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A Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) informou na tarde desta quinta-feira (14) que a Delegacia de Suzano, na Grande São Paulo, com o apoio do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa da Seccional de Mogi das Cruzes, investiga por meio de inquérito policial o ataque ocorrido na manhã de ontem na Escola Estadual Professor Raul Brasil.

Até o momento, de acordo com a SSP, policiais realizaram buscas nas residências dos autores do massacre e em uma lan house onde eles costumavam se encontrar. A equipe policial apreendeu diversos objetos, entre computadores, tablets e anotações que podem auxiliar na descoberta da motivação do crime, enquanto as armas usadas pelos atiradores foram encaminhadas para a perícia.

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A Polícia Militar também reforçou o patrulhamento em torno das escolas de Suzano e seis testemunhas já prestaram depoimento, mas poderão ser chamadas novamente para serem ouvidas ao longo das investigações.

O Instituto Médico Legal identificou todos os dez mortos e a Secretaria da Saúde informou que sete vítimas permanecem internadas.

Vítimas fatais

Alunos da escola mortos:

1. Caio Oliveira, 15 anos

2. Claiton Antonio Ribeiro, 17 anos

3. Douglas Murilo Celestino, 16 anos

4. Kaio Lucas da Costa Limeira, 15 anos

5. Samuel Melquiades Silva Oliveira, 16 anos

Funcionárias da escola mortos:

6. Eliana Regina de Oliveira Xavier, 38 anos

7. Marilena Ferreira Vieira Umezo, 59 anos

Dono da locadora e tio de um dos assassinos (Guilherme Monteiro):

8. Jorge Antonio de Moraes, 51 anos

Atiradores:

9. Guilherme Taucci Monteiro , 17 anos

10. Luiz Henrique de Castro, 25 anos

O senador Major Olímpio (PSL-SP) afirmou, nesta quarta-feira (13), que o massacre que aconteceu na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, São Paulo, poderia ter sido evitado caso os professores e outros funcionários estivessem armados.

“Se os professores estivessem armados, e se os serventes estivessem armados, essa tragédia de Suzano teria sido evitada”, disse durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Olímpio é um dos defensores ferrenhos da revogação do estatuto do desarmamento e da redução da maioridade penal, pautas apresentadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha.

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“Se houvesse um cidadão com uma arma regular dentro da escola, um professor, um servente ou policial aposentado que trabalha lá, ele poderia ter minimizado o tamanho da tragédia. Vamos, sem hipocrisia, chorar os mortos e discutir a legislação, e onde estamos sendo omissos”, defendeu Major Olímpio.

No Twitter, o senador pontuou também que como policial e parlamentar se sentia "derrotado" com a tragédia e frisou: “Nossas escolas deviam ser lugar de proteção para nossas crianças e infelizmente não estão seguras. Precisamos urgentemente rever a nossa política de segurança pública, bandido não tem idade, e essa tragédia apenas reafirma que precisamos reduzir a maioridade penal já”.

Ainda na ótica de Olímpio, “a política desarmamentista fracassou” e “não pode deixar que os aproveitadores se utilizem da tragédia para falar que o desarmamento é solução, essas armas são ilegais e foram obtidas e usadas por adolescentes”.

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