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O atleta do UFC Paulo Borrachinha foi conduzido à delegacia depois de ser acusado de ter dado uma cotovelada em uma enfermeira, durante a aplicação de uma vacina contra a Covid-19 em Belo Horizonte. O caso aconteceu na noite de segunda-feira (30).

Borrachinha foi até um shopping em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, para tomar a vacina da Covid-19. Segundo as enfermeiras contaram à Guarda Civil, o lutador de MMA teria - na hora da aplicação - tentado sair com o comprovante de vacina antes de receber a aplicação. 

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Ele nega. Na sua versão, o atleta disse que as enfermeiras o impediram de sair com o cartão, depois de ter se vacinado e que isso “gerou um stress”. Ele não teceu comentários sobre a suposta cotovelada.

A comissão de arbitragem da Conmebol, presidida pelo brasileiro Wilson Seneme, decidiu punir Andrés Ismael Cunha Soca Vargas e Esteban Daniel Ostojich Vega, árbitro e árbitro de VAR do jogo entre Argentina e Brasil, respectivamente.

Para a comissão, os árbitros cometeram erros graves e manifestos no exercício de suas funções ao não marcar falta e não expulsar o zagueiro argentino Nicolás Otamendi, que desferiu uma cotovelada no brasileiro Raphinha.

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Andrés Ismael Cunha Soca Vargas e Esteban Daniel Ostojich Veja estão suspensos por “tempo indeterminado” em competições realizadas pela Conmenbol.

Conmebol divulga áudio e imagens do VAR

Após diversas reclamações, na manhã desta quarta-feira (17) foi divulgado o áudio da cabine do VAR, para se analisar a comunicação entre os árbitros e o porquê da decisão de não expulsar o zagueiro argentino.

Os assistentes de vídeo analisaram primeiro um impedimento, depois uma possível penalidade e por último a intensidade do lance, jugando lance no máximo para amarelo e mandando seguir o jogo.

De acordo com a regra sobre o VAR, o árbitro principal da partida, só deve ser chamado em casos que se julguem que deve haver expulsão, que não foi a avaliação do uruguaio Esteban Ostojich, na cabine.

“Eu considero o golpe com o antebraço com intensidade média no rosto. Me parece falta para cartão amarelo, não para vermelho”, afirma em trecho do áudio divulgado do lance.

Confira:

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Com colaboração de Pedro Oliveira

O comerciante Anderson Lúcio de Oliveira, de 37 anos, de São Roque, no interior de São Paulo, julgado e condenado pelo tribunal do júri por ter dado forte cotovelada em uma mulher após uma festa, já deixou a prisão. Oliveira, que cumpria a pena de cinco anos em regime semiaberto, na Penitenciária II de Tremembé, conseguiu a liberdade condicional na última sexta-feira (13). Neste domingo (15), ele voltou a trabalhar em seu bar, na região central de São Roque.

O comerciante não pode deixar a cidade sem autorização judicial e tem a obrigação de se apresentar à Justiça uma vez por mês. Oliveira ainda aguarda o julgamento de um recurso do Ministério Público Estadual (MPE) contra a pena, considerada leve.

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O júri entendeu não ter acontecido tentativa de homicídio, como constou da denúncia, mas lesão corporal de natureza grave. A promotoria criminal insiste na tese da tentativa de homicídio e quer a realização de um novo júri.

O caso aconteceu em agosto de 2014. Oliveira e a auxiliar de produção Fernanda Regina Cézar, de 32 anos, tinham saído de uma festa de casamento e começaram a discutir na calçada do clube. De repente, ele desferiu violenta cotovelada no rosto da mulher, derrubando-a. Ele deixou o local enquanto a vítima era socorrida por outras pessoas.

Fernanda sofreu traumatismo craniano e ficou 15 dias internada no Hospital Regional de Sorocaba. Câmeras de segurança registraram a cena e a violência da cotovelada causou grande repercussão. O comerciante teve a prisão decretada e aguardou o julgamento preso. Ele afirma que não teve a intenção de ferir a mulher e se diz arrependido.

A Justiça em São Roque, cidade do interior de São Paulo, condenou nesta terça-feira, 18, a cinco anos de prisão em regime semiaberto o comerciante Anderson Lúcio Oliveira, de 36 anos, por agressão à auxiliar de produção Fernanda Regina Cezar Santiago, de 31. Em 16 de agosto do ano passado, Oliveira deu uma cotovelada em Fernanda na frente de um clube da cidade.

Após quase 10 horas de julgamento no Fórum de São Roque, o júri popular acatou na noite de ontem a tese da defesa, de lesão corporal grave. A promotoria queria enquadrá-lo na tese de tentativa de homicídio, que foi afastada pelos jurados. O júri popular era composto de seis mulheres e um homem.

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Fernanda chegou a ficar 15 dias internada após a agressão, sete deles na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para se recuperar do politraumatismo craniano causado pela cotovelada de Oliveira.

O jogador Helder Ribeiro sofreu uma cotovelada no rosto, na partida contra o Icasa-CE, no último sábado e poderá ficar de fora do restante da Série B do Campeonato Brasileiro. Após o primeiro exame, o diagnóstico constatou uma fratura relativamente grave, mas a possibilidade de afundamento da face foi descartada pelo departamento médico.

Helder Ribeiro ainda passará por mais um exame para confirmar a gravidade da lesão. Se for confirmada, o jogador precisará de seis semanas de recuperação. “Suspeitamos do afundamento na face, mas, ao ver o exame de imagem, ele pode ter uma fratura. Foi o que conseguimos ver. Caso isto aconteça, ele pode ficar de fora por seis semanas, mais ou menos, para se recuperar totalmente. Mas vamos fazer uma tomografia nesta quarta-feira, deveremos saber o que é a lesão de fato. O local ainda está muito inchado”, avaliou o médico do clube, Henrique Matos.

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O volante alvirrubro participou de cinco jogos com a camisa alvirrubra na Série B. Nas últimas duas partidas, contra o Atlético-GO e Icasa-CE, o jogador foi titular e nas outras três entrou no segundo tempo. 

A auxiliar de produção Fernanda Regina Cézar, de 30 anos, que teve traumatismo craniano ao ser agredida com uma cotovelada no rosto por um homem, dia 16 de agosto, em São Roque, disse nesta sexta-feira (5) ser capaz de perdoar o agressor. "Ela está disposta a perdoá-lo, se ele pedir desculpas", confirmou o advogado da jovem, Ademar Gomes. "A Fernanda nunca teve nada contra ele." O comerciante Anderson de Oliveira, 34 anos, autor da agressão, está preso e responde a inquérito por tentativa de homicídio.

O crime ocorreu de madrugada, em frente a um clube da cidade, e a cena foi gravada pela câmera de um estabelecimento comercial. As imagens mostram Fernanda discutindo com o homem que, de repente, desfere um forte golpe com o cotovelo em seu rosto. Ela cai desacordada e o agressor não a socorre. A mulher permaneceu 16 dias internada. Ela ainda está em tratamento e não se recorda do ocorrido. Ao prestar depoimento à Polícia Civil, quinta-feira, 04, Fernanda viu as imagens pela primeira vez e, segundo o advogado, quase entrou em choque.

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Embora não se lembre claramente do ocorrido, ela relatou ao advogado que a causa da discussão pode ser uma vizinha, parente do comerciante, que a teria ameaçado. A mulher achava que Fernanda, divorciada e mãe de um menino de seis anos, estaria interessada em seu marido. A agredida recordou que já havia procurado Anderson e pedido sua intervenção para que a parente dele a deixasse em paz. Neste fim de semana, ela vai reencontrar o filho que, desde a agressão, está com o pai em Santos. De acordo com os médicos, a vítima permanecerá em tratamento por seis meses para evitar sequelas.

A auxiliar de produção Fernanda Regina César Santiago, de 30 anos, agredida com uma cotovelada em São Roque no dia 16, por um conhecido, deixou neste sábado a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Sorocaba. Ela foi transferida para a enfermaria do hospital, mas seu estado ainda é grave, segundo a administração. Os médicos aguardam a evolução do quadro da paciente para decidir se ela precisará passar por cirurgia.

A agressão, após uma discussão banal na saída de um baile, foi gravada pela câmera de segurança de um estabelecimento comercial. Fernanda caiu e bateu a cabeça na calçada após ser atingida violentamente no rosto. O agressor, o comerciante Anderson Tingo de Oliveira, 34, foi indiciado por tentativa de homicídio e continuava preso temporariamente na cadeia pública de São Roque. Seu advogado entrou com pedido de liberdade provisória que, até o início da tarde, não tinha sido analisado pela Justiça.

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A Polícia Civil vai ouvir novamente as testemunhas que disseram não terem visto a agressão. As imagens mostram que pelo menos duas pessoas estavam a poucos passos e presenciaram o ato de violência. Anderson alegou que apenas empurrou a mulher, após ser ofendido por ela.

Crítico do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) pelas condenações de seus colegas de partido no esquema do mensalão, o deputado André Vargas (PT-PR) é alvo de inquérito por suposto crime de caixa dois que pode lhe render, se condenado, até cinco anos de prisão, além de multa.

Vice-presidente da Câmara, Vargas aproveitou a presença do ministro Joaquim Barbosa em solenidade de reabertura dos trabalhos na Casa Legislativa para protestar em favor dos colegas José Genoino (condenado a 6 anos e 11 meses) e José Dirceu (condenado a 10 anos e 10 meses), repetindo o gesto do braço levantado com o punho cerrado que os dois fizeram ao se entregar em novembro.

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O jornal O Estado de S. Paulo revelou, ainda, imagens de uma troca de mensagens entre Vargas e um interlocutor na qual ele expressa desejo de dar uma "cotovelada" no ministro, acomodado ao seu lado durante a cerimônia.

O processo que envolve Vargas foi aberto no STF no final do ano passado para investigar denúncia de que ele teria omitido da sua prestação de contas à Justiça Eleitoral a contratação de cabos eleitorais. "O inquérito é para apurar o artigo 350 do Código Eleitoral, o popular caixa dois", confirmou o advogado de Vargas, Michel Saliba Oliveira. O artigo diz que é proibido "omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais."

Vargas não admite a contratação dos cabos eleitorais. A defesa sustenta que o trabalho foi voluntário, o que não implicaria em remuneração. "Não há contrato de trabalho", afirma seu advogado. A denúncia envolve cerca de 20 pessoas.

Em fevereiro deste ano, o STF autorizou a Polícia Federal a prosseguir nas investigações da denúncia. A assessoria do ministro Teori Zavascki, relator do processo, disse que não comenta o caso, embora não esteja sob sigilo.

O vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), reagiu na tarde desta terça-feira, 04, ao pedido de abertura de processo por quebra de decoro parlamentar protocolado na Corregedoria da Casa pelo novo líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA). O petista disse não acreditar que o pedido seja acolhido e afirmou que não aceitará "patrulhamento ideológico" do PSDB. "É um patrulhamento inaceitável", desabafou.

Na terça-feira, na cerimônia de abertura do ano legislativo, Vargas se sentou ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, e repetiu o gesto feito pelos condenados do Mensalão durante as prisões de novembro passado. O petista disse que apenas retribuía ao gesto que outros parlamentares faziam para ele naquele momento. "Não fiz para o Joaquim", relatou. Como revelou o jornal O Estado de S.Paulo, durante o evento o petista ainda trocou mensagens pelo celular manifestando a vontade de dar "uma cotovelada" em Barbosa. "Isso foi uma conversa privada", reclamou.

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Vargas afirmou que o presidente do STF "agride" jornalistas e a classe política, mas garantiu que seu gesto não foi ofensivo. Segundo o deputado, antes da cerimônia os dois até trocaram cumprimentos de forma "decente".

No ofício encaminhado ao corregedor Átila Lins (PSD-AM), o líder do PSDB relata "suposta prática de infração ética e de prática de eventual ato atentatório ao decoro parlamentar" de Vargas. "Essa atitude, a toda evidência, constitui um desrespeito à autoridade que se encontrava na dependência desta Casa e com a qual o deputado manteve contato no exercício da atividade parlamentar e na condição de Primeiro Vice-Presidente da Câmara dos Deputados", ressalta o ofício.

O petista disse compreender que o PSDB use episódios envolvendo o mensalão como "tática central" de sua estratégia. "Isso aí faz parte da luta política", considerou. Ele reafirmou a disposição de continuar "discordando" do presidente do STF na condução do processo do mensalão por considerar que sua postura é amparada pelo "direito de livre expressão". "Se o STF tiver a mesma postura contra o Eduardo Azeredo (deputado do PSDB que é réu no processo do mensalão mineiro), terei a mesma posição", afirmou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta terça-feira, 4, que a troca de mensagens na qual o vice-presidente da Casa, André Vargas (PT-PR), sugere dar uma cotovelada no presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, "não tem a dimensão de quebra de decoro parlamentar". Hoje, mais cedo, o PSDB da Câmara protocolou uma representação contra André Vargas pela troca de mensagens, flagrada nesta segunda-feira, 3, pelo jornal O Estado de S. Paulo.

"Não acho que tenha essa dimensão (de quebra de decoro). Pode discutir se foi gentileza ou não, se foi cordialidade ou não, mas não tem essa proporção", disse Henrique Alves ao chegar à Câmara dos Deputados.

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O presidente da Câmara reconheceu que o PSDB tem o direito de representar contra André Vargas pelo caso, mas reafirmou não acreditar que se trata de quebra de decoro. "Você pode discutir a questão da oportunidade. Foi um gesto dele (André Vargas), talvez, de forma mais emocional do que racional", disse.

Vargas estava sentado ao lado de Joaquim Barbosa, na cerimônia de reabertura dos trabalhos do Legislativo, quando um interlocutor do petista pergunta: "Ele puxou conversa com você?". Vargas então responde: "Não". A pessoa lhe envia nova mensagem: "E aí? Não vai quebrar o gelo não? nem um olá? Pergunta pra ele se vai assinar a prisão do j. paulo?", numa alusão ao ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP). Vargas então contesta: "Da uma cutovelada (sic)".

O novo líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy (BA), anunciou nesta terça-feira, 04, vai entrar com pedido de abertura de processo na Corregedoria da Casa contra o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR). Os tucanos entendem que houve quebra de decoro parlamentar do petista durante a cerimônia de abertura do ano legislativo ontem à tarde.

Sentado ao lado do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, Vargas repetiu o gesto feito pelos condenados do Mensalão durante as prisões de novembro passado. O petista ainda trocou mensagens pelo celular manifestando a vontade de dar "uma cotovelada" em Barbosa.

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"Foi um fato estarrecedor. Você imaginar, numa sessão inaugural do Congresso Nacional, um deputado que é vice-presidente da Câmara e tem posição de liderança na Executiva Nacional do PT, estar ao lado do presidente do STF e fazer o que fez? Ele queria constranger o ministro. E mais do que isso: trocar mensagens falando em dar cotoveladas é uma falta de respeito. Isso é inaceitável", afirmou Imbassahy.

Para o tucano, ficou clara a intenção do petista em "afrontar e desmoralizar a Justiça brasileira". "Ele perdeu as condições de permanecer aqui como deputado", considerou o novo líder do PSDB.

Sobre a iminência de prisão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), um dos condenados do mensalão, Imbassahy lembrou que, ao ser preso, o petista perderá seus direitos políticos automaticamente e que a cassação poderia se dar por "ato de ofício", ou seja, sobraria apenas a possibilidade de renunciar e evitar assim o constrangimento da cassação em plenário. "Acho provável que ele renuncie", previu.

Doações

Mais cedo, a bancada tucana encaminhou à Procuradoria-Geral da República um pedido de investigação de supostos crimes de apologia a crime ou a criminoso e lavagem de dinheiro no processo de arrecadação de doações para petistas condenados no esquema do mensalão. A representação, assinada pelo até então líder do partido na Casa, Carlos Sampaio (SP), questiona o ato de desagravo realizado no 5º Congresso do PT, em dezembro passado, e o volume de recursos destinado ao pagamento de multas impostas ao ex-deputado José Genoino e ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

Com o apoio de familiares, amigos, apoiadores e militantes petistas, José Genoino arrecadou mais de R$ 700 mil em doações por meio de um site criado exclusivamente para a "vaquinha eletrônica". Com o recurso, obtido em cerca de 10 dias, o petista conseguiu pagar multa de R$ 667,5 mil, decorrente da condenação no processo do mensalão. Delúbio Soares usou a mesma estratégia e conseguiu arrecadar mais de R$ 1 milhão. A multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal a Delúbio foi de R$ 466,8 mil.

Um dia depois de ter sido flagrado dizendo por mensagem de celular que gostaria de "dar uma cotovelada" no presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR) disse que o julgamento do mensalão foi "político" e que a execução das penas "foi seletiva", mas negou ter "tido vontade" de acotovelar o juiz.

"Não tenho vontade de dar cotovelada. Algum jornalista criativo inventou esta história num momento de excesso de exposição", disse Vargas nesta terça-feira, 04, pouco depois de participar da cerimônia de transmissão do cargo de ministro da Casa Civil a Aloizio Mercadante.

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Na troca de mensagens, flagrada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo quando Vargas estava sentado ao lado de Joaquim Barbosa, na cerimônia de reabertura dos trabalhos do Legislativo, um interlocutor do petista pergunta: "Ele puxou conversa com você?". Vargas então responde: "Não". A pessoa lhe envia nova mensagem: "E aí? Não vai quebrar o gelo não? nem um olá? Pergunta pra ele se vai assinar a prisão do j. paulo?", numa alusão ao ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), que aguarda o Supremo decretar sua prisão. Vargas então contesta: "Da uma 'cutovelada' (sic)". Procurado pela reportagem ainda ontem, o deputado petista afirmou: "não tenho nada a comentar, mas essa mensagem existe".

Sobre as penas no mensalão, ele reclamou que os petistas condenados estão sendo tratados de forma mais severa do que outros réus, como Roberto Jefferson, ex-presidente do PTB e delator do esquema, que aguarda avaliação médica em sua casa, no Rio, antes de ter definida a sua prisão. "O Jefferson, réu confesso, tá aí, sendo tratado com toda a deferência", criticou

Vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR) sugeriu ontem, durante uma troca de mensagens pelo celular enquanto participava da cerimônia de abertura do ano legislativo, que gostaria de dar "uma cotovelada" no presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que estava ao seu lado naquele momento.

Na troca de mensagens, o interlocutor do petista pergunta: "Ele puxou conversa com você?". Vargas responde: "Não". A pessoa lhe responde: "E aí? Não vai quebrar o gelo não? Nem um Olá? Pergunta pra ele se vai assinar a prisão do j. paulo?", numa alusão ao deputado condenado no julgamento do mensalão, João Paulo Cunha (PT-SP), que aguarda mandado de prisão. Vargas responde: "Da uma cutovelada (sic)". Procurado mais tarde pelo Estado, o deputado petista afirmou: "Não tenho nada a comentar, mas essa mensagem existe".

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Ainda na Mesa Diretora da Câmara, onde se realizava a cerimônia, Vargas fez questão de repetir por várias vezes o gesto feito pelo ex-ministro José Dirceu e pelo ex-deputado Jose Genoino (PT-SP) quando foram presos, em novembro, em decorrência do mensalão: braço erguido com o punho fechado.

Vargas afirma que fez o gesto como forma de mostrar solidariedade a todos eles, uma vez que considera que o julgamento foi de exceção. O deputado petista disse ainda que Barbosa age com "sadismo" e de forma perversa com João Paulo Cunha, cuja ordem de prisão não foi expedida, embora a execução de pena já tenha sido determinada.

"Parece que ele (Barbosa) está se comportando de forma sádica. Num dia, deu uma sentença negativa aos recursos do João Paulo. Esperava-se que ele já decretasse a prisão. O João Paulo veio para se entregar eventualmente, já que não teria outra alternativa. E ele não deu. Saiu de férias. E lá, das férias, criticou os ministros que não o fizeram. Em minha opinião, ele age de forma perversa ao se comportar desta forma. Deixou o João Paulo durante todo o recesso esperando o pior. É lamentável que aconteça (a prisão), mas é inevitável", disse.

Vargas não quis dizer se João Paulo deveria ou não ser cassado - três deputados condenados no mensalão renunciaram antes de ir para a prisão. "É uma decisão que vai ser da coletividade, do plenário. E com o voto aberto todo mundo vai saber o que cada um acha na hora de votar."

Dentro do PT, Vargas é um dos principais defensores dos condenados no mensalão. Ele integra a mesma corrente interna dos condenados: a Construindo Um Novo Brasil (CNB), a mesma também do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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