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A secretária adjunta da Receita Federal, Zayda Manatta, informou nesta sexta-feira, 24, que estima uma arrecadação "atípica" este ano de R$ 16 bilhões. Esse dinheiro deve ser resultado da recuperação de créditos tributários pela área de fiscalização e de depósitos judiciais.

Ela disse ainda que a Receita espera uma arrecadação mensal em torno de R$ 1,5 bilhão do chamado Refis da Crise (Lei 11.941). Em janeiro, foram arrecadados R$ 1,644 bilhão. No ano passado, em função da consolidação dos débitos do programa de parcelamento, o Refis da Crise reforçou a arrecadação em R$ 21,019 bilhões.

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A Receita destacou também que o resultado de janeiro teve R$ 200 milhões de receitas atípicas, no IPI-Bebidas e no IPI-Cigarros, por conta de pagamentos em atraso. Ainda arrecadou R$ 280 milhões a mais em IOF com o início da cobrança do tributo sobre operações de derivativos.

Brasília - A estimativa de analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia – Produto Interno Bruto (PIB) – este ano caiu pela quarta semana seguida, ao passar de 2,97% para 2,92%. Para 2012, a expectativa foi mantida em 3,4%.

Essas projeções estão no boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC), elaborada com base em estimativas de analistas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

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A expectativa para o crescimento da produção industrial, neste ano, caiu pela sétima semana seguida, ao passar de 0,93% para 0,82%. Para 2012, continua em 3,46%.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB permanece em 38,5%, em 2011, e em 38%, em 2012.

A expectativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 1,8, para o final de 2011, e em R$ 1,75 no próximo ano. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 28,77 bilhões para US$ 29 bilhões, neste ano, e foi ajustada de US$ 17,45 bilhões para US$ 17,95 bilhões, em 2012.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa passou de US$ 54,3 bilhões para US$ 54 bilhões, em 2011, e foi mantida em US$ 68 bilhões, no próximo ano.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi ajustada de US$ 60,1 bilhões para US$ 60,2 bilhões, neste ano, e de US$ 54 bilhões para US$ 54,5 bilhões, em 2012.

Estudo do Ministério da Saúde indica que serão diagnosticados no ano que vem 518.510 novos casos de câncer em todo o País. A projeção consta da Estimativa 2012 - Incidência de Câncer no Brasil, feita pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) e divulgada hoje. Os tipos mais comuns da doença devem ser o câncer de pele não melanoma, próstata, mama e pulmão. Segundo a entidade, as estimativas são a principal ferramenta de planejamento da saúde pública na área oncológica, porque fornecem informações para a criação de políticas públicas de atendimento.

Com exceção do câncer de pele não melanoma, tumor que tem baixa letalidade, o de próstata deve seguir entre os homens como o tipo mais incidente da doença em 2012 no País. O estudo do INCA prevê 60.180 novos casos no ano que vem, uma média de 62 incidências a cada 100 mil homens. A idade é o maior fator de risco para a doença. "Aproximadamente 62% dos casos de câncer da próstata diagnosticados no mundo acometem homens com 65 anos ou mais", afirma o instituto. "Pode ser considerado um câncer de bom prognóstico se diagnosticado e tratado oportunamente." Os outros tipos da doença que deverão ser mais comuns em 2012 entre o sexo masculino são traqueia, brônquio e pulmão, com 17.210 casos novos; cólon e reto, com 14.180; e estômago, com 12.670.

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Entre as mulheres, o câncer de mama deve ser o tipo mais comum, com 52.680 casos novos previstos. Sem contar o câncer de pele não melanoma, o da mama é o tipo que mais acomete as mulheres em todo o mundo. A idade segue como o maior fator de risco. "Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer da mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados." Entre as mulheres, câncer de colo do útero, com 17.540 novos casos; cólon e reto, com 15.960; e glândula tireoide, com 10.590; devem ser os outros tipos de câncer mais comuns previstos para o ano que vem.

Brasília - A projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2012, caiu pela quinta semana consecutiva. Desta vez, a estimativa passou de 5,56% para 5,55%. Para 2011, a projeção foi mantida em 6,48%, quase no limite superior da meta de inflação (6,5%). O centro da meta é 4,5%.

Essas projeções estão no boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC), elaborada com base em estimativas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

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O principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação são as alterações na taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 11,5% ao ano. Os analistas continuam esperando por mais uma redução de 0,5 ponto percentual na última reunião de 2011 do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, marcada para os dias 29 e 30 deste mês. Para o final de 2012, foi mantida a expectativa de que a Selic ficará em 10% ao ano.

A pesquisa do BC também traz estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que subiu de 5,58% para 5,59%, neste ano, e de 5,11% para 5,14%, em 2012.

A expectativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), em 2011, foi mantida em 5,73%, e passou de 5,19% para 5,20%, no próximo ano. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), neste ano, a projeção permanece em 5,75%. No caso de 2012, a previsão passou de 5,26% para 5,29%.

A estimativa dos analistas para os preços administrados foi mantida em 6%, neste ano, e em 4,5%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte urbano coletivo.

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