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A vitória de Messi na premiação de melhor jogador do mundo no The Best, da Fifa, foi polêmica. Sem a presença de nenhum dos três finalistas - primeira vez que isso ocorre desde 2016, quando a premiação foi instituída -, Thierry Henry, um dos cerimonialistas, "recebeu" simbolicamente o prêmio, sob os olhares de constrangimento do público presente. A escolha do vencedor na premiação se dá por quatro categorias de eleitores: capitães e técnicos das seleções nacionais, jornalistas e fãs, estes por meio do site da Fifa.

No caso dos representantes brasileiros na eleição, Fernando Diniz, que comandou interinamente a seleção em 2023, enquanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aguardava a definição de Carlo Ancelotti, votou no The Best como técnico do Brasil. Dorival Júnior assumiu o comando da equipe na última semana, mas não teria tempo hábil para mudar o representante na eleição. Além de Diniz, Casemiro, escolhido capitão da seleção no último ano, foi outro representante do Brasil no prêmio.

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Treinador campeão da Libertadores pelo Fluminense em 2023, Diniz acompanhou a maioria dos eleitores e escolheu Lionel Messi como melhor jogador do mundo. Em segundo lugar, votou em Kevin de Bruyne e colocou Haaland para fechar seu Top 3. Cada eleitor formou sua lista dos três melhores do mundo, com pontos sendo distribuídos de acordo com cada posição - cinco para o primeiro colocado, três para segundo e um para o terceiro.

Já Casemiro, diferentemente da maioria dos capitães de seleções, escolheu Haaland como melhor jogador do mundo em 2023. Messi e Mbappé ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, na escolha do volante do Manchester United.

Messi terminou empatado em pontos com Haaland (48 para ambos). O argentino ganhou o prêmio por ter sido escolhido mais vezes como primeiro lugar na votação. Mbappé terminou na terceira colocação, pela escolha do eleitorado. Nenhum dos três esteve presente na cerimônia, realizada em Londres. Segundo o regulamento, se os finalistas ficassem empatados em pontos, o prêmio será dado ao jogador que for escolhido mais vezes como primeiro lugar na votação. Nesse critério, Messi venceu por "goleada" o atacante norueguês (107 a 64).

COMO VOTARAM OS FINALISTAS?

Messi, assim como Casemiro, teve a possibilidade de votar no The Best por ser capitão da seleção argentina. Na opinião do camisa 10, Haaland foi o melhor jogador do mundo em 2023 - não havia a possibilidade de votar em si mesmo. Vencedor do principal prêmio da noite, escolheu Mbappé e Julián Álvarez para fechar seu Top 3.

O atacante do Inter Miami não viajou para Londres, onde ocorreu a cerimônia do The Best da Fifa. Preferiu permanecer na Flórida, ao lado de sua família. O mesmo ocorreu com os outros dois finalistas. Haaland não pôde votar em seus finalistas, por Martin Odegaard ser o capitão da Noruega, mas Mbappé, como líder da França, escolheu Messi como melhor jogador de 2023. Na escolha do camisa 10 da França, Haaland e De Bruyne fecharam o Top 3 de 2023 na categoria.

Alvo de polêmica entre a seleção brasileira e o Arsenal, Gabriel Jesus foi cortado da partida contra a Colômbia, nesta quinta-feira, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. O atacante sequer vai viajar para a Barranquilla com a delegação brasileira nesta quarta.

"O atacante Gabriel Jesus ficará na Granja Comary, acompanhado do fisioterapeuta Charles Costa, do preparador Marquinhos e do médico Felipe Kalil para dar sequência ao processo de recuperação e condicionamento físico", informou a CBF, nesta quarta.

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A expectativa da comissão técnica liderada por Fernando Diniz é contar com o atleta para o jogo contra a Argentina, na terça-feira (21), no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. A partida será a última da seleção neste ano.

Gabriel Jesus sofreu uma lesão muscular na coxa no fim de outubro, em partida do Arsenal contra o Sevilla, pela Liga dos Campeões. Desde então, não fazia trabalhos com bola no clube inglês. Por isso, a convocação do atacante por Diniz, no início de novembro, surpreendeu o time londrino.

Na ocasião, o técnico Mikel Arteta afirmou que não tinha previsão sobre o retorno de Gabriel Jesus aos treinos com bola. O clube até tentou reverter a convocação, sob o argumento de que o jogador ainda estava em processo de recuperação, mas a CBF manteve a decisão.

O médico da seleção, Rodrigo Lasmar, justificou a convocação nesta semana. "Está em adaptação no campo e o fato de trazermos o jogador é uma filosofia do Diniz para tê-lo perto, acompanhar o dia a dia. Não estamos falando quando ele jogará, convocamos um jogador a mais nesta lista, mas é um jogador que se colocou à disposição desde o início para se apresentar à seleção", declarou.

Gabriel Jesus era uma aposta de Diniz para formar o quarteto ofensivo ao lado de Rodrygo, Vinicius Júnior e Raphinha nesta Data Fifa. Sem o jogador do Arsenal, o treinador vai escalar Gabriel Martinelli, companheiro de Jesus no clube londrino. Sem o atacante, Diniz terá Endrick (Palmeiras), Paulinho (Atlético-MG) e Pepê (Porto) como opções para o ataque no banco de reservas, nesta quinta.

O técnico Fernando Diniz evitou confirmar a escalação da seleção brasileira para o jogo contra a Colômbia, na quinta-feira (16), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, mas indicou que contará com o quarteto ofensivo formado por Raphinha, Vinicius Júnior, Rodrygo e Martinelli. Endrick, maior alvo de expectativa nesta Data Fifa, deve ser reserva, mas arrancou diversos elogios do treinador nesta quarta.

Diniz afirmou que quer trazer para a seleção o bom momento vivido por Vini Jr. e Rodrygo no Real Madrid. "É uma maneira de aproveitar o momento deles no Real. Eles já têm jogado de uma maneira mais centralizada. O Rodrygo tem uma característica de um encaixe perfeito do que penso de futebol. Ele não vai mudar muito a característica do que ele vinha fazendo nos outros jogos. Com a entrada do Martinelli, podem acontecer trocas nos lados. A tendência é haver movimento e trocas posicionais, incluindo o próprio Raphinha. A gente espera aproveitar ao máximo esses quatro jogadores para criar dificuldades para os adversários", afirmou o treinador, ao confirmar o quarteto ofensivo da seleção.

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Com esta formação, Diniz confirmou também que Endrick será reserva nesta quinta, na Colômbia, sem indicar se o jovem de 17 anos receberá uma chance ao longo da partida. Questionado diversas vezes sobre o atacante do Palmeiras, o treinador não poupou elogios à nova joia brasileira, já negociado com o Real Madrid.

"Eu vejo um potencial gigantesco. Pode no futuro se tornar um daqueles jogadores lendários do futebol brasileiro. Mas isso o tempo vai confirmar", declarou. "É um jogador muito especial, com a idade que tem conseguir produzir o que já produz, abre uma margem para projetar um futuro brilhante. Vem pelo mérito que tem e pelo enorme potencial futuro."

Diniz, no entanto, pediu calma com as expectativas sobre o atacante. "Ele está sendo muito bem nutrido de informações no Palmeiras com o Abel Ferreira e todo o estafe. Mas vamos baixar um pouco a expectativa. Ele não tem que ser um jogador pressionado. A gente não tem que ficar esperando tudo do Endrick com 17 anos."

Para o jogo em Barranquilla, o treinador indicou que deve manter a escalação testada na terça, com seis mudanças em comparação à derrota para o Uruguai, na rodada anterior das Eliminatórias. Diniz, contudo, fez questão de destacar que as alterações não se devem apenas aos desfalques por lesão, caso do goleiro Ederson, do volante Casemiro e do atacante Neymar.

"As alternativas já estavam sendo criadas. Sempre bom poder conta com todo mundo", frisou o treinador. "É uma tristeza não poder ter o Neymar. Ele fez falta em qualquer cenário, assim como Casemiro. É uma oportunidade para os outros. Vamos potencializar ao máximo esse time que vai jogar. São jogadores que tem muito potencial, todos. Esperamos que as coisas ocorram de uma maneira muito positiva nos jogos", declarou, antes de ressaltar: "mudanças (na escalação) acontecem também por conta de mudanças na mentalidade, e não apenas por causa dos desfalques."

Sem Neymar, Diniz afirmou que não tem expectativa pelo surgimento de uma nova referência técnica na seleção. "Temos uma geração extremamente talentosa, que surgiu há dois anos mais ou menos. Muitos podem assumir esse protagonismo. Mas é importante não colocar esse peso. Ninguém precisa assumir esse peso. Eles têm que jogar leves... Isso vai acontecer de uma maneira natural, não acho que temos que nos preocupar em ver alguém assumindo o papel do Neymar. Tem que jogar de forma descontraída e sendo eles mesmo para deixar o jogo fluir e as coisas acontecerão de forma natural."

Em terceiro lugar nas Eliminatórias, a seleção enfrentará uma dos rivais mais bem preparados fisicamente da competição. Na véspera de duelar com os colombianos, Diniz garantiu que o time brasileiro está preparado para o desafio de jogar também no forte calor de Barranquilla.

"É um time que nos últimos 20, 30 anos ganhou projeção no cenário mundial. E se tornou um dos rivais mais difíceis na América do Sul. É um time bem treinado, estamos acompanhando. Estão pontuando bem Eliminatórias, jogam com competitividade. Tem bons jogadores", comentou. "Jogar em Barranquilla é sempre difícil. Terão o apoio maciço da torcida. Muito calor. Mas estudamos bastante. Sabemos das dificuldades, mas a equipe está bem preparada."

Fernando Diniz terá desfalques importantes na seleção brasileira para as partidas contra Colômbia e a campeã mundial Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O comandante interino não vai poder contar com o goleiro Ederson, o volante Casemiro e o atacante Richarlison, mas a principal ausência será Neymar, que rompeu o ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo na derrota para o Uruguai, por 2 a 0, em Montevidéu, na última Data Fifa. O jogador foi operado recentemente e deve ficar cerca de dez meses afastado dos gramados.

"Ficar sem o Neymar é sempre um prejuízo para o futebol brasileiro e para o futebol como um todo. Eu já falei mais de uma vez: trata-se de um gênio do futebol, um dos grandes jogadores da história", afirmou Diniz, em entrevista coletiva após a convocação da seleção brasileira.

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Sem Neymar, Diniz terá à disposição para o setor de ataque Vinicius Júnior (Real Madrid), Rodrygo (Real Madrid), Gabriel Jesus (Arsenal), Gabriel Martinelli (Arsenal) e Raphinha (Barcelona), além dos estreantes Endrick (Palmeiras), João Pedro (Brighton), Pepê (Porto) e Paulinho (Atlético-MG). Os diferentes estilos dos atacantes convocados permitem pensar maneiras variadas de escalar a equipe.

A tendência é que Diniz mantenha a seleção jogando no 4-3-3 (ou 4-2-3-1, para os mais aficionados), formação escolhida por Tite na conquista da Copa América de 2019, sem Neymar. O esquema foi utilizado pelo treinador do Flu em todas as partidas em que esteve à frente da equipe nacional, com dois volantes e Neymar na ponta da pirâmide no meio-campo. Contra Venezuela e Uruguai, o trio de ataque foi formado por Rodrygo, Gabriel Jesus e Vini Jr. Nos compromissos anteriores, diante de Bolívia e Peru, os atacantes foram Raphinha, Richarlison e Rodrygo.

O mais provável é que Rodrygo seja remanejado para a posição de Neymar e Raphinha recupere a vaga na ponta direita. "O Rodrygo é de fato uma possibilidade (de substituição), porque se você reparar a maneira como ele joga, mais do lado, tem aproximação com o Neymar. É uma possibilidade, mas não tem nada definido", comentou Diniz. Outra opção é manter Rodrygo aberto e apenas substituir Neymar por Raphael Veiga, do Palmeiras, único meia-atacante de ofício convocado por Fernando Diniz. Apesar de estar com o grupo, Gabriel Jesus se recupera de lesão e Endrick pode ser opção como centroavante.

ANDRÉ REFERÊNCIA E NOVIDADES NO MEIO

Peça-chave no esquema de Diniz no Fluminense, o volante André tem chance de começar como titular por causa da ausência de Casemiro, que está com uma lesão na coxa. O jogador de 22 anos agrada ao treinador pela qualidade e poderia ser escalado à frente dos zagueiros, na formação 4-1-4-1. Neste caso, Bruno Guimarães seria um dos volantes titulares, com Joelinton e Douglas Luiz brigando pela outra vaga. Rodrygo e Vini Jr. atuariam abertos.

LOSANGO DE ANCELOTTI

Carlo Ancelotti não confirma, mas a CBF garante que o italiano será o treinador da seleção brasileira a partir de julho de 2024. O técnico do Real Madrid precisou reinventar o jeito de a equipe jogar após a saída de Benzema para o Al-Ittihad, da Arábia Saudita. Ele abriu mão do 4-3-3 para montar um esquema com um losango no meio-campo, com a revelação Bellingham mais avançado, e tirando Rodrygo e Vini Jr. das pontas para uma posição mais centralizada.

Caso deseje manter a dupla brasileira jogando na seleção da mesma forma em que estão atuando no Real, Diniz pode optar por Bruno Guimarães jogando mais avançado, com o meio reforçado por André, Douglas Luiz e Joelinton. Outra opção é colocar Rodrygo como meia-atacante, recuando Guimarães, e colocando na frente Gabriel Jesus, Endrick ou Paulinho, que desempenha função similar no Atlético-MG.

MODO FLU COM QUATRO ATACANTES

O leque de jogadores com qualidade técnica da seleção brasileira também possibilitaria a Diniz montar uma equipe com quatro atacantes. Ele jogou desta maneira em momentos decisivos da temporada com o Flu, como na vitória por 2 a 1 sobre o Internacional, no Beira-Rio, pela partida de volta da semifinal da Copa Libertadores. O treinador escalou um ataque com Arias, Cano, John Kennedy e Keno, jogando apenas com André e Ganso no meio-campo. Na seleção brasileira, teria como opções mais prováveis na frente Raphinha, Rodrygo, Jesus (Endrick ou Paulinho) e Vini Jr, com Bruno Guimarães e o homem de confiança André.

A seleção brasileira enfrenta a Colômbia nesta quinta-feira, em Barranquilla, às 21h (horário de Brasília), e encara a Argentina na terça-feira, às 21h30, no Maracanã. O Brasil está na terceira colocação das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026, com sete pontos, atrás do Uruguai, com a mesma pontuação, e da Argentina, com 12.

O técnico Fernando Diniz promoveu mudanças na equipe titular da seleção brasileira no treino realizado neste domingo, em Montevidéu, no Uruguai. Em preparação para enfrentar a equipe da casa, na terça-feira, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026, o treinador barrou Richarlison, deu chance a Gabriel Jesus e apresentou novidades na defesa.

Richarlison vive jejum de gols pela seleção neste ano, ainda sem balançar as redes tanto em amistosos quanto em jogos das Eliminatórias. Longe de agradar nas últimas partidas, o atacante pode começar o jogo de terça no banco de reservas. Gabriel Jesus treinou em seu lugar neste domingo, no estádio Campeon Del Siglo, e pode estar entre os 11, formando trio de ataque com Rodrygo e Vinicius Júnior.

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Na defesa, Diniz mudou as laterais. Yan Couto vai atuar na lateral-direita, na vaga do lesionado Danilo. O titular deixou o gramado no decorrer do empate com a Venezuela na quinta, quando foi substituído justamente por Couto. Agora, o jovem lateral, de 21 anos, tem tudo para ser o titular da posição na terça, na capital uruguaia.

A maior surpresa aconteceu na outra lateral. Diniz sacou Guilherme Arana e testou Carlos Augusto, outro que foi convocado de última hora em razão das seguidas baixas precoces do time por lesão. Se for mantido entre os 11, ele estreará na seleção logo como titular, na terça.

No meio-campo, Casemiro treinou normalmente, após ser poupado na atividade de sábado. Assim, é quase certa a presença do volante na partida contra o Uruguai. Desta forma, a seleção treinou neste domingo com Ederson; Yan Couto, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Carlos Augusto; Casemiro, Bruno Guimarães e Neymar; Rodrygo, Vinicius Júnior e Gabriel Jesus.

Diniz tem mais um treino, marcado para esta segunda-feira, para definir os 11 titulares para a partida válida pela quarta rodada das Eliminatórias.

Um dia após ser derrotado no clássico com o Botafogo, no comando do Fluminense, o técnico Fernando Diniz se apresentou à seleção brasileira na noite deste domingo, ao lado de outros integrantes da comissão técnica da equipe. O grupo começa a se concentrar em Cuiabá, onde a seleção fará o primeiro jogo desta Data Fifa, na quinta-feira.

"Estou muito motivado por voltar aqui. É sempre uma honra, uma grande alegria poder estar contribuindo com a seleção brasileira. A gente vai procurar estreitar ainda mais as nossas relações. Obviamente que já tivemos algum ganho tático no período anterior e agora é dar sequência. A gente vai caminhar e estreitar a relação que é uma coisa sem fim", comentou Diniz.

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Ao longo desta segunda-feira, os jogadores convocados devem se apresentar ao grupo, visando as partidas contra Venezuela e o Uruguai. O primeiro jogo, marcado para as 21h30 de quinta-feira, será disputado na Arena Pantanal. A segunda partida será disputada em Montevidéu. Ambos os jogos são válidos pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026.

Diniz já vai comandar o primeiro treino desta Data Fifa nesta segunda, às 17h30, no gramado da Arena Pantanal. Entre os convocados, o treinador incluiu alguns estreantes, principalmente após sofrer quatro baixas, por lesões, nos últimos dias: Caio Henrique, Renan Lodi, Vanderson e Raphinha.

Para os seus lugares, Diniz chamou Guilherme Arana, Carlos Augusto, Yan Couto e David Neres.

A CBF definiu a data da próxima convocação da seleção brasileira masculina de futebol. No dia 18 deste mês, o técnico Fernando Diniz anunciará sua primeira lista de jogadores à frente da equipe. O grupo chamado vai defender o Brasil nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026.

O grupo de convocados será anunciado às 13h30 do dia 18, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Após o anúncio da lista, Diniz vai conceder sua segunda coletiva como treinador da seleção brasileira - a primeira aconteceu logo após o seu anúncio como técnico tampão até metade do ano que vem.

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A primeira convocação deve gerar expectativa nos torcedores brasileiros por causa do eventual conflito de interesses, uma vez que Diniz segue no comando do Fluminense. O treinador já avisou que não privilegiará jogadores da equipe carioca e também não se preocupará em desfalcar rivais direitos no Campeonato Brasileiro.

Diniz foi confirmado como novo técnico da seleção no início de julho. Ele substitui Ramon Menezes, que vinha atuando como interino desde a saída de Tite, ao fim da Copa do Mundo do Catar, em dezembro. O contrato de Diniz tem validade de um ano. Assim, ele fará a transição na seleção até a chegada do italiano Carlo Ancelotti, em junho de 2024. O futuro técnico do Brasil tem contrato com o Real Madrid até junho do ano que vem.

A estreia de Diniz à frente da seleção será no dia 8 de setembro, no estádio Mangueirão, em Belém (PA), às 21h45, contra a Bolívia. Na segunda rodada, o adversário será o Peru, no dia 12, em Lima.

O meia Paulo Henrique Ganso, do Fluminense, elogiou a escolha de Fernando Diniz pela CBF para ser técnico interino da seleção brasileira. Segundo o jogador, um dos pilares do time carioca, o treinador conseguirá implementar o "dinizismo", seu estilo de jogo com muitos toques de bola e sem atletas guardando posição, em pouco tempo no comando do Brasil.

"É mais rápido que você imagina. No primeiro dia, ele já consegue entregar e implementar isso", disse Ganso, em entrevista ao programa "Boleiragem", do canal SporTV. "Serão jogadores de muita qualidade, se ele conseguir que os jogadores entendam isso, e ele vai conseguir, a gente tem tudo para voltar a ter uma seleção 'raiz'. O jogo que o torcedor gosta de ver, bonito e criativo, em que a tomada de decisão é do jogador."

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Diniz vai comandar a seleção até o fim do primeiro semestre de 2024, quando o cargo deve ser assumido pelo italiano Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid. O técnico irá conciliar o trabalho com suas funções no Fluminense durante o período.

Ganso afirmou que não vê problema com Diniz dividindo suas atenções com o Brasil e o time das Laranjeiras. "Tomara que tenha uma carreira brilhante na seleção. É um cara diferente. Ele chegou a conversar, falar algumas coisas (com o elenco), mas estamos indo para o segundo ano dele no clube, já sabemos como nos portamos em campo, acho que não vai ser um problema para nos adaptarmos", afirmou.

Revelado como grande promessa no Santos, Ganso não teve a mesma carreira de seu contemporâneo Neymar e acumulou lesões ao longo da carreira. Contratado pelo Fluminense em 2019, o meia teve um início de altos e baixos no tricolor carioca, mas viu seu desempenho melhorar consideravelmente com Diniz.

Sem ser convocado para a seleção desde 2016, Ganso não escondeu a expectativa de ser chamado novamente para defender as cores do Brasil com o treinador no comando. "Expectativa é grande, óbvio. Estou ali no dia a dia com ele, conheço há um tempo. Ele que é o treinador. Vai ficar ao critério dele, não adianta a gente chegar e falar 'tem que me levar'", brincou.

Diniz vai estrear na seleção na abertura das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, em setembro. Seu primeiro jogo no comando interino do Brasil será contra a Bolívia no dia 4, ainda em local a definir. Depois o próximo compromisso será contra o Peru, em Lima, no dia 12. O novo interino estará à frente da seleção em mais quatro jogos das Eliminatórias: Venezuela e Uruguai, em outubro, Argentina e Colômbia, em novembro.

Galvão Bueno não gostou da escolha da CBF para Fernando Diniz ser o técnico interino da seleção brasileira por um ano. Através das redes sociais, o narrador elogiou o trabalho do novo treinador, mas criticou duramente o método de escolha e salientou as diferenças entre o brasileiro e Carlo Ancelotti, que foi garantido pelo presidente da entidade como futuro técnico da seleção após encerrar seu vínculo com o Real Madrid, em junho de 2024.

"É mais um erro. O Fernando Diniz é um técnico autoral. Ele tem o jeito dele, próprio, de jogar futebol. Além da posse de bola, além do 'tique taque', os jogadores giram, mudam de posição. Ele é autoral. Ele tem um jeito de jogar futebol e o jeito que ele pensa futebol não tem nada a ver com o jeito que o Ancelotti pensa futebol. Nada", disse.

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"Eu fico aqui imaginando, quem é que está pensando na CBF para tomar essas atitudes? Como puderam pensar para chegar nessa decisão? Como colocaram um técnico interino, por praticamente um ano, que pensa e joga futebol de um jeito diferente do outro que chega daqui um ano para fazer o ciclo até a Copa do Mundo. Não consigo entender. Não dá para entender. Aquilo que começa errado, termina errado", explicou o narrador nas redes sociais.

Após o anúncio oficial da entidade, ficou acordado que Diniz vai conciliar seu trabalho na seleção com suas funções no Fluminense. Assim, a ideia é que o técnico seja responsável pelas convocações e treine o Brasil durante todos os compromissos até junho do ano que vem, mas não desfalque a equipe carioca em momentos decisivos da temporada, como nos jogos mata-mata da Copa Libertadores ou em momentos mais agudos do Brasileirão. Mas ele ficará à disposição da CBF nas Datas Fifa.

Essa não é a primeira vez que Galvão Bueno critica a postura da CBF. Após a confirmação de que a entidade iria esperar Carlo Ancelotti definir seu futuro com o Real Madrid, o narrador não poupou críticas para a entidade e classificou a atitude como um "absurdo sem tamanho". Mais tarde, após a derrota do Brasil para Senegal, Galvão voltou a criticar a equipe e salientou que não via nada em campo e a CBF seguia esperando.

Apesar da opinião de Galvão Bueno, Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, deixou claro que via semelhanças na forma de trabalhar de Fernando Diniz e Carlo Ancelotti. "A partir do momento do Audax, passou por outros clubes com a mesma filosofia, mesmo método. Gostei muito da renovação que ele fez nas aplicações táticas. A proposta do jogo é quase parecida com o treinador que assumirá na Copa América, o Ancelotti", justificou Ednaldo.

A coletiva de apresentação de Fernando Diniz como técnico interino da seleção brasileira acontecerá nesta quarta-feira, dia 5, às 15h, na sede da CBF na Barra da Tijuca, no Rio.

Após uma série de anúncios da CBF sobre o futuro da seleção brasileira, o Fluminense se manifestou oficialmente, já na madrugada desta quarta-feira, sobre a contratação de Fernando Diniz, treinador do time carioca, para comandar a seleção de forma temporária. O clube disse que o acúmulo de funções não afetará a rotina da equipe e revelou que receberá uma "compensação financeira" da CBF.

"O Fluminense avaliou, após reuniões e estudos da tabela de jogos, além de consultas aos profissionais do clube, que o apoio à seleção não teria impacto na rotina do time, até mesmo porque a dedicação do treinador seria apenas nos períodos de Datas Fifa e não de forma integral. Os períodos de treinamento da seleção são muito curtos e, devido à paralisação dos campeonatos em função das Datas Fifa, não interferirão no trabalho no CT Carlos Castilho", afirmou o clube, em nota.

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Diniz foi anunciado como novo técnico da seleção na noite desta terça. Ele assinou contrato de um ano, que começará a valer em setembro, próxima Data Fifa. Na ocasião, o Brasil vai estrear nas Eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2026. O adversário será a Bolívia, em casa, justamente no feriado de 7 de setembro.

Sem revelar valores, o Flu disse que receberá uma "compensação financeira". "O entendimento entre a CBF e o Fluminense resultou também em uma importante compensação financeira ao clube por estar cedendo parcialmente seu treinador. O Fluminense chegou até aqui e recebeu esse honroso pedido de apoio justamente por priorizar a qualidade da gestão de seus profissionais."

O clube disse ainda que não cogitou encerrar o vínculo com Diniz. "Houve a avaliação de que manter Diniz é essencial para a continuidade do trabalho na busca dos objetivos esportivos de 2023, já que a montagem do time e o planejamento foram feitos com base em sua filosofia de jogo", registrou o Flu.

"O clube então se organizou para permitir esse apoio à seleção planejando um regime de dedicação que fará com que a equipe siga sendo treinada por Diniz e seus auxiliares sem alterações. Ciente de seus desafios, o Fluminense jamais teria concordado com a liberação de Diniz sem ter a total certeza da compatibilidade. Muitos foram os técnicos da seleção brasileira e até de outras seleções pelo mundo que defenderam simultaneamente seus clubes ao longo da história."

Ainda na noite de terça, Diniz celebrou o acordo. "Estou muito feliz com o convite e com a convocação, certamente vou dar o meu melhor para a CBF e para o futebol brasileiro. É um sonho que estou realizando ao estar ao lado de grandes jogadores, alguns destes atletas foram meus jogadores quando mais jovens", afirmou o treinador.

"Acho que o meu objeto de estudo e o meu prazer no futebol é ajudar o jogador a colocar para fora a sua inventividade, a sua criatividade e que ele seja feliz enquanto joga futebol. Isso eu fiz durante a minha carreira inteira e foi o que me trouxe até aqui e o que eu vou procurar fazer pelos jogadores", declarou.

O "dinizismo" ganhou um novo adepto nesta quarta-feira. Neymar foi às redes sociais para elogiar o trabalho do técnico Fernando Diniz, que possui um estilo de jogo que costuma dividir opiniões de futebol. Atualmente, o treinador vive boa fase no comando do Fluminense. "Gosto muito do Diniz como treinador, uma pena que no Brasil não dão tempo suficiente", escreveu o jogador.

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O comentário do craque da seleção brasileira e do Paris Saint-Germain ocorreu após a vitória do Fluminense por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, no Mineirão, que garantiu aos cariocas a classificação às quartas de final da Copa do Brasil.

No Brasileirão, o time de Diniz também vai bem, estando em quinto lugar, com 27 pontos, apenas três a menos que o líder Palmeiras.

Fernando Diniz despontou no futebol brasileiro em 2016, quando levou o modesto Audax à final do Campeonato Paulista daquele ano - vencido pelo Santos. O técnico ficou reconhecido por implementar um estilo de jogo de posse de bola, com a construção de jogadas começando ainda com o goleiro e passando de pé em pé, sem "chutão", até a criação de uma oportunidade de gol.

Esta é a segunda passagem de Diniz pelo Fluminense, clube pelo qual teve o seu melhor momento na carreira como jogador. O treinador assumiu a equipe em maio, após a demissão de Abel Braga. Até o momento são 12 vitórias, três empates e três derrotas. A equipe se destaca ainda quando o assunto é bola na rede: foram 38 gols marcados em 18 jogos. Além do Flu, ele acumula passagens por Athletico-PR, São Paulo, Santos e Vasco.

Festa no Paulistão, crise no Brasileirão. O São Paulo ainda não exibiu na competição nacional as belas atuações do Estadual. As fracas apresentações já causam incômodo em Hernán Crespo, que atingiu marca ingrata na noite de quarta-feira. Com o sexto jogo sem vitória no Brasileiro, ele igualou a mesma sequência que causou a demissão de Fernando Diniz, na reta final do campeonato passado.

Diniz deixou o clube do Morumbi no dia 1º de fevereiro ao acumular seis jogos sem vitória no Brasileirão 2020. Na ocasião, o time, que brigava pelo título, sofreu uma inesperada sequência negativa. Foram quatro derrotas seguidas, incluindo a dolorosa goleada de 5 a 1 para o Internacional. Também perdeu para Red Bull Bragantino, Santos e Atlético-GO. E empatou com Athletico-PR e Coritiba.

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O treinador saiu junto do diretor-executivo Raí. Diniz tinha cinco meses de trabalho e nenhum título. A situação de Crespo é mais favorável. Além de encerrar o jejum de troféus no clube do Morumbi, ele encantou torcedores e dirigentes com as boas apresentações da equipe no Estadual e na fase de grupos da Copa Libertadores.

Já no Brasileirão o desempenho não tem sido o mesmo. Foram seis jogos e nenhuma vitória até agora. Com apenas três pontos, o time está no 18º lugar, dentro da zona de descenso. O São Paulo exibe aproveitamento de 16% dos pontos até agora, campanha de equipes que brigaram contra o rebaixamento nas últimas temporadas.

O último tropeço aconteceu na noite de quarta. Empatou por 2 a 2 com o Cuiabá. Antes perdeu de Atlético-GO (2 a 0), Atlético-MG (1 a 0) e Santos (2 a 0). E empatou com Fluminense (0 a 0) e Chapecoense (1 a 1).

"A situação não é fácil. Não é a situação que todos pensávamos, não é o melhor começo e sabemos. Não merecemos estar aí, mas estamos. Então vamos aceitar e continuar trabalhando sabendo que temos um elenco que pode conseguir resultados melhores, sem dúvidas. É continuar trabalhando, insistir", declarou o técnico argentino.

Após resistir a meses de pressão da torcida, Fernando Diniz deixou o comando do São Paulo nesta segunda-feira. A forte queda de rendimento do time nas últimas semanas culminou na demissão do treinador e também do diretor-executivo Raí. Antes líder do Brasileirão, até com folga na tabela, o São Paulo caiu para o quarto lugar, a sete pontos de distância do Internacional, agora o primeiro colocado.

As demissões foram decididas em reunião realizada pela diretoria nesta segunda-feira, um dia depois da dura derrota para o Atlético-GO, por 2 a 1, fora de casa. Foi o sétimo jogo da equipe sem vitória, por diferentes competições. Em 2021, o São Paulo ainda não venceu. O último triunfo aconteceu no dia 26 de dezembro, sobre o Fluminense, pelo Brasileirão.

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Desde então, o time paulista foi eliminado pelo Grêmio na semifinal da Copa do Brasil e acumulou dois empates e quatro derrotas no Brasileirão. Na mais dolorosa delas, foi goleado pelo Inter, adversário direto na briga pelo título, por 5 a 1. O resultado marcou a pior derrota da história do São Paulo em seu estádio.

A cada tropeço, o time queimava "gordura" na liderança da tabela, que chegou a sete pontos, e se afastava da liderança. A perda de rendimento contrastou com a boa fase então vivida pela equipe de Diniz, quando chegou a acumular oito triunfos em 11 jogos, com direito a vitórias contundentes sobre rivais na briga pelo troféu, como Flamengo (4 a 1) e Atlético-MG (3 a 0), pelo Brasileirão. Pela Copa do Brasil, houve ainda duas vitórias seguidas sobre o mesmo time carioca.

A grande série de resultados elevou o São Paulo naturalmente à condição de favorito tanto da Copa do Brasil quanto do Brasileirão. Ao mesmo tempo, amenizou as críticas contra Diniz, que passou a convencer os torcedores sobre a eficácia do seu estilo de jogo, conhecido pela constante troca de passes, a partir da defesa até o ataque.

O estilo imposto por Diniz desde que assumiu o time, no fim de setembro de 2019, dividiu a torcida. Foi elogiado por quem gosta da sua cobrança por muita posse de bola e ofensividade. Mas odiado por quem reclama da falta de resultados, o que aconteceu também em seus clubes anteriores - Athletico-PR e Fluminense.

Mas isso parecia mudar na reta final de 2020, em razão da boa sequência de vitórias e da chegada ao topo da tabela. O chamado "dinizismo" aliviou as reclamações e gerou esperanças no torcedor, antes incomodado com a postura do treinador, considerado teimoso. Porém a ascensão veio por terra neste começo de 2021, com a série de tropeços.

A irregularidade já coloca em risco até mesmo a chance de se classificar diretamente para a fase de grupos da Copa Libertadores. Em quarto lugar, o São Paulo tem cinco pontos de vantagem sobre o Fluminense, o quinto colocado - somente os quatro primeiros entram na fase de grupos.

Diniz era o segundo técnico mais longevo entre os times da Série A, atrás apenas de Renato Gaúcho, contratado em setembro de 2016. O treinador, que chegou ao São Paulo em setembro de 2019, deixa o time com um aproveitamento de 54,9%, com 34 vitórias, 20 derrotas e 20 empates.

Raí, por sua vez, era o principal defensor do técnico no clube. Diversas vezes veio a público para assegurar a permanência de Diniz à frente da equipe. Ídolo da torcida, ele ocupava a função de diretor-executivo desde dezembro de 2017. Mesmo com a mudança na gestão do São Paulo, com a saída de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, para a chegada de Julio Casares, Raí havia sido mantido no cargo. Mas também não resistiu a série negativa recente do time.

As polícias civis de Alagoas e do Pará cumpriram, nesta segunda (31), mandato de prisão e busca domiciliar contra um homem suspeito de criar 150 perfis nas redes sociais para atacar Karoline Calheiros, ex-noiva do cantor Gabriel Diniz, falecido em maio de 2019, em um acidente de avião. O homem é investigado por ameaça, injúria, difamação e importunação sexual.

As investigações empreendidas pela Seção de Crimes Cibernéticos, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), foram iniciadas depois que a vítima fazer um desabafo público e registrar boletim de ocorrência junto à Polícia Civil de Alagoas.

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Os mandados de prisão e busca domiciliar foram cumpridos por agentes do Pará, através do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI/Castanhal). O suspeito teve sua prisão decretada por cinco dias, pela décima Vara Criminal de Maceió, capital alagoana. Ele está detido na cidade de Castanhal, no Pará.

Alexandre Pato e Hernanes, dois jogadores que já foram referência do São Paulo, o técnico Fernando Diniz e a eleição para a presidência do clube têm feito com que os bastidores do Tricolor estejam agitados nas últimas semanas. Para piorar, a equipe não tem correspondido em campo e isso faz com que a pressão só aumente.

Pato e Hernanes têm boas chances de nem jogar mais pelo São Paulo. A definição do futuro de ambos deve acontecer nos próximos dias. A situação do atacante parece mais próxima de ser resolvida, já que há conversas para ele se transferir para o Internacional. Com salários elevados, a dupla vive um momento ruim na equipe, mas contam com visões distintas por parte da diretoria e da comissão técnica.

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Contratado no meio do ano passado por uma operação de 8,6 milhões de euros (cerca de R$ 38 milhões na época), Pato ainda não mostrou nem de longe aquele jogador que encantou a torcida na passagem anterior. Reserva, não tem sido aproveitado por Fernando Diniz, que está incomodado com a postura do jogador.

Com um salário que chega próximo de R$ 1 milhão por mês, Pato voltou em um ritmo muito pior do que estava antes da pandemia, algo que irritou Fernando Diniz. O treinador, que tantas vezes elogiou o atacante, esperava que ele voltasse com uma outra postura e assumisse o protagonismo da equipe, ao lado de Daniel Alves. Nos bastidores, a reclamação é que o atleta parece não demonstrar incômodo com a reserva e com a situação ruim da equipe, algo que incomoda a diretoria e, claro, Diniz.

"A visão que muita gente de dentro da diretoria tem é que o Pato é um jogador acima da média, mas talvez falte ele acreditar nisso", disse um conselheiro, ligado ao presidente Leco, em entrevista ao Estadão. "Talvez, saindo para o Inter, ele possa mudar o pensamento", completou.

O Inter demonstrou interesse em sua contratação e o São Paulo está disposto a levá-lo. A avaliação no time paulista é que Pato é um jogador caro demais para ser reserva e ficar atrás na disputa até de garotos da base que ganham muito menos que ele. O jogador demonstra interesse em permanecer no clube e dar a volta por cima, mas a ideia de retornar ao time onde iniciou a carreira também é algo que o agrada bastante

HERNANES SENTE O MOMENTO RUIM - A situação de Hernanes é oposta a de Pato. O meia tem se cobrado muito por não conseguir jogar bem e a diretoria também não quer tratá-lo como se fosse um "jogador qualquer". Na visão da comissão técnica, Hernanes ainda pode ser útil, já que o clube irá enfrentar uma maratona de jogos e ter um atleta com a experiência dele no elenco seria muito importante.

Por outro lado, seu custo é extremamente elevado, ainda mais para um reserva. O clube investiu cerca de R$ 13 milhões na sua contratação e o salário é acima de R$ 1 milhão. A esperança é que chegue uma boa proposta e ele possa sair sem traumas. A rescisão antecipada - ele tem contrato até o meio do ano que vem - não é descartada.

FERNANDO DINIZ - Por enquanto, ele permanece no cargo, mas sua situação é bastante delicada. O presidente Leco deseja manter o treinador e lhe dar tempo para trabalhar, mas a pressão para a mudança no comando é muito grande. O único jeito das coisas mudarem é o time voltar a vencer. O fato de o clube viver um momento eleitoral piora o desgaste e as "cornetagens" em cima do trabalho do treinador.

"A diretoria entende que o problema é mais a postura dos jogadores do que no treinador, mas é difícil manter técnico sem resultado", argumentou um conselheiro, que diz ter ouvido de Leco que "por enquanto" não pensa em demitir o treinador.

ELEIÇÃO - A eleição para presidente do São Paulo seria em novembro, mas a data ainda não está confirmada. Os sócios votam nos conselheiros deliberativos e esses fazem a votação para presidente. Por enquanto, Júlio Casares e Roberto Natel serão os candidatos. E, como toda eleição, as especulações e boatos aumentam a cada dia.

O meia Daniel Alves é um dos alvos preferidos para boatos. A personalidade forte do jogador faz com que exista uma corrente que defenda a ideia de que ele deveria deixar o clube já que demonstrou algumas insatisfações recentes com a diretoria. Notícias de que ele teria pedido para sair ou que seria negociado constantemente aparecem nas redes sociais, mas por enquanto, tudo é boato.

Leco parece estar sozinho no comando do clube e os candidatos não demonstram interesse em seu apoio. Natel, por exemplo, é vice-presidente, mas tem relações rompidas com o dirigente e Casares também se coloca como oposição.

Um dos desafios do técnico Fernando Diniz no São Paulo em 2020 é resgatar o meia Hernanes e o atacante Alexandre Pato, que nem sequer foram utilizados nas últimas partidas da temporada passada. O treinador elogiou os jogadores e disse estar com "expectativa positiva para todos".

Ao ser questionado sobre a dupla, Diniz iniciou falando sobre o meia. "É uma expectativa positiva para todos, o Hernanes é uma grande referência no São Paulo, talvez o jogador mais identificado com o clube. Tem grande potencial técnico e liderança. Se ele não ajudou tanto na parte final dentro de campo, fora de campo é o que mais veste a camisa do clube, sempre preocupado pela vaga na Libertadores. Já foi muito importante, então estou muito confiante que ele faça a pré-temporada sem lesões para mostrar o grande potencial que tem", afirmou o treinador.

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Em relação ao atacante, Diniz também mostrou otimismo em uma melhora para 2020. "Sobre o Pato é a mesma coisa, ele tem grande potencial. São jogadores de nível técnico muito alto. A gente espera que eles possam produzir em campo tudo o que eles podem", disse.

Hernanes e Alexandre Pato "sumiram" no fim de 2019. O meia não foi utilizado nas últimas cinco partidas, uma a menos do que o atacante - sem contar o duelo com o CSA, na rodada final do Campeonato Brasileiro, quando os jogadores já estavam liberados para férias.

Além de resgatar a dupla experiente, Diniz pretende utilizar jovens da base do clube. "A primeira coisa a enaltecer é o trabalho do São Paulo em Cotia, é um dos pilares da instituição. Tenho o perfil de aproveitar bem estes garotos, então é um ponto positivo. Não é questão de querer um time assim ou não; é o que a gente tem hoje, e me agrada muito. Estou muito contente com o elenco, de ter estes jovens que podem combinar tão bem com os experientes", projetou o treinador.

O técnico Fernando Diniz gostou da maneira como o São Paulo venceu a Chapecoense neste sábado (2), pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe fez 3 a 0 e chegou aos 52 pontos na competição, dentro do G-4 e se recuperando da derrota do meio de semana diante do Palmeiras, também fora de casa.

"Temos de valorizar muito a vitória, porque a Chapecoense venceu por 2 a 0 do Atlético-MG, empatou com Fluminense e perdeu por 1 a 0 do Flamengo num jogo que poderia não ter perdido. Não ganhamos de um time frágil. Estão em momento difícil na tabela, mas vieram de bons jogos", comentou o técnico Fernando Diniz, elogiando o time principalmente no primeiro tempo.

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"Fomos agressivos na posse de bola e na marcação. Conseguimos gol de maneira merecida, fizemos dois e poderíamos ter feito mais. No segundo tempo, baixamos a marcação. Tínhamos de ter defendido melhor e não poderíamos ter cedido chances para Chapecoense. De maneira geral gostei, mas tem margem para melhorar", continuou.

Diniz aprovou a mudança de postura da equipe e gostou do fato de os jogadores não terem ficado totalmente satisfeitos com seus desempenhos. "Podíamos ter feito melhor. Cedemos chances para Chapecoense no segundo tempo, mas é importante aproveitar o resultado. O time de fato jogou bem, mas pode melhorar porque temos muito a crescer", disse.

O treinador também gostou do desempenho do volante Jucilei, que foi reintegrado ao elenco após sua chegada e voltou a atuar após mais de seis meses longe dos gramados. "Ele foi ótimo, como nos treinamentos. Reproduziu exatamente o que fez nos treinos e o que conhecia do Jucilei", explicou Diniz, aproveitando para elogiar seu atleta, que deve receber novas chances.

"Sempre achei um jogador primoroso, grande e que impõe respeito. Tem facilidade para achar passes no meio das linhas e tem bola longa. Fiquei muito feliz com a volta dele. Não fiz mais do que a obrigação de colocar para jogar. Chegou bem nos treinos e se destacou em todos treinos. Por isso saiu jogando e ajudou muito o time", afirmou.

Familiares e amigos do cantor Gabriel Diniz confirmaram que o artista foi uma das três vítimas fatais da queda de um avião de pequeno porte, na manhã desta segunda (27), no povoado de Porto do Mato, em Estância, no sul do estado de Sergipe. A tragédia marca uma infeliz coincidência no mundo do forró: Gabriel é o terceiro ex-vocalista da banda Cavaleiros do Forró a morrer em acidente. Antes dele, Eliza Clívia e José Inácio Alexandre não resistiram a acidentes de carro nos anos de, respectivamente, 2004 e 2017.

Gabriel e Eliza chegaram a dividir os vocais dos Cavaleiros no mesmo período, tendo gravado juntos o 5º DVD da banda, no ano de 2011. A cantora já apostava em sua carreira solo quando faleceu ao lado do marido, na cidade de Aracaju, capital do Sergipe.

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Antes disso, Eliza já havia sobrevivido a outro acidente, envolvendo o ônibus dos Cavaleiros do Forró, em 2004. Foi após o ocorrido que morreu o outro dos vocalistas do grupo, José Inácio Alexandre. O guitarrista da banda, Edivan Paulo da Silva foi outra vítima fatal.

A banda Cavaleiros do Forró existe há 17 anos. Os atuais vocalistas são Ramon, Michel Brocador e Jaílson, o único a ter trabalhado com Gabriel Diniz.

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A nova edição do Programa Vem Ser SA já está disponível ao público no Facebook e Youtube. Nesta edição, o Controlador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional, Janguiê Diniz, recebe o fundador do aplicativo Easy Táxi, Tallis Gomes. O empreendedor mineiro conta como criou uma das plataformas digitais mais disruptivas e relevantes da atualidade.

No programa, Tallis atribui o sucesso do Easy Táxi à escolha do time certo, inicialmente formado por um grupo de quatro sócios, e à velocidade na execução das ações. Presente em 30 países, a empresa ganhou prêmios o Startup Weekend RIO de 2011, a IBM SmartCamp Brazil de 2011, o Startup Farm RIO 2011 e o TNW Brazil Awards.

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O caso envolvendo o brasileiro Jonatan Diniz, 31 anos, preso na Venezuela em “um edifício de segurança”, segundo o governo venezuelano, desde o último dia 26 de dezembro, sem detalhar se é uma prisão ou delegacia apenas informando que ele está bem, foi comentado pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL) nesta sexta-feira (5). O parlamentar pediu transparência no caso e criticou o governo Maduro. 

“Por várias vezes me pronunciei contrário à postura de Maduro, autoritária e antidemocrática, ao responder com violência às manifestações populares de grupos de oposição ao seu governo. Situação que vivemos também no Brasil, sobretudo por ação dos governos estaduais, mas também com a resposta do governo federal solicitando a ação das forças armadas contra manifestantes desarmados na Esplanada dos Ministérios, e que criticamos veementemente”, escreveu em seu Facebook. 

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Jean Wyllys falou que Jonatan possui direitos. “Ainda que as acusações contra ele sejam verificadas e provadas, elas precisam ser feitas com plena transparência, no tempo certo e com a plena garantia de direitos que são internacionalmente reconhecidos, e não com cortinas e pronunciamentos imprecisos”. 

O deputado também falou, como membro da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e também do Parlamento do Mercosul, que vai acompanhar o caso. “A urgência dos fatos não pode ser sequestrada por uma disputa política entre apoiadores e opositores do governo Maduro, seja por iniciativa de quem for, sob risco à própria justiça”, salientou. 

De acordo com a família de Diniz, ele reside nos Estados Unidos e foi à Venezuela com o objetivo de se envolver com ações de caridade. 

 

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