Tópicos | doença autoimune

Um estudo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), confirmou que pacientes com doenças reumatológicas autoimunes apresentaram um aumento de 70,4% no nível de anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 duas semanas após receberem a segunda dose da CoronaVac.

Além de aumentar a soroconversão dos pacientes imunossuprimidos, a CoronaVac também elevou em 56,3% a quantidade de anticorpos neutralizantes. A HCFMUSP fez o estudo com 910 pessoas e as conclusões estão descritas no artigo “Immunogenicity and safety of the CoronaVac inactivated vaccine in patients with autoimmune rheumatic diseases: a phase 4 trial”, divulgado na sexta (30), na publicação científica Nature Medicine.

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Segundo o Instituto Butantan, o resultado é extremamente positivo porque mostra que a CoronaVac não só é bem aceita pelo organismo de pacientes imunossuprimidos (que têm mais dificuldade para produzir anticorpos), como gera um alto nível de anticorpos de defesa e neutralizantes. A pesquisa do HC mostra não só que a CoronaVac é segura nesse público, como também eficaz.

“Trata-se do maior estudo já realizado no mundo com pacientes imunossuprimidos de doenças reumatológicas”, afirma a diretora clínica do HCFMUSP, Eloisa Bonfá. “O acréscimo no nível de anticorpos é muito relevante e mostra que a CoronaVac conferiu uma proteção importante entre os imunossuprimidos”, completa.

Outro dado que atesta a segurança da CoronaVac é a ausência de reações adversas nos vacinados. “Não tivemos nenhum caso de efeito colateral grave ou moderado entre os pacientes, mesmo sabendo que isso poderia ser esperado entre imunossuprimidos. Só tivemos efeitos colaterais leves. A CoronaVac é uma vacina altamente segura“, assinala Eloisa.

De acordo com a diretora do hospital, os 910 pacientes imunossuprimidos participantes da pesquisa foram vacinados em dois dias. Pouco depois da segunda dose, quando os anticorpos ainda estavam em produção, houve 33 casos de Covid-19; 40 dias depois, esse número havia caído para seis casos.

Cleo Pires fez um desabafo sobre as dificuldades que tem passado ao enfrentar os sintomas da síndrome de Tireoidite de Hashimoto. Segundo o Metrópoles, em seus Stories a atriz agradeceu o apoio e a paciência de sua equipe durante os períodos em que ela fica debilitada por causa da doença.

"Queria, mais uma vez, agradecer imensamente à minha equipe, que me ajuda em todos os momentos, que me apoia emocionalmente, fisicamente, psicologicamente. Não é fácil quando a Hashimoto ataca", disse.

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A doença é autoimune e provoca uma inflamação na tireoide. Os sintomas mais comuns são a fadiga e o ganho de peso, como explica Cleo.

"Você fica sem forças, sem energia, seu corpo dói, você não consegue fazer nada. Gosto muito de trabalhar e odeio faltar com meus compromissos, então, eu vou e sem minha equipe não sei se conseguiria fazer metade das coisas que eu faço. Principalmente quando a minha saúde está gritando. Então, eu amo vocês", declarou.

Cleo ainda desabafou com seus seguidores sobre sua compulsão alimentar, distúrbio que a fez engordar 20 quilos.

"Porque você não tem compulsão de comer salada, tem compulsão de comer coisas que tem lactose, glúten, açúcar e a compulsão e o excesso fazem a Síndrome do Hashimoto gritar. E você fica parecendo que está doente mesmo, acabada, parece que passou um trator em cima de você", frisou.

Selena Gomez está de volta após um longo período difícil de sua vida, em que lidava com as complicadas do lúpus, doença autoimune que pode afetar diversos órgãos do corpo. Para quem não se lembra, a cantora até teve que passar por um transplante de rim em 2017. 

Após a fase conturbada, a cantora está de volta à música e resolveu desabafar em entrevista ao podcast Giving Back Generation, apresentado por Raquelle Stevens, sobre os comentários maldosos que teve que ouvir enquanto estava lutando contra a doença.

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Segundo ela a doença, assim como a pressão alta e a enorme quantidade de medicamentos que tomava, contribuiu para a frequente variação de seu peso, que foi notada pelo público.

"Depende até do mês, para ser honesta, então eu realmente notei quando as pessoas começaram a me atacar por isso. Isso me impressionou bastante. Isso realmente me incomodou um pouco", assumiu ela.

Por conta disso, Selena, que já foi uma das celebridades mais seguidas do Instagram, decidiu se afastar das redes sociais.

"Estou muito feliz em viver minha vida e estar presente. Porque é isso. É como postar uma foto e ir embora. Para mim é isso. Vou fazer um tapete vermelho, vou fazer o que for. Não preciso ver. Participei, me senti maravilhosa e é aí que está a importância. Não quero me expor a todos e ouvir o que eles têm a dizer", contou.

Para a cantora é importante não cometer o mesmo erro que outras pessoas, que estão sempre em busca de seguir padrões de beleza irreais por causa da má influência das redes sociais:

"Tenho visto tantas garotas bonitas e personalidades diferentes incríveis sendo demolidas por uma imagem que elas tenta alcançar. Elas querem ser uma pessoa completamente diferente, mas não é isso que está dentro delas. Mas eu entendo, eu olhava as páginas de outras pessoas e ficava tipo: Ok, eu preciso me consertar".

O lúpus é uma doença inflamatória e autoimune, ou seja, um distúrbio imunológico caracterizado pela produção anormal de anticorpos contra células e tecidos do próprio organismo, e que afeta milhares de pessoas no mundo. Esse desequilíbrio é caracterizado pela produção de anticorpos que, em vez de proteger, passam a atacar o próprio organismo da pessoa.

O lúpus é uma doença que tem um componente genético, mas isso não significa que a mãe portadora vá gerar um filho com o distúrbio. "As mais afetadas costumam ser mulheres jovens. Quando não diagnosticado e tratado adequadamente, o Lúpus Eritematoso Sistêmico [nome científico] pode ser uma doença grave e fatal", afirma Cristóvão Luis P. Mangueira, patologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e membro da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.

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Em algumas pessoas, os sintomas se manifestam por inflamações na pele, com manchas vermelhas no rosto ou inflamação nos quadros articulares, que provocam dores e dificuldades de movimento semelhantes à artrose ou reumatismo. Porém, alguns pacientes podem apresentar outros sintomas, dependendo do órgão afetado. "O diagnóstico é sempre realizado juntando-se sinais e sintomas clínicos com resultados de exames de laboratório, como o hemograma, exame de urina, testes bioquímicos de função renal ou biópsia das lesões de pele", ressalta Mangueira.

A dona de casa Maria Lucimar Souza Couto Maduro, 55 anos, foi diagnosticada com a doença aos 29 anos, logo após o nascimento de sua filha. Os primeiros sintomas foram dores no corpo e inchaço nas pernas e braços. "Quando recebi o diagnóstico do lúpus, eu nem imaginava o que era. O médico me explicou sobre a doença, que não teria cura, e então comecei o tratamento com cortisona e outras medicações. Foi um tratamento intenso, sentia mal-estar. No começo, eu tive uma melhora significativa, mas oscilava bastante e às vezes precisava ficar internada", relata.

Maria conta que teve ganho de peso, queda de cabelo, manchas no rosto, e indisposição como efeitos colaterais do tratamento. Na época, ela trabalhava como gerente de vendas e precisou se afastar da ocupação. "Uma das coisas que também mexeu muito comigo foi não poder tomar sol por algum tempo. Eu amo praia e sol, mas precisei ficar um bom tempo longe. Hoje, com o controle do tratamento, posso ir, porém com restrições", conta.

Após um diagnóstico de lúpus, a pessoa precisa ser tratada e acompanhada por um especialista em reumatologia, deve seguir as prescrições médicas e realizar os exames laboratoriais com periodicidade, que permitem monitorar a resposta ao tratamento, além de prevenir os efeitos colaterais das medicações. A doença é grave e pode ter complicações fatais, principalmente quando ocorrem lesões renais e problemas neurológicos de maior gravidade. Por isso, quando perceber algum sintoma é interessante procurar um médico para um diagnóstico preciso e começar o tratamento o quanto antes.

José Mayer recebeu alta neste domingo, dia 29, após passar um mês internado na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro. O ator descobriu estar uma doença rara chamada Granulomatose de Wegener, e precisou ficar internado por conta do tratamento.

Em nota, a Casa de Saúde São José explicou o estado de saúde do ator e deu mais detalhes sobre a doença, que atinge diversas partes do corpo.

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A Casa de Saúde São José informa que o ator José Mayer teve alta neste domingo (29/07), após um período de 30 dias de tratamento contra Granulomatose de Wegener, uma doença autoimune que atinge, principalmente, os vasos sanguíneos dos rins, pulmões e vias respiratórias e pode ser fatal caso não diagnosticada precocemente. José Mayer esteve sob os cuidados da equipe liderada pelo Dr. Marcelo Kalichsztein. O ator passa bem.

O ator foi afastado pela Globo por tempo indeterminado após ter seu nome envolvido em uma denúncia de assédio sexual feito por uma figurinista que trabalhou com ele em 2016.

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