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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai mudar o sistema de filiação partidária para reforçar a segurança e evitar fraudes. Agora, será necessário passar por um segundo fator de autenticação por meio do e-Título.

A mudança foi anunciada neste sábado, 13, logo após o TSE acionar a Polícia Federal (PF) para investigar possível fraude na filiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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A fraude foi feita a partir da conta de Daniela Leite e Aguiar, que é advogada do PL. Ainda não se sabe se foi realmente ela que operou a mudança, ou se seus dados foram usados indevidamente.

De acordo com o TSE, o novo sistema de dupla autenticação estará disponível no início de fevereiro. Até lá, o Sistema de Filiação Partidária, o Filia, estará indisponível.

"Todas as pessoas que operam o Filia com uso de senha passarão a utilizar também o e-Titulo para confirmar o acesso ao sistema. Para isso, esses usuários precisarão estar com a biometria cadastrada na Justiça Eleitoral", explica o tribunal.

E acrescentou o TSE: "Assim, quando acessar o Filia para inserir dados de um novo filiado, o representante do partido, além de utilizar a senha de acesso, deverá preencher uma informação que será solicitada na tela do sistema e deverá ser confirmada por meio do aplicativo da Justiça Eleitoral."

Glamour Garcia se submeteu à  cirurgia de redesignação sexual, no último dia 14 de novembro. A operação aconteceu em uma clínica especializada em Blumenau, Santa Catarina. Pelo Instagram, a atriz contou alguns detalhes sobre o procedimento. 

Aos 35 anos, Glamour garante que realizou um sonho de infância.  A operação durou seis horas e foi realizado pelo cirurgião José Martins Jr. Após a redesignação, a atriz ficou três dias internada na UTI. No seu caso em particular, o pós-operatório foi bastante dolorido e ela precisou tomar morfina na veia para aplacar a dor. 

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Na última quarta (23), Glamour falou com os fãs pelos stories. “Sentei aqui, não podia nem estar sentada, mas sentei pra poder fazer esse vídeo pra vocês. Mais uma vez eu queria agradecer todo mundo, as mensagens de amor e carinho. Essa primeira semana de pós foi mais complicada, mas agora estou mais ansiosa pela retirada da sonda e do tampão”.

O prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, é o mais novo membro do Partido dos Trabalhadores (PT). O gestor deixa o MDB, cuja legenda estava desde 2019. O ingresso no PT teve a chancela dos diretórios municipal e estadual.

A mudança foi comunicada ao presidente do MDB, ex-deputado federal Raul Henry. A decisão ocorreu de forma consensual. Com isso, o partido continua na base do governo Yves Ribeiro.

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"A minha trajetória política se identifica muito com a do presidente Lula. Eu fui operário e ele também. Temos uma ótima relação. No último governo, Lula liberou para Paulista cerca de R$ 300 milhões. E a parceria também será estabelecida neste terceiro mandato do presidente", projetou Yves Ribeiro.

*Da assessoria de imprensa

O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, indicou uma possível mudança nas divulgações de estatísticas do instituto ao classificar o modelo adotado como "comunicação do passado". A declaração foi dada em palestra a funcionários no dia 24 numa cerimônia transmitida e gravada no YouTube, embora não esteja listada.

"O IBGE produzia as informações e os dados, fazia uma entrevista coletiva e transferia a responsabilidade para o grande público através dos meios de comunicação tradicional", disse. Hoje, os resultados de pesquisas e estudos do IBGE - que fornece números oficiais, como de inflação e PIB - são informados, simultaneamente, a diversos órgãos de imprensa, em entrevistas coletivas concedidas pelos técnicos.

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A cerimônia marcou a posse de Daniel Castro como coordenador-geral do Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI), cargo com nível de diretoria. Até então, Castro era coordenador de comunicação social, área que era ligada à presidência do órgão. Agora, o setor de comunicação social passa para baixo do CDDI, departamento responsável pelas publicações, eventos, comercialização, marketing e portal do IBGE.

Castro, por sua vez, disse na cerimônia que hoje o grande desafio do IBGE "é chegar na dona Maria diretamente". E complementou: "Porque a tecnologia hoje possibilita que a gente chegue na dona Maria, no seu João. Que eles possam ter acesso diretamente às informações do IBGE. Isso não é desconsiderar todos os veículos que existem, todas as formas de comunicação. Nada é substituído."

Não é a primeira vez que Castro trabalha com Pochmann. Durante a gestão do economista à frente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), de 2007 a 2012, Castro foi assessor-chefe de Comunicação e diretor da revista Desafios do Desenvolvimento, de 2009 a 2012, conforme currículo disponível no site do IBGE. Depois, de 2013 a 2015, foi coordenador nacional de Comunicação da Fundação Perseu Abramo.

A fundação foi instituída pelo PT em 1996 e dirigida por Pochmann de 2012 a 2020. Pochmann, depois da FPA, dirigiu o Instituto Lula (2020-2023).

O presidente do IBGE disse ainda que a estrutura "verticalizada, hierárquica, e muitas vezes autoritária, ficou para trás". "Precisamos urgentemente construir um IBGE contemporâneo, de uma administração transparente, que dialoga, que assume responsabilidades conjuntas e que tenha um rumo, uma direção."

Modelo de produção

Na mesma ocasião, Pochmann observou que o modelo de produção de estatísticas do IBGE foi desenhado a partir de critérios aprovados em países do Ocidente. "Hoje, com o deslocamento do centro dinâmico do mundo para o Oriente, já não está perceptível as melhores soluções apenas no Ocidente. O Oriente também traz informações."

Ele contou que teve um diálogo com o órgão chinês de estatística. "Tivemos oportunidade, num diálogo com a direção do Instituto Nacional de Estatística da China, que está entrando em curso um censo econômico que visa justamente identificar, capturar o valor agregado das atividades digitais", disse.

Segundo fontes, servidores que falaram sob condição de anonimato, as declarações não estavam em debate até que a ex-diretora de pesquisas Martha Mayer publicasse artigo crítico destacando que a China suspendeu a publicação de dados sobre desemprego entre os jovens, segmento em que os índices costumam ser mais altos. O artigo de Mayer foi publicado no jornal O Globo no último dia 12.

A palestra de Pochmann pode ser assistida aqui.

Procurado, o IBGE não comentou o assunto até o fechamento desta reportagem.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, assinou na segunda-feira (13) para publicação no Diário Oficial, uma portaria revogando decisão de 2021, do governo de Jair Bolsonaro, que dava uma autorização permanente aos trabalhos no comércio durante feriados.

A regra anterior permitia as jornadas de trabalho desde que houvesse um acordo entre patrões e empregados registrada em cláusula no contrato de trabalho.

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A mudança volta a entendimento anterior, considerando o disposto no artigo 6-A, da Lei 10.101 de 19 de dezembro de 2000, que estabelece que "é permitido o trabalho em feriados nas atividades do comércio em geral, desde que autorizado em convenção coletiva de trabalho e observada a legislação municipal, nos termos do art. 30, inciso I, da Constituição".

Dessa forma, os sindicatos de trabalhadores ganham mais poder nas negociações.

A decisão vale de forma imediata.

A International Football Association Board (Ifab, na sigla em inglês), entidade responsável por regulamentar as regras do futebol, estuda aplicar nova norma de "expulsões temporárias" para promover a redução de reclamações com árbitros durante as partidas ao redor do mundo. Além disso, apenas os capitães seriam autorizados a discutir com os juízes no decorrer dos jogos.

De acordo com o jornal britânico The Times, a iniciativa, que ainda está em debate, visa preservar os juízes de ofensas e agressões, além de facilitar a tomada de decisão em lances que requerem mais cautela e precisão. No caso da expulsão temporária, cabe ao juiz decidir se determinado jogador fica 10 minutos fora da partida por reclamações mais exaltadas.

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"Os jogadores podem não se preocupar tanto em receber um cartão amarelo por dizerem algo inapropriado ao árbitro, mas pode fazer uma grande diferença se eles souberem que isso significa parte do jogo fora de campo", explicou Lukas Brud, CEO da Ifab. Caso seja confirmada, a nova regra passa a ser um novo recurso disciplinar aos árbitros que já têm à disposição hoje os cartões amarelo e vermelho.

A ideia de expulsão temporária tem sido testada em categorias de base do futebol da Inglaterra e os resultados são positivos, animando a Ifab. Outra possibilidade em questão é somente autorizar que capitães dos times falem com os árbitros, evitando aglomerações desnecessárias. Este tipo de regra é usada no rúgbi, por exemplo.

A prioridade da Ifab é proteger a função de árbitros de futebol, a ponto de continuar motivando as próximas gerações a seguir nesta carreira, sem terem de se preocupar com agressões físicas ou outras questões emocionais ao se apitar uma partida de futebol.

"Há um grande problema em reter árbitros ou motivar as pessoas a começarem a arbitrar", declarou Brud. "Eles veem o que está acontecendo em campo, sentem os abusos e têm medo de agressões. Começa no topo. O que os ídolos de futebol fazem em uma partida, crianças e adultos no futebol amador irão copiar no dia seguinte", concluiu o dirigente.

O Palácio do Planalto confirmou nesta quarta-feira, 25, que Rita Serrano deixará a presidência da Caixa Econômica Federal. O banco ficará sob o comando de Carlos Antônio Vieira Fernandes, indicado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) adiantou em setembro que Vieira Fernandes era o novo nome de Lira para o cargo.

A nota do Planalto coloca fim a uma disputa que se arrasta desde antes da reforma ministerial. O Centrão cobrava o comando do banco estatal em troca de seu apoio ao governo. O governo resistia porque a Caixa opera alguns dos programas mais importantes do Executivo, como os pagamentos do Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.

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Lula teve reunião com Rita Serrano mais cedo nesta quarta, quando a avisou sobre a mudança na presidência. "Serrano cumpriu na sua gestão uma missão importante de recuperação da gestão e cultura interna da Caixa", disse a nota do Palácio do Planalto.

O texto também deixa claro que Lula espera que o novo presidente mantenha o rumo que a Caixa vinha tomando. "O governo federal nomeará o economista Carlos Antônio Vieira Fernandes para a presidência do banco, dando continuidade ao trabalho da Caixa Econômica Federal na oferta de crédito na nossa economia e na execução de políticas públicas em diversas áreas sociais, culturais e esportivas", afirma o comunicado.

O Centrão cobra assumir o banco "de porteira fechada". Ou seja, com liberdade para nomear e demitir quem quiser nos principais cargos do órgão.

O governo, porém, quer manter na vice-presidência de Habitação a atual ocupante do cargo, Inês Magalhães. Além dessa, há outras 11 vice-presidências na estrutura do banco.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, confirmou, nesta segunda-feira (9), que o governo federal vai encaminhar ao Congresso Nacional um projeto para corrigir um trecho da lei que instituiu o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Segundo Marinho, a mudança que será proposta com o projeto de lei é que os trabalhadores que optarem pelo saque-aniversário poderão sacar o saldo restante caso sejam demitidos.

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Pela regra atual, o trabalhador que realiza o saque-aniversário não pode sacar o saldo do FGTS em caso de demissão.

O ministro classificou essa regra como uma injustiça criada pela lei e que o projeto a ser encaminhado não vai tratar do fim do saque-aniversário - apesar de ele defender que essa modalidade acabe.

"Vamos encaminhar ao Congresso um PL corrigindo somente uma injustiça que ele trouxe. Não vamos falar de fim do saque-aniversário, a não ser que o Parlamento assim entenda, o que eu acho que seria louvável, e preservar na íntegra o fundo do trabalhador", afirmou o ministro.

E completou: "O trabalhador, quando é demitido, não sabia lá atrás, porque os bancos não informaram, que se for demitido não poderá sacar o saldo. Então o trabalhador tem 30 mil reais, se fez empréstimo de 10 mil, se for demitido teria direito de sacar os 20 mil. Mas ele não pode sacar por dois anos e pouquinho, pela lei criada. Isso nós vamos mandar para corrigir."

Marinho disse ainda que o FGTS Digital, uma nova forma de gestão integrada do fundo, representará uma redução de até 34 horas de trabalho por mês das empresas com o recolhimento dos valores.

"Estamos criando o FGTS digital. Temos 4 milhões de empregadores no Brasil. Com essa inovação de gestão do fundo, vamos trazer uma economia em média de 34 horas por mês que as empresas vão economizar com a nova sistemática do FGTS digital", disse o ministro.

Os depósitos, afirmou o ministro, poderão ser feitos por Pix e os trabalhadores terão mais transparência em todo o processo.

As gotinhas que entraram para a história da imunização ao eliminarem a poliomielite no Brasil ganharam uma previsão de aposentadoria, e a substituição da vacina oral contra a doença pela aplicação intramuscular significará uma proteção ainda maior para os brasileiros.

No último dia 7 de julho, o Ministério da Saúde anunciou que vai substituir gradualmente a vacina oral poliomielite (VOP) pela versão inativada (VIP) do imunizante a partir de 2024. A decisão foi recomendada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), que considerou as novas evidências científicas que indicam a maior segurança e eficácia da VIP.

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Apesar da novidade, o Ministério da Saúde fez questão de destacar que o Zé Gotinha, símbolo histórico da importância da vacinação no Brasil, vai continuar na missão de sensibilizar as crianças, os pais e responsáveis, participando das ações de imunização e campanhas do governo.

A poliomielite é uma doença grave e mais conhecida como paralisia infantil, por deixar quadros permanentes de paralisia em pernas e braços, forçando parte dos que se recuperam a usar cadeiras de rodas e outros suportes para locomoção. A enfermidade também pode levar à morte por asfixia, com a paralisia dos músculos torácicos responsáveis pela respiração. Durante os períodos mais agudos em que a doença circulou, crianças e adultos com casos graves chegavam a ser internados nos chamados “pulmões de aço”, respiradores mecânicos da época, dos quais, muitas vezes, não podiam mais ser retirados.

A partir dos 2 meses

A vacinação contra a poliomielite no Brasil é realizada atualmente com três doses da VIP, aos 2, 4 e 6 meses de idade, e duas doses de reforço da VOP, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

A partir do primeiro semestre de 2024, o governo federal começará a orientar uma mudança nesse esquema, que deixará de incluir duas doses de reforço da vacina oral, substituindo-as por apenas uma dose de reforço da vacina inativada, aos 15 meses de idade. O esquema completo contra a poliomielite passará, então, a incluir quatro doses, aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade.

A facilidade de aplicação e o baixo custo contribuíram para que as gotinhas tivessem sido a ferramenta para o Brasil e outros países vencerem a poliomielite, explica a presidente da Comissão de Certificação da Erradicação da Pólio no Brasil, Luíza Helena Falleiros Arlant. A comissão é uma entidade que existe no Programa Nacional de Imunizações (PNI) junto à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Em 2023, o programa completa 50 anos.

"Em 1988, havia mais de 350 mil casos de pólio no mundo. Crianças e adultos paralisados. Naquela época, o que era preciso fazer? Pegar uma vacina oral que pudesse vacinar milhões de pessoas em um prazo curto para acabar com aquele surto epidêmico. Eram muitos casos no mundo todo, uma tragédia", contextualiza Luíza Helena.

Ciência evoluiu

O sucesso obtido com a vacina oral fez com que a pólio fosse eliminada da maior parte dos continentes, mas pesquisas mais recentes, realizadas a partir dos anos 2000, mostraram que a VOP era menos eficaz e segura que a vacina intramuscular. Em casos considerados extremamente raros, a vacina oral, que contém o poliovírus enfraquecido, pode levar a quadros de pólio vacinal, com sintomas semelhantes aos provocados pelo vírus selvagem.

"Crianças com desnutrição, com verminoses ou doenças intestinais podem ter interferências na resposta à vacina oral. Já a vacina inativada, não. Ela protege muito mais, sua resposta imunogênica é muito mais segura, eficaz e duradoura. Há uma série de vantagens sobre a vacina oral. Tudo isso não foi descoberto em uma semana, foram estudos publicados que se intensificaram a partir de 2000."

Desde então, países de todo o mundo vêm substituindo gradativamente a vacina oral pela inativada, o que já foi feito por ao menos 14 países na América Latina. A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a vacina inativada substitua a oral em todo o mundo até 2030.

A presidente da Comissão de Certificação da Erradicação da Pólio no Brasil acrescenta que a vacina inativada produz menos eventos adversos que a oral, e também traz maior segurança para a pessoa vacinada e para a coletividade.

Para compreender essa diferença, é preciso conhecer melhor o funcionamento dessas duas vacinas. A oral contém o poliovírus atenuado, isto é, ainda "vivo", porém enfraquecido, de modo que não cause mais a doença. Já a vacina inativada recebe esse nome porque o vírus já foi inativado, "morto", e não há mais chances de que possa sofrer mutações ou e se reverter em uma forma virulenta.

Estudos sobre o tema têm se intensificado a partir dos anos 2000, conta Luiza Helena, e constatou-se que o poliovírus atenuado que entra no organismo com a imunização pode sofrer mutações e voltar a uma forma neurovirulenta ao ser excretado no meio ambiente com as fezes. Já se tinha conhecimento dessa possibilidade, pondera a pesquisadora, mas hoje se sabe que ela é mais frequente do que se acreditava.

"Hoje a gente sabe que o vírus mutante eliminado pelo intestino pode acometer quem está do lado, e, se essa pessoa não estiver devidamente vacinada, ela pode ter pólio", afirma ela, que acrescenta que alguns fatores contribuem para elevar esse risco, como as baixas coberturas vacinais contra a poliomielite nos últimos anos e a existência de populações sem saneamento básico, o que pode provocar o contato com esgoto ou água contaminada por fezes que contêm poliovírus selvagens ou mutantes.

Segundo a pesquisadora, é importante ressaltar que, enquanto houver poliomielite no mundo, todas as pessoas estão sob risco de adquirir a doença.

“Os vírus da pólio circulam e podem acometer qualquer pessoa. Se essas pessoas, especialmente crianças, não estiverem devidamente vacinadas com uma vacina eficaz, preferencialmente inativada, não estarão imunes e podem ter a doença. Mesmo que haja um contato com o vírus, vacinados não desenvolvem a doença.”

Baixas coberturas

Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), as doses previstas para a vacina inativada contra a pólio atingiram a meta pela última vez em 2015, quando a cobertura foi de 98,29% das crianças nascidas naquele ano.

Depois de 2016, a cobertura entrou em uma trajetória de piora que chegou a 71% em 2021. Em 2022, a cobertura subiu para 77%, mas continua longe da meta de 95% das crianças protegidas.

O percentual a que se refere a cobertura vacinal mostra qual parte das crianças nascidas naquele ano foi imunizada. Isso significa que não atingir a meta em sucessivos anos vai criando um contingente cada vez maior de não vacinados. Ou seja, se considerarmos os últimos dois anos, 29% das crianças nascidas em 2021 e 23% das nascidas em 2022 estavam desprotegidas. Como mais de 1,5 milhão de bebês nascem por ano no Brasil, somente nesses dois anos foram mais de 780 mil crianças vulneráveis a mais no país.

As coberturas nacionais também escondem desigualdades regionais e locais. Enquanto o Brasil vacinou 77% dos bebês nascidos em 2022, a cidade de Belém vacinou apenas 52%, e o estado do Rio de Janeiro, somente 58%.

Área livre da pólio

O Brasil não detecta casos de poliomielite desde 1989 e, em 1994, recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem, em conjunto com todo o continente americano.

A vitória global sobre a doença com a vacinação fez com que o número de casos em todo o mundo fosse reduzido de 350 mil, em 1988, para 29, em 2018, segundo a OMS. O poliovírus selvagem circula hoje de forma endêmica apenas em áreas restritas da Ásia Central, enquanto, em 1988, havia uma crise sanitária internacional com 125 países endêmicos.

Sequelas

Com a eliminação da doença, é cada vez mais raro conhecer alguém que viva com as sequelas da pólio, mas essa já foi uma realidade muito mais frequente no Brasil. O ator e músico Paulinho Dias, de 46 anos, conta que teve a doença menos de duas semanas após seus primeiros passos, com 11 meses de idade.

"A pólio afetou meus membros inferiores. Da cintura para baixo, afetou ambas pernas, porém, a maior sequela foi na perna direita, em que fiz mais de dez cirurgias, entre elas de tendão, de nervo que foi atrofiando e de alongamento ósseo, porque a perna começou a ficar curta, porque não acompanhou o crescimento da outra. Antes dessa cirurgia, quase não encostava o pé no chão."

Paulinho se lembra de relatos da mãe de que inúmeras crianças no entorno também tiveram pólio. A falta de informação na época, em 1977, fazia com que muitas famílias buscassem benzedeiras na ausência de outros recursos, dando ainda mais tempo para agravamento dos casos e disseminação do vírus.

"Eu sempre fui a favor das vacinas, mas confesso que nunca fui panfletário em relação a elas até a pandemia de covid-19, que a gente viveu. E também, em pleno século 21, com o risco de a pólio voltar e o risco de outras doenças preveníveis por vacinas voltarem por conta da desinformação, movimentos antivacinistas, medos bobos. Sempre que eu posso, falo para as pessoas se vacinarem, porque é um ato de amor. Vacinem seus filhos, poupem de sofrimento."

Mudar uma marca consolidada é um desafio. O Royal Mail, serviço postal britânico, quis ser chamado de Consignia, em 2001. Não durou um ano e voltou ao nome dado por Henrique VIII, em 1516. Recentemente, Elon Musk decretou que o Twitter agora é X - não se sabe até quando. Agora, a Índia vive um dilema parecido.

Esta semana, o governo do premiê Narendra Modi distribuiu convites para a cúpula do G-20 trocando a palavra "Índia" pelo nome do país em hindi: "Bharat". O "deslize" aumentou os rumores de que os nacionalistas indianos pretendem aposentar para sempre um dos maiores ícones da era colonial.

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No convite, o presidente da Índia, Draupadi Murmu, aparece como "presidente de Bharat", uma antiga palavra com origem no sânscrito que muitos acreditam remontar aos primeiros textos hindus.

A mudança é apoiada pelo Partido Bharatiya Janata (BJP, na sigla em inglês), de Modi e dos nacionalistas. Eles alegam que o nome do país é um "símbolo da escravidão". Os britânicos governaram o subcontinente indiano por cerca de 200 anos, até a independência da Índia, em 1947. "Outro golpe na mentalidade escravagista", disse o deputado Pushkar Singh Dhami, líder do BJP, que compartilhou o convite nas redes sociais.

Passado

Há muito tempo, o BJP tenta apagar os nomes relacionados ao passado mongol e colonial britânico. Em 2015, a famosa Estrada Aurangzeb, de Nova Délhi, em homenagem a um rei da Mongólia, foi rebatizada de Estrada Dr. APJ Abdul Kalam. No ano passado, o governo também renomeou uma avenida no coração da capital usada para desfiles militares.

Modi afirma que as mudanças são um esforço para recuperar o passado hindu da Índia. Os partidos de oposição, no entanto, criticaram a ideia. "Embora não seja inconstitucional chamar a Índia de Bharat, espero que o governo não seja tão tolo a ponto de dispensar completamente a Índia, que tem um valor de marca incalculável construído ao longo de séculos", disse o deputado Shashi Tharoor.

A disputa a respeito do nome do país ganhou força em julho, quando os partidos de oposição anunciaram uma nova coalizão - a Indian National Developmental Inclusive Alliance (India) - para derrotar Modi nas eleições de 2024. Desde então, os nacionalistas passaram a defender que o país se chamasse Bharat.

Costume

Mudar o nome de um país, porém, exige mais que um decreto. A República Checa pediu para ser chamada de Chéquia, em 2016. A ONU embarcou, mas quase ninguém foi atrás. Em 2019, o governo holandês decidiu abandonar o nome de sua província mais rica e ser rebatizado de Países Baixos. Não funcionou nas línguas latinas, que permaneceram apegadas à Holanda.

Na Ásia, os países tiveram mais sucesso em virar a página do colonialismo. O Sião se transformou em Tailândia, em 1939. O Ceilão se tornou Sri Lanka, em 1972. E, mais recentemente, a ditadura da Birmânia adotou o nome de Mianmar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A decisão de Xi Jinping de ausentar-se da cúpula do G20 sugere um enfraquecimento das relações da China com outras potências, assim como um crescente sigilo na cúpula do Partido Comunista, indicaram analistas à AFP.

O Ministério de Relações Exteriores chinês disse na segunda-feira que o primeiro-ministro Li Qiang representará o país na cúpula de líderes das principais economias mundiais em Nova Délhi neste fim de semana, confirmando de fato a ausência do presidente Xi.

Pequim não explicou os motivos da decisão de Xi, que não faltou a nenhuma destas cúpulas desde sua chegada ao poder, com exceção de Roma em 2021, da qual participou por videoconferência devido às restrições da covid.

Sua possível ausência contrasta com seu protagonismo em agosto na cúpula do grupo Brics de economias emergentes na África do Sul, na qual a admissão de novos membros foi aprovada.

Ao priorizar os laços com o mundo em desenvolvimento, Pequim tenta "criar uma alternativa (...) à ordem internacional liberal dominado pelos Estados Unidos desde o fim da Segunda Guerra Mundial", disse Steve Tsang, diretor do SOAS China Institute na Universidade de Londres.

Este realinhamento "é amigável para a China, mas sinocêntrico, já que busca e consolida apoio no Sul Global", disse.

"O G20 (...) não é algo que a China possa dominar, por isso tem menos prioridade", acrescentou Tsang.

A ausência no G20 também mina as esperanças de novos intercâmbios com as potências ocidentais depois do papel central assumido por Xi na última cúpula de novembro na ilha indonésia de Bali.

- Tensões com a Índia -

Os especialistas atribuem a decisão, em parte, às tensões de longa data com o país organizador, a Índia.

"As relações China-Índia não têm sido tranquilas desde 2020 e a China tem se queixado de que a Índia usa o G20 para consolidar as suas reivindicações sobre territórios disputados", disse Yun Sun, diretora do programa sobre a China no think tank americano Stimson Center.

Pequim e Nova Dhéli enfrentam uma disputa há décadas na fronteira com o Himalaia, o que desencadeou distúrbios mortais nos últimos anos.

A Índia também demonstrou "maior oposição às reivindicações da China sobre o mar da China Meridional... e intensificou as suas restrições e proibições às exportações de tecnologia da China e ao investimento direto", disse Shi Yinhong, professor de Relações Internacionais na Universidade Renmin da China em Pequim.

Também estava previsto para este G20 um encontro entre Xi e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que na semana passada disse que ficaria "decepcionado" se o seu homólogo chinês não comparecesse.

Mas a perspectiva "cada vez mais clara" de uma reunião em São Francisco em novembro, durante a cúpula da Apec, pode ter tornado a participação de Xi no G20 "menos imperativa", disse Shi.

- Sem explicações -

Uma porta-voz da diplomacia chinesa evitou nesta semana as perguntas sobre a ausência de Xi e se limitou a repetir o comunicado, anunciando a viagem do primeiro-ministro Li à Índia.

O Partido Comunista chinês raramente revela informações sobre seus líderes. Este sigilo foi deixado em evidência várias vezes recentemente.

O ex-ministro de Relações Exteriores, Qin Gang, foi afastado do cargo repentinamente em julho e não foi visto em público desde então.

Na cúpula dos Brics, Xi não se apresentou para um discuso que havia programado e enviou seu ministro do Comércio.

Tsang, do SOAS Institute, indica um possível problema de saúde de Xi, de 70 anos, além do desejo de "mais controle e sigilo" no processo de impulsionar a "direção totalitária" da China.

Um diplomata de outro país do G20 disse à AFP que o presidente chinês pode querer evitar questões difíceis sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, que Pequim não condenou.

"O imperador não quer que lhe façam perguntas inconvenientes", disse ele.

A partir desta sexta-feira (1), todos os Microempreendedores Individuais (MEIs) prestadores de serviço passam a emitir nota fiscal diretamente na plataforma Nota Fiscal de Serviço Nacional ou pelo aplicativo NFS-e Mobile. A partir da modificação, os MEIs do Recife deixam de emitir a Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) pelo site da Prefeitura da capital pernambucana, que terá a função desabilitada.

A mudança atende à nova regulamentação federal, que define a padronização da emissão de nota fiscal de serviço do MEI. A Nota Fiscal de Serviço Nacional tem validade em todo o território nacional e pode ser acessada com senha web, que deve ser criada no momento do primeiro acesso ao portal.

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“O objetivo do governo federal é unificar a emissão de nota fiscal por parte do Microempreendedor Individual em um ambiente nacional. A medida seria implantada em abril, foi prorrogada para setembro para que a transição fosse mais tranquila e, agora, a migração passa a ser obrigatória. A gente já vem preparando o MEI nesse sentido, enviando avisos e comunicações, para explicar a alteração e orientar nessa fase. Todos os municípios saem desse processo a partir de agora e obrigatoriamente apenas a plataforma nacional deverá ser utilizada”, destacou a secretária de Finanças, Maíra Fischer.

Atendimento ao empreendedor

Com a finalidade de sanar dúvidas dos empreendedores, a Prefeitura do Recife disponibiliza para esse público a Sala do Empreendedor. O local funciona no edfício sede da prefeitura e o atendimento é de segunda a sexta, das 8h às 16h, como também pelo telefone 0800 281 3535.

A comissão do concurso do Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros da Paraíba modificou a idade mínima no edital do processo seletivo. Com a mudança, a faixa etária mínima, de 18 anos, passa a ser exigida apenas no ato de matrícula, ou seja, em 2024.

Com a modificação no certame, o candidato com 17 anos, em 2023, mas que completará 18 anos até a data da matrícula (2024) pode participar do concurso. A comissão salienta que a idade máxima, de 32 anos, permanece sem modificação.

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O concurso

O concurso do Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros da Paraíba finaliza inscrições nesta quarta-feira (30), através do site o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC). Ao todo, o certame oferta 1.100 vagas para soldado, sendo 900 para policiais (810 para o sexo masculino e 90 para o sexo feminino), e 200 para bombeiros (180 para o sexo masculino e 20 para o sexo feminino).

O processo seletivo exige o nível médio complete e tem remuneração inicial de 4.206,87, além de adicionais de plantão extra e gratificações específicas . De acordo com o cronograma, as provas estão previstas para o dia 29 de outubro. A seletiva conta com quatro fases: Exame intelectual, com provas objetiva e discursiva, Exame psicológico, Exame de saúde e Exame de aptidão física.

Os seguidores de Kerline ficaram eufóricos com uma publicação da influenciadora digital. Na tarde desta quarta-feira (16), no Instagram, a ex-participante do BBB e A Fazenda deixou a galera de queixo caído por ter surgido de visual novo. Kerline surpreendeu as pessoas ao aparecer de cabelo curtinho.

"Dump do dia em que resolvi mudar", escreveu ela. Assim que fez a publicação da mudança, a cearense viu que muita gente aprovou as madeixas. "Ficou mais gata ainda", disse uma usuária da plataforma. Outra comentou: "Você ficou maravilhosa". As imagens de Kerline também reuniram elogios de famosas como Bruna Louise, Paula Freitas, Mileide Mihaile e Tati Zaqui.

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Veja as fotos:

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) alterou, na última segunda-feira, 14, as regras para troca de plano de saúde. A decisão foi tomada pela diretoria colegiada da agência, que definiu que os clientes poderão trocar de plano sem necessidade de atender a um prazo de tempo mínimo caso haja alteração na rede de hospitais prestadores de serviço no município de residência do beneficiário.

As mudanças determinam ainda que as operadoras devem avisar com 30 dias de antecedência sobre mudanças na rede de assistência hospitalar na cidade de domicílio dos clientes por meio de comunicado individual. As regras passarão a valer em um prazo de 180 dias após publicação no Diário Oficial.

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Atualmente, os clientes devem permanecer no plano contratado em um prazo mínimo de um a três anos antes de mudar de operadora. Com a nova regra, além de não precisar cumprir esse prazo em caso de mudança na rede hospitalar, os consumidores também poderão migrar para outro plano de qualquer faixa de preço. A regra antiga exigia que o preço do novo plano contratado fosse semelhante ao anterior.

O novo modelo definido pela ANS também prevê regras para a mudança de rede hospitalar. Caso as operadoras queiram substituir hospitais da rede, a empresa deverá garantir que o novo estabelecimento ofereça os mesmos serviços utilizados pelos clientes no hospital que foi substituído nos últimos 12 meses.

As operadoras só poderão reduzir o número de hospitais disponíveis na rede de assistência caso não esteja entre os mais utilizados pelos clientes. Se o hospital removido for responsável por até 80% das internações em sua região de atendimento, a operadora não poderá simplesmente excluí-lo sem colocar outro no lugar. A substituição será obrigatória nesses casos.

"O foco da ANS com os novos critérios está na segurança do consumidor com o seu plano de saúde. A proposta é que o beneficiário seja menos afetado em razão da relação desfeita entre a operadora e o prestador. Esta proposta de normativo é fruto de cuidadoso trabalho de elaboração, que contou com intensa participação social e amplo debate", afirmou Alexandre Fioranelli , diretor de Normas e Operações de Produtos, em nota divulgada pela agência.

A proposta do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, de acabar com o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), já enfrenta resistências de parlamentares. No sábado, o ministro afirmou ao Estadão que o mecanismo é uma "sacanagem" com o trabalhador e que deverá enviar ao Congresso em agosto um projeto de lei, em fase final de avaliação, para acabar com a iniciativa.

Após a declaração, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) criticou o projeto do governo nas redes sociais. O ex-ministro da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro, que instituiu o saque-aniversário, escreveu em seu Twitter que "acabar com o direito do saque-aniversário do FGTS é impedir o trabalhador, que ganhou aquele dinheiro com muito suor, de decidir como e quando gastá-lo". Ciro disse que irá defender que a legenda impeça "mais esse absurdo" e indicou que deve orientar o partido a firmar posição contrária à proposta.

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O saque-aniversário do FGTS foi instituído por lei em 2019 e permite que o trabalhador escolha receber desembolsos anuais, sempre no mês de seu aniversário. Em compensação, quando é demitido, o trabalhador não tem direito a acessar o saldo integral do fundo e apenas recebe a multa rescisória.

Considerando a resistência que pode enfrentar no Congresso, há no governo uma ala que considera manter o saque-aniversário, mas mudando as suas regras. O trabalhador poderia retirar recursos em seu aniversário e, mesmo assim, continuaria tendo acesso ao restante do que teria direito em caso de demissão.

O Ministério do Trabalho também considera autorizar saques retroativos, para optantes do saque-aniversário desde o início da vigência da lei, em 2019. A preocupação de técnicos da área econômica é de que essas retiradas retroativas descapitalizem o fundo, utilizado também para o financiamento habitacional e saneamento.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Elon Musk, juntamente com a nova diretora executiva, Linda Yaccarino, anunciou nesta segunda-feira (24) uma transformação importante do Twitter, que mudará seu nome para "X" - e deverá adicionar atividades de mensageria e pagamentos, como um super app, plano de Musk desde que assumiu a empresa, no ano passado.

Ao entrar no site nesta segunda-feira já é possível ver o novo símbolo da rede social: um X estilizado que aparece onde antes o passarinho azul "voava" na tela tanto no carregamento da página quanto no canto superior esquerdo. O nome do site ainda continua com o título antigo e a identidade visual do aplicativo ainda não foi modificada.

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Não demorou para que os usuários do Twitter transformassem a mudança da rede social em meme.

Foram 12 anos do símbolo do pássaro na rede e, para muitos que frequentam o Twitter há bastante tempo, o nome é o fim definitivo de uma era na plataforma. Para outros, o caminho tomado por Musk é uma das possíveis soluções para alavancar o site novamente. Para quase todos, porém, a mudança, anunciada de forma repentina, foi encarada como uma oportunidade para fazer memes.

Veja o que os usuários do Twitter acharam da mudança da plataforma:

"O Twitter agora vai ser X então eu passarei a me Xpress (EXPRESSAR) aqui", escreveu um deles.

"Acordei e o Twitter está com um X no lugar do passarinho azul. Ao invés de tuitar vamos Xcrever agora? Que rebranding horrível", diz outra postagem.

"Meu twitter mudou pro tal do X e agora não tem mais o passarinho que saudade do querido", escreveu outra usuária.

Ante um ambiente adverso no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná - após mudanças na composição da Corte que podem pôr sob risco seu mandato -, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) atribui a 'especulações fantasiosas' as ações que o acusam de abuso do poder econômico. 'São mero estratagema do PT para calar, à moda venezuelana, à oposição democrática', declarou Moro ao Estadão nesta segunda-feira, 17.

O TRE do Paraná passou por alterações recentes em seus quadros. Essas mudanças podem abrir caminho para um cenário desfavorável a Moro, segundo apuração do jornal Folha de São Paulo, confirmada pela reportagem do Estadão.

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Ex-juiz na própria Justiça paranaense, Moro é investigado principalmente por suspeita de abuso de poder econômico na pré-campanha das eleições de 2022, com gastos eleitorais acima dos limites estabelecidos pela lei. O processo ainda está em fase de produção de provas, mas tanto adversários políticos quanto aliados apontam que mudanças recentes no TRE-PR prejudicaram o clima favorável que o senador desfrutava até o mês passado.

A principal mudança foi a troca na relatoria do processo, que estava nas mãos de Mário Helton Jorge. Em junho, o desembargador uniu as ações do PT de Lula e do PL de Bolsonaro que pedem cassação de Moro por caixa 2 e, em uma de suas últimas ações no TRE, tomou decisão favorável a Moro negando pedidos de diligências dos partidos, a começar pela expedição de mandado de busca e apreensão contra o ex-juiz, inclusive com o recolhimento do celular do parlamentar, além de quebra de seus sigilos telemático, bancário e fiscal.

Helton Jorge voltou a manifestar-se em favor de Moro, negando ao PL excluir testemunha da defesa na ação. Pela postura do desembargador, a expectativa era de que ele daria um parecer contra a representação.

No entanto, Helton acabou afastando-se da relatoria depois que espalhou-se um discurso seu afirmando que a cultura do Paraná é 'superior' à das regiões Norte e Nordeste. O próprio Tribunal de Justiça do Paraná veio a público dizer que não endossa a postura do desembargador, que encerrou o mandato no TRE em 4 de julho.

A relatoria da ação, então, foi assumida pelo desembargador D'Artagnan Serpa Sá que não é identificado como adepto dos métodos da Lava Jato e é apontado como um magistrado com independência para barrar eventuais pressões de aliados de Moro.

A posse de novos integrantes no tribunal, no dia 5, também aumentam a tensão que pesa contra Moro. O advogado Julio Jacob Junior, por exemplo, é ligado ao ex-governador tucano Beto Richa, que foi alvo da Operação Lava Jato. Além disso, Jacob Junior foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em abril. O juiz Anderson Ricardo Fogaça também é visto como entre os que poderiam votar contra Moro se houverem provas consistentes.

Há também aliados do ex-juiz no tribunal e a situação não está definida. Contudo, o cenário não é favorável. Depois do TRE, o Tribunal Superior Eleitoral também deverá dar seu posicionamento - em junho, o mesmo tribunal determinou a cassação de Deltan Dallagnol, aliado de Moro na Operação Lava Jato.

O que o PL imputa ao ex-ministro de Bolsonaro?

Na ação em tramitação no TRE, que foi unida à ação do PT, o PL sustenta que a pré-campanha de Moro foi 'irregular' e causou 'desequilíbrio eleitoral', desde o momento em que o senador divulgou sua filiação ao Podemos e a pré-candidatura ao cargo de presidente da República, até ele ser eleito pelo União Brasil ao Senado pelo Paraná.

"Os investigados orquestraram conjunto de ações para usufruir de estrutura e exposição de pré-campanha presidencial para, num segundo momento, migrar para uma disputa de menor visibilidade, menor circunscrição e teto de gastos vinte vezes menor, carregando consigo todas as vantagens e benefícios acumulados indevidamente, ferindo a igualdade de condições entre os concorrentes ao cargo de Senador no Estado do Paraná", argumentou o partido.

A ação movida pela legenda atribui a Moro: suposta captação ilícita e gastos ilícitos de recursos, o caixa 2; abuso de poder econômico por violação ao limite de gastos da campanha; uso indevido dos meios de comunicação; desvios dos recursos partidários.

O que o PT imputa ao algoz de Lula na Lava Jato?

Já o partido de Lula aponta indícios de que Moro usou 'recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Campanha, além de outras movimentações financeiras suspeitas, para construção e projeção de sua imagem enquanto pré-candidato de um cargo eletivo no pleito de 2022, independentemente do cargo em disputa'.

"Há diversos indicativos de que em conluio, os investigados realizaram triangulação de valores do fundo partidário e do fundo eleitoral também entre os dois partidos políticos pelo qual o ex-juiz foi pré-candidato, praticando inúmeras ilicitudes que afrontam expressamente as normas eleitorais, além de poderem configurar ilícitos comuns, a serem apurados pelos órgãos competentes", sustentou o PT.

O processo movido pelo PT imputa a Moro captação ilícita de recursos, abuso de poder econômico, apropriação de recursos ou valores destinados ao financiamento eleitoral e possíveis crimes de caixa 2 e lavagem de recursos públicos.

COM A PALAVRA, O SENADOR SERGIO MORO

À reportagem do Estadão, o senador Sergio Moro manifestou-se afirmando que as ações - protocoladas tanto pelo PT quanto pelo PL - 'se baseiam em especulações fantasiosas' e são mero 'estragema do PT' junto com 'oportunistas que perderam a eleição' para calar 'a oposição democrática'. Confira a nota na íntegra:

As ações se baseiam em especulações fantasiosas, como a de que a minha pré-candidatura presidencial seria mero subterfúgio para me tornar conhecido no Paraná, o que não faz o menor sentido. No fundo, são mero estratagema do PT para calar, à moda venezuelana, a oposição democrática, aliado a oportunistas que perderam a eleição. É um desrespeito à democracia e a 1,953 milhão de eleitores paranaenses.

A defesa do senador também se manifestou a respeito dos gastos de campanha que teriam superado o teto estabelecido de R$ 4,4 milhões. Moro declarou R$ 5,2 milhões, mas a defesa, em nota, afirma que certos gastos não são incluídos no limite. Leia na íntegra:

Quanto a prestação de contas, a defesa do senador explica que foi aprovada, por unanimidade, pelo TRE-PR. No limite de gastos, a lei exclui custos com honorários de advogados e contador, por exemplo.

Como você vem acompanhando, Viih Tube fez questão de comentar recentemente em suas redes sociais que acabou saindo no manequim 36 e chegou no 44 por conta do peso que ganhou durante a gestação de Lua.

Mas parece que a influenciadora está bem resolvida com isso e seu marido, Eliezer, também mostrou que nada mudou a forma dele enxergar ela. Tudo porque o ex-BBB fez questão de deixar um elogio quente para Viih Tube em uma página de fofoca nas redes sociais.

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"Minha mulher continua uma grande gostosa!"

Vários fãs chegaram nesta mesma publicação e exaltaram a forma que Eliezer elogiou a mamãe de Lua Di Felice, e claro, reparam neste imenso carinho, admiração, amor, afeto e respeito que existe entre o casalzão.

"Viih Tube venceu na vida em todos os aspectos", respondeu um fã.

"Enaltecer sua mulher em todas as etapas da vida, é sobre isso", refletiu um outro.

"Isso que é homem de verdade. Valoriza a mulher que tem porque infelizmente quando ficamos grávidas, não tem jeito, mudamos radicalmente o corpo e é difícil voltar a ser como antes", falou um terceiro.

A advogada e assistente social especialista em Direito Animal, Graça Paixão, de 56 anos, tem partilhado nas redes sociais os detalhes da sua operação para conseguir levar consigo, em uma mudança de casa, os seus 10 cães e 19 gatos, todos resgatados da rua. A ativista é de Lauro de Freitas, município da Região Metropolitana de Salvador, e acabou de se mudar para Ibicoara, na Chapada Diamantina.  

O que mais chama atenção, além do esforço para se manter próxima aos seus pets, é que a cuidadora alugou um micro-ônibus para conseguir transportar toda a família em segurança. No veículo, Graça e outros 18 ajudantes equiparam kits de primeiros socorros, carteirinhas de vacinação, água e comida. 

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“A mudança para a Chapada é a realização de um sonho antigo. Ter mais contato com a natureza e mais tempo para me dedicar às atividades que amo, como cuidar de plantas e viver em um lugar onde o clima, a paisagem e as relações são mais calmas. Filhos não se deixam para trás. Os animais não são brinquedos, coisas, ou um móvel velho que não cabe mais na casa nova. Por isso, iremos todos juntos”, disse a ativista. 

Graça saiu da casa antiga no último sábado (17) e a viagem até a chapada durou aproximadamente oito horas. Todos os cães foram acomodados nas poltronas com cintos de segurança, conforme determina o Código Brasileiro de Trânsito, e os felinos, cada um, em sua caixa de transporte. 

“Somos uma família. O afastamento do animal pode causar trauma, depressão e até levá-lo à morte. Comprei as 19 caixas de transporte e os cintos de segurança para os cães. Providenciei medicação para acalmá-los, de acordo com a orientação veterinária. Amigos e familiares foram comigo para ajudar a acomodar os animais. Quatro carros acompanharam o micro-ônibus para auxiliar nas paradas para os cães saírem e fazerem as necessidades e tomarem água”, acrescentou. 

Se tudo correr como o previsto, a família multiespécie viverá numa casa alugada de 250m² no Campo Redondo, a 30 minutos da sede do município. Lá perto, será construído um novo espaço onde Graça pretende envelhecer ao lado dos seus animais.

“Decidimos não parar para almoçar, a fim de diminuir o tempo. Durante a viagem eles permaneceram supercalmos. São muito carinhosos e a minha presença os deixou seguros. Naturalmente, não poderia abandoná-los. Os animais esperam de nós o nosso melhor. Somos seu porto seguro. Não temos o direito de não corresponder a essa confiança”, ressalta.

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