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Um cabo da Polícia Militar (PM) foi atacado à luz do dia e teve a arma roubada por três criminosos em frente a uma agência bancária no Centro de Valença, no Piauí. O PM fardado chegou a entrar em luta corporal, mas foi rendido na tarde segunda-feira (8). 

Por volta das 14h30, câmeras de segurança registraram a investida do trio contra o cabo identificado como Valmon. Ele caminhava tranquilamente em direção ao banco e acompanhava um homem com um envelope em mãos. O acompanhante seria proprietário de uma lotérica e contava com o apoio para depositar uma quantia.

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Já praticamente em frente à agência, o PM é surpreendido pelos assaltantes armados que, aparentemente, já haviam planejado o roubo. Ele chega a sacar a arma e entra em luta corporal com um deles, mas é rendido pelos outros dois. A arma do policial foi levada junto com o envelope. 

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Após o roubo, o grupo entrou em um veículo estacionado no local e fugiu. A Polícia Civil vai instaurar inquérito e deve aproveitar as imagens para identificar os suspeitos.

Funcionários dos correios em Milão interceptaram um envelope endereçado ao papa contendo três balas, informou a polícia paramilitar italiana nesta segunda-feira, 9.

O envelope suspeito foi interceptado durante a noite em uma instalação de triagem de correspondência em um subúrbio de Milão, de acordo com o comando provincial dos carabinieri na cidade. A carta veio da França.

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O envelope, escrito à mão, estava endereçado para "O Papa, Cidade do Vaticano, Praça de São Pedro, Roma" e continha três balas, presumivelmente de uma pistola, e uma mensagem referindo-se a operações financeiras no Vaticano.

Uma investigação está em andamento. O Vaticano não comentou o caso até o momento. (FONTE: ASSOCIATED PRESS)

O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira (17), em entrevista ao SBT Brasil, que o envelope recebido em 2014 pelo advogado José Yunes a pedido de Eliseu Padilha, hoje ministro-chefe da Casa Civil, era "supostamente um envelope pardo, pequeno". Yunes, segundo o presidente, "sequer apanhou esse envelope em mãos". A secretária do advogado foi quem o recebeu, afirmou Temer.

Em depoimento no ano passado, um dos delatores da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, afirmou que R$ 4 milhões destinados a Padilha foram entregues no escritório de Yunes - que é amigo pessoal e foi assessor especial de Temer no governo.

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Em fevereiro deste ano, Yunes prestou depoimento espontaneamente aos procuradores da Operação Lava Jato para revelar que serviu de "mula" para Padilha. O então deputado federal pelo PMDB teria pedido que recebesse um "documento" em seu escritório. Yunes revelou ainda que o "documento" foi deixado no escritório por Lúcio Funaro, operador de propinas do PMDB que está preso em Curitiba no âmbito da Lava Jato. Na mesma época, Yunes pediu demissão do cargo de assessor especial da Presidência.

O trecho da entrevista do SBT Brasil no qual Temer fala no envelope recebido por Yunes está disponível no site da emissora.

A bancada do PSOL na Câmara protocolou na quinta-feira (2) uma representação contra o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, na Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo o líder do partido, deputado Glauber Braga (RJ), o objetivo é ampliar as investigações sobre as informações prestadas por José Yunes, em depoimento ao Ministério Público Federal, de que foi Padilha quem negociou com o ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo uma doação de R$ 10 milhões para o PMDB em 2014.

Yunes, que é amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer, afirmou que acredita ter sido utilizado como "mula" por Padilha para distribuição de recursos ilícitos para campanhas eleitorais.

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"Face os relevantes indícios aduzidos, vimos requerer a esse eminente órgão que dê prosseguimento à investigação, com a necessidade de celeridade, para que se apura eventuais irregularidades cometidas (por Padilha)", diz a peça.

O ministro está licenciado do governo desde a semana passada por causa de uma cirurgia para a retirada da próstata. O afastamento coincidiu com a revelação do depoimento de Yunes. Ele deverá ficar de licença por pelo menos 30 dias. Nos bastidores, não se descarta a possibilidade de Padilha não retornar à Casa Civil.

Para se posicionar em relação às declarações do ex-assessor especial José Yunes, que disse ter sido "intermediador" do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, o presidente Michel Temer decidiu soltar uma nota pública para reiterar que não tem participação no episódio.

"Quando presidente do PMDB, Michel Temer pediu auxílio formal e oficial à Construtora Norberto Odebrecht. Não autorizou, nem solicitou que nada fosse feito sem amparo nas regras da Lei Eleitoral", diz o texto, divulgado nesta sexta-feira, 24, pela Secretaria de Comunicação da Presidência. "A Odebrecht doou R$ 11,3 milhões ao PMDB em 2014. Tudo declarado na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral. É essa a única e exclusiva participação do presidente no episódio", completa o texto.

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Assessor especial da Presidência da República até o final do ano passado e amigo pessoal do presidente Michel Temer há mais de 40 anos, o advogado José Yunes confirmou nesta sexta-feira em entrevista à Rádio Estadão que recebeu um pacote do doleiro Lúcio Funaro, a pedido do hoje ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, um mês antes da eleição presidencial de 2014 que reelegeu a chapa Dilma Rousseff e Michel Temer, mas alegou que não viu o conteúdo. Apesar da afirmativa, Yunes negou que tenha atuado como operador dos recursos de campanha do PMDB.

"Nunca operei dinheiro de campanha para o PMDB. Nego peremptoriamente que recebi dinheiro para a campanha do PMDB", reiterou, ironizando que, se isso fosse verdade, conforme relatos de delatores da Operação Lava Jato que Padilha teria sido o destinatário de R$ 4 milhões em caixa dois para a campanha, "o dinheiro não iria em um envelope, mas num caixa forte".

Yunes disse que conversou na quinta-feira, 23, pessoalmente com o presidente Michel Temer e falou sobre o depoimento espontâneo que fez à Procuradoria-Geral da República sobre o imbróglio, em razão da delação premiada de Claudio Melo, lobista da Odebrecht, que disse que ele teria recebido dinheiro vivo em seu escritório de advocacia, em São Paulo. Segundo ele, Temer não demonstrou preocupação com o fato e lhe disse que "o melhor é sempre contar a verdade".

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