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A falsa herdeira Anna "Delvey" Sorokin, presa em 2019 por dar golpes de centenas de milhares de dólares em hotéis, bancos e amigos, e que inspirou uma série da Netflix, deve ser extraditada para a Alemanha nesta terça-feira (15), segundo a imprensa americana.

A cidadã russo-alemã, de 31 anos, conseguiu em 2016 e 2017 enganar a elite de Nova York ao se passar por uma rica herdeira, quando, na verdade, era filha de um caminhoneiro originário do subúrbio de Moscou.

Anna, que executou seus golpes sob o nome falso de "Anna Delvey", deve embarcar em um voo para Frankfurt ainda hoje, após ser libertada de um centro de detenção do estado de Nova York, informou o tablóide "New York Post", citando fontes familiarizadas com o assunto.

A jovem foi condenada a uma pena entre quatro e 12 anos de prisão e libertada em fevereiro de 2021, por bom comportamento. Foi presa novamente no mês seguinte, com visto vencido.

Anna ficou detida no ICE, centro da agência de Imigração e Alfândega. Um porta-voz do local disse hoje à AFP que ela "permanece sob custódia do ICE, à espera de sua expulsão", sem dar detalhes.

Com base em mentiras, Anna Sorokin se fez passar por uma herdeira alemã com uma fortuna de 60 milhões de dólares, o que lhe permitiu obter dezenas de milhares de dólares em empréstimos bancários. Sua história seduziu a produtora de TV Shonda Rhimes, que a converteu na minissérie "Inventing Anna", com Julia Garner no papel principal.

Segundo relatos da imprensa, Anna recebeu 320 mil dólares da gigante do streaming.

A cantora britânica Joss Stone afirmou em mensagem publicada no Instagram que foi deportada do Irã, onde daria prosseguimento à "Total World Tour", que começou há cinco anos.

Stone citou a decepção com o incidente ocorrido em sua chegada na ilha iraniana de Kish, onde pretendia se apresentar na última escala de sua turnê mundial.

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"Fomos detidos e depois nos expulsaram", afirma em um vídeo. A mensagem acrescenta que as autoridades suspeitavam que ela queria cantar em público nesta ilha turística do Golfo.

Na República Islâmica do Irã as mulheres são proibidas de cantar sozinhas em público.

"Nós sabíamos que não poderia acontecer uma apresentação pública, pois sou uma mulher e isso é ilegal neste país", escreveu a cantora, sem especificar onde ou como ela pretendia fazer o show.

"Tão perto e, no entanto, tão longe, este momento quebrou um pedacinho do meu coração", completou a cantora na mensagem, acompanhada por foto em que aparece usando um véu.

De acordo com a conta de Joss no Instagram, o show que ela programava para o Irã seria o de número 200 da Total World Tour, que começou em 2014.

O objetivo do projeto é cantar em todos os países do planeta, o que já levou Stone a países como Líbia, em guerra, Sudão do Sul e Coreia do Norte, onde ela fez uma apresentação "não oficial".

O governo do Irã confirmou que rejeitou a entrada de Stone em seu território, mas negou a detenção.

"Joss Stone e os que a acompanhavam não foram detidos, mas tiveram a entrada rejeitada no território de acordo com as normas, porque faltavam documentos necessários", anunciou a agência estatal Irna, que citou a polícia da ilha de Kish.

A agência se limitou a informar que a cantora e seus músicos chegaram de Mascate (Omã) e foram embora no dia seguinte, rumo aos Emirados Árabes Unidos".

A cantora descreveu os agentes de imigração iranianos como "pessoas genuinamente gentis que se sentiram mal" por não terem conseguido ajudar sua equipe.

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