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Daqui a um mês, começarão as provas impressas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que serão realizadas nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021. No entanto, alguns estudantes não tiveram uma boa preparação e outros ainda não começaram a estudar para a prova.

Para ajudar os alunos que estão com dificuldade nos estudos, professores de diferentes áreas do conhecimento selecionaram para o LeiaJá os assuntos que devem ser priorizados a um mês do Enem impresso. O professor Diogo Xavier indicou alguns conteúdos da disciplina de português, por exemplo, que o fera pode priorizar um para cada semana.

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De acordo com Xavier, em literatura, pode ser seguido o mesmo roteiro, apenas com a diferença de que na última semana, o estudante pode focar na resolução de questões. A lógica de Xavier foi adotada, também, pelo professor de biologia André Luiz Vitorino, que elencou quatro assuntos de biologia para serem estudados semanalmente antes da prova.

Partindo para a área de língua estrangeira do Exame, a professora de espanhol Flávia Xavier ressaltou que a leitura de reportagens neste idioma é essencial para a interpretação textual. Assim como Flávia, o professor de inglês Felipe Meira abordou a importância da prática da leitura, que pode ser feita com gêneros variados. “É primordial treinar a leitura que pode ser com textos escolares, científicos, informativos ou fictícios. O que fará a diferença é a velocidade na leitura e interpretação do texto e a aquisição de vocabulário”, ressaltou Meira.

Confira, a seguir, os assuntos que, segundo professores, devem ser priorizados a um mês do exame.

Português e literatura – Diogo Xavier

Português - Variação linguística e preconceito linguístico;

Funções da Linguagem;

Tipologia Textual (ênfase na Narração, Dissertação e Descrição);

Conectivos e valores semânticos.

Literatura - Modernismo;

Gêneros Literários;

Poesia Contemporânea.

Matemática – Ricardo Rocha

Razão;

Proporção;

Porcentagem;

Regra de 3;

Equação do 1º grau;

Juros simples;

Função do 1º e 2º grau;

Área das figuras planas;

Probabilidade;

Estatística;

Progressão aritmética. 

Biologia – André Luiz

Ecologia;

Citologia;

Programa de saúde;

Genética com biotecnologia.

Química – Berg Figueiredo

Funções inorgânicas (características e principais reações);

Oxidorredução e Eletroquímica (Pilha e Eletrólise);

Funções Orgânicas (identificações e principais características).

Física – Eduardo Peres

Leis de Newton;

Conservação de energia;

Fenômenos ondulatórios;

Circuitos elétricos.

Geografia – Ariane Silva

Impactos Ambientais;

Setor agrário;

Geopolítica e políticas econômicas;

Globalização;

Urbanização;

Migrações (peografia da população);

Energia;

Climatologia;

Biomas (vegetação);

Indústria.

História – José Carlos Mardock

História do Brasil: Império (1° e 2° Reinados);

República (primeira metade do século XX com a República Velha e Era Vargas); Mundo Colonial (sociedade e Cultura).

História Geral - Período do Entreguerras (efeitos da 1ª guerra e causas da 2ª guerra);

Idade Média (suas instituições e a transição para o mundo Moderno);

A formação da Mentalidade Clássica com os pensadores e suas instituições greco-latinas).

Sociologia – Pedro Botelho

Política;

Movimentos sociais;

Trabalho;

Sociedade e novas tecnologias;

Sociedade e meio ambiente.

Filosofia – Pedro Botelho

Conhecimento humano;

Cultura humana; Origem da Filosofia;

Filosofia Medieval;

Existencialismo;

Moral e ética.

Espanhol – Flávia Albuquerque

Falsos cognatos;

Conjunções;

Verbos regulares e irregulares;

Leituras de reportagens em espanhol;

Inglês – Felipe Meira

Simple present;

Present continuous;

Simple past;

Past continuous;

Simple future;

Future continuous;

Present perfect simple;

Present perfect continuous;

Past perfect;

Past perfect continuous;

Future perfect;

Future perfect continuous;

Voz passiva;

ronomes;

Linking words.

Nesta quarta-feira (8), o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciaram, durante coletiva de imprensa, que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 será realizado nos meses de janeiro e fevereiro. A decisão diverge do resultado da consulta feita junto aos participantes inscritos, que escolheram datas no mês de maio para a realização das provas.

Além dos alunos que vão fazer o processo seletivo, outra categoria muito importante nesse momento é a dos professores, profissionais responsáveis por auxiliar, orientar e transmitir os conteúdos aos estudantes do ensino básico ou cursinhos. Entre eles, a data da prova também dividiu opiniões. 

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A professora de redação e linguagens Fernanda Pessoa achou a escolha da data positiva diante das possibilidades que foram apresentadas anteriormente pelo MEC. Para ela, a realização das provas no mês de maio traria prejuízos para muitos estudantes em diversos aspectos. 

“A maioria dos estudantes votou em maio não pensando no todo, porque quando voto em maio eu não levo em conta que o resultado dessa prova só vai sair em julho e a maioria não passa. Como é que eu vou começar a me preparar para o próximo ano em agosto, já tendo no fim do ano o Enem de novo? (...) Como eu vou ter dois Enem’s muito próximos um do outro? Porque eu vou ter um Enem em maio e outro no fim do ano em novembro? Então isso daria margem para o MEC usar como justificativa não ter o Enem do ano que vem para economizar dinheiro. Eu não fui a favor de ser em maio, porque eu acho que não vai resolver o problema”, argumentou Fernanda. 

Questionada a respeito do fato de muitos alunos terem ficado aflitos com a proximidade entre o final do ano de 2020 e a data escolhida para prova, Fernanda afirmou que para ela seria possível, sim, haver um meio termo entre a escolha feita pelos alunos e o mês que o MEC elegeu. “Eu acho que o mês perfeito seria fevereiro”, afirmou a professora. 

Apesar disso e das críticas de parte dos alunos, na visão da professora, o fato de, enfim, haver uma data definida após o anúncio do adiamento ajuda os alunos a terem mais tranquilidade. “Eu acho que essa alteração de data dá uma tranquilidade, na verdade, mais emocional, mas a falta de base, a falta de uma educação básica de verdade, fundamental I, fundamental II, ensino médio, de uma educação de qualidade, é o que vai pesar no final das contas”, disse ela. 

Josinaldo Lins é professor de química e defendia um adiamento longo para as provas do Enem, por volta de 120 dias a partir da data original, devido aos riscos de saúde envolvidos e também por sua preocupação acerca dos impactos do ensino remoto. Ele ainda criticou a forma como o Ministério conduziu a questão ao abrir uma consulta, divulgar seu resultado mesmo com baixa adesão de votos e não respeitar a data escolhida no processo. 

“Em cada cinco estudantes, quatro não participaram da enquete. Isso deu margem ao MEC para desconsiderar o resultado da enquete. A maioria não pode se sentir prejudicada, nesse caso, porque nem chegou a ser atingida. Nada desse governo pode ser colocado como ‘estão perdidos, não sabem o que fazem’. Sabem sim, planejam tudo direitinho, mas para fazer o mal”, disse o professor. 

O processo de escolha das datas, para o professor Josinaldo, resultará no “Enem mais desigual da história”, uma vez que ele vê o processo de escolha das datas como “o resultado de uma combinação de erros, principalmente por parte do MEC, por estipular prazos sem levar em consideração a real possibilidade de que ainda estejamos às voltas com um ciclo pandêmico e todos os cuidados que este exige”. 

Isaac Melo, professor de linguagens e redação, vê o adiamento para o mês de janeiro com bons olhos por avaliar que o mês de maio, como votaram os estudantes na consulta do MEC, seria inviável para o calendário das universidades e escolas. 

“Dois meses de adiamento eu avalio como positivo, apesar de que essa data vai trazer divergências, questionamentos de pessoas sem acesso à internet, à educação, de escolas que não estão funcionando corretamente. Esses 60 dias obviamente não resolvem esse problema que tem raízes mais profundas, mas dá um tempo, dá espaço, dá um fôlego para que o aluno consiga estudar mais”, disse o professor.

Isaac também destacou as dificuldades de atender às necessidades de todos os diferentes perfis de alunos em um país do tamanho e com os níveis de desigualdade social do Brasil, especialmente em um momento em que esse problema foi maximizado pela pandemia de Covid-19. Ele também fez críticas à atitude do governo que colocou para votação uma data que causaria problemas aos calendários acadêmicos e age com negligência no que diz respeito à redução das desigualdades na educação durante a pandemia. 

“Eu lembro de um comentário que foi feito pelo ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, de dizer que não cabe ao Enem discutir desigualdades sociais. Me parece que há uma negligência do governo no sentido de tomar cuidado em como essa educação está chegando. O segundo ponto é uma crise muito forte na educação brasileira, uma crise maior. A grande diferença [do Enem] desse ano para o do ano passado é uma sequência de erros antes do Enem. Eu não sei te dizer por que o Inep colocou como uma das datas maio, se sabia ou deveria saber que maio é uma data que prejudicaria imensamente o calendário acadêmico das universidades brasileiras. Me parece uma crise no Ministério da Educação, um ministério que dada a sua importância está sem ministro. O Brasil em si está em crise”, afirmou Isaac.

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Mais de 3 milhões de estudantes já estão inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. O número foi atualizado às 13h45 desta sexta-feira (15) e divulgado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, em sua conta no Twitter.

Ao total, o montante de candidatos já soma 3.055.430. Desse número, 2.955.820 se candidataram ao Enem impresso, enquanto se inscreveram no Enem Digital. As inscrições para o Enem foram abertas na última segunda-feira (11) e seguem até o dia 22 de maio. 

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Os interessados podem fazer as candidaturas pela Página do Participante, na internet. É preciso ter cadastro no portal único do Governo Federal, o gov.br. As provas do Enem impresso serão aplicadas no dias 1º e 8 de novembro, enquanto o  projeto piloto do Enem Digital terá aplicação em 22 e 29 de novembro.

Para ajudar os estudantes que ainda não se inscreveram, o Vai Cair no Enem, projeto  multimídia realizado em parceria com o LeiaJá, preparou um tutorial sobre como fazer as inscrições no Enem 2020. Confira abaixo:

Em seu terceiro dia de inscrições, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já registrou 2.382.237 de inscrições até às 16h desta quarta-feira (13), de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). As inscrições vão até o dia 22 de maio através da Página do Participante.

Do total, 2.286.611 de participantes optaram pela versão impressa da prova, enquanto 95.626 estudantes escolheram participar da aplicação piloto do Enem Digital. A taxa de inscrição para o ano de 2020 custa R$ 85 e os estudantes que se encaixam nos critérios definidos pelo edital do Enem para receber isenção terão a gratuidade assegurada mesmo se não tiverem realizado o pedido formal, segundo o Inep. 

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Neste ano, a versão impressa da prova será realizada nos dias 1º e 8 de novembro, enquanto o Enem Digital está previsto para os dias 22 e 29 do mesmo mês. As provas de linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática têm 45 questões cada, e os participantes também fazem uma redação. 

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As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já podem ser feitas. O sistema da candidaturas dos estudantes já está disponível, na internet. Para realizá-las, basta acessar a Página do Participante. As inscrições podem ser fetas até o dia 22 deste mês.

Nesta edição do Enem, os estudantes poderão optar por fazer a prova tradicional ou a prova digital. O participante que optar por fazer o Enem impresso não poderá se inscrever na edição digital e, após concluir o processo, não poderá alterar sua opção.

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Os dois tipos de prova terão a mesma estrutura: serãoquatro provas objetivas, em dois dias de aplicação, constituídas por 45 questões cada, e uma redação em língua portuguesa. Durante o processo de inscrição, o participante deverá selecionar uma opção de língua estrangeira - inglês ou espanhol.

Neste ano, também será obrigatória a inclusão de uma foto atual do participante no sistema de inscrição. O valor da taxa de inscrição é de R$ 85 e deverá ser pago até 28 de maio.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) garantiu que os estudantes que se enquadrarem nos perfis especificados nos editais, mesmo sem o pedido formal, terão isenção da taxa. Essa medida vale tanto para o Enem Digital quando o Enem impresso e é válida, inclusive, aos isentos em 2019 que faltaram aos dois dias de prova e não tenham justificado ausência.

As provas do Enem impresso serão aplicadas nos dias 1º e 8 de novembro, enquanto o Enem Digital será realizado nos dias 22 e 29 do mesmo mês.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou, na noite desta sexta-feira (17), uma mudança importante no cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A versão digital, cujas provas seriam realizadas em 1º e 8 de outubro, passará para 22 e 29 de novembro.

O Enem impresso, segundo o Inep, continua nos dias 1º e 8 de novembro. Em live realizada nesta sexta-feira, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, garantiu que o Exame está mantido.

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“Vai ter Enem sim! Algum tempo, a esquerda está tentando fazer com que não tenha Enem. O Enem impresso continua na mesma data, dia 1º e 8 de novembro. O Enem Digital a gente está pensando em passar ele para novembro também”, declarou o ministro da Educação, sem confirmar os reais motivos do adiamento da versão digital. É possível, porém, que a pandemia do novo coronavírus seja uma das razões.

Essas e outras informações podem ser conferidas no Vai Cair No Enem. Todas os dias, além de notícias, o Instagram do projeto reúne aulas e dicas exclusiva para os candidatos da prova, com professores de todo o Brasil.

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