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  A ex-presidente Dilma Rousseff escreveu uma nota para rebater as declarações do novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno. Na semana passada, durante cerimônia de transmissão de cargos dos ministros de Bolsonaro, Heleno alfinetou: “A senhora Rousseff não acreditava na inteligência”. 

Dilma, ao responder, disse que durante seu mandato houve diversas situações da “manifesta ineficácia” do GSI e do sistema de inteligência. “Houve falha, por exemplo, ao não detectar e impedir o grampo feito ilegalmente no meu gabinete, em março de 2016, sem autorização do Supremo Tribunal Federal, quando foi captado e divulgado meu diálogo com Luiz Inácio Lula da Silva, às vésperas dele ser nomeado para a Casa Civil”, citou.

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“O caso mais grave, entretanto, ocorreu em 2013, por ocasião da espionagem feita em meu gabinete, no avião presidencial e na Petrobras pela National Security Agency (NSA), a agência de inteligência dos EUA. Os setores da inteligência brasileira não só desconheciam que a interferência vinha ocorrendo há tempo, só souberam após o caso Snowden como sequer sabiam os meios necessários para bloqueá-la. Nem mesmo sabiam o que havia sido captado pela NSA nos referidos grampos”, recordou. 

A ex-presidente recordou o ataque a Bolsonaro em setembro do ano passado. “Aliás, a falha mais recente ocorreu no governo Temer, o que evidencia que tudo continua igual no setor de inteligência. Durante a campanha, quando o atual presidente, então candidato, foi alvo de atentado em Juiz de Fora, a ‘inteligência’ já supostamente reconstruída, desconhecia a ameaça e, portanto, não pode impedi-la. Tais exemplos mostram que a inteligência do governo ainda não é credível”, alfinetou.

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