Tópicos | Escola de Teatro Bolshoi

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Ingressar na Escola de Teatro Bolshoi é o sonho de milhares de meninas e meninos que se iniciam desde cedo na arte do balé. Para isso, muitos chegam a ensaiar de quatro a cinco vezes por semana, focando o sonho de seguir a carreira de bailarino profissional. Nesta quarta-feira (30), a Caixa Cultural iniciou, na capital pernambucana, o workshop Bolshoi Brasil, que segue até o dia 3 de outubro. O projeto já passou por várias cidades.

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Um dos professores convidados para ministrar as aulas é Larissa de Araújo. Natural do Recife e professora da escola Bolshoi há 15 anos, ela falou sobre o workshop e o que é necessário para seguir a carreira de bailarina. “Esses encontros são muito importantes. Durante as aulas, por exemplo, consigo passar para os grupos algumas técnicas e um pouco da minha experiência, que serão relevantes para o desenvolvimento deles”, fala.

“Comecei muito com cinco anos e desde criança tive a certeza do que queria. Acredito que o foco e a determinação são predominantes na carreira de qualquer profissional de balé”, diz. Com a experiência da escola, ela conta que para ingressar na Bolshoi é necessário ser disciplinado e possuir algumas técnicas. “Ter habilidade das técnicas, como flexibilidade das pernas e do corpo são as principais, porém, além disso, avaliamos também a proporção do corpo”, revela.

Jovem pernambucana realiza sonho de estudar no Bolshoi

A escola de Bolshoi oferece duas formas de entrar. Na primeira série são avaliadas a flexibilidade e a proporção do corpo. Na segunda série, além de ser testado as habilidades da primeira, também são observados o conhecimento da dança, como o vocabulário, para conseguir acompanhar a turma. Confira o vídeo com a professora Larissa.

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A estudante Letícia Barcellos, de 14 anos, mesmo afastada das aulas de balé há três anos, ainda sonha em seguir a carreira. “Precisei parar porque me mudei para Petrolina. Como voltei recentemente, estou tentando correr atrás do prejuízo e não vou desistir de seguir a carreira”, conta. Segundo a jovem, para isso, ela precisa treinar bastante. “Sei que com foco e persistência vou conquistar o que quero”, finaliza.

Encantada com arte da dança, Larissa Herrique, de 12 anos, diz que teve a certeza de querer ser bailarina aos cinco anos de idade. “Assistia aos filmes e simplesmente ficava encantada. Desde então a vontade foi aumentado e me dedico para conseguir entrar na Bolshoi”, fala. A estudante fala que faz aulas de balé cinco vezes por semana e que mesmo assim precisa melhorar muito. “Tenho que treinar o alongamento e a técnica com a sapatilha de ponta”, detalha a jovem que almeja fazer uma audição na escola.

Durante esses dias, os interessados vão ter aulas de dança clássica para iniciantes de 9 a 12 anos, intermediários de 12 a 15 anos e avançado a partir de 16 anos.  As aulas de dança contemporânea para iniciantes de 14 a 16 anos e Intermediário/Avançado, a partir de 17 anos.

Escola do Teatro Bolshoi no Brasil - Instalada no ano 2000, na cidade de Joinville (SC), a escola é um projeto cultural em pleno desenvolvimento, uma importante ponte cultural entre o Brasil e a Rússia. O projeto garante o acesso de crianças ao mundo da cultura, tendo como missão formar artistas-cidadãos, promovendo e difundindo a arte-educação. Com 15 anos de implantação no Brasil, a primeira Escola do Teatro Bolshoi, educa 230 alunos nos cursos técnicos e básico. A instituição também concedeu 100% de bolsas de estudo para todos os alunos do curso técnico.

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JOÃO PESSOA (PB) - Quem chega ao Mosteiro de São Bento, em João Pessoa, pode ouvir as batidas da música contemporânea vindas de uma sala de aula, do Centro Estadual de Arte (Cearte), local onde acontece a Oficina de Dança Contemporânea que teve início na tarde desta quarta (31) e segue até a próxima sexta (2). O professor da turma é o jovem, Joalisson Cândido, da Escola de Teatro Bolshoi, no Brasil. A turma tem capacidade para 15 alunos e é voltada para quem já possui conhecimento sobre dança. Os interessados em participar ainda podem se inscrever na no local.

Há 8 anos, fazendo parte da Escola de Teatro Bolshoi, Joalisson Cândido, de 20 anos, afirmou que a diferença existente entre a dança contemporânea no Brasil e no exterior está relacionada ao sentimento. “No exterior, é possível perceber que a expressão no palco é mais visível, não que isso não exista aqui em nosso país. Mas no Brasil, a dança contemporânea tem algo mais forte, o gingado brasileiro torna a dança mais interessante”, afirmou. 

Nesta oficina, que tem duração de três dias, o objetivo é focar em passos elaborados da dança contemporânea. Para Joalisson, o grande desafio desse período é o cuidado que se deve ter
com cada aluno, com cada corpo. “Meu foco é que os paraibanos sejam os melhores na dança contemporânea”, acrescentou o jovem professor.

Envolvido com a dança desde a infância, Octávio Valente, de 25 anos, sempre viu a dança como uma forma de atividade física, mas garantiu que há um ano, decidiu levar mais a sério. “É a primeira vez que participo de uma oficina de dança com um professor do Bolshoi, vou aproveitar a oportunidade para adquirir experiências e aprender mais”, afirmou Octávio, que já fez ballet clássico, dança de rua e contemporânea, sendo estas últimas a que chamam mais atenção.

Cearte

De acordo com a diretora do Cearte, Laura Moreno, o centro contempla dança, música, teatro e artes visuais. Além do trabalho de pesquisa e extensão que são desenvolvidos nas diversas
comunidades de João Pessoa, totalizando aproximadamente 800 alunos. Todas as atividades desenvolvidas são complementares, os cursos são livres e por esse motivo, não possuem um
período oficial de duração. Mas a cada semestre, novas turmas são formadas nas diversas linguagens das artes. “Para o próximo período de férias estamos montando uma programação
de oficinas bem variadas”, declarou Laura.

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Confira o depoimento da diretora do Cearte, Laura Moreno:

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