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As crises trabalhistas nas empresas da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo de Suape, continuam a eclodir neste segundo semestre de 2014. Nesta quarta-feira (1º), 800 funcionários da Enfil – empresa responsável pela instalação dos sistemas de tratamento e reuso da água da Refinaria – cruzaram os braços por tempo indeterminado.

“Eles só vão voltar ao trabalho quando a empresa se posicionar sobre os direitos e afastar o gerente. Os trabalhadores estão sofrendo assédio moral”, revelou Leodelson Bastos, diretor de fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem em Geral de Pernambuco (Sintepav-PE). 

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Na pauta das reivindicações dos profissionais estão, além do afastamento do gestor, o pedido de aumento de 30% de periculosidade para todos os trabalhadores envolvidos na planta industrial e reajuste salarial de 9%. Esta é a quarta paralisação em menos de um mês na Refinaria e Petroquímica de Suape, logo após a convenção coletiva realizada em agosto. 

Os funcionários das empresas da Emypro Brasil, primeiros a declararem greve, tiveram parte das reivindicações atendidas e voltaram ao trabalho. Do mesmo modo, profissionais da Oliveira Construção e Engenharia também retornaram às atividades normais. Ao contrário daqueles da Manserv Montagem e Manutenção S.A.. Os trabalhadores cruzaram os braços nesta terça (30) e ainda aguardam posicionamento da administração. 

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