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Felipe Massa foi o vencedor da segunda corrida da Stock Car na 11ª etapa, no Autódromo Internacional Zilmar Beux, em Cascavel (PR), neste domingo. Foi a primeira vitória na carreira do piloto da Lubrax Podium na modalidade, em que corre desde 2021. Átila Abreu (Pole Motorsport) e Ricardo Maurício (Eurofarma) fecharam o pódio.

Lucas Foresti foi quem puxou o pelotão, por ter terminado a primeira prova em décimo. A briga da corrida 2 já começou com o carro de Gianluca Petecof (Full Time) avariado na traseira. Thiago Camilo, que disputa o título, teve o capô levantado, mas seguiu "às cegas" até os boxes, para reparar e tentar voltar para a pista. Apesar do esforço, não deu para Camilo, que viu ali o final da prova. Petecof, logo depois, também teve que deixar a pista.

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No começo da corrida 2, Gabriel Casagrande (A.Mattheis Vogel) viu Daniel Serra (Eurofarma) e Rubinho (Mobil Full Time) avançarem para a parte da frente do pelotão. O líder do campeonato ficou para trás. Mais na frente, Felipe Massa ultrapassou Lucas Foresti e buscou diferença de três milésimos de segundo para defender a liderança.

Aberta a janela de boxes, o corredor congestionou com muitos carros parando ao mesmo tempo. Massa seguiu para defender a liderança de Foresti, que parou logo em seguida e quase estourou o limite de velocidade dos boxes. Casagrande parou, mas não pôde reparar uma avaria na parte traseira do carro. Posteriormente, a parada de Massa o atrasou, com abastecimento e troca de um pneu. Ainda assim, ele voltou na liderança.

No meio do pelotão, Rubinho, Dudu, Felipe Baptista e Rafael Suzuki estavam colados. Foi na corrida 2 da primeira etapa em Cascavel neste ano que Dudu Barrichello conquistou a primeira vitória na Stock Car. Porém, Rubinho teve problemas físicos e recolheu o carro, faltando nove minutos para o fim, deixando a briga por posições. Depois, Rubinho explicou que o volante hidráulico não respondeu mais a partir da quinta volta, o que o desgastou demais. "É impossível, dei ainda 12 ou 13 voltas, mas não tinha o que fazer. É uma pena", lamentou o atual campeão.

Na frente, Felipe Massa viu Átila Abreu e Ricardo Zonta passarem por Lucas Foresti. O piloto da Lubrax Podium ganhou ainda mais vantagem. A disputa pelo pódio ganhou emoção com a aproximação de Ricardo Maurício. Na última volta, Massa consagrou a vitória com uso do push e levou o troféu de primeiro lugar pela primeira vez na Stock Car.

RESULTADO FINAL DA CORRIDA 2 EM CASCAVEL:

1º - Felipe Massa

2º - Átila Abreu

3º - Ricardo Maurício

4º - Ricardo Zonta

5º - Gaetano Di Mauro

6º - Lucas Foresti

7º - Daniel Serra

8º - Enzo Elias

9º - Julio Campos

10º - Felipe Baptista

11º - Dudu Barrichello

12º - Allam Khodair

13º - Rafael Suzuki

14º - Bruno Baptista

15º - Sergio Jimenez

16º - César Ramos

17º - Gabriel Casagrande

18º - Nelson Piquet Jr.

19º - Matías Rossi

20º - Guilherme Salas

21º - Denis Navarro

22º - Lucas Kohl

23º - Cacá Bueno

24º - Tony Kanaan

25º - Felipe Fraga

26º - Marcos Gomes

27º - Rodrigo Baptista

28º - Rubens Barrichello

29º - Gianluca Petecof

30º - Thiago Camilo

Daniel Serra levou a primeira corrida da Stock Car na décima etapa, no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu (SP), neste domingo (29). Foi a 24ª vitória na carreira do piloto, e a terceira neste ano. Felipe Fraga (Blau Motorsport) e Felipe Baptista (KTF Sports) fecharam o pódio.

Antes mesmo de a prova começar, a equipe Hot Car já teve uma frustração. Gaetano Di Mauro não arrancou para a largada. O carro número #11 apresentou falhas que deixaram o piloto fora do começo da corrida 1. No sábado, Gaetano chegou a disputar a pole e teve um de seus melhores resultados em classificatórios na temporada, com o terceiro lugar no grid. A jornada para isso foi de superação, já que ele pegou a pista molhada no Q1 e foi um dos poucos no seu grupo que conseguiu avançar ao Q2. O problema elétrico foi resolvido faltando ainda 20 minutos para o fim da corrida 1. O carro foi para a pista faltando 12 minutos para o final da prova, mas já pensando na segunda metade da etapa.

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Nos primeiros minutos, Felipe Fraga buscou distanciar-se de Daniel Serra. Apesar de ser o piloto com mais poles na temporada, Fraga perdeu as corridas nas outras duas vezes que largou na frente, em Cascavel (PR) e em Buenos Aires. Mais atrás, Felipe Baptista (KTF Racing), ganhou a posição de Julio Campos (Lubrax Podium), que também foi superado por Ricardo Maurício (Eurofarma).

Faltando 17 minutos para o término da corrida, Gabriel Casagrande (A.Mattheis Vogel) parou, seguido por Fraga. O piloto da Blau levou 43s632 nos boxes e voltou a frente do adversário. Líder do campeonato, Casagrande manteve cautela para tentar ultrapassar Fraga depois da parada.

Para garantir a liderança na corrida, Fraga tinha que torcer para que a parada de Daniel Serra o atrasasse. Enquanto isso, o campeão de 2016 ganhava posições, com três carros de distância para Casagrande. A parada de Serra foi a 11 minutos do fim da prova e levou 44s253, voltando pouco a frente de Fraga, mas o suficiente para tomar a liderança definitiva.

A caça de Fraga por Serra ficou mais dramática quando Casagrande aproximou-se. O fluxo foi quebrado por um toque de Guilherme Salas (KTF Sports), na saída dos boxes, com Ricardo Zonta (RCM), que vinha na primeira curva. Isso obrigou a entrada do safety car. O carro #85 teve vazamento de água do radiador, enquanto o #10 quebrou a suspensão traseira. Ambos ficaram fora da segunda prova. A direção de prova excluiu Salas da prova, o que tira os possíveis pontos do piloto nesta prova.

A relargada aconteceu faltando um minuto e meio para o fim do cronômetro. O pelotão seguia puxado por Daniel Serra, depois porFelipe Fraga e Gabriel Casagrande. Mais atrás, Thiago Camilo (Ipiranga Racing) e Ricardo Maurício buscaram avançar em busca de largar na frente na corrida 2. Rubens Barrichello (Mobil Full Time) e Cacá Bueno (KTF Sports) também queriam largar na primeira posição da segunda prova. Gabriel Casagrande ainda perdeu o lugar no pódio para Felipe Baptista e terminou em quarto.

Resultado da corrida 1 em Velocitta

Daniel Serra

Felipe Fraga

Felipe Baptista

Gabriel Casagrande

Felipe Massa

Júlio Campos

Rafael Suzuki

Thiago Camilo

Ricardo Maurício

Cacá Bueno

Rubens Barrichello

Enzo Elias

Lucas Foresti

Bruno Baptista

Rodrigo Baptista

Allam Khodair

César Ramos

Gianluca Petecof

Felipe Lapenna

Sergio Jimenez

Tony Kanaan

Marcos Gomes

Dennis Navarro

Nelson Piquet Jr.

Lucas Kohl

Átila Abreu

Dudu Barrichello

Guilherme Salas

Ricardo Zonta

Gaetano Di Mauro

A Stock Car vai "hablar" neste final de semana. Depois de seis anos, a maior modalidade do automobilismo brasileiro volta a ter uma prova disputada em solo argentino. Na medida em que o campeonato avança, a disputa pelo título fica cada vez mais acirrada. A nona etapa tem Gabriel Casagrande como líder, seguido de Rubens Barrichello e Ricardo Zonta.

A prova será no Autódromo Oscar y Juan Galvez, inaugurado em março de 1952 e palco de 20 GPs do Mundial de Fórmula 1. A etapa da Argentina da Stock Car compõe um fim de semana juntamente à disputa de uma prova especial da TC2000, os 200 Km de Buenos Aires. Esta será a quinta viagem da Stock Car à Argentina. A categoria já correu em Buenos Aires em 2005 (vitória de Giuliano Losacco), 2006 (Ingo Hoffmann) e 2007 (Cacá Bueno). Depois, voltou ao país vizinho em 2017 para uma rodada dupla, com vitórias de Felipe Fraga e Rubens Barrichello.

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Neste ano, o traçado de Buenos Aires terá 3.380 metros, com dez curvas e percorrido no sentido horário. A pista tem um primeiro setor mais lento, que precede dois trechos bastante rápidos, separados por um curvão. O asfalto é novo. O último recapeamento antes da última reforma havia sido feito em 1995.

"A pista tem três boas retas com curvas de alta e uma com uma freada forte. A aderência dos pneus será a chave para saber o quanto os freios vão trabalhar neste traçado. Por isso, os treinos livres serão determinantes", avalia André Brezolin, engenheiro responsável pelas pastilhas e discos de freio dos carros da Stock Car.

REENCONTRO COM QUEM JÁ BRILHOU POR LÁ

Fraga, da Blau Motorsport, conhece bem a pista. Ele venceu a disputa em 2017 e quer subir ao degrau mais alto do pódio novamente para colar na briga pela liderança do campeonato. Com quatro pódios na temporada, o piloto ocupa a oitava posição na tabela de classificação. "Temos que trabalhar para ter um carro consistente e que não degrade tanto. Mas estamos confiantes, vindo de um segundo lugar no Velopark e acredito que esse bom momento será essencial para alcançarmos a vitória", projeta.

A edição de 2017 da prova teve pole position de Daniel Serra com o tempo de 1min16s255. A primeira corrida teve vitória de Felipe Fraga, seguido de Thiago Camilo e Serra. Já o pódio da corrida 2, além da vitória de Rubinho, teve Max Wilson, que não está mais no grid, e Rafael Suzuki. Este último está em sexto no campeonato atual e ainda mira o título. "O objetivo é continuar na disputa pelo campeonato. Nesta temporada, fomos crescendo e não caímos nenhuma posição na classificação. E é legal voltar a um lugar que marcou meu primeiro pódio na Stock Car também", relembra o piloto da Pole Motorpost.

Para ninguém, contudo, a etapa é mais especial do que é para Matías Rossi. O argentino da Full Time já adiantou que não deve seguir na modalidade no ano que vem. Entretanto, ele ainda vai poder desfrutar de uma etapa em casa. "Essa é a corrida que eu mais estou esperando. Buenos Aires para a Argentina está como Interlagos para o Brasil. É nossa pista mais importante. Já corri diversas vezes lá e acredito que será um grande evento, junto da TC2000, com muita gente acompanhando nas arquibancadas", conta Matías.

DE JOVENS A VETERANOS, BUENOS AIRES TERÁ ESTREANTES

A longa carreira de Felipe Massa não o impede de ter novas descobertas ainda hoje. O piloto da Lubrax Podium nunca correu no Autódromo Oscar y Juan Galvez. Mas ele garante que a preparação está em dia: "Fiz simulador em casa para começar a me preparar, mas será muito importante o track walk, para conhecer de perto os detalhes do traçado, as reuniões com a equipe, para analisar os dados, e, claro, aproveitar cada minuto de treino".

Também experiente, Tony Kanaan vai disputar pela primeira vez uma prova de Stock Car no traçado. O veterano da Texaco Racing comemora a "descoberta". "Fui uma vez para lá e nunca andei na pista, que é nova para mim. A essa altura da carreira, uma pista nova é uma raridade para mim. Estou feliz em visitar a Argentina e correr em Buenos Aires. Conto com a torcida de todos e espero por um bom desempenho neste final de semana", diz Kanaan.

Os jovens estreantes desta temporada da Stock Car também vão conhecer algo inédito. São os casos de Dudu Barrichello (Mobil Full Time), Gianluca Petecof (Full Time), Enzo Elias (Crown Racing) e Lucas Kohl (Hot Car). Felipe Baptista, da KTF Sports, também é representante da nova geração, apesar de ter estreado em 2022. Ele vai pela primeira vez para a pista argentina, assim como os colegas.

TEMPO E PROGRAMAÇÃO

A previsão climática para o final de semana tem temperaturas mínimas em torno de 10ºC e máximas previstas para 23ºC. Nesta sexta-feira, a etapa começa com o "shakedown" às 8h10 e os treinos livres às 9h e às 12h05. No sábado mais um treino livre ocorre às 8h50 e o classificatório, às 9h55.

Por fim, no domingo, as corridas da nona etapa têm largada às 10h45 e 11h25. Os horários de Buenos Aires são os mesmos de Brasília. As corridas contam com transmissão de Band, SporTV e Bandsport, além do canal do YouTube da categoria.

Átila Abreu venceu a segunda prova da sétima etapa da Stock Car. O piloto da Pole Motorsport superou a confusão no Autódromo Ayrton Senna, em Goiânia, neste domingo, dia 27. Rafael Suzuki fez a dobradinha de equipe e ficou em segundo. Rubens Barrichello (Mobil Full Time) fechou o pódio. Foi a 18ª vitória de Átila na carreira e a primeira na temporada. O que marcou a corrida, porém, foi o acidente que encerrou a prova. Daniel Serra é o novo líder do campeonato.

A prova começou tensa, como é característica das segundas corridas da Stock Car. O safety car entrou na pista logo após a largada. Embora a saída tenha sido tranquila, uma batida em Matías Rossi (Full Time) fez embolar o pelotão. Paralelo a isso, enquanto a Ipiranga Racing ainda comemorava a vitória de César Ramos na corrida 1, um balde de água fria veio. Thiago Camilo teve de abandonar a prova por vazamento de óleo. O piloto teve um final de semana para esquecer em Goiânia, depois de ficar apenas em 17ª na primeira corrida. Ele perdeu a liderança do campeonato ao final desta etapa para Daniel Serra. Dudu Barrichello (Mobil Full Time) era o primeiro da corrida 2 na largada, mas também deixou a disputa depois da confusão.

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Na pista, a corrida foi retomada faltando 20 minutos para o final. A janela de boxes já estava aberta. Com pneus quentes e já desgastados, Ricardo Maurício (Eurofarma) sofreu e teve de abandonar a prova depois de furar um pneu. Quem ficou na disputa foi para o "tudo ou nada". Gabriel Casagrande (A.Mattheis Vogel), que terminousomente em sétimo na primeira prova, foi para cima dos adversários para tentar buscar pontuação suficiente e tirar a liderança de Thiago Camilo e passar Daniel Serra na classificação geral.

A estratégia de Rubens Barrichello (Mobil Full Time) de dar preferência à corrida 2 funcionou e ele subiu posições até ficar em terceiro. Na frente dele estavam apenas Átila Abreu e Rafael Suzuki, ambos da Pole Motorsport. Essa era a configuração do top-3 e faltavam cinco minutos para o final da prova, quando uma Nelson Piquet Jr. bateu no carro de Gabriel Casagrande. O paranaense girou e teve o carro destruído. Cacá Bueno (KTF Sports), que vinha com push, foi atingido e ficou sem uma das rodas. O pneu de Cacá chegou a atingir ainda Felipe Massa (Lubrax Podium) e Rodrigo Baptista (KTF Sports). A prova foi encerrada com bandeira vermelha. Casagrande saiu do carro mancando, mas ninguém se machucou gravemente. Mesmo com apenas três rodas, Cacá conseguiu terminar a corrida em décimo e pontuar. Já nos boxes, Nelson Piquet Jr. demonstrou preocupação com Casagande, mas fez questão de dizer que o acidente foi culpa do piloto do carro 83.

Classificação final da corrida 2 na sétima etapa da Stock Car

Átila Abreu (Pole Motorsport)

Rafael Suzuki (Pole Motorsport)

Rubens Barrichello (Mobil Full Time)

Gianluca Petecof (Full Time)

Daniel Serra (Eurofarma)

Bruno Baptista (RCM)

Enzo Elias (Blau Motorsport)

Ricardo Zonta (RCM)

Felipe Baptista (KTF Racing)

Cacá Bueno (KTF Sports)

Gaetano Di Mauro (Hot Car)

Marcos Gomes (Cavaleiro Sports)

Lucas Foresti (A.Mattheis Vogel)

Denis Navarro (Cavaleiro Sports)

Rodrigo Baptista (KTF Sports)

César Ramos (Ipiranga Racing)

Lucas Khol (Hot Car)

Tony Kanaan (Texaco Racing)

Raphael Teixeira (Scuderia Chiarelli)

Sergio Jimenez (Scuderia Chiarelli)

Felipe Massa (Lubrax Podium)

Gabriel Casagrande (A.Mattheis Vogel)

Nelson Piquet Jr. (Crown Racing)

Ricardo Maurício (Eurofarma)

Dudu Barrichello (Mobil Full Time)

Allam Khodair (Blau Motorsport)

Felipe Fraga (Blau Motorsport)

Julio Campos (Lubrax Podium)

Thiago Camilo (Ipiranga Racing)

Matías Rossi (Full Time)

A Vicar, entidade que organiza e promove a Stock Car, e a administração do Autódromo Velocitta, emitiram um comunicado nesta quinta-feira informando que foram detectados dois casos de febre maculosa em pessoas que estiveram presentes durante a 6ª etapa da competição, realizada em Mogi Guaçu no último final de semana.

De acordo com as organizações, a montagem do evento, que ocorreu entre os dias 4 e 6 deste mês, começou no dia 28 de julho e contou com provas da Fórmula 4 e da Copa HB20. Segundo o comunicado, todos os protocolos sanitários foram adotados corretamente para melhor realização possível das corridas.

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Através do Dr. Dino Altmann, diretor médico da Stock Car, o comunicado ainda faz um alerta sobre as consequências da febre maculosa e orienta a todos os envolvidos no evento que tiverem suspeita, mesmo sem apresentar os sintomas, a procurar uma ajuda médica imediatamente. A doença é causada pelo carrapato-estrela e pode ser transmitida por animais e humanos.

A identidade e os respectivos estados de saúde das pessoas com os casos confirmados não foram divulgados. Apenas que ambas apresentaram os sintomas e procuraram auxílio médico.

"A Vicar e a administração do Autódromo Velocitta informam que, como é padrão nos eventos de ambas, foram tomadas todas as medidas sanitárias exigidas, seguindo as diretrizes legais e de segurança do público e trabalhadores", informou a organização. "As duas pessoas que apresentaram sintomas de infecção foram imediatamente orientadas a procurar assistência médica e estão seguindo os protocolos necessários."

Eduardo Barrichello venceu pela primeira vez na carreira na Stock Car. O filho de Rubens Barrichello faturou a corrida 2 da etapa de Cascavel (PR), neste domingo. Com muita emoção, o jovem piloto recebeu o abraço do pai, ex-piloto da Fórmula 1, assim que saiu do carro.

A corrida dois foi um confronto de gerações. Os jovens da Full Time, Eduardo Barrichello e Gianluca Petecof, brigavam na ponta contra o pentacampeão Cacá Bueno (KTF Sports). Dudu levou a melhor, disparou e chegou na frente pela primeira vez. "É a consagração dele. Ele sentia que precisava passar para o Q2, mas o que ele vinha fazendo já era sensacional", disse Rubinho assim que a vitória do filho foi confirmada.

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Logo no começo da prova, o pelotão ficou embolado. Na relargada, Guilherme Salas (KTF Sports) e Júlio Campos (Lubrax Podium) saíram na ponta. Gaetano Di Mauro não voltou para a segunda prova, porque o carro da Hot Car quebrou ainda o impedindo de terminar a corrida 1.

Atrás deles, os jovens Gianluca Petecof (Full Time) protagonizou boas ultrapassagens. A intensidade da corrida 2, porém, levou ao vencedor da primeira prova, Daniel Serra (Eurofarma) quase se chocar com barreira de pneus e Rubinho (Full Time) ter uma avaria no para-choque. Quem mais se deu mal foi Sergio Jimenez (Scuderia Chiarelli) que deixou a corrida por problemas no carro. O safety car precisou entrar na pista com apenas quatro minutos de prova.

Na volta, Salas e Campos eram seguidos por Rafael Suzuki (Pole Motorsport) e Thiago Camilo (Ipiranga Racing).

Um choque entre quatro pilotos fez com que o safety car voltasse novamente a pista. Rubens Barrichello rodou, o que provocou choque entre Enzo Elias e Denis Navarro. O lance vai ser investigado pós-prova. Marcos Gomes também parou. Tony Kanaan foi atingido, mas pôde avançar na pista.

"Uma bagunça mesmo. Logo na largada o Felipe Baptista me jogou na grama. Não tive espaço para nada. Ultrapassei e, quando entrou o safety car, na briga entre ele e o Átila Abreu, ele quebrou meu para-choque, o que estourou meu pneu. Quando rodei, eu já estava sem pneu. Infelizmente, peguei nos que estavam na minha frente", descreveu Rubinho, que teve que abandonar a prova.

Na retomada, já com abertura de boxes, a corrida teve reviravoltas. Os jovens Eduardo Barrichello e Gianluca Petecof, ambos da Full Time, chegaram a disputar a liderança momentânea. Cacá Bueno colou nos dois. Atrás dele, vinha Rafael Suzuki.

Faltando dois minutos para o final da prova, Rubinho não escondia as lágrimas ao ver o filho na liderança. A raiva por ter deixado a corrida foi coadjuvante diante da emoção de ver o filho no lugar mais alto do pódio.

Atual campeão da Stock Car, Rubens Barrichello, da Mobil Full Time, vai ter um concorrente especial logo na largada da etapa de Cascavel (PR), neste domingo (18). Colega de equipe e filho do piloto, Eduardo Barrichello, larga na posição ao lado do pai no grid. Na ponta, Felipe Fraga, da Blau Motorsport, faz a pole position.

Rubinho e Dudu foram eliminados na classificatória ainda no Q1. O jovem fazia o tempo que lhe dava a 18ª posição, quando o pai ainda precisava completar a última volta. O atual campeão, então superou o tempo do filho, deixando-o em 19ª e assumindo o lugar dele. No grid, as posições 18 e 19 ficam lado a lado.

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A etapa de Cascavel marca a volta de Dudu à modalidade. Ele não disputou a prova de Tarumã (RS) devido a um acidente no treino, um dia antes da classificatória. O piloto não se machucou, mas a equipe não pôde fazer os reparos a tempo.

O líder da temporada é Thiago Camilo, da Ipiranga Racing, com 99 pontos. Ele larga apenas em nono. Na tabela, o vice é Gabriel Casagrande, da A.Mattheis Vogel, com 97. Na sequência, estão Rubens Barrichello, com 79, César Ramos (Ipiranga Racing), com 77 e Ricardo Maurício (Eurofarma), com 73.

Desses pilotos, somente Casagrande está no Top 5 da largada. César Ramos é o sexto. O tricampeão Daniel Serra (Eurofarma) vai largar em segundo.

Com os líderes mais atrás no pelotão, a principal possibilidade é que os pilotos da frente pontuem melhor na corrida 1, podendo equilibrar mais a classificação do campeonato.

O trio da ponta é experiente e pode ter bom desempenho na primeira prova. Felipe Fraga vive sua temporada de retorno à Stock Car e avalia que tem melhorado desde o começo do ano. O campeão mais jovem da modalidade venceu em 2016, aos 21 anos, e tenta segurar a ponta.

Daniel Serra é tricampeão e vem bem na temporada. Ele já venceu a primeira corrida em Goiânia e esta em sexto no campeonato.

A maior surpresa seria com o terceiro colocado. Comemorando 200 corridas, Lucas Foresti é apenas o 16º na tabela, com 38 pontos. O piloto da A.Mattheis Vogel, porém, vai brigar pela segunda vitória na carreira.

A rodada dupla da prova será às 11h da manhã de domingo. As corridas terão transmissão ao vivo da Band (TV aberta), SporTV (TV fechada) e do canal da Stock Car no YouTube.

Confira o grid de largada em Cascavel:

Felipe Fraga (Blau Motorsport)

Daniel Serra (Eurofarma)

Lucas Foresti (A.Mattheis Vogel)

Gabriel Casagrande (A.Mattheis Vogel)

Gaetano Di Mauro (Hot Car)

César Ramos (Ipiranga Racing)

Enzo Elias (Crown Racing)

Ricardo Maurício (Eurofarma)

Thiago Camilo (Ipiranga Racing)

Allam Khodair (Blau Motorsport)

Guilherme Salas (KTF Sports)

Júlio Campos (Lubrax Podium)

Rafael Suzuki (Pole Motorsport)

Matías Rossi (Full Time Sports)

Nelson Piquet Jr. (Crown Racing)

Felipe Massa (Lubrax Podium)

Bruno Baptista (RCM Motorsports)

Rubens Barrichello (Full Time)

Eduardo Barrichello (Full Time)

Cacá Bueno (KTF Sports)

Sergio Jimenez (Scuderia Chiarelli)

Rodrigo Baptista (KTF Sports)

Gianluca Petecof (Full Time Sports)

Denis Navarro (Cavaleiro Sports)

Ricardo Zonta (RCM Motorsports)

Felipe Baptista (Blau Motorsport)

Tony Kanaan (Texaco Racing)

Átila Abreu (Pole Motorsport)

Marcos Gomes (Cavaleiro Sports)

Lucas Kohl (Hot Car)

O filho de Rubens Barrichello, Dudu Barrichello, vai ficar de fora da etapa da Stock Car em Tarumã. O piloto do carro 91 bateu de frente com a barreira de pneus em uma das curvas durante o treino livre desta sexta-feira.

Era a quarta volta do treino quando o acelerador do carro travou. Dudu não teve mais controle e na curva conhecida como "Tala Larga" foi reto para fora da pista. Ele saiu do carro por conta própria e não teve contusões. Terminada a atividade, a equipe Full Time avaliou os danos e constatou que não seria possível recuperar o chassi para competir neste fim de semana.

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"Estava muito motivado para correr na pista que recebeu a primeira prova da história da Stock Car. Mas infelizmente virei passageiro com o acelerador do carro travado e fui parar no barranco. Uma pena ficar fora da prova, mas felizmente não tive nenhuma contusão e preciso agradecer a todos que me mandaram mensagens de apoio", disse Dudu.

PROGRAMAÇÃO

Neste sábado, as classificatórias serão às 12h50. Para valer, a corrida 1 será às 12h40 de domingo, seguida pela segunda, às 13h20. As corridas terão cobertura no portal e nas redes sociais do Estadão. E na TV pela Band e SporTV 3.

Aos 50 anos, Rubens Barrichello tornou ainda mais bela a sua carreira no automobilismo. O piloto foi bicampeão da Stock Car neste domingo no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Depois da corrida que o consagrou campeão, ele não precisou analisar a sua vida em profundidade para ser categórico: "É o dia mais feliz da minha vida".

A comemoração depois da corrida iniciou em família. Rubinho foi abraçado pelos filhos e por integrantes da equipe Fulltime. Na sequência, vieram os abraços para o pai, a irmã e a mãe, que o acompanhou enquanto ele falava pela primeira vez como bicampeão da Stock Car. "O coração deve estar a 197 km/h, estou muito feliz", comemorou.

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Barrichello nunca escondeu a emoção. Quando faltavam 16 minutos para terminar a corrida, ele já era acompanhado por lágrimas no carro. Mesmo com a celebração, o campeão lamentou a forma que a corrida terminou, sem os adversários pelo título. Daniel Serra abandonou após batida e Gabriel Casagrande foi desclassificado.

"Eu não queria que acabasse assim, porque, no final de contas, a gente estava tão bonito na pista. Nas primeiras voltas, mandei tudo que eu podia. Estava firme", disse. "Me coloquei por fora e desci, esperei que ele (Casagrande) fechasse, mas não tanto. Então acho que a decisão foi em cima disso", comentou sobre o incidente no começo da prova final. O outro finalista, Matías Rossi, já havia abandonado a disputa na primeira corrida do dia.

Nesta temporada, os triunfos vieram em Goiânia, duas vezes, e Santa Cruz do Sul. Em Interlagos, a vitória não veio, mas garantir o título foi suficiente para que Rubinho "fizesse as pazes" com o circuito. "A gente quebra um tabu em Interlagos", afirmou antes de demonstrar a gratidão aos fãs e apoiadores: "Só tenho a agradecer a todos que torcem por mim. É muita gente. Eu não sabia quanta gente. Muito obrigado".

A comemoração veio aos risos quando Rubinho disse que vai tomar todo o champanhe que deixou de tomar nos últimos 40 dias. "Hoje é o dia, hoje é muito o dia", repetiu sobre ser o auge da felicidade na vida. É a segunda vez que o piloto da Fulltime conquista o titulo da Stock Car. Ele já havia vencido o título em 2014.

Rubens Barrichello fez história neste domingo. O ex-piloto de Fórmula 1 chegou ao segundo título da Stock Car, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e se o mais velho a ser campeão da categoria, aos 50 anos, seis meses e 18 dias de idade.

É a segunda vez que o piloto da equipe Fulltime conquista o titulo da Stock Car. Ele já havia vencido o título em 2014. Em 2022, Rubinho venceu três etapas, sendo duas em Goiânia e uma em Santa Cruz do Sul. Em Interlagos, o piloto encerrou a corrida em lágrimas.

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A etapa final da Stock foi decidida em duas corridas disputadas neste domingo, com quatro pilotos brigando pelo título. Um deles, Matías Rossi, deixou a disputa ainda na primeira prova, sem condições de chegar ao título. Daniel Serra, Gabriel Casagrande e Rubinho seguiram na luta pelo troféu da temporada.

O bicampeonato acabou caindo no colo do experiente piloto, com longa carreira na Fórmula 1, porque Serra abandonou a prova no início e Casagrande foi desclassificado. Rubinho, portanto, só precisou fazer a sua parte, completar a prova e festejar.

Neste domingo de sol em Interlagos, o título foi decidido logo no início da segunda corrida do dia. Uma batida tirou Serra da disputa e fez Rubinho rodar. Na relargada, Barrichello era 12º e Casagrande seguia entre as primeiras posições. A disputa logo foi resolvida após investigação apontar que foi Casagrande quem desencadeou o incidente. O campeão de 2021 foi punido.

A vitória na segunda corrida do dia ficou com Ricardo Maurício. Ele foi acompanhado no pódio por Nelsinho Piquet e César Ramos.

Um dos nomes mais conhecidos do automobilismo brasileiro vive um ano de 2022 um pouco diferente. Aos 50 anos, Rubens Barrichello chega para a última etapa da temporada da Stock Car, no Autódromo de Interlagos, no fim de semana, como líder do campeonato. Contudo, o experiente piloto não esconde que o ano foi um pouco diferente do habitual.

Em 2022, não foram poucas as vezes que Rubinho teve a companhia dos filhos Eduardo e Fernando nas corridas que fez pelo Brasil e o mesmo aconteceu quando o pai podia acompanhar os filhos, que também pilotam carros em outras categorias.

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"As pessoas podem ter a ideia de que pelo pai correr os filhos vão correr e não é assim. Sempre deixei claro o quanto eu me dedico profissionalmente. Eles gostam demais de corrida e a única coisa que eu peço é essa dedicação. Os dois tem isso e tem sido um grande barato. O Fernando competindo comigo no mesmo fim de semana é mais estressante, mas gostoso da mesma forma. O Eduardo compete mais fora e sempre que eu consigo eu vou. Ter os meninos por perto, me ajudando, me dando dicas, me ensinando algumas coisas. Eu sou extremamente grato por isso, fico maravilhado", disse Rubinho.

Com Fernando Barrichello correndo na Fórmula 4 Brasil e Eduardo Barrichello na Freca, na Europa, os encontros entre os três não costumam acontecer com tanta facilidade. Apesar disso, Rubinho vê o ano de 2022 de uma forma diferente por conta da presença dos dois na rotina e no dia a dia das corridas.

"Eu tenho dado muitos sorrisos para a vida e ela vem retribuindo. Eu sempre tive uma relação próxima com meus filhos. Eles torcem muito, eu torço demais por eles. O Fernando, correndo de Fórmula 4 no mesmo dia que eu, me faz não ter tanta pressão para correr na Stock Car. É uma dádiva ter eles perto durante esse ano de 2022."

A BUSCA PELO BICAMPEONATO

A temporada 2022 da Stock Car, segundo Barrichello, é marcada pelos altos e baixos de todas as equipes e carros. Por conta disso, os pilotos que conseguiram uma maior regularidade chegam para a última etapa, que acontece em Interlagos, com chances de ficar com o título.

Com três vitórias na temporada, sendo duas em Goiânia e uma em Santa Cruz do Sul, Rubinho chega para a última etapa da temporada dependendo apenas de si para ser campeão. Apesar disso, o piloto não esconde o que pensa da prova marcada para Interlagos.

"A etapa é em São Paulo. Interlagos é o amor da minha vida. O fato da prova ser lá me deu alguns pensamentos extras, mas depois que o meu filho Fernando venceu uma prova lá eu deixei tudo de ruim que possa imaginar para trás. Espero chegar na prova com o carro competitivo e consiga levar esse campeonato que a gente está tão perto", finalizou Rubinho.

Ricardo Maurício, sem dificuldades na primeira corrida, e Rubens Barrichello, na segunda, em disputa marcada por acidente nos boxes, foram os vencedores da etapa dupla de Santa Cruz do Sul da Stock Car, neste domingo (25).

Depois de uma boa largada, Ricardo Maurício não teve ameaças durante a primeira corrida, que contou com disputas de outros pilotos para abrir uma distância que chegou a quase cinco segundos em relação ao segundo colocado.

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Tricampeão da Stock, Ricardo Maurício vem de vitória na segunda corrida do Velocitta, quando teve o argentino Julian Santero em seu encalço. Desta vez, foi Rubens Barrichello quem esteve em 2º por mais tempo, especialmente após um abandono de Átila Abreu.

O 3º lugar também foi digno de disputa entre Daniel Serra e Andi Jakos. O argentino conseguiu ultrapassar e se segurou na posição apesar da proximidade do adversário.

A segunda corrida teve um contexto dramático. Barrichello ficou com a vitória, seguido por Matías Rossi e Gabriel Casagrande. Porém, o momento da corrida aconteceu ainda na metade. Um acidente entre Denis Navarro e Pedro Cardoso nos boxes atingiu o carro de Bruno Baptista, que estava recebendo sua manutenção.

Três mecânicos foram atingidos no momento. Estavam todos conscientes, segundo a reportagem da Band, e dois deles foram levados de ambulância para avaliação do acidente. A prova continuou sob safety car até que os boxes fossem liberados para a continuação da prova.

CORRIDA 1

A largada foi conturbada para a maioria dos pilotos, com batidas logo na primeira volta. Felipe Massa, por exemplo, saiu da prova nesse começo. Ricardo Maurício se manteve tranquilo na liderança e passou a abrir distância, enquanto Rubens Barrichello e Átila Abreu disputavam a 2ª posição, além de Daniel Serra e Andi Jakos pela 4ª. Átila, inclusive, ficou na pista na oitava volta. O carro parou repentinamente, ocasionando uma bandeira amarela no local. Nelsinho Piquet também abandonou.

Gabriel Casagrande foi subindo no grid e protagonizou uma boa disputa com Bruno Baptista. Usando o botão de ultrapassagem, ele conseguiu passar o carro do adversário e apertou o pé para se manter à frente. Perto do final, a maioria dos pilotos preferiu se preparar para a segunda corrida em vez de disputar posições na primeira.

CORRIDA 2

Na segunda prova, como é costumeiro na Stock Car, houve a inversão dos 10 primeiros colocados da primeira corrida. O décimo colocado é o primeiro; o nono, o segundo e assim sucessivamente. Por conta disso, Cacá Bueno assumiu a liderança. A corrida teve um momento inusitado protagonizado por Guilherme Salas, que correu durante quase 10 minutos com o capô de seu carro levantado. Depois, ele abandonou a prova.

Pedro Cardoso também fez uma boa disputa com Cacá Bueno pela primeira posição, mas isso beneficiou Ricardo Zonta, que ultrapassou os dois com tranquilidade. Após a disputa, Cacá Bueno ainda foi ultrapassado por Matías Rossi e caiu para a 4ª posição. Ele ainda cometeu um erro e saiu da pista, descendo até a 16ª posição.

Três carros se engalfinharam na hora da saída dos boxes. Denis Navarro tentou sair, Pedro Cardoso não aliviou e eles se chocaram com o carro de Bruno Baptista, além de três mecânicos terem sido atingidos. A ambulância foi chamada e o safety car precisou entrar na pista. Os três mecânicos estavam conscientes e dois foram levados de ambulância do local.

Gabriel Casagrande até foi ameaçado por Ricardo Zonta, mas conquistou a vitória na primeira corrida deste sábado no autódromo Velopark, no Rio Grande do Sul. Os dois dividiram posições até perto do fim da corrida, mas Casagrande abriu a vantagem após um pequeno erro de Zonta e conseguiu se manter à frente. Completou o pódio o piloto César Ramos. Daniel Serra, vice-líder do campeonato, foi o 4º colocado da corrida, após largar em 7º.

Logo na largada, Gabriel Casagrande e Ricardo Zonta encostaram um no outro, mas sem grandes problemas. Na parada dos boxes, porém, a posição dos dois se inverteu. Demorou pouco para que Casagrande utilizasse o botão de ultrapassagem e reassumisse a frente, tentando abrir maior distância para o adversário.

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Com a mesma estratégia, Zonta recuperou a primeira colocação duas voltas depois. Na nova ultrapassagem de Casagrande, Zonta encostou o carro num dos limites de pista e perdeu um pouco de velocidade, o que fez Casagrande abrir uma vantagem de aproximadamente 2s. Rubens Barrichello fez uma corrida de recuperação. Ele iniciou a corrida na 10ª colocação e conseguiu subir no grid até a 6ª.

Por conta da inversão no grid para a segunda prova, a grande disputa da corrida se deu nas 9ª, 10ª e 11ª posições. Três carros estavam alinhados para assumir a 10ª posição, que ficou com Nelsinho Piquet. Guilherme Salas foi o 9º. Thiago Camilo, o 12º, que também estava na disputa, teve problemas no carro.

PROVA DOIS

Nelsinho Piquet pareceu estar em apuros após voltar dos boxes atrás de Matias Rossi. Ele precisou de alguns minutos e do botão de ultrapassagem para recuperar a liderança e vencer a segunda corrida da quinta etapa da Stock Car, no Velopark, no Rio Grande do Sul. Rossi, segundo colocado, não conseguiu acompanhar o ritmo e a reta final foi tranquila, sem grandes dificuldades. O pódio foi completado por Guilherme Salas. Rubens Barrichello chegou em 4º.

Conforme manda o regulamento da Stock Car, a segunda prova acontece com a inversão de posição dos 10 primeiros colocados da primeira corrida. Desta forma, o décimo colocado larga em primeiro, o nono é o segundo, o oitavo sai em terceiro, o sétimo é o quarto e o sexto larga na quinta colocação. Logo no começo da corrida, a disputa foi pesada. Piquet quase perdeu a primeira posição ao passar em uma das retas, mas conseguiu se recuperar. Denis Navarro, após disputa com Gianluca Petecof, bateu na terceira volta, obrigando a chamada de um safety car.

Após a saída do safety car, Galid Osman e Bruno Baptista abandonaram no mesmo local; o primeiro com problemas na suspensão, enquanto o segundo sofreu um estouro do pneu. Ambos rodaram na pista e saíram do traçado. Líder e vice-líder do campeonato, Daniel Serra e Gabriel Casagrande disputaram a posição até na saída do pit-stop. Eles deixaram o local quase colados um no outro, perto de se chocar. Piquet perdeu a posição ao parar, ficando atrás de Matias Rossi. Piquet recuperou a posição minutos depois e conseguiu abrir vantagem na dianteira, sem que Matias Rossi conseguisse esboçar uma reação.

A etapa do fim de semana da Stock Car, em Mogi Guaçu, no interior paulista, terá um sabor especial para Rubens Barrichello. O piloto da Mobil Full Time completa 50 anos no próximo dia 23 e celebrará o seu aniversário, de maneira antecipada, da forma que mais gosta: nas pistas. Desta vez, o local será o Autódromo Veloccita.

O brasileiro não escondeu a ansiedade para a corrida de domingo e quer a vitória como presente.

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"A corrida do Velocitta será emocionante por uma série de coisas. Primeiro por ser um local que eu adoro, no qual vencemos no ano passado, então a espera pela competitividade é grande e a vontade de fazer bem é maior ainda. Mas será emocionante, pois é a estreia da Fórmula 4 e a família Barrichello estará em peso, com meu filho, meu sobrinho e o Dudu, que está vindo só para assistir essa corrida", afirma o piloto.

Rubinho, como ficou conhecido pelos fãs brasileiros do automobilismo, possui 16 vitórias na categoria ao longo de sua carreira. Duas delas ocorreram na Corrida do Milhão, em 2014 e 2018. O piloto também venceu no circuito em 2016, 2019, 2020 e em 2021. Em todas as ocasiões o piloto subiu ao lugar mais alto do pódio defendendo a Mobil Full Time Sports.

"No ano em que o Rubinho completa 50 anos, é muito importante para a gente estar com ele. Um atleta que mantém a performance mesmo depois de tantos anos nas pistas. Vemos poucos casos assim no esporte brasileiro e mundial", diz Ricardo Franceschi Filho, responsável por Motorsports da Mobil.

Considerado um dos maiores pilotos brasileiros da história, Barrichello iniciou sua trajetória no kart, ainda na década de 1980, quando virou unanimidade na categoria. Rapidamente chegou à Fórmula 1, onde correu por 19 temporadas, com 326 GPs e dois vice-campeonatos.

Marcado pela parceria vitoriosa com o alemão Michael Schumacher, na Ferrari, Rubinho é o oitavo piloto na história com mais pódios conquistados, estando 68 vezes entre os três primeiros colocados, com 11 vitórias no total. Acumulou passagens pela Honda e a Brawn GP antes de se despedir da categoria em 2011, pela Williams. No ano seguinte, passou a competir na Stock Car.

O atual campeão venceu a primeira. Na abertura da temporada de 2022 da Stock Car, Gabriel Casagrande confirmou o favoritismo e venceu a primeira corrida deste domingo (13). Liderando de ponta a ponta, o piloto foi pouco incomodado durante todo o tempo e ficou com a vitória. Na disputa dos convidados na Corrida das Duplas, Enzo Elias ficou com a primeira colocação.

Além de vencer a abertura da temporada da Stock Car, Gabriel Casagrande saiu como o grande vencedor do domingo. Isso aconteceu porque Gabriel Robe, parceiro de Casagrande na corrida das Duplas, fechou a segunda prova com o quarto lugar e fez com que a parceria fosse a que mais pontuou na etapa de abertura da Stock Car, com 41 pontos.

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O momento da largada em Interlagos foi tenso. Logo na primeira curva, Thiago Camilo atacou e Gabriel Casagrande segurou a primeira posição usando o traçado da pista ao seu favor. Mais para trás, os toques aconteceram e alguns pilotos tiveram que ir para o box, como foi o caso de Rubens Barrichello.

No decorrer dos 30 minutos de corrida, Casagrande manteve a ponta sem sustos. Já para o restante dos pilotos, a disputa foi muito intensa. Com a grande maioria buscando as ultrapassagens, principalmente na luta para entrar no top 5, a emoção se manteve até o fim.

Nos minutos finais, Gabriel Casagrande seguiu controlando o ritmo das voltas e terminou a corrida com a vitória. Thiago Camilo, que largou na segunda posição, ficou em segundo e Daniel Serra completou o pódio da primeira prova da Stock Car em 2022.

"Foi uma corrida difícil apesar de não ter parecido. A gente sofre bastante com o desgaste de pneu. Consegui controlar um pouco o uso do botão de ultrapassagem, mas precisei usar para manter a minha posição. Agora é ver o que a gente consegue nessa segunda corrida", comentou Thiago Camilo.

DISPUTA DOS CONVIDADOS - Na segunda prova da Corrida das Duplas, os pilotos titulares da temporada da Stock Car deram lugar para os convidados. Por conta do regulamento, o carro que venceu a primeira corrida troca de lugar com o décimo no grid de largada da segunda. O mesmo acontece com o segundo e o nono, o terceiro e o oitavo e assim por diante.

Diferente do que aconteceu na abertura da temporada, os pilotos foram cautelosos no começo e passaram a atacar em busca das ultrapassagens em um segundo momento. Desta forma, o destaque ficou com Gabriel Robe.

Largando em décimo, o piloto fez a primeira parte dos 30 minutos de maneira agressiva e se colocou no top 6 da prova. Além disso, por conta de um erro no box de Albert Costa, Enzo Elias assumiu a liderança da disputa e passou a abrir vantagem.

Na reta final, Costa e Elias protagonizaram um verdadeiro duelo pela primeira posição. Conseguindo cortar a diferença a cada volta, Albert encostou em Enzo para a última volta em Interlagos. Nela, Elias controlou o seu ritmo, manteve a liderança e venceu a segunda prova da Corrida das Duplas. O pódio foi completado com Albert Costa em segundo e Augusto Farfus foi o terceiro colocado.

Os motores já estão ligados e 2022 vai começar. Depois de dois dias de treinos livres e classificatória, a temporada da Stock Car terá início neste domingo (13) em Interlagos com a Corrida das Duplas, que volta ao calendário da categoria depois de quatro anos. Gabriel Casagrande, campeão no último ano, larga na pole position. A corrida não terá a presença de público, por conta da Covid-19.

Além de abrir a temporada da Stock Car, a corrida deste domingo chama a atenção pelos nomes envolvidos. Além dos nomes já conhecidos como Cacá Bueno, Rubens Barrichello, Felipe Massa e Tony Kanaan, a Corrida das Duplas trouxe para o grid deste domingo em Interlagos Timo Glock, Felipe Fraga, Gabriel Robe, Pietro Fittipaldi e Pedro Piquet.

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Como já aconteceu em 2021, cada etapa da Stock Car terá duas corridas. Neste domingo, o piloto titular correrá a primeira e o convidado estará no carro na segunda. A largada da Corrida de Duplas está marcada para 13h55, com duração de 30 minutos + 1 volta. Depois da chegada da primeira disputa, a programação prevê um período de 5 minutos para troca dos pilotos antes dos preparativos para a largada da segunda prova, a partir de 14h50, também com duração de 30 minutos +1 volta.

O vencedor da primeira corrida do dia ganhará 30 pontos, o segundo colocado conquista 26, o terceiro 22, o quarto 19, o quinto 17, o sexto 15, o sétimo 14, o oitavo 13 e assim vai até o 20º colocado. No caso da segunda corrida, que será disputada pelos pilotos convidados, a pontuação é decrescente do 1º, que faz 12, ao 12º, que leva um, e ela é passada para a soma da temporada do titular.

Contando com os retornos do Rio de Janeiro e de Brasília, a Stock Car confirmou nesta quinta-feira seu calendário para 2022. A próxima temporada da principal categoria do automobilismo brasileiro terá início com a corrida no Autódromo de Interlagos, em 13 de fevereiro. E será encerrada na capital federal, em 20 de novembro.

A prova marcada para o tradicional circuito paulistano será a chamada "Corrida de duplas", quando os pilotos do grid convidam colegas estrangeiros para participar da corrida. Interlagos receberá outra prova da categoria em 31 de julho.

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A cidade de Mogi Guaçu (SP) também vai sediar duas corridas cada, em momentos diferentes da temporada. Mogi Guaçu conta com o famoso circuito de Velocitta. Goiânia e Brasília receberão três provas, em épocas distintas do ano. A capital federal voltará a receber provas da Stock no Autódromo Internacional Nelson Piquet.

Um dos maiores atrativos da nova temporada é a volta do Rio de Janeiro à categoria. A terceira etapa será disputada em uma das pistas do Aeroporto Internacional do Rio, o Galeão. A cidade não recebe o campeonato desde 2012. Isso aconteceu porque o Autódromo de Jacarepaguá, onde eram realizadas as provas, foi demolido para a construção do Parque Olímpico da Barra, principal local de disputas dos Jogos do Rio-2016.

Haverá ainda uma etapa no Rio Grande do Sul, em 4 de setembro, em local ainda não definido. No total, serão 12 etapas na 44ª edição da Stock Car.

Outra novidade importante da Stock Car é a Fórmula 4. A categoria de base será realizada pela Vicar, mesma empresa que promove a Stock. E as 18 corridas de 2022 vão acompanhar parte do calendário do campeonato principal, em seis etapas diferentes.

A estreia será no Velocitta, nos dias 14 e 15 de maio. Depois a nova competição vai passar por Brasília, Interlagos, Velocitta novamente, Goiânia e terá sua temporada encerrada em Brasília, no fim de novembro.

Confira o calendário 2022 da Stock Car:

01 - 13/02 - Interlagos (Corrida de duplas)

02 - 20/03 - Goiânia

03 - 10/04 - Rio de Janeiro

04 - 15/05 - Velocitta (Mogi Guaçu-SP)

05 e 06 - 03/07 - Brasília

07 - 31/07 - Interlagos

08 - 04/09 - Rio Grande do Sul

09 - 25/09 - Velocitta (Mogi Guaçu-SP)

10 e 11 - 23/10 - Goiânia

12 - 20/11 - Brasília

A Stock Car terá mais um piloto que fez história na Fórmula 1 em seu grid de largada. Com 269 grandes prêmios na carreira, Felipe Massa foi apresentado nesta quinta-feira como novo piloto da principal categoria do automobilismo nacional. Ele fará dupla com Julio Campos na Lubrax/Podium Stock Car Team.

Massa, de 39 anos, disputou o último GP de Fórmula 1 em 2017 e por duas temporadas correu pela Fórmula E. Apesar de ter gostado do modelo de competição, ele diz que "sofreu bastante" com o estilo de pilotagem. E essa foi uma das razões que o fez desistir da categoria de carros elétricos e migrar para a Stock Car.

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"A Fórmula E tem um campeonato muito bem feito. Eu gostei muito disso. Agora, o carro é muito diferente. É completamente diferente daquilo que eu imaginava guiar. Comparando com Fórmula 1, é muito mais parecido guiar um carro de Stock Car do que um carro de Fórmula E", afirmou Massa, ao Estadão. "Sofri bastante. (Na F-E) não existe carga aerodinâmica, você anda praticamente com pneu de rua. E, pelo jeito do carro, acho que você precisa ser muito mais engenheiro do que piloto na corrida, tendo que fazer cálculo em cima de cálculo a cada volta. Por isso decidi largar e vir pra Stock Car".

A outra razão, segundo ele, foi saudade do País. "Sempre amei o Brasil, independente de ter ficado 20 anos morando e correndo fora. Muita gente fala 'pô, você mora em Mônaco, primeiro mundo', mas a saudade de casa, do Brasil, eu sempre tive. Sempre esperei o momento de voltar. Aí, no finzinho do ano passado, eu e a Raffa (Raffaela Bassi), minha esposa, resolvemos voltar para casa".

Na Stock Car, Massa terá a companhia de Julio Campos, experiente na categoria. E, pelo fato de já ter competido ao lado de outros ex-pilotos de Fórmula 1, Julio acredita que o novo companheiro irá bem na modalidade.

"Tenho certeza que o Felipe vai surpreender logo no primeiro ano de Stock porque ele vai mostrar toda força e velocidade que sempre teve. Eu já andei com o (Ricardo) Zonta, com o (Antonio) Pizzonia. É bem interessante porque eles trazem muita bagagem com relação a acerto de carro, novidades que podem ser feitas dentro daquele nosso mundo. Na F-1 eles faziam testes praticamente o ano inteiro e na Stock Car a gente não tinha isso", comentou.

A certeza de Julinho, como é chamado por Felipe Massa, vem de longa data: os dois já competiram no kart, em parceria ou mesmo um contra o outro. "A primeira (prova de) 500 milhas que existiu, em 1997, a gente ganhou juntos", recordou Julio.

EQUIPE - Felipe Massa e Julio Campos irão competir pela Lubrax/Podium Stock Car Team, que "estreia" na categoria. A equipe, na verdade, surge de uma parceria da BR Distribuidora com a R. Mattheis. "Eu andei três anos com a Mattheis e em dois deles eu disputei o título até a última etapa. Praticamente toda a equipe de mecânicos é a mesma", explicou Julio, citando as temporadas de 2017 a 2019.

Massa se demonstrou animado. "Estou muito empolgado com esse desafio e de estar ao lado do Julinho. Tenho muito e aprender com ele, mas espero aprender o mais rápido possível pra gente fazer a equipe ser competitiva logo de cara", comentou. "O melhor jeito de desenvolver a equipe é trabalhar juntos. Pegar o conhecimento de um piloto de Stock Car, dos engenheiros, e também de um piloto que vem de outra categoria e que muitas vezes traz coisas que encaixa".

Na pista, porém, a promessa é de cada um por si. "Lógico. No final, a vontade de qualquer piloto é vencer e estar à frente", frisou Massa.

Além da ansiedade de retornar às pistas, a dupla de pilotos também aguarda o retorno da torcida às arquibancadas, algo que inexistiu desde o início da pandemia do novo coronavírus. "A torcida faz muito efeito no trabalho do piloto, na motivação do piloto. Em todas as corridas de Fórmula 1 em que tive um carro competitivo no Brasil eu fui muito bem porque tinha alguma coisa a mais. É difícil explicar, mas time que joga em casa joga melhor. Você sente a torcida. Você faz uma ultrapassagem e sente a emoção das pessoas", recordou Massa.

"É um momento triste aquilo que está acontecendo no mundo. Em 2020 você não teve torcida nos autódromos, em jogo de futebol, em eventos... É um momento triste pro esporte, espero que não tenha mais, porque sem dúvida tira o brilho das corridas", completou.

Após 20 anos, Felipe Massa está de volta ao automobilismo brasileiro. O piloto usou suas redes sociais nesta segunda-feira para anunciar que disputará a temporada de 2021 da Stock Car. Não quis revelar, porém, por qual equipe.

Massa escreveu que quer voltar a disputar vitórias e títulos. Aos 39 anos, pode ser piloto da R. Mattheis, que hoje conta com Gabriel Casagrande e Pedro Cardoso, pilotando um Cruze. Experiência com carro da marca ele tem, pois foi piloto na Fórmula Chevrolet Brasil em 2000. Equipe e piloto evitam falar sobre um possível acerto.

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"Depois de 20 anos fora, 17 de Fórmula 1, estou de volta ao meu País. #2021 tamo junto Brasil. #stockcar", postou Felipe Massa em suas redes sociais, também em inglês, em um vídeo-anúncio.

"Eu escolhi uma equipe competitiva, que possa me entregar aquilo que quero pra disputar vitórias, o campeonato. A sensação de correr em casa é impressionante. O amor que o brasileiro tem pelo automobilismo é difícil de achar em outro país", disse o piloto no vídeo.

Vice-campeão da Fórmula 1 em 2008, na qual chegou a comemorar o título, Massa tentará repetir o feito de Rubens Barrichello. O piloto, que ainda disputa a Stock Car, foi campeão em 2014 após deixar a principal modalidade do automobilismo mundial.

Morreu na noite de sábado (31), em um acidente no km 640 da BR-365, na região de Uberlândia-MG, o ex-piloto e chefe de equipe na Stock Car, Amadeu Rodrigues, aos 65 anos. O dirigente da Hot Car voltava com a esposa, Cibele Maria Lourenço Rodrigues Alves Silva, de 63 anos, e sete membros da equipe da etapa do Campeonato Brasileiro de Endurance, realizada no final de semana em Goiânia, quando a van em que estava bateu contra a traseira de uma carreta.

A suspeita é de que Amadeu tenha sofrido um mal súbito. Ele dirigia o veículo, não resistiu e morreu no local. A esposa, que sofreu fratura na perna, e mais quatro membros da equipe foram socorridos pelo 5º Batalhão de Bombeiros do Triângulo Mineiro e levados a hospitais do entorno de Uberlândia. Os outros três integrantes do veículo sofreram apenas escoriações e já foram liberados.

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De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a van acertou a traseira de um caminhão perto da entrada de Uberlândia. O Corpo de Bombeiros, além da Ecovias, concessionária que administra a rodovia, também estiveram no local do acidente. O motorista da carreta não se machucou.

Amadeu Rodrigues deixa a esposa, Cibele, e as filhas Barbara e Juliana, além de muitos amigos e admiradores no universo do automobilismo brasileiro.

"Uma vida inteira de amor pelo automobilismo, assim se pode resumir a trajetória de Amadeu Rodrigues", definiu Carlos Col, presidente da Vicar, promotora da Stock Car. "Dedicação pelo esporte é a marca que ele nos deixa como exemplo. Que Deus abençoe e conforte a família, que esteve sempre ao seu lado vivendo intensamente esta paixão", resumiu.

"Essa é uma notícia muito triste para quem conviveu com o Amadeu. Fui seu piloto durante quatro anos na Copa Fiat e, coincidentemente, foi para a sua equipe que consegui o primeiro patrocínio na Stock Car, quando ele tinha como pilotos o Rodrigo Hanashiro e o Hélio Saraiva. Infelizmente ele se foi, mas de várias formas estará sempre no coração dos profissionais e fãs da Stock Car", comentou Fernando Julianelli, vice-presidente comercial e de marketing da Vicar.

Carreira - A vida de Amadeu Rodrigues, de 65 anos, foi muito conectada ao automobilismo. Ex-piloto de sucesso, notabilizou-se pelo talento ao volante e, mais tarde, pelo gosto pelo lado técnico do esporte, fato que o levou para a posição de chefe de equipe em diversas categorias.

Ao longo das décadas, seja como piloto ou chefe de equipe, Amadeu colecionou pódios e vitórias nas mais variadas categorias, como a registrada na Stock Car em Santa Cruz do Sul, 2014, com o piloto Rafa Mattos.

Ele foi campeão da extinta Divisão 3. Fundou a Hot Car Competições em 1980 e, como dirigente da equipe, faturou também o Brasileiro de Marcas e Pilotos (1991) e a Copa Clio (2003). Voltou a pilotar em 2008 e 2009, desta vez na sua equipe, e foi bicampeão do Campeonato Brasileiro de Endurance (Grupo 4). No Mercedes-Benz Challenge, sob seu comando, a Hot Car foi campeã da temporada 2014 e conquistou pódios em 2015, 2016, 2017 e 2018.

Superação - Em 1989, quando tinha 34 anos, Amadeu sofreu um acidente na etapa de Tarumã (RS) do Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos. A batida rompeu o tanque de combustível e todo o álcool foi jogado para dentro do habitáculo do veículo. Durante 40 segundos, o piloto ficou preso no carro em chamas e sofreu queimaduras em 75% do corpo, a maior parte de terceiro grau. A luta pela vida durou quatro meses na UTI, e ainda foi necessário mais um ano para a recuperação total. Ao todo, foram mais de 40 cirurgias.

Nos últimos anos, Amadeu Rodrigues passou a lutar contra um câncer, que apesar de o ter debilitado, não o tirou dos autódromos. O profissional foi ainda peça importante no processo de montagem dos novos Toyota Corolla e Chevrolet Cruze do projeto 2020 da Stock Car.

Na atual temporada da Stock Car, a Hot Car conta com o piloto Tuca Antiniazzi no grid, além de Guilherme Salas e Alexandre Auler no Brasileiro de Endurance.

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