Tópicos | empreendedores negros

A Ambev lançou um edital de apoio a projetos de empreendedores negros. O Fundo Bora Cultura Preta, em parceria com a PretaHub, é direcionado às iniciativas de entretenimento e cultura e destinará R$ 7 milhões para apoiar o trabalho de empreendedores culturais de todo o Brasil. 

Os interessados em pleitear o fundo podem se inscrever até às 17h59 do dia 26 de maio. As candidaturas são feitas através do site do Prosas. De acordo com a Ambev, os projetos contemplados serão das áreas de artes, artes visuais, mídias digitais e produção de conteúdo, gastronomia, turismo cultural e histórico de negócios de impacto social na indústria criativa, moda e festivais de artes integradas.

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As iniciativas inscritas no processo seletivo serão avalidas por uma banca de profissionais externos e também de colaboradores e representantes do BOCK (Building Opportunities for Colleagues of all Kinds), grupo de afinidade racial da Ambev, composto por funcionários de todo o país. 

"Reconhecemos a participação do mercado do entretenimento na economia do País e o potencial de consumo da população negra. Como um dos patrocinadores da cultura brasileira, queremos continuar movimentando o mercado e fomentar iniciativas que vão além de impacto social com recorte racial, mas que estejam focadas na inclusão produtiva e trazem experiências em que as pessoas se tornam protagonistas",  afirma Felipe Bratfisch Santiago, Diretor de Patrocínios e Marketing de Experiência da Ambev.

Uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelou que os empreendedores negros foram mais impactos pela crise da pandemia da Covid-19. Promovido em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) na última semana de fevereiro deste ano, o estudo indicou que uma maior proporção de negócios liderados por negros sofreu redução no faturamento mensal.

De acordo com a pesquisa, houve queda no faturamento para 81% dos negros que comandam empresas, enquanto no público geral o percentual foi de 79%. No total, 6,2 mil empreendedores foram entrevistados no levantamento.

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Também foi constatado um nível maior de inadimplência entre empresários negros, assim como dificuldade para conseguir crédito. Segundo a pesquisa, enquanto a média geral de empréstimos realizados com sucesso foi de 39%, entre os negros o índice caiu para 33%.

“Um levantamento semelhante, realizado no final de setembro do ano passado, havia identificado que 76% dos empresários negros haviam registrado diminuição do faturamento contra 73% dos empreendedores brancos. Quanto ao nível de inadimplência, a comparação entre as duas pesquisas (de 2020 e 2021) mostra que houve um aumento do nível de inadimplência para os dois grupos de empresários, porém com uma situação pior para os negros. A pesquisa de 2020 havia identificado que 36% dos empresários negros tinham dívidas em atraso, enquanto entre os brancos o percentual era de 27%. Quanto ao acesso a crédito a situação era igualmente desvantajosa para negros em setembro de 2020, quando 12% deles conseguiram crédito contra 18% dos empresários brancos”, informou o Sebrae.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

No Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado nesta quarta-feira (20), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) tem um levantamento importante para os afrodescendentes. Segundo a instituição, a presença dos negros no comando dos pequenos negócios já é uma realidade em todos os segmentos da economia. A participação dos pretos e pardos liderando os empreendimentos brasileiros, do ano de 2001 a 2011, teve um crescimento de 29%. Isso quer dizer que, atualmente, os negros são donos de quase a metade dos pequenos negócios no Brasil.

O mapeamento aponta que as principais atividades entre empresários negros e brancos são praticamente as mesmas. Sobre o segmento do comércio, alimentação e ambulante são as ocupações com maior quantidade de empreendedores. No setor de serviços, negros e brancos atuam principalmente em bares e lanchonetes, além de salões de beleza Ainda de acordo com o Sebrae, na indústria e construção, as principais funções são construção e confecção de roupas.

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“Tanto o número de empreendimentos, quanto a população negra no país, cresceram muito nos últimos anos. As políticas de inclusão social que vêm sido desenvolvidas estão tirando das margens da sociedade pessoas que nunca tiveram oportunidades e isso está mudando a realidade do empresariado brasileiro”, comenta o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

O estudo também informa que as áreas do comércio e agrícola são as que mais reúnem empresários pretos e pardos. Cada segmento possui 23% dos empreendedores. Em seguida, surgem serviço (21%), construção (19%) e indústria (10%).

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

 

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