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O ex-CEO do Google, Eric Schmidt, acredita que a internet deve se dividir em duas dentro de dez a 15 anos anos, com uma versão liderada pelos EUA e outra pela China. Schmidt afirma que a censura do governo chinês ao conteúdo online levará ao surgimento de uma internet totalmente nova.

Schmidt compartilhou seus pensamentos em um evento privado em São Francisco, nos EUA, promovido pela empresa investimentos Village Global VC. "Acho que o cenário mais provável agora não é uma fragmentação, mas sim uma bifurcação em uma internet liderada pela China e uma internet não-chinesa liderada pelos EUA", disse na ocasião.

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As previsões de Schmidt ocorrem num momento em que seu sucessor no Google, o CEO Sundar Pichai, causou polêmica em torno da estratégia da empresa na China. Segundo relatos, o Google vem desenvolvendo uma versão censurada de seu mecanismo de busca que poderia agradar autoridades chinesas.

Nas últimas semanas, centenas de funcionários do Google pediram a Pichai mais transparência e assinaram uma carta dizendo que os planos relatados levantavam questões morais e éticas urgentes.

"Se você ver a China, e eu estive lá há pouco tempo, a escala das empresas que estão sendo criadas, os serviços que estão sendo construídos, a riqueza que tem sido levantada é fenomenal. A internet chinesa é uma porcentagem maior do PIB da China do que é a internet para os EUA", disse Schmidt.

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O Google continua apostando nos seus óculos inteligentes Google Glass, afirmou o presidente do conselho da empresa, Eric Schmidt, em entrevista ao jornal Wall Street Journal publicada nesta segunda-feira (23).

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Em janeiro deste ano, o Google parou de vender a primeira versão do Glass e encerrou o programa que deu a entusiastas a oportunidade de comprar o acessório por US$ 1.500. Com isso, o desenvolvimento do aparelho foi transferido para a divisão de pesquisa Google X.

As mudanças geraram especulações de que o Google iria abandonar o Glass. No entanto, Schmidt afirma que o acessório é fundamental para a empresa. “Não há nada nos ajustes ao Glass que sugerem que estamos acabando com ele”, pontuou.

O conselheiro diz ainda que é um erro decretar o fim do Glass. “Isso é como dizer que o carro autônomo é um desapontamento porque não está me transportando agora mesmo”, disse ele, afirmando que os dois projetos são de longo prazo.

O governo da Coreia do Norte anunciou nesta sexta (22) que os estrangeiros agora têm a permissão para usar internet móvel enquanto estiverem no país. O fato se deve provavelmente a uma visita que o presidente do Google, Eric Schmidt, fez ao país buscando negociar uma certa liberdade da internet local.

A Koryolink, provedora de internet sem fio que anunciou que irá lançar no próximo dia primeiro uma rede 3G, será a responsável pelos chips que os celulares dos não coreanos utilizarão para o acesso.

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Eric Schmidt foi à Coreia por conta própria, em uma viagem particular, já que Estados Unidos e Coreia do Norte não mantêm relações diplomáticas. Apesar de ser conhecido mundialmente por fortes censuras, o país governado por Kim Jong-Um parece mais disposto a trabalhar com novas tecnologias.

Eric Schmidt, ex-CEO do Google e atual presidente do conselho administrativo da empresa, afirmou, durante um recente evento do The Economic Club of Washington, que a tecnologia pode mudar o mundo para melhor, de acordo com o blog The Next Web.

O executivo também disse que a companhia, juntamente com as rivais Apple, Facebook e Amazon, são as empresas cujas plataformas tem o maior impacto político e nos negócios do mundo. “A construção desses sistemas é provavelmente o negócio mais importante nos dias atuais. O valor de mercado combinado dessas empresas é muito alto, mas elas estão apenas começando”, disse Schmidt. “Em 10 anos, os computadores serão 30 vezes mais rápidos... O que nos permitirá fazer coisas incríveis”, completou.

“Minha visão é que nós deveríamos ser bastante otimistas sobre isso. O mundo não é perfeito, mas será um lugar muito mais seguro e informado”, afirmou Schimdt sobre o papel da Internet.

Com o seu smartphone em mãos, Schmidt ainda disse que não considerava o aparelho um simples telefone, mas como seu supercomputador pessoal que “pode responder a qualquer questão importante na sua vida”.

*Com informações do IDG Now

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