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A taxa de fecundidade do país caiu de 6,16 filhos por mulher para apenas 1,57 filhos em pouco mais de sete décadas – de 1940 para 2014. Em contrapartida, a expectativa de vida da população aumentou 41,7 anos em pouco mais de um século. Em 1900, a expectativa de vida era de 33,7 anos, dando um salto significativo em pouco mais de 11 décadas, atingindo 75,4 anos em 2014.

Estas e outras constatações fazem parte do livro Brasil: uma visão geográfica e ambiental do início do século XXI, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está lançando hoje (29). Segundo o órgão, a publicação tem por objetivo “ampliar o conhecimento das alterações ocorridas no território brasileiro como resultado das transformações econômicas, demográficas, políticas e ambientais nas últimas décadas”.

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Dividido em nove capítulos, a obra - escrita por pesquisadores do IBGE e organizada pela geógrafa Adma Hamam de Figueiredo - aborda pontos relevantes da realidade contemporânea, reinterpretados pela análise geográfica, ao mesmo tempo em que atualiza a edição anterior, lançada em 1995.

Transformação

A abordagem é sobre a formação territorial e demográfica do país, da relação entre geografia e urbanização, da ocupação do território pela agropecuária, do desenvolvimento local e da diversidade cultural, dando maior visibilidade à formação territorial e demográfica à partir do inicio do século passado.

Os dados destacados acima fazem parte do capítulo 2 da publicação, onde os técnicos do instituto procuram traçar um breve histórico do processo demográfico, onde faz uma reflexão tanto sobre a transição da fecundidade no país nas últimas décadas quanto sobre a evolução das taxas de mortalidade e de expectativa de vida no período.

Na avaliação do IBGE, essa “radical transformação do padrão demográfico corresponde a uma das mais importantes modificações estruturais verificadas na sociedade brasileira, com reduções na taxa de crescimento populacional (de 2,01% entre 1872 e 1890 para 1,17% entre 2000 e 2010) e alterações na estrutura etária, com crescimento mais lento no número de crianças e adolescentes (cujo percentual era de 42,6% em 1940, devendo chegar a 14,1% em 2050), paralelamente a um aumento da população em idade ativa e de pessoas idosas (4,1% em 1940, com projeção de 29,4% para 2050).

Povoamento

No primeiro capítulo do livro, os responsáveis pela publicação procuram abordar o processo de povoamento e construção regional, apontando os caminhos que levaram à unidade territorial do país, através da noção de modernização, desenvolvimentismo e de projeto nacional.

A conclusão é que a marcha do povoamento mantém, ainda nos dias atuais, a divisão geográfica historicamente estabelecida entre o litoral “mais densamente ocupado” e o interior, “onde as áreas adensadas são definidas por eixos, hidrovias e adensamentos urbanos”. Nesse aspecto, a análise sobre urbanização aborda legislação e empresas de serviços avançados.

Municípios

“A delimitação dos espaços urbanos, analisada no capítulo 3, mostra que, no Brasil, os critérios para demarcação desses espaços têm sido estabelecidos em termos legais, “o que os torna passíveis de influência da conjuntura política”.

Inevitavelmente, isso leva à constatação de uma outra forma de expansão desses espaços: as emancipações municipais, que criam novas cidades, tema que produz intensas discussões, especialmente no que tange aos aspectos financeiros dela decorrentes.

Nesse aspecto, segundo o IBGE, houve uma enorme ampliação tanto do número de cidades quanto no tamanho da população. Em 1940, o número de cidades era de menos de duas mil, número que passou para 5.565 em 2010.

Território

O capítulo 5 centra as análises na questão territorial descrita pela ótica da ocupação agrícola e da diversidade ambiental. Sob o subtítulo Evolução do espaço rural brasileiro, o capítulo abrange o período de 1940 a 2006, épocac em que, segundo os técnicos, “a estrutura e a configuração do processo produtivo agropecuário se consolidam no território brasileiro”.

A analise é que em todo esse período houve a persistência de uma estrutura fundiária de concentração extrema, em que a grande produção monocultora predominou, a despeito de diversas iniciativas de apoio à pequena produção.

O capítulo procura traçar um amplo panorama da trajetória geográfica do processo de ocupação do espaço rural brasileiro e abordar a evolução do número e do tamanho dos estabelecimentos rurais, bem como a utilização de terras, considerando as áreas das principais atividades produtivas, o total de pessoas ocupadas, o número de tratores e os efetivos da pecuária, sobretudo bovinos.

Os consumidores perderam seu fascínio pelo iPhone ou estão apenas aguardando um novo modelo ser anunciado em setembro? A Apple reportou nesta terça-feira (27) uma queda de 15% nas vendas do smartphone no último trimestre, terminado em junho, ante o mesmo período do ano anterior. A receita da empresa também despencou 23%, alcançando a casa dos US$ 42,4 bilhões. O lucro líquido foi para US$ 7,8 bilhões - uma queda de 27%.

Os fracos números da empresa foram, em parte, resultado do ciclo final de seu produto, segundo a consultoria Gartner. A expectativa é que a Apple apresente uma nova geração do iPhone ao mundo em setembro, lançamento que acontece a cada dois anos. Muitos clientes da companhia adiam a compra de um novo telefone meses antes e se programam para adquirir o modelo mais recente.

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Enquanto isso, a gigante da tecnologia luta com uma estratégia de lançamentos lenta em um mercado saturado. Em março, a Apple anunciou a primeira queda em sua receita em 13 anos – um registro histórico para a companhia mais valiosa do mundo.

A introdução do iPhone SE de 4 polegadas no início deste ano parece ter criado um efeito negativo na receita e nos lucros da companhia, já que alguns clientes compraram este dispositivo em vez de investir num modelo mais caro.

Por outro lado, as receitas do iPad também cresceram pela primeira vez em muitos trimestres graças ao iPad Pro, que possui um preço mais elevado, embora o número de unidades comercializadas do tablet continuaram despencar.

No entanto, a Apple está vendo um crescimento impressionante em sua divisão de serviços. Estima-se que quase um terço dos lucros trimestrais da empresa vieram de canais alternativos como compras da loja App Store, assinaturas do Apple Music e o negócio de armazenamento iCloud. A receita do segmento aumentou 19% para US$ 6 bilhões.

Os mercados locais adotam um tom cauteloso na manhã desta segunda-feira, 27, em meio a um clima tenso no exterior por causa das incertezas geradas pelo Brexit, a saída definida em plebiscito do Reino Unido da União Europeia. O dólar tem alta moderada ante o real.

Às 9h32, o dólar à vista subia 0,71%, a R$ 3,4016. O dólar para julho tinha alta de 0,83%, a R$ 3,4080. No exterior, o dólar sobe ante o euro, a libra, além das moedas emergentes e ligadas a commodities.

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As atenções agora se voltam para o discurso do diretor do Banco Central Tony Volpon, em Nova York, que começou pouco antes deste texto.

A Black Friday deve movimentar R$ 978 milhões em faturamento em 2015, batendo o recorde do ano passado, segundo estimativa do site Busca Descontos e da empresa especializada em serviços antifraude ClearSale. O número representa uma alta de 12,16% ante os R$ 872 milhões de faturamento registrados em 2014.

Ainda de acordo com a estimativa, o valor médio gasto pelos consumidores deve ser de R$ 422,39, ante R$ 416,75 no ano passado. "Os dados mostram uma expectativa de crescimento de 10% em relação a 2014, o que é relevante em um ano economicamente mais complicado", disse o diretor de operações da BlackFriday.com.br, Juliano Motta.

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Em 2015, a Black Friday será realizada em 27 de novembro. O evento, organizado pelo site Busca Descontos, está na sexta edição e tem a participação, entre outras empresas, de Marisa, GM, Hering, Dell, Wal-Mart, Saraiva e Azul.

A mortalidade infantil no mundo foi dividida por dois em um quarto de século mas apenas 62 países em 195 conseguiram atingir os objetivos definidos pelas Nações Unidas (ONU) - segundo números divulgados pela ONU nesta quarta-feira (8).

"A mortalidade global de crianças com menos de cinco anos foi reduzida em 53% nestes últimos 25 anos", mas para vários países a meta estabelecida pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) não foi estabelecida, segundo estudo publicado nesta quarta-feira na revista médica The Lancet.

A mortalidade infantil mundial passou de 12,7 milhões em 1990 para 5,9 milhões em 2015 (estimativa), segundo estudo estatístico realizado por membros da ONU e suas agências Organização Mundial de Saúde (OMS) e Unicef.

"Progressos notáveis foram realizados a nível mundial para melhorar a expectativa de vida das crianças nos últimos 25 anos", comentaram os autores do trabalho, coordenado por Danzhen You, da Unicef.

Os autores chamaram a atenção para uma tendência "encorajadora" nos últimos anos no leste e no sul do continente africano, e afirmaram que caso a mortalidade infantil continuasse no mesmo nível de 2000, 48 milhões de crianças a mais teriam morrido nos últimos 15 anos.

"Devemos reconhecer que grandes progressos foram feitos globalmente, especialmente desde os anos 2000", reconheceu a diretora-geral adjunta da Unicef, Geeta Rao Gupta.

"Mas muitas crianças continuam a morrer por causas evitáveis antes dos cinco anos", disse a responsável da ONU em comunicado.

O Diário Oficial da União (DOU) traz nesta sexta-feira, dia 28, as mais novas estimativas da população brasileira feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelos novos números, o País já conta com mais de 204 milhões de habitantes.

Entre outros objetivos, as estimativas feitas pelo IBGE são usadas para o cálculo das cotas do Fundo de Participação de Estados e municípios. Os dados têm data de referência em 1º de julho de 2015 e estão organizados por Estados, Distrito Federal e municípios.

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O Banco Central (BC) reduziu de 12% para 11% a projeção de crescimento do estoque das operações de crédito para 2015. O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, informou sobre a mudança na previsão hoje (25), em entrevista para comentar o comportamento do crédito em fevereiro. Segundo dados da autoridade monetária, no mês passado as operações de crédito somaram R$ 3,026 trilhões, crescendo 0,5% em relação a janeiro e 11% no período de 12 meses.

Segundo Tulio Maciel, os motivos para a redução são as percepções quanto à atividade econômica e à demanda por crédito. Há algum tempo, o BC vem destacando que a expansão do crédito tende à moderação no país. O crédito encerrou o ano passado com crescimento de 11,3%. A autoridade monetária previa alta de 12%.

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A previsão para expansão do crédito livre, modalidade em que os bancos podem emprestar livremente os recursos, também foi reduzida, de 7% para 6%. Já as projeções para evolução do crédito direcionado, modalidade em que os empréstimos seguem regras estabelecidas pelo governo, foi mantida em 16%. Em 2014, o crescimento dessa modalidade foi 19,6%. "Há uma desaceleração, que já está sendo observada", destacou Tulio Maciel.

Ele também divulgou previsões para o estoque das carteiras de crédito dos bancos públicos e privados. Para os primeiros, está mantida estimativa de expansão de 14%, contra crescimento de 16,7% no fim de 2014. Para os bancos privados nacionais, a projeção de alta caiu de 9% para 7%. No caso dos bancos privados estrangeiros, foi mantida em 7%.

O chefe do Departamento Econômico do BC comentou ainda o crescimento nas taxas de juros para pessoas físicas, que atingiram 54,3% ao ano em fevereiro, maior patamar desde o início da série histórica do BC, em março de 2011. Segundo ele, o movimento "reflete o próprio aumento da taxa Selic [taxa básica de juros da economia, que está em 12,75% ao ano]".

Tulio Maciel ponderou, no entanto, que a série histórica que serve como base de comparação é nova, pois desde o mês passado o BC mudou a metodologia de cálculo. "Temos essa série mais curta. Obviamente, já tivemos episódios com taxas [de juros] maiores do que essa. Na séria antiga, em 2005, [a taxa] chegou a mais de 60%", comentou. Uma das prncipais mudança na metodologia para cálculo dos dados sobre crédito e juros foi a incorporação das taxas do cartão de crédito, que antes não eram consideradas.

Diante do enfraquecimento das vendas, varejistas do comércio eletrônico e também de lojas físicas apostam na Black Friday, a megaliquidação que copia o evento do varejo americano, para antecipar a receita do Natal. A expectativa é de que na 4.ª edição do evento, marcada para a próxima sexta-feira (28), a receita de vendas só das lojas online atinja R$ 1,2 bilhão em um único dia, segundo a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico.

Se a projeção se confirmar, o resultado será 56% maior em relação ao da megaliquidação de 2013. O que deve impulsionar o faturamento é o maior número de ofertas porque o enfraquecimento das vendas elevou estoques no varejo. As lojas da rede de supermercados Walmart, por exemplo, ampliaram o sortimento de produtos para a Black Friday em quantidade e variedade, conta a vice-presidente comercial, Patricia Alves Nina. A rede incluiu até alimentos no rol de itens em oferta.

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"As empresas vão aproveitar para rifar os estoques. O consumidor vai ter boas surpresas", prevê Pedro Eugênio, fundador do site Busca Descontos, que trouxe a Black Friday para o País. Segundo ele, o desconto médio nos preços no evento de 2013 variou entre 20% e 30% e, em alguns itens, chegou a 60%.

Além do maior número de produtos em oferta, é esperado para este ano um aumento na quantidades de lojas participantes, tanto no varejo físico quanto no virtual. No comércio eletrônico, a estimativa é que mais de 20 mil estabelecimentos participem da Black Friday, segundo o presidente do conselho de e-commerce da Fecomércio/SP, Pedro Guasti.

Entre as empresas estreantes este ano está a Kalunga, rede especializada materiais de escritório e informática. "Decidimos participar porque no ano passado tivemos um aumento do movimento no dia sem estarmos na Black Friday", conta o gerente de e-commerce da rede, Felipe Algazi. A Kalunga vai colocar itens com promoções idênticas no site e nas lojas físicas. Também criou uma ferramenta no site que mostra a evolução dos preços desses itens para comprovar que o desconto é real.

Um ponto que chama atenção na megaliquidação deste ano é o fato de as empresas participantes tentarem antecipar a própria Black Friday, que já é um evento de antecipação de vendas do Natal. "A Black Friday esvazia parte das vendas do Natal", diz o consultor Marcos Gouvêa de Souza, sócio da GS&MD. Nas contas da consultoria, o evento pode trazer para novembro quase 5% da receita do Natal e das liquidações pós-natal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira (12), que o plano de universalização da banda larga prometido pela presidente Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral este ano pode custar até R$ 50 bilhões para ser implantado. O ministro disse acreditar que é possível realizar o plano em quatro anos, mas já adiantou que o governo irá repassar parte da tarefa para a iniciativa privada por meio de leilões que devem começar já em meados de 2015.

De acordo com Bernardo, atualmente 47% dos municípios brasileiros possuem ligações de fibras óticas, e levar essa infraestrutura para os demais municípios custaria cerca de R$ 10 bilhões. Após essa tarefa, para chegar com as fibras até todos os domicílios, o custo seria de mais R$ 40 bilhões. "Esse valor é uma estimativa inicial. Em municípios menores, com menos de 50 mil habitantes, podemos levar a fibra até um centro e de lá usarmos a tecnologia de rádio ou 4G para fornecer banda larga às pessoas, sem precisar levar a fibra até todas as casas. Isso deixa mais barato o processo", disse.

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Além da Telebrás, o governo deve buscar empresas privadas para construir essa infraestrutura. A intenção é realizar leilões de lotes regionais, contratando as companhias que pedirem menos subsídio para explorar a banda larga nessas áreas. "Se o mecanismo for eficaz, é possível concluir o plano em quatro anos. Os primeiros leilões devem ocorrer no meio do próximo ano", afirmou.

Entre as prioridades do governo estariam o atendimento a universidades federais, institutos federais de educação e hospitais universitários. Segundo Paulo Bernardo, caso o plano consiga levar internet rápida a 90% dos domicílios do País, a meta de universalização já será considerada cumprida. "Nem TV e rádio estão presentes em todas as casas. Acho que 90% é um patamar razoável", avaliou.

Antenas

O ministro considerou bom o texto do projeto da Lei das Antenas aprovado na terça-feira, 11, pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado e que pode ser levado ao plenário da Casa hoje. De acordo com o ministro, mesmo a retirada da obrigatoriedade de compartilhamento das infraestruturas anteriores a maio de 2009 não deve ser um problema. "Quando as empresas trocarem a tecnologia dessas estruturas e solicitarem novas licenças, elas deverão se enquadrar nas regras de compartilhamento", afirmou.

O projeto da Lei de Antenas unifica e simplifica os processos para obtenção de licenças por parte das companhias para instalação das estruturas em áreas urbanas. Pela proposta, essas autorizações passarão a serem emitidas pelos órgãos municipais e estaduais de licenciamento em até 60 dias.

O ritmo de crescimento da economia brasileira em 2014 deve se manter no patamar de 2,5%, segundo análise conjuntural do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quinta-feira, 19. A estimativa se refere à "velocidade atual de navegação", e repete o desempenho "fraco" projetado para este ano.

"Há uma redução da ambição da política econômica para acelerar o crescimento no curto prazo", avalia Fernando Ribeiro, coordenador de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea. Em 2013, segundo ele, as limitações de investimento em função do desequilíbrio fiscal levaram o governo a apostar na iniciativa privada para induzir o crescimento. "Por isso a urgência que temos visto para as concessões de infraestrutura", completou.

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Para o economista, entretanto, em 2014 o peso dessas variáveis sobre o PIB deve diminuir. A composição do investimento passará para a execução das obras de infraestrutura em detrimento da aquisição de máquinas e bens de capital. O item, que tem alta volatilidade, pesou sobre a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que chegou a 6,5%.

"O consumo voltará a ter um peso maior para suportar o crescimento com a desaceleração dos investimentos. Ele vai comandar a dinâmica do crescimento nos próximos trimestres, mas não dá para esperar elevação significativa, como também não é possível afirmar ainda que o crescimento será abaixo dos atuais 2,5%."

Com esse perfil, a economia deve enfrentar algumas barreiras, como a menor geração de vagas no mercado de trabalho, menores aumentos reais sobre a renda do trabalhador, altos níveis de endividamento das famílias, sobretudo com habitação, e a "persistente" inflação. "A margem para ampliação virá, sobretudo, das transferências públicas de renda, item que mais tem crescido nas despesas do governo nos últimos trimestres. É uma opção política", pontuou.

Ribeiro também comentou a situação do mercado de trabalho, que atingiu o nível mais baixo de desemprego da série histórica, com 4,6%. "Parece ser um movimento estrutural, pois a população economicamente ativa também deixa de crescer. Há menos abertura de vagas, mas também menos pessoas entrando no mercado de trabalho, o que estabiliza os níveis de desemprego", conclui.

A divisão de caminhões da alemã Daimler confirmou suas estimativas para o ano, dizendo que o crescimento no segundo semestre vai superar o do primeiro. A montadora destacou que as vendas foram impulsionadas principalmente por uma recuperação no Brasil e pelo aumento da participação no mercado da América do Norte.

A companhia prevê que as vendas vão crescer neste ano em comparação com o ano passado e que o lucro antes de juros e impostos ficará estável. Segundo a Daimler, as encomendas no fim de agosto haviam subido 23% em relação a igual período de 2012. A expectativa da montadora é vender 500 mil unidades em 2015 e 700 mil em 2020, em comparação com as atuais cerca de 300 mil. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A ajuda internacional enviada às vítimas da guerra civil na Síria é uma "gota no oceano" do que é necessário, declarou nesta segunda-feira Tarik Kurdi, representante da agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) na Síria. Segundo as estimativas da organização, 5 milhões de sírios estão desalojados dentro de seu país.

Outros 2 milhões fugiram para países vizinhos, segundo dados da ONU. No total, cerca de 7 milhões, ou quase um terço da população síria, está fora de suas casas. Antes do início do conflito, a Síria tinha uma população de cerca de 23 milhões de pessoas.

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Kurdi disse à Associated Press que a necessidade de ajuda é muito maior do que a comunidade internacional providenciou até agora.

"Os esforços que fizemos e o que a ONU forneceu em ajuda humanitária é apenas uma gota no oceano da necessidade humanitária na Síria", disse ele. A falta de recursos é "muito, muito grande", acrescentou.

O conflito sírio, que já dura dois anos e meio, também deixou mais de 100 mil mortos, dentre eles centenas que - segundo os Estados Unidos - foram vítimas de armas químicas num ataque nas proximidades de Damasco em 21 de agosto.

O governo do presidente sírio Bashar Assad nega as acusações de envolvimento no caso e afirma que os rebeldes foram responsáveis pelo ataque. Nem os Estados Unidos nem o regime de Assad apresentaram provas para suas afirmações. Fonte: Associated Press.

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É apenas uma estimativa, mas a informação que o Produto Interno Bruto subiu nos últimos três meses, foi uma grande notícia para o bloco de moeda única. O PIB, indicador da atividade economica, subiu 0,3% em relação ao primeiro trimestre de 2013. O dado é melhor que o esperado pelos analistas que projetavam uma alta de 0,2%. Esta é a primeira vez em dezoito meses de recessão que o indicador fica positivo.

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A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) deve gerar um fluxo recorde de passageiros nos dois aeroportos do Rio no dia 29 de julho, após o encerramento do evento. A estimativa da Infraero é de que cerca de 100 mil pessoas circulem nos aeroportos Santos Dumont e Galeão, no Rio de Janeiro, nessa data.

De acordo com Gustavo do Vale, presidente da Infraero a movimentação será recorde pois abrange tanto os peregrinos que retornam para seus países de origem quanto os passageiros cariocas que aproveitaram os feriados decretados no período. "Não será surpresa se alcançarmos a marca dos 100 mil na segunda-feira após o evento. Será algo inédito, mas os aeroportos estão preparados", garantiu.

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A média para os dias do evento será de 70 mil passageiros - um movimento cerca de 70% maior que em dias normais. O volume é superior ao registrado nos aeroportos no dia seguinte à final da Copa das Confederações. Na ocasião, o pico de movimentação atingiu 48 mil passageiros no Galeão e 32 mil no Santos Dumont.

O crescimento econômico da China deve ter desacelerado pelo segundo trimestre consecutivo no segundo trimestre deste ano, de acordo com estimativas de economistas, à medida que o desempenho das exportações afetou a economia e os crescentes sinais de que o crescimento conduzido pelo crédito chegou ao fim.

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China deve ter desacelerado para 7,5% no segundo trimestre, em bases anuais, após aumento de 7,7% no primeiro trimestre, de acordo com a média das projeções de 18 economistas entrevistados pela Dow Jones. Se a previsão se confirmar, será o menor crescimento do PIB desde o terceiro trimestre do ano passado.

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Essa desaceleração tem implicações para as perspectivas de crescimento global, visto que os EUA continuam a sua lenta recuperação e a zona do euro permanece em recessão.

A produção industrial chinesa, que está intimamente correlacionada com o PIB, provavelmente cresceu 9,1%, em bases anuais, em junho, de acordo com a mesma pesquisa, um pouco abaixo do aumento de 9,2% em maio.

O cenário mundial fraco está tornando difícil a vida dos exportadores chineses. As exportações deverão ter alta de 3,3% em junho, em bases anuais, de acordo com 20 economistas consultados, um aumento modesto ante o crescimento de 1% em junho. Os números recuaram das taxas de dois dígitos desde que as autoridades reprimiram empresas que informaram resultados de exportações maiores que os realmente contabilizados como parte de um esforço para reivindicar isenções fiscais e driblar controles de capital.

Mas as importações da China provavelmente se recuperaram e devem ter registrado crescimento de 5,5% em bases anuais em junho, após uma queda de 0,3% em maio. A média das previsões é de que a China teve um superávit comercial de US$ 27,8 bilhões no mês passado.

Com o contínuo enfraquecimento das exportações, os produtores de manufaturas têm poucas razões para investir em novas fábricas. O investimento em ativos fixos tem desacelerado desde o início do ano e provavelmente aumentou 20,2% no primeiro semestre deste ano, de acordo com as projeções. No primeiro semestre de 2012, o investimento em ativos fixos avançou 20,4%.

O fim de junho foi marcado pela turbulência no mercado interbancário chinês, no qual os bancos emprestam entre si e para outras instituições a fim de atender a suas necessidades diárias. A demanda sazonal por dinheiro na preparação para o fim período de relatórios do primeiro semestre se transformou em estresse agudo quando o banco central inesperadamente se recusou a injetar liquidez ao mercado. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os brasileiros devem gastar R$ 40 bilhões com calçados neste ano, de acordo com estimativas do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do Ibope Inteligência. O número representa um crescimento de 10% em relação ao ano anterior. Esse consumo equivale a gasto por habitante de R$ 245,68.

De acordo com o estudo, a classe C é a que possui maior potencial de consumo, de R$ 17 bilhões, 42% do total do País. A classe B tem um potencial projetado de R$ 16 bilhões, equivalente 40% dos gastos nacionais. Já para a classe A, o potencial é de R$ 3,8 bilhões, 10% do todo. As classes D e E ficam com os 8% restantes.

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Entre as regiões brasileiras, o Sudeste apresenta o maior potencial de consumo de calçados: R$ 20 bilhões, o que equivale a metade dos gastos projetados para o país. O Nordeste é o segundo maior consumidor, com potencial estimado em R$ 7,3 bilhões (18%) e, em seguida, aparece a região Sul, com potencial de R$ 6,7 bilhões (17%).

O estudo do potencial refere-se apenas ao consumo de pessoas físicas junto a varejistas do ramo. Inclui calçados masculinos, femininos, esportivos e infantis de diversos tipos, como tênis, sandálias, sapatos, botas e chinelos.

O montante de 9,79 bilhões é o valor deste ano que integra os repasses do salário-educação para municípios, estados e o Distrito Federal. A estimativa foi divulgada nesta segunda-feira (18), pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). No ano passado, o investimento foi de R$ 8,86 bilhões.

O salário-educação é destinado ao financiamento de programas voltados para a educação básica pública. De acordo com o MEC, a quantia é recolhida por todas as empresas e entidades vinculadas ao Regime Geral da Previdência Social.

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Ainda segundo o órgão, depois da arrecadação, o FNDE tem a missão de repartir os recursos da seguinte maneira: 90% em cotas estadual e municipal (2/3) e cota federal (1/3), e 10% para serem utilizados pela autarquia em programas, projetos e ações voltados à educação básica.

A cota estadual-municipal é distribuída levando em consideração o número de alunos do ensino básico e é depositada mensalmente nas contas correntes das secretarias de educação. No que diz respeito à cota federal, essa é direcionada ao FNDE, com o intuito de reforçar o financiamento da educação básica.  



A desoneração de oito itens da cesta básica anunciada pelo governo na sexta-feira (08) deve dar uma folga de cerca de R$ 10 no bolso do consumidor. Isso é o que mostra uma simulação feita por Clóvis Panzarini, ex-coordenador de Política Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e hoje consultor especializado em tributação.

A pedido do jornal O Estado de S. Paulo, ele fez uma simulação do impacto das desonerações na cesta básica calculada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que mede o custo de vida na cidade São Paulo.

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No mês passado, o último dado disponível, o paulistano que mora em bairros da zona oeste desembolsava R$ 351,11 pela compra de 51 produtos da cesta básica de consumo. Com as desonerações anunciadas para oito produtos (carnes, café, óleo de soja, manteiga, creme dental, papel higiênico açúcar e sabonete), o desembolso deve ser reduzido para R$ 341. Uma diferença de R$ 10,11 ou uma redução de 2,88% no gasto mensal.

Já o paulistano que mora em bairros do extremo da zona leste, que inclui Itaquera e Itaim Paulista, por exemplo, deve economizar um pouco menos com o corte de impostos: R$ 9,47 por mês, ou 2,85%.

A simulação foi feita com base na hipótese de que a totalidade do corte de imposto seja repassada ao consumidor. A cesta da Fipe considera a lista de compras de uma família de quatro pessoas, com renda mensal familiar entre um e dez salários mínimos, isto é, de até R$ 6.780.

"O maior ganho da desoneração é político", afirma Panzarini. Ele observa que o impacto macroeconômico da desoneração na liberação de sobra de recursos no bolso do consumidor para a compra de outros bens e serviços é praticamente irrisório. "Com essa sobra não dá para comprar um quilo de carne", observa o consultor.

Já do ponto de vista da inflação, ele acredita que o reflexo será favorável. De toda forma, Panzarini ressalta que não acredita que a desoneração será integralmente repassada para o consumidor. "Essa hipótese é pouco provável."

A simulação considerou a cesta básica adquirida pelas famílias em dois polos opostos da cidade. Nos bairros da zona oeste mora uma população predominantemente mais abastada. Já nos bairros dos extremos da zona leste predominam as famílias de menor renda.

Distorção

Para Panzarini, uma distorção apontada pelos resultados da simulação é que toda vez que há desonerações de impostos indiretos os consumidores mais abastados são privilegiados, pois compram maiores quantidades de produtos.

A simulação mostra, por exemplo, que a economia das famílias que residem na zona oeste da cidade de São Paulo seria de R$ 10,11 por mês. O resultado é R$ 0,64 maior do que o obtido na zona leste. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) deve acelerar em janeiro e ficar acima da alta de 0,66% registrada em dezembro. De acordo com o economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador deve ficar "em torno" de 1,00%. Para o fechamento de 2013, contudo, o IPC-S deve ser menor do que o apresentado no final de 2012 (5,74%) e ficar em 5,40%. "Ainda é prematuro, mas deve ficar perto dessa taxa. A expectativa de queda na tarifa de energia deve ajudar, pois pesa mais de 3,00% no orçamento das famílias", avaliou Braz.

As principais influências de elevação neste mês, diz o economista, devem vir dos grupos Educação, Leitura e Recreação, Alimentação, Despesas Diversas e Transportes. Quanto ao primeiro, ele explicou que os motivos da alta esperada são extremamente sazonais. "Os preços já deverão começar a subir neste mês, especialmente a parte de cursos formais e não formais (que envolve, dentre outros, informática e idiomas)", afirmou.

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Apesar do arrefecimento da inflação de alimentos da terceira para a quarta quadrissemana de dezembro, continua Braz, os preços deverão continuar elevados. "Devem continuar desacelerando, mas normalmente só costumam diminuir (de maneira mais intensa) em meados de abril", previu.

Em relação ao grupo Despesas Diversas, o economista diz esperar novas pressões do aumento nos preços dos cigarros da Souza Cruz de 16% em média, em algumas capitais na segunda quinzena de novembro e estendido para outras cidades, caso de São Paulo, no último dia 30.

Os números projetados por Braz já levam em conta um eventual aumento nas tarifas de ônibus urbano em grandes capitais, como a paulista, e também elevação nos combustíveis.

A safra brasileira de grãos em 2013 deve ser 6,9% maior do que a safra de 2012, de acordo com o segundo prognóstico divulgado na manhã desta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2013 foi estimada em 173,8 milhões de toneladas, em comparação com 162,6 milhões colhidos em 2012.

A área a ser colhida deve somar 51,511 milhões de hectares, um aumento de 5,4% em relação à área em 2012.

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Em 2013, entre os dez produtos de maior importância analisados para a próxima safra de verão, seis mostraram aumento na produção em relação a 2012, segundo o IBGE: arroz (1,3%), feijão 1ª safra (26,5%), fumo (6,9%), mandioca (2,8%), milho 1ª safra (7,4%) e soja (23,9%).

Houve estimativa de redução, entretanto para a safra de algodão (-22,5%), amendoim 1ª safra (-7,8%), batata-inglesa 1ª safra (-1,1%) e cebola (-4,0%).

Quanto à área colhida em 2013, a estimativa é de aumento para o arroz (0,1%), feijão 1ª safra (18,4%), milho 1ª safra (4,6%) e soja (7,5%). Os produtos que devem ter redução na área em relação a 2012 são o algodão herbáceo (-22,4%), amendoim 1ª safra (-0,3%), batata-inglesa 1ª safra (-3,9%), cebola (-0,6%), fumo (-0,3%) e mandioca (-4,8%).

2012

Para 2012, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de novembro projeta safra de 162,6 milhões de toneladas, montante estável em relação ao levantamento de outubro, informou o IBGE. Se confirmada, a safra será 1,6% superior à do ano passado, que foi de 160,1 milhões de toneladas.

A área a ser colhida em 2012 será de 48,9 milhões de hectares, aumento de 0,4% em relação à área colhida em 2011. No entanto, houve redução de 0,2% na comparação com a avaliação do mês anterior.

O arroz, o milho e a soja respondem por 85,2% da área a ser colhida e 91,3% da estimativa da produção. Em relação ao ano anterior o arroz apresenta redução na área de 13,6%, o milho um acréscimo de 7,9% e a soja, aumento de 3,6%.

Quanto à produção, a do milho será 27,3% maior, enquanto a de arroz sofreu redução de 15,1% e a de soja, de 12,5%, na comparação com o ano passado.

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