Tópicos | Decisão do STF

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSC), estão usando as redes sociais para lamentar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prisão após condenação em segunda instância. 

Segundo decisão tomada nessa quinta-feira (7), um condenado só pode começar a cumprir sua pena após o trânsito em julgado da ação, ou seja, quando todas as oportunidades de recurso forem esgotadas.

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Sem muito alarde, como normalmente é visto, Eduardo e Carlos comentaram a postura da Corte que pode levar a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal desafeto político do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e da família. 

“Soltam bandidos e desarmam o cidadão. Pobre do brasileiro”, registrou Eduardo em seu Twitter. 

Já Carlos, compartilhou um tuíte sobre a decisão do STF que foi publicado pelo perfil do PSOL com a exclamação: “Meu Deus!” e, na manhã de hoje, escreveu: “Milhares de presos serão soltos e atordoarão a todos que independente de escolha política, gerará reflexos sociais e econômicos seríssimos internos e externos, para quem está aí ou quem virá. Contudo, o legal é lacrar! Pobre deste povo!”

A defesa de Lula pretende solicitar a soltura imediata dele nesta sexta-feira (8). Para ser liberado da carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde está desde abril de 2018, Lula vai precisar da autorização da juíza da 12ª Vara de Execuções Penais (VEP), Carolina Lebbos.

O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lula Cabral (PSB) reassumiu, nesta terça-feira (15), o comando da gestão municipal. O pessebista volta ao posto após quase um ano de afastamento. Quem estava à frente da prefeitura durante o período foi o vice, Keko do Armazém (PDT). 

No Instagram, a deputada estadual Fabíola Cabral (PP) compartilhou imagens do momento em que o pai chega a sede do poder Executivo municipal e festeja: "De volta para o lugar de onde você nunca deveria ter saído." Antes de reassumir a prefeitura, Cabral esteve na manhã de hoje no Palácio do Campo das Princesas, para uma reunião com o governador Paulo Câmara (PSB). 

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Ao LeiaJá, o advogado de Lula Cabral havia dito que o retorno aconteceria nessa segunda. 

Lula Cabral não governa a cidade desde que foi preso, em 19 de outubro do ano passado. O prefeito ficou quase três meses no Centro de Triagem e Observação Criminológica (Cotel), mas foi solto em janeiro deste ano por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e passou a cumprir medidas cautelares como o afastamento da gestão e o uso da tornozeleira eletrônica.

O pessebista é réu em uma ação penal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Outras quatro pessoas respondem no mesmo processo. O caso em que o prefeito é acusado é originário da Operação Abismo, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em outubro de 2018. A ação investigou a transferência irregular de R$ 92,5 milhões do fundo previdenciário do município para ativos que colocavam em risco o pagamento futuro de aposentadorias.

Após quase um ano longe da administração da prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Lula Cabral (PSB) deve reassumir o cargo ainda nesta segunda-feira (14). Em conversa com o LeiaJá, o advogado de defesa do prefeito, Ademar Rigueira, informou que a atual gestão já foi notificada sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e eles aguardam apenas trâmites internos para a retomada do posto.

“A expectativa é de cumprir a decisão do STF ainda hoje”, disse o advogado. Lula Cabral não governa a cidade desde que foi preso, em 19 de outubro do ano passado. Desde então, quem responde administrativamente pelo município é o vice-prefeito, Keko do Armazém (PDT). 

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Na última sexta-feira (11), uma decisão do ministro Dias Toffoli, em caráter liminar, atendeu a um recurso da defesa do prefeito para que fosse suspensa a prorrogação do afastamento, autorizada em julho pelo Tribunal Regional Federal da 5ª região (TRF-5).  

Lula Cabral é réu em uma ação penal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Outras quatro pessoas respondem no mesmo processo. O caso em que o prefeito é acusado é originário da Operação Abismo, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em outubro de 2018. A ação investigou a transferência irregular de R$ 92,5 milhões do fundo previdenciário do município para ativos que colocavam em risco o pagamento futuro de aposentadorias.

O prefeito ficou preso quase três meses no Centro de Triagem e Observação Criminológica (Cotel), mas foi solto em janeiro deste ano por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), mas passou a cumprir medidas cautelares como o afastamento da gestão e o uso da tornozeleira eletrônica.

Ainda de acordo com Ademar Rigueira, o prefeito volta às atividades usando a tornozeleira eletrônica. “A tornozeleira continua provisoriamente, porque a finalidade dela era para evitar que ele estivesse circulando pelos prédios da prefeitura, mas já entramos com um pedido para a retirada do equipamento”, disse.

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (8), por 6 votos a 5, que as assembleias legislativas dos estados têm o poder para revogar a prisão de deputados estaduais, expandindo a estes as imunidades previstas para parlamentares federais no artigo 53 da Constituição.   

Os ministros negaram uma liminar (decisão provisória) pedida pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para suspender normas aprovadas pelas assembleias de Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Mato Grosso que permitem a revogação de prisões de seus membros, salvo em casos de flagrante de crimes inafiançáveis.

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Também ficou permitido às assembleias sustar ações penais abertas contra deputados estaduais.

O julgamento sobre o assunto foi retomado nesta quarta-feira após ter sido suspenso, em dezembro de 2017, devido à ausência dos ministros Luís Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski. Na ocasião, o placar ficou em 5 a 4 contra a possibilidade de revogação da prisão de deputados estaduais pelas assembleias.

Uma reviravolta nesta quarta levou ao resultado que estendeu aos deputados estaduais as imunidades de parlamentares federais. O presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, último a votar, decidiu mudar seu voto anterior, proferido em 2017. 

Antes, Toffoli havia sido o único a votar a favor de uma diferenciação, permitindo às Assembleias suspender ações penais contra seus membros, mas impedindo a revogação de prisões. Hoje, ele votou no sentido de permitir aos legislativos locais também a prerrogativa de soltar deputados estaduais presos por ordem judicial. 

“Esse [meu] voto restou isolado. Eu não vou insistir na minha posição. Na medida em que há 10 colegas que não entendem diferenciação, eu me curvo àquilo que entendo estar na Constituição que é a imunidade da prisão, a não ser em flagrante", disse Toffoli, nesta quarta, ao mudar seu voto.

Além de Toffoli, votaram por autorizar as assembleias a suspender prisões os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello.

Ficaram vencidos o relator, ministro Edson Fachin, e os ministros Luiz Fux, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso, que votou contra dar a autorização às assembleias.

Para Barroso, permitir às assembleias revogar prisões pode transformar “o Poder Legislativo em um reduto de marginais, o que evidentemente ninguém deseja, nem os parlamentares honestos e de bem que ali estão”.

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