, os passivos estão pagos e e as dívidas trabalhistas equacionadas. As contas estão sanadas e nenhuma cota de televisão foi adiantada, quem assumir irá ter tranquilidade quanto à isso", afirmou Martorelli.

Na sexta-feira (16), Arnaldo Barros e Wanderson Lacerda disputam o cargo nas eleições presidenciais do clube. Arnaldo, vice de Martorelli, é o candidato da situação, junto com Gustavo Dubeux na chapa 'Avança Sport'. Wanderson e Milton Bivar fazem oposição com a chapa 'Os Campeões Voltaram'.

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Sem ao menos saber que como se definirá a última rodada da Série A, o Sport já se prontificou a ajudar as famílias das vítimas do vôo que levava a equipe da Chapecoense à Medellín-COL. Em entrevista coletiva, o presidente, João Humberto Martorelli confirmou que a renda da partida contra o Figueirense será doada aos parentes dos jogadores, jornalistas, convidados e comissão técnica que se foram.

"Ainda não é momento de falar em questões desportivas. É preciso ouvir a Chapecoense, eles que vão definir, eles sabem o que deve ser feito e quando. Nós estamos nos disponibilizando para apoiar com uma ajuda financeira. O Sport irá doar a renda integral da última rodada do Brasileiro e fica a sugestão para que outros clubes o façam. É uma medida efetiva de apoio as famílias. Por exemplo, o Thiaguinho ia ser pai, tem seguro, mas é o suficiente para esta criança? Temos que ajudar", disse o dirigente.

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Várias homenagens devem acontecer em todos os estádios do Brasil. O Leão também irá relembrar dos que se foram vestindo verde. É o que promete a diretoria. "Teremos várias ações. O escudo estará na camisa, a braçadeira do capitão será verde e o nosso mascote vai vestir as cores da Chapecoense", prometeu Martorelli.

Cléber Santana

A diretoria rubro-negra ofereceu a Ilha do Retiro para realizar o velório do atleta pernambucano revelado nas categorias de base do Sport. Segundo o presidente, falta o aval da família para que se monte a estrutura na sede do clube.

"Nós nos dispusemos, agora quem decide é a família. Se for o desejo deles, faremos aqui sim, assim como foi no do atacante Leonardo. Porém, ainda estamos no aguardo pela liberação do corpo e um posicionamento dos parentes dele", declarou.

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Seguindo o cronograma das eleições presidenciais para o biênio 2017/2018, o Sport Club do Recife, nesta segunda-feira (21), fixou na sede a lista com os nomes dos sócios aptos ao voto. A listagem será atualizada após o clube verificar o pagamento das mensalidades de novembro. O associado inadimplente tem até o dia 10 de dezembro para regularizar sua situação se quiser participar do pleito.

Com as chapas de situação e oposição definidas, o Sport segue a programação para as eleições da nova direção. Os rubro-negros vão escolher, no dia 16 de novembro, entre manter a atual gestão, liderada por Arnaldo Barros e Fred Domingos, ou eleger os oposicionistas Wanderson Lacerda e Milton Bivar. Na quinta-feira (24), as duas chapas serão registradas, tornando oficial a disputa.

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Confira o restante do calendário:

25 e 28/11 – Prazo para análise da documentação das chapas pela Comissão Eleitoral.

03/12 - Afixação da relação das chapas autorizadas pela Comissão Eleitoral, com nome, número de inscrição e seus componentes, na sede do Clube.

16/12 – Dia da eleição. Os sócios rubro-negros aptos a votar terão das 8h às 18h para comparecer à sede social e fazer sua escolha, de forma pessoal, direta e secreta nas urnas eletrônicas. A apuração será feita após encerrada a votação, pela Comissão Eleitoral, com divulgação dos resultados no mesmo dia.

17/12 – Às 18h, caso não seja apresentado nenhum recurso em decorrência do resultado da eleição, será feita a proclamação formal da chapa eleita, com afixação dos nomes dos componentes na sede e nas demais dependências do Clube.

18/12 – Caso alguma parte recorra da decisão caberá ao Conselho Deliberativo a decisão final observando-se o que estipula o Estatuto Social do Clube. Após 48 horas da proclamação do resultado, o presidente executivo definirá o horário da posse do eleito.

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A chapa de situação do Sport para eleições do biênio 2017/2018 já tem nomes definidos  para os cargos de presidente e vice-presidente do Leão. Arnaldo Barros Jr, atualmente vice-presidente executivo e de futebol do clube encabeçara o grupo que tentará dar continuidade ao trabalho de João Humberto Martorelli no clube. Na vice-presidência, o nomes escolhido é o de Gustavo Dubeux, ex-presidente rubro-negro nos anos de 2011 e 2012.

Em rápido contato com a reportagem do Portal LeiaJá, o candidato a vice na chapa confirmou que tudo se encaminha para a confirmação nesta segunda-feira (21). “Estamos definindo algumas coisas, mas tudo se encaminha para isso. Mais tarde, devemos ter novidades”, comentou brevemente Gustavo Dubeux. 

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A chapa ainda é complementada por José Moura e Alexandre Wanderley para o conselho deliberativo do clube. Outro ex-presidente que deve integrar o grupo é Homero Lacerda.

As eleições do Sport estão marcadas para o dia 16 de dezembro. As chapas podem se inscrever para o pleito até o dia 24 deste mês de novembro.

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Faltando uma semana para o registro das chapas que concorrerão à presidência do Sport Club do Recife, já é sabido que Wanderson Lacerda será o candidato da oposição. O ex-presidente terá como seu vice Fred Domingos e o apoio do também ex-dirigente, Milton Bivar. Juntos, Lacerda e Bivar somam seis títulos estaduais, uma Copa do Nordeste e uma Copa do Brasil, o que deu a idéia de nomear a chapa como "Os campeões voltaram", porém, ainda não foi confirmado. Severino Otávio e Costinha completam o quadro.

Enquanto o presidente João Humberto Martorelli não confirma se irá tentar a reeleição na presidência executiva do Sport, a oposição vai somando forças para as eleições do clube, que serão realizadas em dezembro. Especula-se que o atual vice, Arnaldo Barros, seja o candidato da situação, porém, até o momento, não houve um pronunciamento neste sentido. O dirigente afirmou que não irá discutir as eleições antes de terminar o Campeonato Brasileiro da Série A.

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A chapa de oposição terá Wanderson Lacerda como candidato à presidente, Fred Domingos, vice-executivo, Severino Otávio, presidente do conselho deliberativo e Costinha na função de diretor de futebol. Outras chapas só podem ser inscritas até a próxima quinta-feira (24) e a votação será realizada no dia 16 de dezembro, das 8h às 18h na Ilha do Retiro. Em 2014, João Humberto Martorelli, candidato pela chapa 'Sport: União e Vitória' venceu Bruno Reis (Sport Pode Mais) com mais de 84% dos votos válidos.

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Com processo eleitoral marcado para dezembro, o Sport divulgou nesta quinta-feira (11) o cronograma para o pleito que irá ocorrer no dia 16 do próximo mês. O edital de convocação será publicado nos jornais na próxima segunda-feira (14) como prevê o estatuto do clube. A partir de então, as chapas que desejarem concorrer ao biênio 2017/2018 já poderão fazer suas inscrições até o dia 24 de novembro.

O clube ainda irá divulgar também antes das eleições os nomes dos associados aptos a votarem no processo. Para ter o direito de voto é preciso ter mais de 18 anos, estar adimplentes e ser há, no mínimo, um ano sócio do Sport. No dia da votação é necessário levar à sede do clube além da carteira de sócio, um documento oficial com foto. Uma novidade para este processo eleitoral será o uso das urnas eletrônicas com a mesma tecnologia usada nas eleições da OAB/PE, onde a apuração ocorrerá inteiramente por computadores.

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Nenhuma chapa se manifestou oficialmente até o momento sobre o desejo de concorrer à presidência do clube, porém alguns nomes de histórico na Ilha do Retiro vêm sendo especulados com mais força como o de Luciano Bivar e o de Fred Domingos. O atual mandatário do Sport, João Humberto Martorelli ainda não definiu se vai tentar a reeleição.

Confira o cronograma elaborado pelo Sport:

14/11 - Publicação de edital, convocando para a eleição do Sport Club do Recife, marcada para o dia 16 de dezembro, das 8h às 18h, nos cargos de Presidente Executivo, Vice-Presidente Executivo, membros do Conselho Deliberativo, titulares e suplentes para o biênio 2017-1018. 

21/11 – Afixação, na sede do clube, da lista inicial de sócios maiores de 18 anos e com no mínimo um ano de associado aptos a votar. Essa listagem será atualizada, após verificação do pagamento das mensalidades de novembro, que pode ser regularizado até 10 de dezembro.

24/11 - Prazo para registro das chapas, seguindo o Estatuto que prevê até sete dias úteis após a publicação do edital.

25 e 28/11 – Prazo para análise da documentação das chapas pela Comissão Eleitoral.

03/12 - Afixação da relação das chapas autorizadas pela Comissão Eleitoral, com nome, número de inscrição e seus componentes, na sede do clube.

16/12 – DIA DA ELEIÇÃO. Os sócios rubro-negros aptos a votar terão das 8h às 18h para comparecer à Sede social e fazer sua escolha, de forma pessoal, direta e secreta nas urnas eletrônicas. A apuração será feita após encerrada a votação, pela Comissão Eleitoral, com divulgação dos resultados no mesmo dia. Após a definição do eleito, o presidente em mandato terá um prazo de 48h para definir o horário da proclamação do sucessor.

17/12 – Às 18h, caso não seja apresentado nenhum recurso em decorrência do resultado da eleição, será feita a proclamação formal da chapa eleita, com afixação dos nomes dos componentes na sede e nas demais dependências do clube.

18/12 – Caso alguma parte recorra da decisão caberá ao Conselho Deliberativo a decisão final observando-se o que estipula o Estatuto Social do clube. 

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Com nomes de possíveis chapas encabeçadas por grandes lideranças do Sport como Milton Bivar, Fred Domingos, Wanderson Lacerda e Gustavo Dubeux começando a aparecer devido a proximidade das eleições no clube, o presidente João Humberto Martorelli se posicionou oficialmente sobre a disputa do pleito no final deste ano. Ainda sem confirmar se tentará a reeleição após diversas críticas sofridas ao longo do seu mandato nesta temporada, o executivo destacou que o momento ainda pede maior atenção ao desempenho da equipe dentro de campo.

“O momento é de focar no desempenho do time na série A. Essa é a minha opinião e a opinião de diversos ex-presidentes com quem tenho conversado, além de outras lideranças como Pedro Schwambach, Eduardo Monteiro e Silvio Neves Batista. Qualquer discussão política nesse momento pode comprometer o resultado no campeonato”, declarou Martorelli pedindo foco no time que ainda luta contra o rebaixamento na primeira divisão do brasileirão.

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O presidente rubro-negro ainda complementa a nota reforçando que irá discutir com o seu grupo político a possibilidade de uma nova candidatura ao posto ou se outro nome será indicado para a chapa de situação. Essa definição deverá ser tomada apenas ao final de outubro durante reunião. “Ninguém é candidato de si próprio e é o grupo que me elegeu que irá definir esse nome. Se serei eu mesmo ou qualquer outro nome, esse bloco irá definir. Não sou candidato de mim mesmo. Entendo como natural as candidaturas que estão surgindo. Qualquer sócio há mais de um ano e adimplente pode pleitear ser presidente. Qualquer candidatura que surgir agora será de oposição, já que não saíram desse bloco. Eu mesmo convocarei o grupo para discutirmos uma definição na ultima semana de outubro”, finalizou o dirigente que está no comando do Sport desde o final da temporada de 2013, quando assumiu o posto deixado por Luciano Bivar.

O histórico de lesões do meia chileno Mark González pesou para o Sport. O presidente João Humberto Martorelli decidiu, nesta quarta-feira (21), afastar o atleta do elenco profissional do Leão. O caso mais recente do jogador foi um tratamento dentário que o deixou de fora do Rubro-Negro por dez dias.

Mark foi contratado pelo Sport no início do ano. Chegou como umas das mais importantes aquisições do Leão em 2016, até pelas passagens na seleção chilena e no Liverpool. Mas também chegou ao Recife com um perigoso currículo de contusões.

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Dos mais de 50 jogos disputados pelo Sport neste ano, o chileno participou apenas de 19 partidas. Sem nunca ter apresentado um grande futebol com a camisa do Leão e sob a ótica de quem estava se adaptando ao Brasil, Mark marcou apenas um gol, porém o tento não serviu de empurrão para uma recuperação. Durante meses, ficou de fora da equipe por contusão e nem o título da Copa América conquistado pelo Chile o fez recuperar o futebol bem visto.

Segundo a assessoria de imprensa do Sport, Mark González treinará afastado do elenco rubro-negro e seu caso será entregue ao departamento jurídico do clube. A ideia, a princípio, é negociar o atleta com outro time ou emprestá-lo.  

Após mais um caso de violência ocorrido em Pernambuco antes do Clássico das Multidões, que terminou com dois torcedores hospitalizados, o debate sobre a existência das torcidas organizadas foi retomado. Mais do que isso, também se debateu o contato dos clubes com as uniformizadas. E, nos últimos anos, um dos presidentes de clube que mais ficou marcado em Pernambuco por conta dessa relação foi Antônio Luiz Neto, ex-mandatário do Santa Cruz por quatro anos. Ele teve relações bem conturbadas com uma das maiores organizadas corais, desde vestir camisa durante sua posse e convidar membros para apresentação de jogador, até o fatídico caso ocorrido em 2014, onde um torcedor acabou morto por conta de uma privada jogada das arquibancadas do Arruda. 

Deixando claro seu posicionamento de não ser contra as organizadas, ALN classifica que segmentações de pessoas infiltradas no meio da torcida estão distorcendo a imagem delas. E para essas pessoas, ele defende a punição por conta da Justiça, já que acredita que os clubes já fazem tudo que é necessário para coibir os crimes.

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“O clube cumpre a Lei Pelé, você não vê briga dentro do estádio, você vê show, espetáculo. O problema é longe dele, você está no Arruda e a briga está rolando na Caxangá, na Avenida Norte, como o clube pode ser responsabilizado? Isso não é justo, é demagógico e é fugir das obrigações”, declara em entrevista ao Portal LeiaJá. “Querer dizer que é torcida, não é. Torcida não faz crime, quem faz crime é bandido e lugar dele é na cadeia”, complementou.

Vendo como um problema de responsabilidade pública, o ex-presidente coral enfatiza que medidas como a do presidente do Sport, João Humberto Martorelli, têm cunho apenas demagógico e em nada contribuem efetivamente no combate as organizadas. “Não vejo como solução (proibir organizadas). A solução é que lugar de marginal é na cadeia e só quem pode prender é a polícia. Isso (ação de Martorelli) é literalmente demagogia pura”, comentou o atual presidente da comissão patrimonial do tricolor.

Porém, ALN também se defende quanto ao seu histórico de contribuição com organizadas. Com relatos de favorecimento a essas torcidas, como distribuição de ingressos, alugueis de ônibus para viagens e uso do Arruda para depósito de alguns instrumentos, ele nega que tudo disso tenha sido verídico. “Na minha gestão eu não tinha relação com torcida organizada, se não a institucional. Nunca dei ingresso, sabemos que em muitos clubes do Brasil e de Pernambuco isso já aconteceu, mas na minha gestão desafio dizer que eu dei ingresso a torcedor. Eu e minha diretoria pagávamos para entrar”, revelou.

A solução encontrada por ele é o aumento da efetividade da polícia. Algo que sugeriu a Federação e ao Governo desde que estava a frente do clube coral. “A própria lei determina que a segurança pública dos jogos de futebol tem que ser feita pelas polícias dos estados e os clubes solicitam isso. É preciso haver polícia para prender porque a insegurança não está dentro do estádio, e sim, fora dele”, destaca. “O que precisamos é ter batalhões especializados em grandes eventos, batalhões para cuidar das principais avenidas e polícia de inteligência, que possa monitorar tudo”, concluiu.

Confira o vídeo com alguns dos posicionamentos do ex-presidente coral:

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O clima não é bom na Ilha do Retiro. Após a eliminação na Sul-Americana, o presidente do Sport, João Humberto Martorelli, foi ao CT do clube e deu explicações para a imprensa sobre a situação do rubro-negro. Na ocasião, Martorelli disse que o planejamento foi feito de forma correta, desde a estrutura, até as contratações para o time profissional. A resposta não agradou nem um pouco aos ex-diretores do clube. Em áudio, que vazou de uma conversa privada entre pessoas ligadas ao clube e circula nas redes sociais, antigos dirigentes, como Guilherme Beltrão e Fred Domingos, não pouparam críticas ao presidente Martorelli e sua gestão.

"Você (Martorelli) perdeu estaduais e Sul-Americana, não ganha nada. Tenta modificar a estrutura da Ilha do Retiro e faz o Sport jogar de calção e meião vermelho, essas coisas que para muita gente é menor. É inaceitável essa situação", reclama em um dos áudios, o ex-diretor Guilherme Betrão.

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Em outro áudio, a crítica de Beltrão está nas contratações do departamento de futebol e os gastos com a folha de pagamento. "Quem contratou Falcão? Quem contratou Oswaldo de Oliveira? Quem trouxe esse time 'mequetrefe'? Quem paga uma folha de R$ 4 milhões? Não vamos abafar o caso, esse presidente é o responsável por tudo isso", disparou, claramente exaltado.

Outro que teve declarações expostas, foi o ex-dirigente Fred Domingos. No áudio, ele questiona a postura de Martorelli no comando do clube, que classifica como 'onipotente'. "É uma filosofia de gestão, onde o presidente é quem manda em tudo. Infelizmente, ele é onipotente, onisciente, onipresente, rei da soberba, maior entendendor de tudo, então, paciência. Nós só podemos fazer uma coisa: torcer e rezar para Nossa Senhora de Fátima, nossa protetora, para que proteja nosso clube com seu manto sagrado e a gente escape esse ano".

Em contato com o LeiaJá, Fred Domingos confirmou que o conteúdo dos áudios é autêntico e que o grupo já está tomando as medidas legais cabíveis para punir o responsável pelo vazamento. O ex-dirigente afirmou que não irá se pronunciar sobre o assunto até que seja resolvido em juízo, pois se trata de uma conversa particular entre os integrantes que não poderia ter saído para o público. A reportagem tentou, sem sucesso, contactar Guilherme Beltrão.

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Houve um tempo em que as sociais da Ilha do Retiro se transformavam em um grande carnaval. De repente, todo estádio era levado pelas canções tradicionais que enaltecem o nome do Sport e que são cantadas por torcedores de todas as idades. Hoje, o efervescente frevo da torcida Treme Terra já não toma conta do reduto rubro-negro. A última vez que o grupo animou um jogo do Leão foi pela Taça Ariano Suassuna, no início deste ano. De lá para cá, calaram-se os instrumentos e os gritos de alegria de João Elias do Nascimento Filho, presidente da organizada. Segundo ele, a gestão de João Humberto Martorelli, a partir do momento que rompeu vínculo com outra uniformizada do clube, também barrou qualquer incentivo financeiro para que a Treme Terra abrilhantasse os jogos da Ilha.

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Registrada em 1985 como torcida organizada, a Treme Terra é conhecida como um grupo que não possui registros de violência. Ao todo, 28 músicos fazem parte da banda, além de diretores que, diante de muito esforço, tentam manter a tradição da torcida. De acordo com seu João, o Sport dava um incentivo financeiro de R$ 500 por jogo, transformados em ajuda de custo para os músicos, que também não precisavam pagar ingresso para entrar no estádio. Porém, segundo seu João, “Martorelli” deixou de dar a quantia e ainda exigiu que todos os integrantes da Treme Terra que quisessem entrar no jogo, teriam que pagar ingresso, mesmo se passassem a partida gastando suas energias animando os torcedores rubro-negros.

Seu João também conta ao LeiaJá que outra fonte de renda da Treme Terra eram as caravanas organizadas para jogos do Sport fora da Ilha do Retiro. O presidente da torcida alega que foi proibido de vender as passagens dentro das dependências do clube rubro-negro, algo que segundo ele nunca aconteceu na época de outras gestões. Para seu João, não há razões que justifiquem o fim do incentivo financeiro, principalmente porque a organizada nunca causou problemas de violência.

“Nós somos uma torcida de paz. A gente se orgulha que em nossa existência nunca registramos caso de violência. Inclusive temos trânsito no meio das torcidas dos nossos coirmãos. Mais de 30 anos eu sou animador da Treme Terra e tenho mais de 60 anos como torcedor do Sport. Não ver a Treme Terra na Ilha prejudica até a minha saúde: entrei em depressão, terminei internado 118 dias, tudo por conta do desgosto de não poder trazer os meninos para trabalhar. O presidente vetou tudo e ainda tive o desprazer de ouvir uma pessoa do clube, que prefiro não vou falar o nome, dizer algo que até estranhei: ele pediu mil sócios para poder liberar a Treme Terra. Isso nunca aconteceu com a gente. Todo pessoal do Conselho Deliberativo é a favor da Treme Terra, menos Martorelli. Não tenho condições financeiras de segurar a torcida sozinho”, relata seu João. No vídeo a seguir, o presidente da torcida dá mais detalhes da situação:

O presidente da Treme Terra também acredita que as uniformizadas do Sport, mesmo as que não possuem casos de violência, estão sendo punidas de forma injusta. “Martorelli, quando dá entrevista, classifica as torcidas como marginais e nós não somos, temos certeza disso. Tenho certeza que os integrantes das outras organizadas também pensam assim. A Treme Terra também não quer ganhar dinheiro com a imagem do clube, porque não temos sócios, e sim seguidores. Nem queremos associar pessoas na nossa torcida para ganhar dinheiro e nem vender camisa. Somos formados por torcedores que amam o Sport”, opina seu João.

Entre muitos torcedores do Sport, a ausência da Treme Terra é um fato a se lamentar. Um deles, o militar reformado Carlos Luís, mais conhecido como “Cabuloso”, torcedor símbolo do clube, acredita que a Ilha do Retiro perde em alegria com a torcida fora dos jogos.

“Todos nós sentimos falta da Treme Terra, da alegria. Quem não sente falta? Tenho saudade da charanga, do seu João cantando, do incentivo ao Sport. Toda ajuda para torcida é bem vinda e por isso acredito que é preciso incentivar a torcida”, diz Cabuloso.  

Bafo do Leão sem espaço

Considerada uma das torcidas organizadas mais antigas do Norte e Nordeste do Brasil, a Bafo do Leão, fundada em 1972, também reclama que perdeu espaço dentro do Sport durante a gestão de Martorelli. De acordo com o presidente da uniformizada, José Ronaldo Ramos, o grupo não possui registros de violência entre seus integrantes e mesmo assim não recebe incentivo do clube para animar o estádio e ainda perdeu a sala onde guardava materiais nas dependências do Sport.

“De incentivo a gente tinha mais ou menos uns 20 ingressos e passávamos para o pessoal da batucada, porque a gente não tinha e não tem condições de pagar aos músicos. O restante da torcida pagava os ingressos normalmente. Na sala que a gente tinha era tudo tranquilo e quando o Sport jogava fora nós assistíamos no local, pela TV a cabo, e graças a Deus nunca aconteceu nada. Era até bom porque dava uma movimentada no clube. Quando Martorelli assumiu, recebemos o aviso que teríamos que sair de lá”, conta o presidente da Bafo do Leão.

Segundo José Ronaldo, a torcida e outras organizadas tentaram conversar com Martorelli sobre os vetos, mas até o momento não foram atendidos. A Bafo do Leão também almeja recuperar a sala dentro do Sport para facilitar o armazenamento dos instrumentos musicais utilizados nos jogos. Hoje, o grupo alega que vai ao estádio pagando ingresso normalmente, mas não consegue arcar com os custos para colocar a banda na Ilha.

Posicionamento

O LeiaJá tentou ouvir o presidente do Sport há mais de uma semana. Por meio da assessoria de imprensa, a gestão prometeu um posicionamento oficial só para a tarde desta segunda-feira (1º), mas até o momento não houve retorno.

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Enquete:

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As duras críticas feitas pelo presidente João Humberto Martorelli a arbitragem e a FPF após a final do Campeonato Pernambucano deste ano, onde o Sport viu o Santa Cruz sendo Campeão Estadual por meio de um gol irregular de Lelê na primeira partida da decisão do estadual, renderam ao mandatário leonino dois processos no Superior Tribuna de Justiça Desportiva (STJD). Os processos instaurados contra ele foram o de incitação da violência e de ofender o presidente da Federação, Evandro Carvalho.

Quanto à acusação de incitação da violência, Martorelli foi absolvido pelo STJD. Porém, quanto a infração de ofender a honra de Evandro Carvalho e os árbitros envolvidos na final do Pernambucano, o STJD julgou procedente a acusação. O presidente do Sport foi punido, porém ainda cabe recurso e o próprio Martorelli já manifestou por meio do site oficial do clube que irá recorrer da decisão.

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Na ocasião das acusações, o presidente da FPF afirmou que iria toma todas as medidas cabíveis para que o dirigente do Leão respondesse pelas acusações feitas após a perda do título.

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“Zanotta está devendo”. Dessa forma, o presidente do Sport, João Humberto Martorelli, se referiu ao executivo de futebol do clube, grande responsável pelas transações e negociações dos atletas. Nesta segunda-feira (11), o mandatário rubro-negro apresentou um panorama do momento do Leão e reconheceu falhas no trabalho de André, porém, garantiu que o profissional continua seu trabalho.

De acordo com o presidente, é notável que as contratações estão demorando a acontecer. Martorelli também revelou que conversou com André Zanotta sobre as falhas na negociação do lateral Auro, que precisou ser devolvido ao São Paulo.

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“Zanota está prestigiado. Está mantido. Agora, ele está devendo. Cometeu aquela falha na questão da contratação do lateral Auro. Já fizemos uma conversa com ele, apontando as falhas”, declarou o executivo de futebol.

Apesar de revelar a “dívida” de André Zanotta, Martorelli também reconheceu dificuldades para concretizar novos jogadores. Segundo o presidente, no ano passado as transações acontecerem com mais facilidade, porque os clubes aceitavam emprestar os jogadores sem gerar custos para o Sport.

“Hoje, o empréstimo acontece de forma onerosa. Estamos pressionando bastante a diretoria de futebol para superar as dificuldades. A contratação dos reforços se faz tarde. É inadmissível, por exemplo, que o Sport, um time de Série A e de tradição, tenha tido que improvisar um lateral direito jogo do último sábado”, disse Martorelli. No jogo diante da Ponte Preta, o time leonino precisou improvisar o volante Ronaldo na lateral direita.

O presidente rubro-negro garantiu que, até o final desta semana, novos jogadores serão oficializados pela diretoria. Um lateral, um volante, além de um atacante estão na mira do Sport.

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A manhã desta segunda-feira (11) foi de esclarecimentos na Ilha do Retiro. O presidente do Sport, João Humerto Martorelli, convocou a imprensa com o objetivo de desmentir boatos e detalhar algumas situações que fazem parte do atual contexto do time pernambucano. Em um de seus posicionamentos, o mandatário leonino ainda mantém o discurso de que o Rubro-Negro tem como meta ficar na faixa de classificação da Libertadores, mesmo diante de uma zona de rebaixamento que a cada rodada conta com a presença da equipe de Oswaldo de Oliveira.

Martorelli reconheceu que o Sport enfrenta dificuldades e garantiu que, até o final desta semana, um lateral direito, um atacante, além de um volante serão contratados para reforçar o elenco. Porém, se segurando na tradição do clube e lembrando-se da campanha do ano passado, o gestor reforçou que a meta em 2016 são as quatro primeiras colocações do Brasileirão.

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“A finalidade de você colocar o time em campo é ganhar. Seja para fugir do rebaixamento ou ficar entre os quatro. No futebol você tem um trabalhado que vai ganhando, querendo conquistar cada vez mais. Qual é ambição compatível com a tradição do Sport Clube do Recife? A meta compatível com a tradição do Sport é chegar entre os quatro primeiros, disputar uma Libertadores, como já fizemos no passado”, declarou Martorelli.

De acordo com o presidente, afirmar que a meta é a Libertadores, mesmo com o atual momento do Sport, não é uma forma de enganar a torcida. “Se há quem não acredite, tudo bem. Mas não estou dizendo isso para enganar a torcida ou jogar para plateia. Estou dizendo isso porque esse é o desejo sincero da diretoria. Não posso orientar o planejamento do clube para ficar em décimo 16º lugar. Não posso me conformar com esta atual situação”, falou o gestor.

Questionado pelo LeiaJá sobre se existe uma previsão de quando o torcedor rubro-negro poderá ver o time com um futebol convincente, conforme as orientações do técnico Oswaldo de Oliveira, Martorelli não quis estipular uma rodada para isso. Porém, garantiu que o time “está fechado com o técnico”.

“O futebol não é uma ciência exata. O futebol depende das peças que virão, do encaixe. Queremos que isso (bom futebol) aconteça diante do Grêmio. Mas não posso prometer uma expectativa, porque o futebol não é uma ciência exata. O Sport vai reagir. O nosso grupo é muito bom”, argumentou o presidente do Leão.

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Em reunião feita pelo ex-presidente do Sport, Luciano Bivar, com os conselheiros rubro-negros, criou-se comissão para que fossem averiguadas as dívidas e antecipações das cotas junto à TV Globo feitas pela atual gestão de João Humberto Martorelli, no comando até o fim deste ano. Segundo Bivar, há ilicitude nas contas do clube, incluindo manobras financeiras irregulares. As informações foram compartilhadas pela Rádio Jornal, através de seu site.

De acordo com Bivar, as antecipações, inicialmente, eram até 2018, mas foram estendidas para 2020. A primeira deveria ser de R$ 30 milhões, mas, depois, teria subido para R$ 40 milhões, totalizando R$ 70 milhões. O Sport teria, também, feito empréstimos bancários com valores que ultrapassam os R$ 25 milhões. O ex-presidente avalia as contas como ilícitas, embora a comissão não tenha ainda defendido o mesmo ponto de vista.

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Em entrevista à mesma rádio, Jarbas Guimarães contou sua versão sobre os fatos. Ele confirmou a reunião de Bivar com os conselheiros, mas garantiu que não há irregularidades na gestão do atual presidente, Martorelli. 

“O presidente do clube reuniu o Conselho e expôs os números do balanço, com as antecipações, e os conselheiros aprovaram. O Sport está muito tranquilo, sem ônus”, disse. E completou: “Martorelli mostrou que tem R$ 36 milhões aplicados em caixa, da antecipação dos R$ 40 milhões que fez. Houve uma aprovação para ele usar esse dinheiro sem restrições como mandatário do executivo. E o ex-presidente Wanderson Lacerda propôs que ele utilizasse R$ 3,5 milhões desse dinheiro para concluir o hotel do CT. Esses são os fatos que conheço”.

O LeiaJá tentou contato com a assessoria do Sport e também com o ex-presidente do clube, Lucianoo Bivar, mas não obteve retorno até a publicação da matéria.

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“Acreditei que no Sport fosse diferente”. A declaração é de Paulo Roberto Falcão no programa ‘Bem, Amigos!’, do Sportv, sobre sua demissão do cargo de treinador do Sport que ele considera precipitada. O ex-técnico leonino revelou frustração com sua queda do comando do time e interrupção de um trabalho que ele havia iniciado. Desempregado desde então, ele acredita que faltou paciência à diretoria após a reformulação do elenco para a temporada de 2016 e vislumbrava uma boa participação no Brasileiro.

“Achei que dava para fazer uma campanha muito boa nesse Brasileiro, era só uma questão de tempo. O primeiro jogo nosso no Pernambucano foi dia 31 de janeiro e eu sai dia 18 de abril nesse período são 77 dias e 21 jogos, é um jogo a cada três dias e meio. O Santa Cruz que foi campeão manteve o mesmo time, o grupo já estava formado então era mais fácil, no Sport foram 14 contratações. Ano passado tivemos boa campanha porque quando chegamos o grupo já estava formado, e esse agora é novo, tem quatro jogadores que falam espanhol e até se adaptar demora”, declarou Falcão no programa.

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O técnico revela que a busca por jogadores no início da temporada foi centrada em principalmente suprir a saída do quarteto ofensivo formado por Élber, Diego Souza, Marlone e André, porém alguns atletas que eram pretendidos não vieram. “Busquei um jogador parecido com o André, queria o Ábila, do Huracán, mas ele era muito caro e então buscamos o Vinícius Araújo, que é um jogador que colocou o Damião no banco no Cruzeiro. Levei o Túlio de Melo também para uma opção de segundo tempo, para mexer no jogo”, disse.

Falcão garantiu que todas as contratações passaram pelo aval do departamento de futebol e do presidente. “Todos as contratações vieram com anuência do departamento de futebol do Sport. Não tinha como não ter anuência com o Lenis, o Mark, o Vinícius. São jogadores de qualidade, mas que estão jogando pressionados”, pontua. Vendo o início ruim da Série A do Sport, ele revela se sentir triste pelo time, mas acredita que seu sucessor, Oswaldo de Oliveira, pode reverte a situação. “Eu me sinto frustrado porque acho que tem grupo para fazer uma campanha melhor, se derem tempo ao Oswaldo ele tem condições de fazer um campeonato excelente”, complementou.

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Entre torcedores rubro-negros, foi cogitado que Homero Lacerda teria recebido convite para formar chapa ao lado de Arnaldo Barros em uma possível sucessão ao atual presidente, João Humberto Martorelli. O ex-presidente leonino disse ao Portal LeiaJá que não se envolveu em nenhuma conjuntura política, elogiou a gestão feita em 2015 e pediu calma para o que pode ser feito no restante deste ano: "Ainda tem muita água para rolar".

Ainda nesta terça-feira (18), o também ex-presidente Luciano Bivar criticou Martorelli pelo saldo negativo nas contas do clube. Entretanto, campeão brasileiro como mandatário do Sport, Homero Lacerda destacou que o momento é de apoiar o presidente João Humberto Martorelli. "Agora é a hora para se unir e dar tranquilidade para que o trabalho seja feito. Ainda temos todo um Campeonato Brasileiro pela frente. Uma Série A para ser disputada", comentou.

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Homero Lacerda ainda acredita que o Sport pode fazer uma boa campanha e usa 2015 como referência. "Nós fizemos uma excelente campanha, quase conquistamos a vaga à Libertadores da América. Então, sabemos que poderemos melhorar, mas precisamos dar tranquilidade para isso acontecer", declarou.

As principais críticas da torcida são em relação à formação do elenco leonino e, principalmente, do ataque. A torcida chegou a fazer uma campanha contra uma possível contratação nas redes sociais e reclamou bastante da atual diretoria.

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