Tópicos | Dia do Fotógrafo

Fotografar parece cada vez mais simples e fácil desde que a tecnologia das câmeras, sobretudo as embutidas em smartphones, começou a se expandir. Hoje em dia, registrar fatos, pessoas e acontecimentos é algo que pode estar ao alcance de qualquer um de nós, mas para contar verdadeiras histórias através das imagens é preciso um pouco mais que um bom equipamento.

É aí que entram os fotógrafos, profissionais que se dedicam a transformar em imagem as mais diversas histórias, acontecimentos e até sentimentos. A fotografia profissional demanda muitos anos de estudo, especializações, apuro técnico e sensibilidade. Através do seu olhar, o profissional da imagem constrói narrativas que podem atender a diferentes segmentos, indo da fotografia social ao fotojornalismo. 

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Esse último, considerado uma especialização do jornalismo, funciona como veículo de informação. O fotojornalista tem como objetivo noticiar os fatos através de suas imagens que vão somar informações a um texto escrito ou ainda, sintetizar a notícia em um único frame. 

Para comemorar o Dia do Fotógrafo, celebrado nesta sexta (8), o LeiaJá preparou uma pequena galeria com alguns registros de sua equipe fotográfica, o LeiaJáImagens. São profissionais que diariamente percorrem as ruas da cidade, de olhos e câmeras atentas, para levar ao leitor tudo que ele precisa saber. 

 

 

E no comando dessa equipe está Chico Peixoto, editor da Fotografia do LeiaJá. 

Fotos: LeiaJáImagens

 


 

A cada ano que se passa, a tecnologia mostra suas novidades para facilitar o cotidiano das pessoas. Com o advento dos serviços de streaming, por exemplo, ter acesso aos álbuns que não foram conquistados em forma física se tornou muito mais fácil de achar. Apesar de ter o trabalho do artista preferido com praticidade, algumas pessoas preferem ter os discos em mãos, sentindo mais de perto a essência do ídolo nos encartes. 

Entre nostalgia e modernidade, a foto ainda é um dos fatores que chama a atenção de quem não vive sem a música. Simples ou sofistacadas, as imagens são retratadas pela transparência que cada cantor propõe exibir para o público.

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Para celebrar o Dia do Fotógrafo, nesta terça-feira (8), o LeiaJá selecionou sete capas de discos de artistas nacionais que foram idealizadas para causar empatia e discussão.

Confira as imagens selecionadas:

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Nesta terça-feira (8), comemora-se o Dia do Fotógrafo. A data faz referência à chegada da primeira câmera fotográfica ao Brasil, batizada de Daguerreótipo (1840). O ofício passou por transformações através do tempo. O processo de revelação de um filme fotográfico perdeu espaço para a instantaneidade e a compactação dos cartões de memória. A era digital assumiu o lugar da analógica. 

Alguns profissionais desta época, para se manterem na área, precisaram se adaptar aos novos equipamentos e demandas. Fotógrafo há 50 anos, Antônio Lira viveu o apogeu do análogico, a transição para o digital e viu colegas de profissão ficarem no meio do caminho. “Da minha época, poucos continuam na atividade. Muitos porque não conseguiram acompanhar, nem se adaptar a mudança da câmera analógica para a digital. Eu ainda não sei mexer muito nesse equipamento [apontando para uma câmera digital DSLR], mas sigo na fotografia. No entanto não posso negar que, agora, ganho mais dinheiro que antigamente”, pontua Lira.

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Mesmo com o avanço digital, ao que tudo indica, ainda de forma tímida, a fotografia analógica resiste ao tempo por meio de novos adeptos. Para além do pensamento nostálgico e do status quo, esta forma de captação de imagens, seja preto e branco ou colorido, está longe de atingir o obsoleto. Fotografia analógica através do tempo

Para entender um pouco sobre o processo da fotografia analógica até como a conhecemos, preparamos uma linha do tempo com os principais métodos e tranformações fotográficas. Confira:

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Transformação, adaptação e novo fôlego

Trabalhando há 23 anos com manutenção de equipamentos fotográficos, Jorge Luiz acompanhou as mais diferentes fases da fotografia. “Eu lembro que, antigamente, as lojas de filmes fotográficos, revelação e manutenção viviam lotadas. Parecia um formigueiro de tanta gente que aparecia. Com a transição para a fotografia digital, o movimento caiu muito, algumas lojas fecharam as portas. Hoje, é muito raro aparecer alguém que deseje a manutenção das câmeras analógicas. Aparece, mas na maioria das vezes, é impulsionado pelo público mais jovem, universitários ou alunos de cursos de fotografia”, explica. 

Os sócios Hideraldo Almeida e Audilene Soares, há mais de três décadas no ramo de manutenção, relembram o auge da fotografia analógica. “Na época, a gente consertou muita câmera, chegava de caixa. Nós éramos autorizada de algumas marcas. Para se ter uma ideia, a nossa loja tinha três salas de tão grande que era a demanda. Próximo da gente, tinha inúmeros laboratórios de revelação e foi diminuindo drasticamente com a transição para o digital. Na fase de transição, eu resisti muito, porque sabia que teria um declínio muito grande da demanda”, relembra Hideraldo.

Hideraldo e Audilene, sócios. Foto: Elaine Guimarães / LeiaJá

“Muita gente investiu pesado em câmeras e laboratórios de revelação, porque estavam animados com o mercado, que estava crescendo. Mas, com essa mudança, muita gente quebrou ou devolveu as câmeras para não ter prejuízos maiores”, comenta o dono do estabelecimento. Questionados sobre o retorno da fotografia analógica, Audilene e Hideraldo ressaltam que ainda é tímido e que o 'movimento de resistência' é estimulado por cursos, livres ou superior, de fotografia e composto, em sua maioria, por jovens. "Eu tenho recebido muitos equipamentos analógicos de jovens, claro que não se pode comparar ao início dos anos 2000”, pondera Audilene.

“Acredito que não se pode chamar de retorno da fotografia analógica. Talvez, haja uma resistência impulsionada pelos mais jovens que, geralmente, estão nos cursos de fotografia. O retorno não vai existir, não como antes, mas esse tipo de fotografia vai continuar com um outro público, de uma outra forma”, conclui Hideraldo.

*Por Elaine Guimarães.

Conteúdo publicado originalmente no site institucional da UNINASSAU

Documentar um evento por meio de imagens e conseguir passar emoção em pequenos detalhes, essas são as funções de um repórter fotográfico. No próximo domingo  (2) é comemorado o dia da profissão e com ela histórias de toda uma carreira afloram.

Trabalhar em um grande veículo é o sonho de todo profissional e estar no Corinthians é uma das realizações de Daniel Augusto Jr. Há mais de 15 anos no clube alvinegro, o repórter fotográfico conta que começou em uma função diferente da exercida hoje. “Em 2003, eu recebi o telefonema de uma empresa de marketing que ia começar a fazer o site do Corinthians e no mesmo ano eu comecei fotografando pro site”, relata.

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O trabalho do repórter aumentou com o crescimento do time e sua intuição jornalística o ajudou a encontrar maneiras de contar novas histórias. “O Corinthians caiu para a série B em 2007 e nesse tempo todo, de 2003 a 2007, eu sempre tive a ideia de fazer esse trabalho de acompanhamento full time. Eu achava que os bastidores de um clube grande poderiam render grandes histórias. A gente que é jornalista gosta de história, então eu sempre achei que o que ninguém vê daria boas histórias”, acrescenta.

Dois fatores importantes fizeram o trabalho de Daniel crescer: a queda do Corinthians para a Série B do Campeonato Brasileiro e a troca na diretoria do clube.

“O Andres (Sanchez) trouxe o Luis Paulo Rosenberg para a diretoria de marketing. O Luis Paulo trouxe o Caio. O assessor de imprensa na época era o Guilherme Prado e como o Caio já sabia dessa minha ideia de fazer internamente, no começo de 2008, me ligou e falou "Daniel, vamos fazer o Corinthians internamente?", e eu aceitei”, relembra.

Assim como Daniel, Rubens Chiri já trabalhava como repórter fotográfico anteriormente. Uma nova diretoria do São Paulo, que já conhecia o seu trabalho, passou a contar com seus cliques desde 2002. Seja em jogos importantes, eventos do clube ou bastidores, o repórter fotográfico vive a profissão quase integralmente.

Profissionalismo e amor pelo clube

Ser torcedor de um clube é algo que praticamente todo brasileiro exerce ao longo da vida. Trabalhar com o que gosta e com a paixão futebolística é unir o útil ao agradável. Para o são-paulino Rubens Chiri, trabalhar com o Tricolor é uma honra, mas o clubismo não pode ser limitador para futuras oportunidades de emprego.

"Você conhecer os bastidores faz aumentar essa paixão. Sempre fui são-paulino, mas eu acho que quando se é profissional é semelhante a ser um jogador de futebol. A sua paixão pelo clube não pode ser um limitador para você não trabalhar para uma outra equipe. No meu caso, no caso do Daniel, alguns profissionais conseguem conciliar. Mas trabalhar no clube de coração sem dúvida é muito gratificante, é melhor”, pontua.

O clique perfeito

Alcançar o clique perfeito, a imagem ideal, a foto que ninguém conseguiu. O incessante objetivo é colocado como meta para todos os dias do trabalho. Buscar a foto nunca feita já virou rotina para Daniel Augusto Jr e Rubens Chiri. Dar o melhor de si é proporcionar a sensação de dever cumprido.

"O repórter fotográfico, fotojornalista em si, está lá para documentar e você sai de casa sem saber o que vai encontrar. Eu fui numa partida de futebol e já vi a morte de um jogador. Eu já fui para um estádio de futebol e vi a morte de um torcedor e você não espera tragédia. Eu já vi brigas de torcidas, vi brigas de jogadores e invasão de torcedores no campo. Então você tem que estar preparado para todas as situações", conclui Chiri.

Para Daniel, o repórter deve entrar em campo com o que precisa ser feito em mente e dizer "hoje eu vou fazer a melhor fotografia da minha vida''. Segundo ele, a busca por uma boa fotografia é constante, então é natural que o fotógrafo faça aquela imagem que ninguém fez.

Por: Luis Eduardo Feitosa

No dia 8 de Janeiro, é comemorado o Dia do Fotógrafo e da Fotografia. O livro Clic-Clic: A máquina biruta do Seu Olavo, do autor Maurício Veneza, conta um pouco sobre a história da fotografia e da figura do fotógrafo lambe-lambe. O livro questiona a forma como as pessoas compreendem as imagens e  promete estimular a criatividade da crianças.

Seu Olavo é um velho fotógrafo, também chamado fotógrafo lambe-lambe, tem uma máquina fotográfica muito antiga e além de velha, é meio biruta. Tão antiga que parece não funcionar muito bem e dependendo da posição da foto, surge uma imagem diferente. As antigas máquinas do fotógrafo lambe-lambe – que mostravam, pelo visor, a pessoa fotografada de cabeça para baixo – inspiraram as brincadeiras na obra.

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