Tópicos | disputa sem apoio

A indisposição do PDT com alguns membros do PSB em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, pode pesar na hora em que os partidos - que comandam o Executivo Municipal desde 2009 - forem escolher seus candidatos para disputar o pleito municipal em 2016. O PDT, do prefeito José Queiroz, ainda não indicou o nome para a sucessão. Já o PSB tem quatro nomes em jogo: o do ex-governador João Lyra, da deputada estadual Raquel Lyra, do vice-prefeito Jorge Gomes e da ex-deputada estadual Laura Gomes. 

Dos quatro, dois estão mais na disputa: o de Raquel e o de Jorge Gomes.  O primeiro, entretanto, pode causar um rompimento entre as legendas caso seja escolhido. “Vamos defender um candidato que possa dar sequencia e continuidade ao governo do PDT. Nós não identificamos esta disposição de continuidade nas candidaturas de João Lyra ou de Raquel Lyra, mas não temos nenhum problema com o PSB lá. Essa aliança vem desde 2008, o vice prefeito é do PSB”, defendeu o presidente estadual da legenda, deputado federal Wolney Queiroz. 

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Ressaltando que a discussão por nomes para o pleito está sendo antecipada, Wolney esclareceu que “não há problemas com o PSB” ou com a deputada, mas restrição ao fato de ela e o pai terem feito oposição ao governo de José Queiroz. “Se for Raquel, não terá o nosso apoio, porque ela não representa este projeto de continuidade. Eles [João e Raquel Lyra] fizeram oposição ao nosso governo esse tempo todo, não há como alguém que era opositor dar continuidade”, justificou.

Sobre o possível rompimento com o PSB, o dirigente amenizou. “Não seria um rompimento, não sabemos se ela sairá candidata pelo PSB. Tem muitas alternativas e variáveis para chegarmos a falar em rompimento. Temos uma aliança com o PSB que vem do tempo de Arraes”, argumentou.

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