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A mulher e duas filhas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), devem prestar depoimento nesta terça-feira (8) ao Ministério Público do Estado do Rio. As três foram lotadas nos gabinetes de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Nathalia, que é personal trainer, também já foi da assessoria de Jair Bolsonaro quando este ocupava uma cadeira na Câmara dos Deputados. Nomeada para o posto em dezembro de 2016, foi exonerada em outubro do ano passado.

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Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) registrou movimentação atípica de cerca de R$ 1,2 milhão em uma conta de Queiroz, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Neste período, ele recebeu sistematicamente em suas contas transferências de outros funcionários que foram ou continuam no gabinete parlamentar de Flávio na Alerj.

O Coaf também descobriu um repasse de R$ 24 mil de Queiroz para a hoje primeira-dama Michele Bolsonaro. O presidente afirmou que o dinheiro era pagamento de uma dívida de Queiroz com ele. O relatório do órgão foi enviado ao MP e anexado ao inquérito da Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato no Rio.

O Ministério Público do Rio também pediu para ouvir Flávio, mas não há nada definido. Por ser parlamentar, ele tem a prerrogativa de indicar a data em que deseja ser ouvido, o que também não fez até agora.

A assessoria do senador eleito disse nesta segunda-feira, 7, que ele não vai responder à imprensa se irá ou não prestar depoimento. Em nota enviada por seu gabinete na Assembleia Legislativa em 11 dezembro, ele havia informado que o deputado "seguia à disposição para prestar esclarecimentos às autoridades, se instado for, no citado assunto".

Queiroz foi chamado para depor duas vezes no Ministério Público do Rio, mas faltou, alegando problemas de saúde. Seu advogado, Paulo Klein, disse que irá juntar os documentos que comprovam as suas argumentações na investigação do MP, "campo adequado para apuração dos fatos". A reportagem não conseguiu contato com a mulher e as filhas do ex-assessor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Fabrício Queiroz, falou em público pela primeira vez sobre as movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão em sua conta, apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e que levantaram uma crise em torno do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), pai de Flávio. Ele atribui o dinheiro a seus negócios com venda de carros.

"Sou um cara de negócios. Eu faço dinheiro", disse Queiroz, em entrevista ao SBT. "Compro, revendo, compro, revendo, compro carro, revendo carro, sempre fui assim. Gosto muito de comprar carro em seguradora. Na minha época lá atrás, eu comprava um carrinho, mandava arrumar, vendia."

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A entrevista foi ao ar no SBT Brasil desta quarta-feira, 26. Queiroz passou a ser o pivô da principal problema político do presidente eleito Jair Bolsonaro quando o Estado revelou, no dia 6 de dezembro, que um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontou movimentações atípicas em suas contas.

Segundo o documento, o ex-assessor do senador eleito, Flávio Bolsonaro, movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Uma das movimentações foi o depósito de um cheque de R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro ­- no início de dezembro, Bolsonaro disse que o cheque era o pagamento de um empréstimo.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou ainda que funcionários do gabinete de Flávio chegaram a depositar 99% do que receberam no período na conta de Queiroz, e que a maioria das transferências foram feitas no dia ou em datas próximas ao pagamento na Alerj.

Esta é a primeira vez que o ex-assessor fala publicamente sobre o assunto. Por duas vezes, Queiroz alegou problema de saúde para não comparecer ao depoimento que seria prestado ao Ministério Público nos dias 19 e 21 deste mês. No dia 7 de dezembro, Flávio Bolsonaro disse ter conversado com Queiroz, e afirmou que ele teria lhe dado "explicações convincentes" para o episódio, mas não disse quais seriam elas. O MPRJ informou que também pedirá para que Flávio Bolsonaro preste esclarecimentos sobre o caso, no dia 10 de janeiro.

Pela segunda vez, o ex-policial militar e ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz faltou ao depoimento no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Ele é investigado em decorrência de movimentações atípicas envolvendo R$ 1,2 milhão, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf). O depoimento de hoje (21) estava marcado para o início da tarde.

A defesa de Queiroz justificou sua ausência, informando que ele precisou ser internado para um “procedimento invasivo com anestesia”, segundo o MPRJ. Os advogados se comprometeram a entregar os referidos laudos até o dia 28. O ex-assessor deve ser ouvido pelo Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal (Gaocrim) do MPRJ.

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Ex-funcionário do gabinete do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), um dos filhos do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), Queiroz foi citado em relatório do Coaf, que identificou uma conta em seu nome com movimentação atípica.

O relatório foi usado pelo MPRJ na investigação da Operação Furna da Onça, um dos desdobramentos da Lava Jato no Rio de Janeiro, que levou à prisão de deputados estaduais no início de novembro.

O MPRJ também quer ouvir Flávio Bolsonaro. Segundo o MP, ele não é investigado na operação, mas foi convidado a prestar depoimento no próximo dia 10 de janeiro. Antes, no dia 8 de janeiro, parentes de Queiroz também prestarão esclarecimentos ao Ministério Público.

Primeira vez

O depoimento de Queiroz foi agendado, inicialmente, para a última quarta-feira (19), mas ele também não compareceu alegando uma “inesperada crise de saúde” e a necessidade de realização de exames médicos de urgência.

Também estão citados no relatório do Coaf assessores de outros 20 deputados estaduais do Rio de Janeiro, de 13 partidos diferentes: PSC, DEM, PSB, SD, PHS, PSDB, MDB, PSOL, PSL, PT, PDT, PRB e Avante.

De acordo com o MPRJ, alguns parlamentares citados no relatório do Coaf se colocaram à disposição voluntariamente para apresentar seus esclarecimentos. Os nomes, no entanto, não foram revelados.

O ex-assessor do deputado e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Fabrício José Carlos de Queiroz, que é citado no relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por conta de uma “movimentação atípica” de R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017, mora em uma casa simples e sem pintura externa, em um beco no bairro da Taquara, na Zona Oeste do Rio. A informação é do jornal O Globo desta terça-feira (11).

O policial militar, que foi exonerado do gabinete do filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) no dia 15 de outubro, mora no local com a esposa, Márcia Aguiar. A casa, de acordo com a reportagem, é “geminada”, ou seja, uma construção ligada a outras da mesma rua. No local, há varais improvisados do lado de fora das casas, fios emaranhados e canos aparentes.

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Na fachada da residência de Fabrício Queiroz, a reportagem registrou que havia um adesivo rasgado com as fotos de Jair Bolsonaro e de seu filho Carlos, vereador no Rio de Janeiro. Além disso, no segundo andar, que tem a laje sem revestimento, tapetes secavam no parapeito ainda sem janela. Há, ainda, um aviso pontuando que a área é monitorada 24 horas.

Com o valor movimentado por Queiroz, de acordo com o relatório do Coaf, é, no mínimo, curioso o local onde o policial reside. O Coaf chegou a afirmar que as movimentações financeiras de Queiroz eram “incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e a capacidade financeira” do ex-assessor parlamentar, que atuava como motorista e segurança de Flávio Bolsonaro.

Uma das transações na conta de Queiroz apontado pelo relatório do Coaf foi um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Para justificar, o presidente eleito chegou a dizer que se tratava do pagamento de um empréstimo. O relatório foi anexado a uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) e aguarda desdobramentos.

O contador da Concessionária Econorte Hugo Ono, revelou em delação premiada, supostos pagamentos da empresa a Carlos Nasser, ex-assessor da Casa Civil do ex-governador Beto Richa (PSDB). Ele teve seu acordo homologado pela Justiça Federal do Paraná, no âmbito da Lava Jato.

Ele prestou depoimentos em ação penal aberta contra 18 pessoas na Operação Integração, 48ª fase da Lava Jato, que apura desvios e fraudes em licitações no Departamento de Estradas e Rodagens do Paraná. Os denunciados respondem por lavagem de dinheiro de R$ 91 milhões.

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Por não citar investigados com foro privilegiado, Ono, que não é um dos denunciados, teve seu acordo homologado pelo juiz federal Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara do Paraná. Ele se comprometeu ao pagamento de multa de R$ 50 mil, além da confissão de supostos crimes.

Entre os denunciados, estão administradores e funcionários da concessionária de pedágios Econorte, que integra o grupo Triunfo, operadores financeiros envolvidos com a concessionária e servidores públicos.

Ele afirmou que o empresário Leonardo Guerra entregou a ele "valores em espécie" para pagamento de propinas entre 2012 até 2015, usualmente no valor de R$20 mil mensais. Um dos destinatários, segundo o colaborador, era Carlos Nasser, ex-assessor da Casa Civil. "Tive um contato com ele telefônico, que na época me avisaram que ia me ligar. Eu atendi uma vez, e uma segunda vez, ele me cobrou atraso de pagamento. Ele cobrou só uma vez. Eu falei para o Leonardo. olha, ligou cobrando atrasado", afirmou.

Os pagamentos teriam ocorrido em meados de 2012, segundo o delator.

Segundo a força-tarefa Lava Jato em Curitiba, os denunciados "implantaram um esquema de contratações fraudulentas e desvios no âmbito da Econorte, com o objetivo de fraudar o equilíbrio econômico financeiro do contrato de concessão com o Paraná, além de gerar dinheiro em espécie para pagamento de vantagens indevidas a servidores públicos e também para enriquecimento dos próprios administradores e funcionários da concessionária".

A reportagem não localizou até o fechamento deste texto a defesa dos acusados e deixou o espaço aberto para manifestação.

O ex-assessor e amigo pessoal do presidente Michel Temer, José Yunes, foi preso pela Polícia Federal (PF) em São Paulo nesta sexta-feira (29). De acordo com o advogado de Yunes, José Luis de Oliveira Lima, a prisão é temporária, com prazo de cinco dias. A detenção foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do processo que analisa se Temer beneficiou empresas do setor portuário em troca de um suposto recebimento de propina.

"É inaceitável a prisão de um advogado com mais de 50 anos de advocacia, que sempre que intimado ou mesmo espontaneamente compareceu a todos os atos para colaborar. Essa prisão ilegal é uma violência contra José Yunes e contra a cidadania", disse o advogado de defesa do assessor, José Luis de Oliveira Lima.

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No dia 30 de novembro de 2017, Yunes chegou a prestar depoimento à PF no inquérito dos portos. Na época, o assessor chegou a falar sobre uma operação de venda de imóvel para Temer.

Na delação premiada do operador financeiro Lúcio Funaro, delator da Lava Jato, Yunes foi denunciado como um dos principais responsáveis por administrar as propinas supostamente recebidas pelo chefe de Estado brasileiro. Segundo Funaro, o amigo pessoal de Temer lavava dinheiro de propina investindo em sua empresa imobiliária. Yunes está afastado do cargo desde dezembro de 2016, quando pediu demissão para, segundo ele, "preservar a dignidade".

Na operação desta quinta, a Polícia Federal também prendeu o sócio e presidente da empresa Rodrimar, Antônio Celso Grecco. As detenções fazem parte das investigações que apuram possíveis alterações no decreto sobre portos que poderia beneficiar a companhia.

O decreto permitiu que as concessões para exploração de portos assinadas depois de 1993 fossem prorrogadas sem licitação por mais 35 anos, até o limite de 70 anos. 

Da Ansa

O Ministério Público Federal (MPF) pediu nessa segunda-feira (19) a prisão preventiva de Pedro Ramos de Miranda, apontado como "faz tudo" do ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho (PMDB). Miranda já havia sido indiciado 64 vezes por lavagem de dinheiro e por envolvimento em organização criminosa que, segundo os procuradores, era chefiada por Cabral.

O ex-governador está preso desde o dia 17 de novembro sob a acusação de ter movimentado pelo menos R$ 224 milhões em propinas de empreiteiras em seus dois mandatos, de 2007 a 2014. O MPF acredita que em liberdade Miranda poderia continuar lavando dinheiro para Cabral.

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Miranda foi assessor especial do ex-governador e tinha relações próximas com outros envolvidos no esquema de corrupção, segundo o MPF. Tratado como "Ramos", ele seria encarregado de comprar joias para lavar dinheiro, tendo pago, em nome do ex-governador e da ex-primeira dama Adriana Ancelmo (apontada como integrante da organização e presa no último dia 6), R$ 7 milhões em itens adquiridos nas joalherias Antonio Bernardo e H.Stern. Miranda fazia saques de valores altos da conta do ex-governador, pagava as joias e as levava até ele.

No dia 17, quando foi deflagrada a Operação Calicute, da Polícia Federal, Miranda, que é bombeiro militar, foi conduzido coercitivamente a depor à PF. Não teve pedida a sua prisão pelo MPF porque ele forneceu seu endereço residencial e por faltarem elementos sobre sua participação nos crimes, segundo o pedido de ontem, assinado pelos procuradores Eduardo El-Hage, Leonardo Freitas, Renato Oliveira e Rodrigo Timóteo da Costa e Silva.

Os depoimentos colhidos pela PF acabaram evidenciando o envolvimento de Miranda no esquema, sustentam os procuradores. Só que o militar não foi encontrado no endereço indicado no depoimento. Para agravar a situação do bombeiro, vizinhos informaram que ele não morava lá havia mais de um ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, do Rio, decretou a prisão preventiva de Paulo Fernando Magalhães Pinto, ex-assessor especial do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e apontado pela Operação Calicute como "testa de ferro" do peemedebista, que estava custodiado temporariamente.

O magistrado acolheu o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público Federal e alegou "garantia da ordem pública e garantia da instrução criminal". A decisão foi tomada em 25 de novembro.

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"Graves os fatos até então apurados, havendo fortes indícios de que Paulo Fernando integraria o esquema de corrupção em pleno desenvolvimento, sendo suspeito de ser um dos responsáveis por ocultar bens do ex-governador Sérgio Cabral e de custear suas despesas pessoais, além de continuar responsável pelo pagamento do aluguel da empresa de Sérgio Cabral", afirmou o juiz no decreto da custódia preventiva de Paulo Fernando Magalhães Pinto.

Segundo Marcelo Bretas, a atuação do ex-assessor do peemedebista "configura, em tese, a prática de esquemas de lavagem do dinheiro amealhado com a prática de delitos de corrupção, certo de que este investigado, assim como o próprio ex-governador Sérgio Cabral, atuou por vários anos como agente público, inclusive durante o aparente cometimento dos crimes ora investigados, em flagrante ofensa à ordem pública, o que torna ainda mais necessário o rigor na apuração de suas responsabilidades".

Para o juiz que comanda as ações da Operação Lava Jato, no Rio, há "efetivo risco" de que deixar Paulo Magalhães Pinto em liberdade pode criar "embaraço às investigações". O ex-assessor de Cabral havia sido preso temporariamente na deflagração da Calicute em 17 de novembro e teve a custódia prorrogada por cinco dias em 21 de novembro.

"O desenvolvimento das investigações têm revelado dia a dia uma infinidade de situações ilícitas que teriam sido e estariam sendo cometidas por pessoas de grande expressão e responsabilidade política,

com provável acesso inclusive a documentos e repartições públicas, posto que exercentes, por anos e até há pouco tempo, de funções de chefia e de confiança no seio da administração do Estado do Rio de Janeiro", assinalou Marcelo Bretas.

A investigação da Calicute aponta que Paulo Fernando Magalhães Pinto, "desde o afastamento do cenário político" de Sérgio Cabral "estaria se dedicando à atuação empresarial em vários e distintos ramos, como sócio de muitas empresas". A Calicute indica que o ex-assessor de Cabral estabeleceu-se profissionalmente em um escritório no Leblon, na zona sul do Rio, alugado desde junho de 2014 pelo valor mensal de cerca de R$ 42 mil.

"As investigações iniciais mostraram que, aparentemente, o referido escritório alugado não seria, de fato, utilizado por quem se apresenta como locatário (Paulo Fernando), mas sim pelo investigado Sérgio Cabral, ou mais precisamente pela empresa Objetiva Gestão e Comunicação Estratégica Eireli, isso por pelo menos 24 meses", anotou Marcelo Bretas.

"Consignei então que a 'cessão gratuita' feita pelo investigado Paulo Fernando em benefício de Sérgio Cabral representaria uma vantagem financeira de mais de R$ 1 milhão (24 meses), e até agora nenhuma explicação plausível foi apresentada pela defesa para esclarecer este fato, de forma que é legítima a suspeita levantada pelo Ministério Público Federal de que o ora preso Paulo Fernando atuasse como 'testa de ferro' do investigado, ora preso, Sérgio Cabral."

A Operação Calicute aponta ainda "possíveis indícios de crimes de lavagem e ocultação de ativos" na posse da lancha Manhattan Rio avaliada em R$ 5 milhões, guardada na marina do Condomínio Portobello em Mangaratiba/RJ.

"A lancha, apesar de registrada em nome de MPG Participações (empresa de Paulo Fernando), pertenceria de fato a Sérgio Cabral, que frequentemente a utilizava com familiares 'e seus convidados'", observa o juiz.

O magistrado anota ainda. "Havia ainda a suspeita de que o investigado Sérgio Cabral seria também proprietário do Helicóptero (prefixo PPMOE), registrado também em nome de MPG Participações (empresa do investigado Paulo Fernando) até o dia 2 de setembro de 2016, quando foi vendida para uma empresa sediada no exterior. Sugere finalmente o relatório de investigação, em harmonia com o que dissemos linhas atrás, que possivelmente essa transferência foi realizada como precaução por iminente medida judicial constritiva."

O crescimento econômico da China em 2016 deve ficar em "cerca de 6,7%", afirmou nesta quinta-feira Li Daokui, ex-assessor do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), referindo-se a uma pesquisa dele. A segunda maior economia do mundo desacelerou para 6,9% no ano passado e a expectativa geral é de que desacelere mais neste ano.

"O principal desafio neste ano é como garantir que as políticas e as reformas ganhem velocidade", disse Li no intervalo da Conferência Consultiva Política do Povo da China, um conclave anual que aconselha o Legislativo chinês.

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O Congresso Nacional do Povo se reúne neste sábado, quando deve estabelecer a meta de crescimento econômico anual do governo.

Li disse que o governo está consciente de como precisa manter o crescimento nos próximos anos, no âmbito de seu plano de desenvolvimento quinquenal, que vai até 2020.

De acordo com o economista, o "grande corte" no compulsório dos bancos pelo PBoC nesta semana gerará efeitos em toda a economia, inclusive ao ajudar empresas a fazer planos de reestruturação. A China anunciou um corte de 0,5% no compulsório. Fonte: Dow Jones Newswires.

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