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A Federação de Atletismo da Turquia anunciou nesta segunda-feira a suspensão de 31 atletas por doping, num escândalo que pode afetar a candidatura de Istambul para receber a Olimpíada de 2020 - a eleição será agora em setembro, contra Madri e Tóquio. Todos os envolvidos receberam pena de dois anos de afastamento.

Na semana passada, a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) já tinha anunciado a suspensão de nove atletas turcos por doping. Agora, a lista aumentou, com a confirmação nesta segunda-feira de que foram 31 flagrados em exames recentes - as datas não foram reveladas.

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O escândalo de doping no atletismo turco já era esperado, depois que a imprensa local revelou recentemente que vários atletas teriam sido flagrados durante a disputa dos Jogos Mediterrâneos, realizados na própria Turquia em junho. E a lista ainda pode aumentar, segundo o comunicado oficial desta segunda-feira.

A federação local revelou que ainda investiga o caso de mais três atletas, incluindo Asli Cakir Alptekin, que foi campeã olímpica da prova dos 1.500 metros nos Jogos de Londres, no ano passado - as outras duas turcas sob suspeita são Nevin Yanit e Pinar Saka, que também estiveram na última edição da Olimpíada.

Os nomes dos 31 atletas suspensos foram divulgados nesta segunda-feira, mas a federação local não revelou a substância encontrada no antidoping e nem a data dos exames. Entre os flagrados está Esref Apak, medalhista de prata na Olimpíada de Atenas/2004, cujo caso positivo já tinha sido anunciado em junho.

Além de Esref Apak, outros dois atletas suspensos nesta segunda-feira estavam na equipe olímpica da Turquia nos Jogos de Londres: Tugce Sahutoglu, lançamento de martelo, e Elif Yildirim, revezamento 4x400 metros. Por isso tudo, o escândalo tem feito estragos no esporte turco, ameaçando a candidatura para 2020.

Para membros do Comitê Olímpico da Turquia, a ampla e rigorosa punição é "um claro sinal" de como o esporte turco está respondendo ao escândalo e, assim, poder sediar os Jogos. "Esse trabalho mais agressivo da política antidoping foi posto em prática há seis meses", contou o presidente da entidade, Ugur Erdener.

O escândalo também derrubou o presidente da Federação de Atletismo da Turquia, Mehmet Terzi, que tinha ficado nove anos no cargo. "Estou esperando a chegada do novo presidente para trabalharmos juntos", avisou Ugur Erdener, tentando contornar o estrago que o caso vem fazendo na candidatura de Istambul.

Diante do escândalo do atletismo turco, a Fifa também se posicionou nesta segunda-feira para garantir que não existem sinais de "doping sistemático" no futebol da Turquia. A entidade disse que fez uma nova análise dos mais de 600 exames realizados no ano passado com jogadores do país e não encontrou nada.

"A Fifa está muito satisfeita com esses resultados. Tomamos a decisão de investigar mais a fundo por conta das alarmantes denúncias. Mas o resultado é claro: não há sinais de doping sistemático no futebol turco", revelou o diretor médico da entidade, Jiri Dvorak, agradecendo a colaboração da federação local.

Pela primeira vez em anos, a Fifa anuncia o doping de um jogador em um de seus eventos internacionais. Nesta quarta-feira, a entidade revelou que um jogador do Taiti foi pego no controle de doping durante a Copa das Confederações, encerrada no final de junho, no Brasil. O nome do jogador não foi revelado. Mas a Fifa confirmou que ele foi suspenso provisoriamente do futebol por 30 dias e indicou que um processo legal foi aberto contra o atleta.

O doping foi registrado no jogo entre o Taiti e o Uruguai, no dia 23 de junho, na Arena Pernambuco, em Recife. Os uruguaios aplicaram uma goleada de 8 a 0 no duelo.

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O primeiro teste deu positivo, após o jogo. O atleta poderia pedir um novo exame. Mas, segundo a Fifa, abriu mão de seu direito. A Federação do Taiti tem até o dia 8 de agosto para informar se o jogador quer comparecer a uma audiência, ou se irá simplesmente aceitar a decisão da entidade.

Mesmo que ele abra mão desse direito, a federação poderá enviar documentos e informações aos juízes da Fifa até o dia 15 de agosto.

A Fifa não divulgou a substancia encontrada no corpo do atleta e indica que apenas dará mais detalhes sobre o caso depois que o atleta e a federação taitiana possam se defender.

O Taiti foi uma das atrações da competição que teve o Brasil como vencedor. Os jogadores de uma das piores seleções do mundo conquistaram a simpatia do torcedor e até dos atletas adversários. Em todo o torneio, fizeram um gol e tomaram 24.

O tenista sérvio Viktor Troicki recebeu uma dura punição nesta quinta-feira por ter se esquivado de um teste antidoping durante o Masters 1000 de Montecarlo, em abril deste ano. Atual número 53 do ranking da ATP, o atleta de 27 anos terá que cumprir suspensão pelos próximos 18 meses, até o dia 24 de janeiro de 2015.

Troicki foi punido por ter se recusado a ceder uma amostra de sangue para o teste antidoping durante a competição disputada em Mônaco. O sérvio cedeu amostra de urina, mas rejeitou doar a amostra sanguínea "por não estar se sentindo bem naquele dia", informou a Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês).

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Ao rejeitar cooperar com o teste, o tenista infringiu o artigo 2.3 do Regulamento Antidoping do Tênis, que é sancionado pela ITF, ATP e WTA. A ITF recusou a justificativa de Troicki, considerada insuficiente, e o condenou a ficar afastado das quadras por um ano e meio.

Além disso, o sérvio teve cassado o resultado obtido no Masters, os pontos no ranking e a premiação em dinheiro. Na ocasião, Troicki foi eliminado logo na estreia, ao ser derrotado pelo finlandês Jarkko Nieminen. Dono de apenas um título de nível ATP e ex-número 12 do ranking, o tenista da Sérvia poderá recorrer da decisão da ITF.

O senado francês divulgou um relatório nesta quarta-feira que confirmou o uso de doping por parte de diversos ciclistas que disputaram a Volta da França de 1998. Entre eles, os três primeiros colocados da competição: o campeão Marco Pantani, da Itália, o segundo colocado Jan Ullrich, da Alemanha, e o norte-americano Bobby Jullich, que completava o pódio.

De acordo com o documento, os três ciclistas fizeram uso de Eritropoietina (EPO), substância que não era identificada nos exames da época. Os primeiros testes que identificavam a EPO foram feitos em 2000, e quatro anos depois a Agência Francesa Antidoping resolveu reinvestigar a Volta da França de 1998, detectando o uso da substância.

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Campeão naquele ano, Pantani foi suspenso em 1999 depois de ser pego em um teste antidoping surpresa. Sua carreira ficou marcada por diversas investigações e ele viria a morrer em 2004, vítima de uma overdose de drogas. Já Jan Ulrich e Bobby Jullich chegaram a admitir recentemente o uso de doping em 1998.

Foram cinco meses de investigação por parte do senado francês, que resultaram em um relatório de 918 páginas. Além dos nomes já citados, outros ciclistas notáveis que utilizaram doping naquela Volta da França foram: o italiano Mario Cipollini, o francês Laurent Jalabert e o norte-americano Kevin Livingston.

O atleta do lançamento de disco Traves Smikle confirmou que é um dos jamaicanos sob investigação num escândalo de doping. Ele disse em um comunicado que sua amostra de urina no campeonato nacional, a seletiva jamaicana para o Mundial de Atletismo, revelou um resultado analítico adverso.

Smikle disse que não fez consciente ou intencionalmente o uso de qualquer substância proibida e solicitou uma análise da contraprova. "Estou muito triste e surpreso com esses resultados, eu nunca tentei enganar e sempre me comsiderei um embaixador para o esporte e um forte defensor de testes antidoping", disse.

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O anúncio foi feito alguns dias após a revelação de que Asafa Powell, ex-recordista mundial dos 100 metros, e Sherone Simpson testarem positivo para o estimulante oxilofrone no campeonato nacional. Powell disse que não tentou trapacear, enquanto o treinador dos dois atletas negou ter dado substâncias proibidas para ambos.

Allison Randall, também uma atleta do lançamento de disco, assumiu no início desta semana ter dado positivo em um exame antidoping. Assim, resta a dúvida sobre a identidade de mais um atleta que foi flagrado em teste para detectar o uso de substâncias proibidas nos exames realizados durante o campeonato nacional.

Antes de ser atingido por esse novo escândalo, o atletismo da Jamaica já havia apresentado um outro caso de doping neste ano, com a campeã olímpica Veronica Campbell-Brown, que testou positivo para um diurético proibido, em maio.

A Federação Internacional de Natação (Fina) vai realizar mais de 800 exames antidoping no Mundial de Esportes Aquáticos. O diretor executivo da entidade, Cornel Marculescu, disse que 485 atletas farão testes de sangue surpresa em Barcelona nos dias que antecedem a competição e outros 320 vão realizar exames de sangue ou urina durante o evento, que começa nesta sexta-feira e vai até o dia 4 de agosto.

"Espero que tenhamos recordes e nenhum teste positivo", disse Marculescu. "A questão mais importante para nós é o investimento em testes fora de competição. Quando (os atletas) vêm aqui, eles sabem o que vai acontecer".

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Um total de 2.293 atletas participarão da competição bienal que inclui natação, saltos ornamentais, polo aquático e nado sincronizado. Marculescu disse que os medalhistas vão ser testados e que o número final de exames durante a competição pode aumentar se recordes mundiais forem quebrados. Os outros atletas testados durante a competição serão selecionados por um conselho composto por três membros, dois da Fina e um do comitê organizador local.

A Fina vai adicionar os resultados em seu programa de passaporte biológico, que começou no ano passado com os 30 melhores competidores e aumentou para 500. O programa de passaporte monitora o perfil sanguíneo de um atleta ao longo do tempo para descobrir qualquer sinal de doping.

O presidente da Fina, Julio Maglione, disse que os 50 melhores atletas em cada esporte são testados no mínimo três vezes por ano. "A Fina implementou o passaporte com muita força", disse Marculescu, acrescentando que o programa custa US$ 1,5 milhões (aproximadamente R$ 3,3 milhões) por ano. "É um processo iniciado há um ano e meio atrás e o conselho de doping está trabalhando nisso. É muito importante isto para identificar quando um problema começou".

Flagrado em teste antidoping revelado no fim de semana, Asafa Powell pode perder seu contrato de patrocínio com a Li-Ning, empresa de roupas de esporte da China. Nesta quarta-feira, o patrocinador anunciou a suspensão do vínculo com o velocista jamaicano.

Em comunicado oficial, a Li-Ning afirmou que "tem grande respeito por seu esforço e trabalho duro", mas suspendeu o acerto com Powell até que a investigação sobre o caso seja encerrado.

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A suspensão deve se tornar um rompimento total porque o próprio corredor admitiu que foi flagrado no exame, durante as seletivas jamaicanas para o Mundial de Moscou, em agosto. No domingo, o atleta revelou que o teste flagrou a presença de oxilofrina, substância estimulante que faz parte da lista das proibidas pela Agência Mundial Antidoping.

A patrocinadora do jamaicano deixou claro que o contrato será encerrado se "ele estiver envolvido no uso de estimulantes proibidos". Ao admitir o doping, Powell negou que tenha se utilizado de meios irregulares para melhorar seu desempenho. O jamaicano deu a entender que o resultado positivo se deveu a ingestão acidental da substância proibida.

O ex-recordista mundial dos 100 metros não foi o único flagrado no teste. A corredora Sherone Simpson, da mesma equipe que Powell, também testou positivo para a mesma substância. No mesmo dia, o norte-americano Tyson Gay ter sido pego no doping, mas não revelou a substância detectada. Assim como Powell, Gay teve seu contrato de patrocínio suspenso.

O canadense Christopher Xuereb, treinador dos jamaicanos Asafa Powell e Sherone Simpson, garantiu que não forneceu substâncias proibidas aos dois atletas que acabam de ser flagrados em exames antidoping e outros três competidores do país que também foram reprovados em testes. Por meio de um comunicado, o profissional os culpou diretamente pelo uso de suplementos não recomendados por ele neste episódio que ajudou a abalar a reputação do atletismo mundial.

O preparador físico pediu para Powell, ex-recordista mundial dos 100 metros, e Simpson, integrante da equipe jamaicana feminina que foi medalhista de prata no revezamento 4x100m nos Jogos de Londres/2012, "assumirem a responsabilidade pelo seu doping e não procurarem por um bode expiatório".

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O profissional garantiu não ter feito nada errado desde quando foi contratado em maio passado, também para atuar principalmente como massagista e nutricionista da dupla de jamaicanos. Eles testaram positivo para o estimulante oxilofrina, substância que faz parte da lista das proibidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), durante seletiva da Jamaica para o Mundial de Atletismo de Moscou, marcado para o próximo mês.

Christopher Xuereb disse ter ficado decepcionado com o fato de que Powell e Simpson estão o culpando pelo doping. O velocista chegou a dizer que acabou confiando na "pessoa errada" ao se referir ao canadense.

"Já é tempo de os atletas assumirem responsabilidade por seu doping em vez de procurar alguém inocente para pagar o pato, não importando se essa pessoa é um terapeuta, garçom ou qualquer outra coisa. Estou extremamente desapontado que esses atletas tenham optado por me culpar pelas violações deles próprios. A Wada e o público precisam parar de aceitar essas histórias e considerá-los responsáveis pelo caso. Mais importante, eu não forneci qualquer substância proibida ou ilegal a Asafa Powell ou Sherone Simpson", assegurou Xuereb, para em seguida apontar que os atletas utilizaram "obviamente suplementos adicionais que não eram discutidos" com ele.

"Eu recomendei vitaminas, sim, mas todas aquelas recomendadas por mim foram compradas em lojas de nutrição com reputação e eram de grandes marcas. Fui instruído pelo agente e pelos atletas a comprar essas vitaminas. Todas elas foram mostradas à equipe do técnico Stephen Francis. Ele confirmou que as vitaminas compradas por mim não continham nenhuma substância de aumento de performance e não foram o que foi encontrado nos exames antidoping positivos de Asafa e Sherone", completou.

Na última terça-feira, a polícia italiana confirmou que Powell, Simpson e Xuereb foram formalmente colocados sob investigação criminal por supostamente terem violado as leis antidoping da Itália, onde o trio estava hospedado em um hotel na cidade de

Lignano Sabbiadoro, no último final de semana. Os atletas jamaicanos tradicionalmente fazem de Lignano a sua base de treinamento durante a temporada europeia.

A polícia chegou a fazer uma busca no hotel onde o trio se hospedou e chegou a confiscar substâncias no local, mas Xuereb garantiu que só soube da existência dos tais "suplementos adicionais" apreendidos por meio dos policiais. "Fui informado pela polícia italiana que outros suplementos foram achados em posse deles. Colaborei inteiramente com a polícia e respondi a suas questões. Não fui detido ou preso, apenas questionado por várias horas, como Asafa e Sherone, e liberado para sair", alegou.

A revelação dos testes positivos de Powell e Simpson aconteceu no último fim de semana, quando também acabou sendo descoberto que o norte-americano Tyson Gay, outro velocista de grande destaque, foi flagrado em exame antidoping. Por causa destes casos, os três ficarão fora do Mundial de Moscou.

Além de Powell e Simpson, Allison Randall, do lançamento de disco, reconheceu ser um dos cinco atletas jamaicanos que testaram positivo para uma substância proibida na seletiva nacional do mês passado. Os outros nomes não foram revelados. Os resultados vêm um mês após a jamaicana Veronica Campbell-Brown também testar positivo para um diurético proibido.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, se pronunciou nesta segunda-feira sobre os recentes escândalos de doping que atingiram o atletismo e garantiu ver um lado positivo nesses casos. De acordo com o dirigente, os resultados positivos dos velocistas Tyson Gay, Asafa Powell e Sherone Simpson são decepcionantes, mas também uma prova de que os esforços para descobrir o uso de substâncias proibidas estão funcionando.

Os casos foram divulgados no último domingo, um mês antes do começo do Mundial de Atletismo de Moscou. "Estou naturalmente desapontado, e gostaria de reiterar a nossa política de tolerância zero contra o doping", disse Rogge. "É claro que a luta contra o doping pode nunca ser totalmente vencida, mas estes casos mostram mais uma vez a eficácia da forte, sofisticada e em constante evolução batalha contra o doping no esporte que está sendo travada pelo Comitê Olímpico Internacional e seus parceiros no Movimento Olímpico", completou.

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Os casos de Gay, Powell e Simpson acontecem um mês após a jamaicana Veronica Campbell-Brown testar positivo para um diurético proibido. "Embora não sejam perfeitos, os métodos são cada vez melhores, com passaportes sanguíneos e a capacidade para testar os atletas em qualquer momento dentro e fora de competição provando ser eficaz na captura de fraudes para agir como impeditivo", disse Rogge. "Nós também mantemos as amostras por oito anos, para que as melhorias nos testes possam pegar fraudes após os Jogos acabarem".

Thomas Bach, que comanda as investigações do COI em casos de doping nos Jogos Olímpicos e é um dos vice-presidentes do comitê, disse que a última notícia é "decepcionante e encorajadora ao mesmo tempo". "Se toda a informação for confirmada no final do dia seria uma grande decepção que alguns atletas, obviamente, ainda não entenderam que há tolerância zero na luta contra o doping", disse o alemão. "Pegar as fraudes é importante, mas apenas um meio para o fim de proteger os atletas limpos".

"Ao mesmo tempo, a notícia de ontem é encorajadora porque prova que o sistema de teste está funcionando e nenhuma fraude está segura. A luta contra o doping leva tempo e nunca será encerrada, mas estamos lutando com todas as consequências necessárias", completou.

Gay foi o primeiro a vir a público no último fim de semana ao divulgar resultado de exame realizado pela Agência Antidoping dos Estados Unidos. Ele não revelou a substância detectada, fora de competições, mas antecipou que não participará dos próximos eventos, frustrando um esperado duelo com o jamaicano Usain Bolt na prova dos 100 metros no Mundial de Atletismo.

Logo após a revelação do norte-americano, Powell admitiu ter testado positivo para a substância oxilofrina, um estimulante que faz parte da lista das proibidas pela Agência Mundial Antidoping. O jamaicano não se classificou para a disputa dos 100 metros em Moscou.

O empresário do velocista também confirmou que Sherone Simpson, integrante da equipe jamaicana feminina que foi medalhista de prata no revezamento 4x100 metros na Olimpíada de Londres/2012, fora flagrado em testes realizados durante as seletivas. De acordo com o jornal The Gleaner, da Jamaica, outros três atletas foram pegos no doping. Os nomes ainda não foram confirmados, mas Allison Randall, do lançamento de disco revelou nesta segunda ter testado positivo.

Allison Randall, do lançamento de disco, foi uma das atletas da Jamaica flagradas em teste doping durante as seletivas do Mundial realizadas em junho, informou a rádio RJR 94 FM, de Kingston. Randall disputou os Jogos Olímpicos de Londres, no ano passado, mas não conseguiu chegar à final do lançamento de disco.

Em entrevista à rádio, Randall disse ter ficado surpresa ao receber a notificação da Comissão Antidoping da Jamaica (JADCO). "Eu não ingeri nenhuma substância proibida de forma intencional. Tenho sido cuidadosa com tudo que consumo. Estou extremamente chocada e surpresa com este incidente", afirmou a atleta. O caso ainda não foi confirmado pela JADCO.

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Se oficializado, Randall se torna a terceira dos cinco atletas flagrados no doping, de acordo com revelação do jornal local The Gleaner, no domingo. Já foram confirmados os nomes dos velocistas Asafa Powell e Sherone Simpson. Ambos tiveram detectada a substância oxilofrina, estimulante proibido pela Agência Mundial Antidoping.

Os testes foram realizados durante as seletivas jamaicanas para o Mundial de Moscou, no próximo mês. Randall, dona do recorde nacional no lançamento de disco, foi a vencedora da prova na seletiva e seria a representante do país na competição a ser realizada na Rússia.

Além deles, foi confirmado o doping do norte-americano Tyson Gay, flagrado em teste realizado fora das competições. O velocista, que protagonizou bons duelos com Powell nos últimos anos, era um dos atletas mais aguardados do Mundial. Ele anunciou o teste positivo no domingo, sem revelar a substância detectada. Ele ainda terá a amostra B analisada pela Agência Antidoping dos Estados Unidos.

A polícia italiana confiscou, nesta segunda-feira, substâncias desconhecidas em uma busca realizada no hotel onde os velocistas jamaicanos Asafa Powell e Sherone Simpson estavam hospedados em Lignano Sabbiadoro, onde disputariam um Meeting nesta terça.

Os quartos dos atletas e do preparador físico canadense Christopher Xuereb foram revistados, sendo que medicamentos e suplementos musculares foram encontrados, confirmou o capitão da polícia de Údine, Antonio Pisapia. O oficial, porém, disse que não estava claro se as substâncias apreendidas eram legais ou ilegais e que as mesmas seriam analisadas.

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"Estamos examinando as substâncias agora. Nenhuma prisão foi feita e ninguém foi colocado sob investigação", avisou Pisapia, depois da busca realizada no Fra i Pini Hotel, no norte da Itália.

Powell, ex-recordista mundial dos 100 metros, e Simpson, integrante da equipe jamaicana feminina que foi medalhista de prata no revezamento 4x100m nos Jogos de Londres/2012, testaram positivo para o estimulante oxilofrina, substância que faz parte da lista das proibidas pela Agência Mundial Antidoping, durante seletiva do seu país para o Mundial de Moscou, marcado para o próximo mês. Os agentes dos atletas confirmaram a existência dos casos no último domingo.

Pisapia informou que Powell e Simpson foram informados sobre os testes positivos para doping na manhã de sábado. Os dois participariam do Meeting em Lignano Sabbiadoro, mas o nome dos dois não apareceu na lista de atletas inscritos na competição divulgada nesta segunda-feira.

A notícia do teste positivo de Powell e Simpson surgiu no mesmo dia em que o norte-americano Tyson Gay, outro velocista de grande destaque dos 100 metros, revelou que também foi reprovado em um teste antidoping.

Powell havia sido o último homem a ostentar o recorde mundial dos 100 metros antes do jamaicano Usain Bolt quebrá-lo em 2008. Ele também ajudou a Jamaica a conquistar a medalha de ouro no revezamento 4x100m na Olimpíada de 2008, em Pequim.

Já Simpson foi medalhista de ouro do revezamento 4x100m em 2004, em Atenas, antes de faturar a prata na mesma prova em Londres, além de ter sido também segunda colocada da final feminina dos 100 metros nos Jogos de Pequim.

Um dia após confirmar um caso de doping, o velocista Tyson Gay perdeu o apoio da Adidas, seu principal patrocinador. O acordo, firmado em 2005, foi suspenso nesta segunda-feira depois que o próprio atleta revelou ter sido flagrado em teste positivo. O norte-americano antecipou que não disputará o Mundial de Moscou, no próximo mês.

"Estamos chocados com estas alegações recentes. E, ainda que acreditemos na sua inocência até que se prove o contrário, nosso contrato com Tyson está suspenso", declarou em comunicado a Adidas, uma das gigantes do mundo no fornecimento de material esportivo.

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"A Adidas tem uma política muita clara em relação à doping e uso de drogas. Todos os nossos contratos com atletas incluem uma cláusula que prevê o fim do acordo pela Adidas caso o atleta seja flagrado com drogas ou outra qualquer substância proibida", reforçou a empresa alemã.

A patrocinadora não escondeu a surpresa com o doping de Gay, em razão das campanhas protagonizadas pelo próprio atleta em favor do esporte limpo. "Durante o tempo do nosso contrato, ele foi um grande embaixador do esporte nas pistas e no campo e da nossa marca", registrou o comunicado.

Gay, de 30 anos, não revelou qual foi a substância flagrada em teste realizado fora de competições, no dia 16 de maio. Ele revelou neste domingo que havia sido notificado pela Agência Antidoping dos Estados Unidos e disse que a entidade ainda analisará a amostra B, que pode confirmar ou rejeitar o teste inicial.

O velocista, ex-recordista mundial dos 100 metros, reconheceu o teste positivo, mas alegou inocência. "Eu não tenho uma história de sabotagem. Não sou um mentiroso. Eu, basicamente, confiei em pessoas que me decepcionaram", afirmara.

A Associação Internacional das Federações de Atletismo, a Iaaf (na sigla em inglês), afirmou nesta segunda-feira que os casos de doping envolvendo nomes de medalhões do esporte, como Tyson Gay e Asafa Powell, reforçam a credibilidade do programa antidoping da entidade.

Para a Iaaf, o programa "cresce, e não diminui, toda vez que revelamos um novo caso", afirmou a entidade através do porta-voz Nick Davies. O representante da Iaaf evitou comentar os casos de Powell e Gay porque as análises ainda não foram finalizadas. Mas ele reforçou o comprometimento da entidade com a denúncia de casos semelhantes.

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"O compromisso da Iaaf com programas antidoping no atletismo é firme porque temos a obrigação ética com a maioria dos atletas que acreditam em um esporte limpo", afirmou o porta-voz. "O fato de que somos capazes de detectar e banir do esporte atletas que quebram as regras antidoping devem ser observadas neste contexto".

A manifestação oficial da Iaaf tenta minimizar os danos causados ao atletismo pela revelação dos casos de doping que abalaram o mundo esportivo neste domingo. Com uma diferença de poucas horas, Tyson Gay e Asafa Powell, dois ex-recordistas mundiais nos 100 metros, confirmaram que foram flagrados em testes recentes.

Gay foi o primeiro a vir a público ao divulgar resultado de exame realizado pela Agência Antidoping dos Estados Unidos. Ele não revelou a substância detectada, fora de competições, mas antecipou que não participará das próximas competições da temporada, incluindo o aguardado Mundial de Moscou, em agosto.

Os fãs do atletismo esperavam por um confronto estelar entre Gay e Usain Bolt, dono dos melhores tempos da história nos 100 metros. Em má fase, o jamaicano, considerado imbatível por muitos, poderia fazer um duelo equilibrado com Gay, que fez os três melhores tempos do ano na prova.

Logo após a revelação de Gay, o jamaicano Asafa Powell admitiu ter testado positivo para a substância oxilofrina, uma substância estimulante que faz parte da lista das proibidas pela Agência Mundial Antidoping. Powell chegou a dominar os 100 metros antes de surgir a rivalidade entre Gay e Bolt. Ele já estava fora da prova no Mundial, por não ter se classificado nas seletivas nacionais, mas deveria competir no revezamento 4x100 metros.

O empresário do velocista também confirmou que Sherone Simpson, integrante da equipe jamaicana feminina que foi medalhista de prata no revezamento 4x100m nos Jogos de Londres/2012, fora flagrado em testes realizados durante as seletivas. De acordo com o jornal The Gleaner, da Jamaica, outros três atletas foram pegos no doping. Os nomes ainda não foram confirmados.

Depois do ciclismo, é a vez de o mundo do atletismo virar de cabeça para baixo por conta de casos de doping. Neste domingo, o norte-americano Tyson Gay revelou que foi pego num exame antidoping e decidiu se retirar voluntariamente das competições. De acordo com o jornal The Gleaner, cinco jamaicanos do alto escalão também caíram no doping. Um deles é Asafa Powell, que admitiu o caso.

Powell, segundo do ranking mundial dos 100m em 2013 (Gay é o primeiro), confirmou que testou positivo para oxilofrina, uma substância estimulante que faz parte da lista das proibidas pela Agência Mundial Antidoping. O seu empresário também confirmou que Sherone Simpson, integrante da equipe jamaicana feminina que foi medalhista de prata no revezamento 4x100m nos Jogos de Londres/2012, é outra da lista.

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Em nota, Powell confirmou o doping e garantiu que "nunca tomei consumi sob o meu conhecimento ou minha vontade qualquer suplemento ou sustância que quebre as regras. Eu não sou agora - nem nunca fui - um trapaceiro".

De acordo com comunicado, escrito em primeira pessoa e assinado por Powell, a equipe dele já iniciou uma investigação interna e vai cooperar com todas as investigações para descobrir como a substância entrou no seu corpo. Powell afirmou ainda que o resultado do teste o deixou "completamente devastado".

De acordo com o jornal jamaicano The Gleaner, foram reprovados em testes realizados durante as seletivas nacionais para o Mundial de Moscou cinco atletas. Desses, três são velocistas, sendo dois campeões olímpicos - casos de Powell, ouro no revezamento 4x100m em Londres e Simpson, integrante da equipe campeã da prova em Atenas/2004. Os outros dois casos são de atletas de provas de campo, mas os nomes não foram revelados.

Nas provas de velocidade, já são quatro casos confirmados em cerca de um mês. A jamaicana

Veronica Campbell-Brown testou positivo para um diurético em prova tirada em maio. Oitava mulher mais rápida da história nos 100m e bronze nos Jogos de Londres, ela está suspensa preventivamente.

Neste domingo, Tyson Gay admitiu ter sido reprovado num exame antidoping, sem informar qual substância proibida foi encontrada no seu organismo. O norte-americano tem os três melhores tempos de 2013 e é o segundo mais rápido da história, com os 9s69 feitos em 2009. Já Asafa Powell é o quarto deste ranking e foi o último recordista mundial antes de o posto ser assumido por Usain Bolt.

Apesar de Tyson Gay ter admitido, neste domingo (14), que caiu no doping e ter decidido se retirar voluntariamente das competições, a USADA (Agência Antidoping dos EUA) pediu cautela para que o norte-americano não seja julgado precipitadamente. A entidade teme que a imagem de Gay seja ferida sem que ele mereça.

Em nota, a USADA afirmou que "aprecia" a forma como ele lidou com a situação e sua decisão de se retirar voluntariamente das competições enquanto o caso não é julgado. "Em todos os casos todos os atletas são inocentes até que se prove o contrário em processo legal. Até lá, qualquer tentativa de sensacionalismo ou especular é um desserviço ao processo, ao fair play, e a todos que amam o esporte limpo", completou a entidade, dizendo que a contraprova será feita "em breve".

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O CEO da Federação de Atletismo dos EUA também se pronunciou. Em nota, disse que "esta não é uma notícia que alguém queira ouvir, a qualquer momento, vinda de qualquer atleta. Nós não conhecemos os fatos e vamos esperar a USADA julgá-los de forma adequada".

Há algumas semanas, quando a velocista jamaicana Veronica Campbell-Brown, sua amiga, também caiu no doping, Gay disse que "nós estamos sempre preocupados com o que entra no nosso sistema, o que entra no nosso corpo. Mas, ao mesmo tempo, erros acontecem". O norte-americano faz parte de uma campanha da USADA chamada "Minha vitória", em que ele diz que "eu compito limpo, porque eu realmente acredito no esporte limpo, e além disso, minha mãe me mataria. Estou apenas sendo honesto."

Principal rival de Usain Bolt nos 100 metros, Gay não informou qual substância foi detectada nos exames. Neste domingo, disse apenas que a substância detectada é proibida pela Agência Mundial Antidoping. Ele foi notificado pela agência norte-americana na sexta-feira. Mas ainda será submetido a análise da amostra B. O teste foi realizado no dia 16 de maio, fora de competições.

Em uma breve conversa por telefone, o americano garantiu que o doping não foi intencional. "Eu não tenho uma história de sabotagem. Eu, basicamente, confiei em pessoas que me decepcionaram", declarou, sem dar detalhes sobre a causa do teste positivo.

Tyson Gay era um dos atletas mais aguardados do Mundial de Moscou, no próximo mês. Ele detém o melhor tempo na temporada nos 100 metros, com 9s75, e teria a chance de superar o recordista mundial Usain Bolt na competição.

Gay, ex-recordista mundial e campeão mundial em 2007, vive grande fase no circuito após passar por problemas de lesão nos últimos anos. Além do melhor tempo do ano, ele tem ainda as outras duas melhores marcas, com 9s79 e 9s86. Em junho, venceu com folga as seletivas norte-americanas para o Mundial nos 100 e 200 metros.

Nas últimas temporadas, o velocista enfrentou lesões no tendão e na virilha. Passou ainda por uma cirurgia no quadril. Os problemas físicos atrapalharam sua preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, quando não conseguiu passar do quarto lugar nos 100 metros.

O velocista Tyson Gay revelou neste domingo que foi flagrado em teste antidoping e que está fora do Mundial de Moscou, em agosto. Principal rival de Usain Bolt nos 100 metros, o corredor norte-americano não informou qual substância foi detectada nos exames.

Gay disse apenas que a substância detectada é proibida pela Agência Mundial Antidoping. Ele foi notificado pela agência norte-americana na sexta-feira. Mas ainda será submetido a análise da amostra B. O teste foi realizado no dia 16 de maio, fora de competições.

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Em uma breve conversa por telefone, o americano garantiu que o doping não foi intencional. "Eu não tenho uma história de sabotagem. Eu, basicamente, confiei em pessoas que me decepcionaram", declarou, sem dar detalhes sobre a causa do teste positivo.

Tyson Gay era um dos atletas mais aguardados do Mundial de Moscou, no próximo mês. Ele detém o melhor tempo na temporada nos 100 metros, com 9s75, e teria a chance de superar o recordista mundial Usain Bolt na competição.

Gay, ex-recordista mundial e campeão mundial em 2007, vive grande fase no circuito após passar por problemas de lesão nos últimos anos. Além do melhor tempo do ano, ele tem ainda as outras duas melhores marcas, com 9s79 e 9s86. Em junho, venceu com folga as seletivas norte-americanas para o Mundial nos 100 e 200 metros.

Nas últimas temporadas, o velocista enfrentou lesões no tendão e na virilha. Passou ainda por uma cirurgia no quadril. Os problemas físicos atrapalharam sua preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, quando não conseguiu passar do quarto lugar nos 100 metros.

O meia Carlos Alberto foi mais uma vez absolvido da acusação de doping, desta vez pelo Pleno, a última instância do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio (TJD-RJ). O jogador tinha sido absolvido em 22 de maio na primeira instância, mas a procuradoria entrou com recurso. Nesta quinta-feira, o processo foi impugnado e Carlos Alberto, absolvido.

Antes que começasse o julgamento pela acusação de doping, a advogada do meia, Luciana Lopes, destacou uma liminar para a impugnação do processo, que foi aceita pela maioria dos auditores. Por seis votos a três, os auditores consideraram os laudos dos exames do jogador imprestáveis e, com isso, o atleta segue absolvido da acusação de doping.

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Também nesta quinta, o diretor de futebol do Vasco, Ricardo Gomes, afirmou que deve se reunir com Juninho Pernambucano na semana que vem. O jogador rescindiu na quarta o contrato com o New York Red Bull e pode voltar ao clube carioca.

"Na segunda ou na terça vamos nos encontrar. Vou conversar com ele e, dependendo do que acontecer, vou falar com o Paulo (Autuori). Precisamos saber se ele está realmente interessado em continuar a jogar. Se sim, vamos tentar chegar a um acordo", disse.

O Comitê Olímpico da Turquia informou nesta sexta-feira que oito atletas do país foram pegos em exames antidoping recentes e que a entidade irá atuar junto à Wada (Agência Mundial Antidoping) para evitar novos casos entre turcos.

De acordo com a agência de notícias Anadolu, da Turquia, entre os atletas que caíram no doping está Esref Apak, medalhista de prata no lançamento de martelo nos Jogos de Atenas/2004. Os outros sete competidores que tiveram resultado negativo no exame antidoping são desta mesma prova e também corredores.

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"O Comitê Olímpico da Turquia vai cooperar completamente com todas as relevantes investigações para resolver os casos o mais rápido e o mais decisivamente possível", disse o comitê, em nota. "Os atletas serão punidos dentro da rigorosa legislação antidoping turca", completa o texto.

Esse é o segundo caso recente de doping em massa entre atletas turcos. Oito atletas da luta foram expulsos dos Jogos do Mediterrâneo depois de serem reprovados em testes antidoping durante treinos. Os atletas pegos nessa segunda leva também serão excluídos da competição.

Os casos de doping, somados a anteriores de estrelas do atletismo turco, enfraquecem ainda mais a candidatura de Istambul para receber os Jogos Olímpicos de 2020. A capital da Turquia aparece como zebra na escolha diante das favoritas Tóquio e Madri.

A um dia para o início da centésima edição da Volta da França, o nome de Lance Armstrong não tem como não ser lembrado no mundo do ciclismo. O norte-americano conquistou a mais tradicional prova da modalidade em sete oportunidades, mas acabou tendo todos os títulos cassados depois de ser o principal personagem de um escândalo de doping que estourou no fim do ano passado. Nesta sexta-feira, ele voltou a ser notícia em entrevista polêmica dada ao jornal francês Le Monde.

Armstrong alegou que é "impossível" vencer a Volta da França sem doping e, por isso, garantiu que ainda se considera heptacampeão da competição. Em entrevista a uma TV norte-americana em janeiro deste ano, ele já havia admitido que considerava o doping "parte do trabalho" de um ciclista.

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Perguntado se ele conseguiria vencer sem doping, Armstrong disparou: "Depende de que prova você quer ganhar. A Volta da França? Não. É impossível vencer sem doping. Porque a Volta da França é um teste de resistência, no qual o oxigênio é decisivo", publicou o jornal francês nesta sexta.

Apesar desta afirmação, Armstrong considerou legítima a decisão de tirar-lhe os sete títulos conquistados na França (de 1999 a 2005), mas provocou os outros ciclistas e deu a entender que eles também teriam se dopado. "Podem apagar meu nome, mas a Volta da França foi realizada entre 1999 e 2005, não é? Tem de haver um vencedor. Quem é ele? Ninguém se apresentou para reivindicar meus títulos."

Em janeiro, Armstrong admitiu o consumo de substâncias dopantes e a utilização de transfusões de sangue ao longo de sua carreira, após ter sido acusado pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA) e perder seus títulos. O norte-americano, no entanto, explicou que os testes antidoping de sua época eram muito mais precários e disparou contra a entidade.

"Tudo isso é besteira. Nosso sistema era muito simples, muito conservador. A história vai mostrar que tudo isso foi apenas uma postura da USADA para fazer barulho", declarou. "A fundamentada decisão da USADA conseguiu destruir a vida de um homem, mas não agiu em benefício do ciclismo", completou.

Mesmo com todas essas declarações, Armstrong admitiu o remorso pelas atitudes tomadas ao longo de sua carreira. "Eu nunca conseguirei consertar tudo, mas vou passar minha vida tentando. Sei que eu era muito duro com as pessoas. Lutar em cima da bicicleta, perfeito. Lutar fora, não. Não consegui, não pude diferenciar as duas coisas."

A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) confirmou uma suspensão de 30 dias a Ricardo Sperafico, da equipe Officer ProGP, depois de o piloto da Stock Car ter sido reprovado em teste antidoping realizado durante a quarta etapa desta temporada da categoria, em Salvador, no último dia 19 de maio.

Por meio de nota oficial, a entidade não revelou qual substância proibida foi encontrada no exame ao qual o piloto se submeteu e apenas destacou que a suspensão, decidida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no último dia 20, foi tomada "em virtude de achados analíticos adversos" no teste.

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Após seis corridas disputadas nesta temporada, Sperafico é o atual 16.º colocado da Stock Car, com 35 pontos, empatado com o seu irmão gêmeo, Rodrigo, da equipe Mico's. Paranaense, Ricardo foi o terceiro colocado da etapa passada do campeonato, realizada em Cascavel (PR), no último dia 16.

A próxima etapa da Stock Car será disputada no próximo dia 11 de agosto, em Ribeirão Preto, onde a acirrada disputa pela ponta do campeonato estará em jogo. Ricardo Maurício lidera com 111 pontos, enquanto Daniel Serra é o vice-líder, com 110, e Cacá Bueno o terceiro colocado, também logo atrás, com 107.

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