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Jair Renan Bolsonaro deu sua versão sobre a intimidade da sua relação com o ex-assessor Diego Pupe. Prints expostos por Diego mostram mensagens atribuídas ao filho do ex-presidente em que ele se declara e convida para transar. Em entrevista a Léo Dias, Renan culpou a bebida e levantou a hipótese do envolvimento do PT com a polêmica.

A proximidade entre os dois começou a ser questionada depois que Pupe revelou ter um caso com Renan. Eles moravam juntos e Pupe dormia em um quarto ao lado do filho de Jair Bolsonaro. Após a divulgação de fotos dos dois abraçados, o ex-assessor publicou uma mensagem que teria recebido no WhatsApp.

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"Eu te amo, cara! Mas não termina comigo por conta disso, já não quer transar comigo e agora vem querer terminar, porra?  Vamos dar uma rapidinha antes da minha mãe acordar. Vem aqui no meu quarto, para de show, por favor", disse Renan na conversa.

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Ele explicou que estava alcoolizado no dia da conversa e apontou que Diego pegou seu celular para forjar o envio da mensagem.

"Nesse dia específico eu estava bebendo, do dia 15 para o dia 16 de junho, e eu tomei um porre de me darem banho, me deram banho esse dia. Ele mencionou a Vivian [nas mensagens], a Vivian estava presente no dia, ela sabe do banho que me deram e que em seguida me jogaram na cama e foi aí que eu dormi. Provavelmente ele pegou meu telefone, viu que não tinha senha, fez o que fez, mandou a mensagem”, relatou.

Renan ainda disse que não excluiu a mensagem, pois não havia mais o trecho da conversa no aplicativo. “No dia seguinte eu acordei e não tinha essas mensagens. Hoje em dia você pode usar o telefone, mandar mensagem, apagar somente para mim e ficar com o print”.

Decepcionado pela exposição feita pelo ex-assessor, ele disse que ainda tenta entender os motivos dos vazamentos e levantou a hipótese do envolvimento do PT para abalar sua imagem. "Eu confiava nele. Ele era meu amigo. Não sei por que ele tá fazendo isso, não sei se é por conta de like, se é por conta de ficar famoso ou algo do tipo", disse.

"Tem um áudio em que ele fala com um conhecido meu falando que trabalha atualmente no governo. Talvez [ele] deve tá fazendo isso a mando do outro lado", indicou. 

O ex-assessor de Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), declarou à imprensa que eles viveram um relacionamento amoroso, e possui formas de comprovar. A afirmativa foi dada na última quinta-feira (14), quando Pupe foi à Polícia Civil do Distrito Federal, em Brasília, prestar depoimento no âmbito das investigações da operação Nexum, que tem Jair Renan como alvo. 

Em entrevista ao portal Correio Braziliense, Pupe contou que se conheceram em uma festa em 2021, mas a amizade se transformou em algo mais forte com o passar do tempo. “Tivemos um ano de relacionamento amoroso, mas é algo que eu não quero expor muito. Desde a repercussão, ele não me procurou, porque sabe que o que vivemos foi real”, disse ao veículo. 

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“Caso venha a público desmentir, posso comprovar tudo o que estou dizendo. Tenho prints, mensagens, tudo que possa quebrar a narrativa dele, mas precisaria consultar minha assessoria jurídica”, complementou. 

 

Um ex-assessor do vereador Gabriel Monteiro (PL) revelou, em depoimento aos membros do Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio, que seu antigo chefe fazia sexo na frente da equipe, durante o horário de trabalho, nas dependências da casa legislativa e também fora dela. O homem, identificado como Heitor Nazaré, disse também que o parlamentar levava mulheres para casa, onde seus funcionários trabalhavam, e pedia que para que ela mostrasse os seios à equipe.

"Já teve ocasiões que a gente estava editando vídeo durante o expediente, e o Gabriel chega lá com uma garota e começa a transar com a garota na nossa frente, mandava ela alisar ele e coisas do tipo”, continuou o ex-assessor. As cenas eram seguidas por bastante constrangimento, segundo o ex-funcionário, apesar de também serem aceitas “tranquilamente” por outros.

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"Algumas aceitavam tranquilamente, entravam no clima, e outras já ficavam constrangidas e pediam para ele parar, mas ainda assim ele continuava. Ele pedia para ela mostrar o peito pra gente”, acrescentou Nazaré.

Além disso, segundo depoimento de outro ex-assessor do parlamentar, Vinícius Hayden Witeze, que depois de prestar depoimento morreu num acidente de carro, Gabriel mantinha relação sexual com menor de idade, ciente da idade da adolescente, o que é crime. No depoimento de Vinícius, ele informou que a menina chegou a ir para a casa de Gabriel com o uniforme da escola.

A Promotoria de Justiça apresentou a denúncia no dia 8 de abril e descreveu que o vereador, "de forma livre e consciente, filmou através de telefone celular cena de sexo explícito" com uma adolescente que, na época, tinha 15 anos.

- - > LeiaJá também: ‘Caso Gabriel Monteiro: relator pede cassação de vereador’

Esta é a primeira vez que fragmentos de depoimentos de testemunhas de acusação no processo ético-disciplinar por quebra de decoro, que o vereador responde no Conselho de Ética da Câmara do Rio foram revelados. Na semana passada, o relator do processo contra Gabriel Monteiro no Conselho de Ética da Câmara, Chico Alencar (Psol), apresentou o relatório que pede a cassação do vereador por quebra de decoro parlamentar.

No documento, é citado que os atos praticados por Monteiro "são inquestionavelmente graves" e que o "exercício de mandato público é respeito à dignidade, sobretudo dos mais vulneráveis, e não postura de manipulação, arrogância e mandonismo".

O vereador do Rio Gabriel Monteiro (PL), alvo de denúncias de assédio sexual e moral feitas por ex-assessores, afirmou nesta terça-feira, 31, que não existe nenhuma "circunstância" ou "evidência" que o ligue ao acidente de carro que matou seu ex-assessor Vinicius Witeze na Região Serrana fluminense no último sábado. Witeze era testemunha no processo no Conselho de Ética da Câmara Municipal que pode levar à cassação do mandato do parlamentar. O vereador deu entrevista enquanto o conselho ouvia outra testemunha.

"Não existe nenhuma circunstância, evidência, nada que me ligue a morte do senhor Vinicius Ziza. Não existe nada que aponte que qualquer participação, qualquer interferência minha, qualquer feito meu, que tenha causado esse acidente. Isso é um fato", afirmou Gabriel Monteiro.

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O vereador disse lamentar a morte do ex-assessor e afirmou que não deseja "a morte de ninguém".

"Eu lamento profundamente (a morte de Witeze). Não desejo a morte de ninguém. Não desejo que ninguém se machuque, que ninguém tenha nenhuma complicação em sua saúde, em sua vida, não quero que ninguém seja perseguido. Não é motivo de comemoração, motivo de glória e de nenhuma alegria", disse.

Ex-assessores de Gabriel Monteiro têm relatado sofrer ameaças de agressão e de morte. Elas têm sido feitas nas redes sociais. Começaram depois que eles que denunciaram o parlamentar. Nesta terça-feira, Luiza Batista, que trabalhou na produção de vídeos para Monteiro e o acusou de assédio sexual, reafirmou as denúncias contra o vereador. Ela contou que é a alvo de mensagens de ódio na internet.

"Eu sofria assédio sexual, assim como outras pessoas. Ele é um doente social. Só de ouvir a voz dele eu fico com o coração acelerado. Quero ficar bem longe. Nós recebemos mensagens via Instagram, principalmente. Já foram até o meu WhatsApp. São pessoas que eu não conheço, geralmente fakes, mas que fazem ameaças de morte, de agressões verbais e físicas", relatou Luiza.

Gabriel Monteiro nega as acusações, atribuindo-as a questões políticas.

Reforço na segurança

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, vereador Alexandre Isquierdo (União Brasil), disse que o presidente da Casa, Carlo Caiado (sem partido), ofereceu reforço na segurança dos integrantes do conselho. A medida, segundo ele, é de praxe. Cada vereador vai avaliar se aceita ou não.

Isquierdo disse ainda que o Conselho de Ética e a Comissão de Direitos Humanos, presidida pela vereadora Teresa Bergher (Cidadania), presta apoio a todos os depoentes, com a possibilidade de reforço na segurança. As testemunhas ameaçadas foram orientadas a registrar as ameaças na Polícia Civil.

Dominic Cummings, o polêmico ex-assessor especial de Boris Johnson, fez nesta terça-feira (20) um novo ataque ao primeiro-ministro britânico, ao afirmar que ele não queria decretar o segundo confinamento no ano passado, porque as vítimas fatais da Covid-19 tinham mais de 80 anos.

Cummings, que deixou o cargo de maneira repentina em novembro depois de ter sido um dos homens mais poderosos e temidos de Downing Street, concedeu uma longa entrevista à rede BBC, que será exibida na terça-feira à noite.

Há alguns meses, ele lançou um feroz ataque contra Johnson em seu blog, ao chamar o primeiro-ministro de inepto na gestão da pandemia. Ele detalhou suas acusações em sete horas de audiências em uma comissão parlamentar em maio deste ano.

Agora, em um trecho da entrevista exibido de maneira antecipada, ele afirma que, no outono do ano passado (primavera no Brasil), Johnson resistiu a seguir o conselho dos cientistas de ordenar um segundo confinamento nacional, porque considerava que "os confinamentos não funcionam".

E argumentou que "as pessoas que estão morrendo são todas essencialmente acima de 80 anos, e não se pode matar a economia apenas porque as pessoas com mais de 80 anos estão morrendo".

O ex-assessor cita mensagens de WhatsApp de seu ex-chefe, nas quais ele afirma que a idade média das vítimas de covid-19, "82-81 anos para os homens, 85 para as mulheres", estava "acima da expectativa de vida".

Johnson acabou ordenando um segundo confinamento de quatro semanas em novembro passado, seguido de um terceiro de mais de três meses em janeiro deste ano, devido à explosão de casos provocados pela variante Alfa.

Cummings afirma ainda que o primeiro-ministro queria fazer a visita semanal à rainha Elizabeth II, de 95 anos, em 18 de março de 2020, cinco dias antes do primeiro confinamento, apesar de o governo ter recomendado evitar o contato com os idosos.

"Eu disse: 'há pessoas neste gabinete que estão em quarentena, você pode ter o coronavírus, eu posso ter o coronavírus, não pode encontrar a rainha'", relatou Cummings à BBC.

"Eu disse: 'se você infectá-la com o coronavírus e ela morrer, o que... Você não pode fazer isso, não pode correr esse risco, é uma insanidade completa'", completou.

Johnson teve covid-19 no fim de março de 2020 e ficou internado por três dias na UTI, onde disse ter temido por sua vida.

Downing Street negou à BBC que tais conversas tenham acontecido e afirmou que, "desde o início da pandemia, o primeiro-ministro adotou medidas necessárias para proteger vidas" com base na "melhor assessoria científica".

O senador Renan Calheiros (MDB), relator da CPI da Covid-19, pediu nesta quarta-feira (12), que o ex-secretário especial de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, seja preso. 

Segundo Calheiros, o ex-assessor mentiu diversas vezes em seu depoimento. "O espetáculo de mentira é algo que não vai se repetir e não pode servir de precedente", afirmou o relator.

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Os senadores Fabiano Cantarato (Rede) e Alessandro Vieira (Cidadania), também pediram a prisão de Wajngarten. No entanto, a prisão foi negada pelo presidente da CPI, o senador Omar Oziz (PSD). Ele afirma que não há flagrante de prisão  que não seria ele que, como chefe da comissão, determinaria que o ex-assessor fosse preso. 

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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, informou a interlocutores que já identificou o ex-assessor que supostamente teria usado o seu perfil no Twitter para ofender o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Salles quer tratar o caso como "assunto encerrado".

O nome do responsável, no entanto, não foi divulgado. A versão de Salles, de que sua conta na rede social foi "utilizada indevidamente", é vista com desconfiança dentro do governo e causa constrangimento no entorno do ministro.

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Nesta quinta, 29, pela manhã, segundo relatos ao Estadão, Salles disse que havia pedido que Agência Brasileira de Investigação (Abin) para apurar a suposta invasão. Procurada pela reportagem, a Abin não se manifestou. À tarde, o ministro deu uma nova explicação a interlocutores, afirmando que um ex-assessor admitiu ter se equivocado e publicado a ofensa a Maia no perfil de Salles, em vez de usar a conta pessoal dele.

O chefe do Meio Ambiente justificou que diversas pessoas tinham seu login e senha de seu perfil pessoal, por causa da campanha eleitoral de 2018, quando concorreu a deputado federal pelo partido Novo, em São Paulo. Agora, sem identificar o suposto responsável, o ministro passou a tratar o episódio como "assunto encerrado" e abriu mão de pedir uma investigação.

Na noite de quarta, uma publicação do perfil de Salles em resposta a Maia chamava o deputado de "Nhônho". O apelido é utilizado de forma pejorativa pelos bolsonaristas contra o presidente da Câmara, em referência ao personagem da série mexicana "Chaves". Nhônho, interpretado pelo ator Édgar Vivar, é um menino gordo e apontado como uma "pessoa tonta".

Em pouco tempo, a ofensa a Salles se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter. Diante da repercussão política, o ministro postou, por volta das 6h30 desta quinta-feira, outro comentário na rede social: "Fui avisado há pouco que alguém se utilizou indevidamente da minha conta no Twitter para publicar comentário junto a conta do Presidente da Câmara dos Deputados, com quem, apesar de diferenças de opinião sempre mantive relação cordial".

Em seguida, a conta na rede social saiu do ar. O ministro, então, alegou que suspendeu o perfil por um "procedimento de segurança", segundo relatos à reportagem. Qualquer usuário do Twitter pode solicitar um relatório com histórico de acessos, o que indica, inclusive, os lugares onde a pessoa estava enquanto usava o aplicativo, além do IP do dispositivo, ou seja, seu registro.

O chefe do Meio Ambiente está em viagem oficial ao arquipélago de Fernando de Noronha (PE), acompanhado do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio. Também participam da comitiva o presidente da Embratur, Gilson Machado, e o secretário especial da Pesca, Jorge Seif Junior. Salles prometeu que só deve voltar ao Twitter na próxima semana, quando retornar à Brasília.

Descrédito. A versão de Salles de que teve a conta invadida não foi comprada por integrantes do governo. Colegas de Executivo, em conversas reservadas com o Estadão, afirmam acreditar que a ofensa a Maia partiu do ministro ou de alguém de sua equipe.

Apesar disso, ministros que têm boa relação com Salles argumentam que o presidente da Câmara exagerou no tom, ao criticar o chefe do Meio Ambiente. No dia 24, Maia escreveu: "Ricardo Salles, não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo".

Já críticos de Salles aproveitaram o episódio no Twitter para reforçar internamente a defesa de que o ministro do Meio Ambiente deve deixar o governo. Reforçaram ainda que ele tem se aproximado do ala ideológica e ocupado o lugar do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub.

A suposta reação a Maia, entretanto, não incomodou o presidente Jair Bolsonaro, que pediu à equipe, em reunião ministerial, que não "lavasse roupa suja" em público para evitar desgaste ao governo. Segundo interlocutores do Planalto, o recado do presidente foi para parar brigas entre ministros.

Maia é presidente da Câmara, tem um histórico de atritos com Bolsonaro e é alvo frequente da ala ideológica e militância bolsonarista. O presidente da Câmara não comentou o episódio, mas disse a interlocutores não acreditar na história de que a conta foi usada por outra pessoa.

A ofensa de Salles a Maia ocorreu na sequência de atritos na Esplanada, que se tornaram públicos na quinta-feira, 22. Também no Twitter, Salles chamou o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, de "Maria Fofoca".

O ataque ocorreu na esteira de uma nota publicada pelo jornal O Globo, afirmando que Salles estava "esticando a corda" com militares do governo. O ministro do Meio Ambiente viu ali o dedo de Ramos e, além disso, atribuiu ao colega uma ação para desidratar sua pasta, convencendo a equipe econômica a retirar verbas que deveriam ser destinadas ao Meio Ambiente para o combate às queimadas.

No último domingo, 25, em mensagem também publicada nas redes sociais, Salles pediu "desculpas pelo excesso" ao chamar Ramos de "Maria Fofoca". O ministro da Secretaria de Governo, por sua vez, disse que "uma boa conversa apazigua as diferenças".

Apesar da trégua, o confronto continuou nos bastidores do governo, escancarando novamente as divergências entre a ala ideológica, que apoia Salles, e o núcleo militar, que ficou ao lado de Ramos. O general também ganhou o respaldo de Maia, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR).

O Tribunal de Apelação de Washington ordenou nesta quarta-feira (24) a retirada das acusações de falsas declarações contra o ex-assessor de segurança nacional do presidente Donald Trump, Michael Flynn, dando à Casa Branca uma vitória em um caso que foi central na investigação de intromissão da Rússia nas eleições de 2016.

A instância apoiou a resolução extraordinária do procurador-geral dos EUA, Bill Barr, de retirar as acusações contra Flynn, mesmo depois de ele ter se declarado culpado duas vezes por mentir ao FBI, anulando a decisão de um juiz de um tribunal inferior que estava pronto para condenar Flynn.

A decisão de Barr em 7 de maio abriu uma brecha no Departamento da Justiça, colocando-o contra o juiz do caso e os próprios promotores da instituição.

A medida, mais de três anos após Flynn ter sido investigado pela primeira vez por discursos secretos que teve com o representante da Rússia em Washington, gerou alegações de que Barr estava fazendo o que Trump pretendia politicamente.

Mas a decisão de Barr de abandonar o caso apontou que a investigação original do FBI sobre Flynn, parte de uma investigação de contrainteligência sobre a suposta interferência russa nas eleições presidenciais de 2016 vencidas por Trump, não tinha uma "base legítima de investigação".

No Twitter, Trump chamou a decisão do tribunal de "grandiosa". Anteriormente, Trump havia insinuado que poderia perdoar Flynn e se queixava de uma "caça às bruxas" pelo escândalo da Rússia.

Flynn concordou em 2017 em declarar-se culpado de perjúrio e cooperar com a lei. No ano passado, mudou de advogado e de estratégia de defesa, apresentando-se como vítima de manipulação política.

Nesta quinta-feira (18), líderes da esquerda em Pernambuco movimentaram as redes sociais para celebrar o que chamaram de 'Grande Dia', que marcou a prisão de Fabrício Queiroz. 

O deputado federal João Campos (PSB) destacou a amizade "de longas datas" entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o investigado de coordenar um suposto esquema de ‘rachadinha’ na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). "Será que vamos ver luz no fim do túnel?", questiona ao evidenciar a expectativa entorno do depoimento do acusado.

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A possível relação do clã Bolsonaro com crimes foi ressaltada pelo senador Humberto Costa (PT). Ele ainda frisou que o fato do ex-assessor ter sido encontrado na casa do advogado da família. "Mais uma coincidência?", publicou.

Já o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) ficou, aparentemente, surpreso pela prisão ter ocorrido na casa do advogado Frederick Wassef. "Dá pra acreditar?", escreveu. O local da captura também foi destacado pela deputada federal Marília Arraes (PT), que levantou a campanha #ContaTudoQueiroz para reforçar um possível envolvimento da família do presidente do crimes.

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Políticos de oposição classificaram esta quinta-feira (18) como um "Grande Dia" para comemorar a prisão de Fabrício Queiroz. O termo, inclusive, está entre os assuntos mais falados no Twitter. O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), acusado de articular esquema de ‘rachadinha’ em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), é apontado pelos opositores como a principal ligação entre a família Bolsonaro e os crimes cometidos por milícias cariocas.

Queiroz foi encontrado pela Polícia Civil na casa do advogado da família, Frederick Wassef. 

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"Imagina o desespero do Jair Bolsonaro agora... O único isolamento social que ele defendia era o do Queiroz", ironizou o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL). O parlamentar ainda aponta que o ex-assessor foi responsável por apresentar a família Bolsonaro ao miliciano Adriano da Nóbrega, integrante do Escritório do Crime, que estava envolvido na morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL). Ele seguia foragido, mas foi executado pela Polícia Militar da Bahia no início deste ano.

Um dos postulantes à cadeira presidencial na última eleição, Guilherme Boulos (PSOL), acredita que, caso o ex-assessor abra a boca, o presidente será deposto do cargo. Ele ainda lançou a campanha '#FalaQueiroz', que pede o depoimento do suspeito.

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) apropriou-se do terraplanismo da extrema-direita para fazer uma alusão à uma das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato. "A gente sabe que a Terra plana gira quando o amigo de Bolsonaro desde a década de 80 é preso em... Atibaia", publicou. 

Já a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) destacou a proximidade entre Bolsonaro e Queiroz. Para ela, o ex-assessor é o elo da família com "esquemas criminosos de ordem variada".

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Alexandre de Andrade Junqueira, o "Carioca de Suzano", afirmou ao Ministério Público Estadual de São Paulo que foi "mal interpretado pela imprensa" e que não tem novas provas a apresentar sobre suposta rachadinha no gabinete do líder do PSL na Assembleia Legislativa de São Paulo, Gil Diniz, o "Carteiro Reaça".

Ele havia denunciado suposta apropriação de salários em benefício do parlamentar, e manteve a acusação. Mas disse que nunca repassou dinheiro ao deputado e "não teve contato com os demais assessores sobre o assunto".

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Junqueira foi lotado no gabinete entre 20 de março e 31 de julho e ganhava, em média, R$ 15,5 mil. A representação dele à Promotoria foi feita no dia 14 de outubro.

Em sua primeira representação, ele havia dito que, por se negar a devolver gratificações de desempenho (GED) a Gil Diniz, teria sido rebaixado ao cargo de motorista.

"E em seguida, permaneci por quatro meses em casa sem prestar quaisquer serviços, a título de punição pela minha recusa, conforme imposto pelo deputado em questão. Ainda que eu quisesse trabalhar, fui proibido de ir ao gabinete e orientado a ali comparecer apenas uma vez por semana para assinar a folha de ponto."

Desta vez, em depoimento ao promotor de Justiça Ricardo Manuel Castro, o "Carioca de Suzano" disse que o parlamentar teria implicado "com tudo", "exigindo, inclusive, que passasse a usar trajes sociais para trabalhar no gabinete".

Ele afirma que questionou o parlamentar sobre suas "implicâncias", e que Gil teria respondido que "não foi informado com que valor contribuiria para a caixa da campanha".

O ex-assessor diz que questionou se "não seria o repasse apenas do valor da GED, ao que o deputado silenciou".

"Dias depois dessa conversa, Sonaira [assessora] chamou o depoente para uma conversa no gabinete, sugerindo que, ante a obtenção de um carro oficial para Gil Diniz, poderiam transferir o depoente para a função de motorista, sugerindo que indicasse a sua esposa ou um amigo para substituí-lo na assessoria do gabinete."

"O depoente recusou, sugerindo que fosse transferido para um escritório político a ser montado na base, assim entendida a região do Alto Tietê, sugerindo que, caso nenhuma dessas alternativas fosse possível, que lhe dessem um prazo de 3 meses para depois exonerá-lo", diz o termo de depoimento.

Segundo o assessor, que mantém a acusação de que há rachadinha no gabinete, "embora não tenha tido contato com os demais assessores sobre esse assunto, tem certeza de que as contribuições foram implementadas porque havia dinheiro em espécie no gabinete, que ficava na mesa do assessor Vitor e esse dinheiro servia para fazer o pagamento das dívidas da campanha de Gil e das despesas do gabinete não cobertas pela Assembleia".

"Questionado acerca de declarações publicadas na imprensa acerca da promessa de entrega de documentos ao Ministério Público nesta data, esclarece que deve ter sido mal interpretado, pois os documentos de que dispunha sobre o assunto já foram encaminhados anteriormente, com o protocolo da sua denúncia", conclui o termo de depoimento.

Defesa

Em nota, Gil Diniz afirmou: "O ex-assessor não levou nenhuma prova porque não existe nenhuma prova pra levar. Somente disse mentiras que já refutamos desde o início da denúncia. Todos os meus assessores já negaram qualquer tipo de repasse de dinheiro público e espontaneamente colocaram seus sigilos bancários à disposição do MP, e, igualmente, eu fiz - o que o assessor não fez e o que o promotor não pediu para esse assessor, que fala de racha de salários, desvio de dinheiro público, esse tipo de coisa. O único que sustenta essa mentira é justamente esse que foi demitido e que se contradiz a cada nova entrevista e que se contradiz ao Ministério Público."

Em áudios revelados pelo jornal Folha de S. Paulo, Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), diz se sentir abandonado e mostra preocupação com as investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). "Eu não vejo ninguém mover nada pra tentar me ajudar", diz Queiroz na gravação. Ouça os áudios.

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 "O MP tá com uma p*** do tamanho de um cometa pra enterrar na gente e não vi ninguém agir", acrescenta Queiroz. O ex-assessor é um dos principais alvos de investigação contra Flávio Bolsonaro. Ele é suspeito dos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa no gabinete de Flávio quando este era deputado estadual no Rio. 

 Fabrício Queiroz foi exonerado no fim de 2018 após relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar movimentações financeiras suspeitas em sua conta no valor de R$ 1,2 milhão.

Na gravação, Fabrício também se oferece para blindar o presidente Jair Bolsonaro (PSL). "É isso que eu te falei, tá tudo ruim aqui no nosso Estado, tá tudo bagunçado, eu já sabia disso. Então cara, eu, politicamente, eu só posso ir pra partido, entendeu, cara? Aí trabalha isso aí com o chefe, aí, cara, passando essa ventania aí, fica eu e você de frente. Aí, pô, a gente nunca vamos trair o cara. Você sabe dele, sabe disso. A gente blinda, blinda legal essa p**** aí. Espertalhão não vai se criar com a gente." A reportagem da Folha diz que um dos áudios é de março deste ano.

 Em um dos trechos, o investigado diz que 'o cara lá tá hiper protegido'. De acordo com o jornal O Globo, ele se referia a Adélio Bispo, autor do atentado contra o Bolsonaro em setembro do último ano.

A Polícia Federal concluiu que Adélio agiu sozinho e tem problemas psiquiátricos. Ele está internado em um hospital por tempo indeterminado. Segundo O Globo, o ex-assessor também demonstra desejo em descobrir um suposto mandante para o atentado.

 Na quinta-feira, o jornal O Globo divulgou gravação em que Fabrício fala sobre cargos que poderiam ser ocupados no Congresso. "Tem mais de 500 cargos lá, cara, na Câmara, no Senado... Pode indicar para qualquer comissão, alguma coisa, sem vincular a eles [família Bolsonaro] em nada. Vinte continho pra gente caía bem, pra c***, caía bem pra c***. Não precisa vincular a um nome", comenta em gravação de abril.

Um ex-assessor parlamentar denunciou nesta terça-feira (15) à Procuradoria-Geral de Justiça um suposto esquema de "rachadinha" - quando o servidor repassa parte ou a totalidade de seu salário ao político que o contratou - no gabinete do deputado estadual Gil Diniz, líder do PSL na Assembleia Legislativa de São Paulo. Segundo ele, a prática era "comum", e haveria também uma "funcionária fantasma".

Diniz foi assessor de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) entre 2016 e 2018, quando se elegeu deputado. Conhecido como "Carteiro Reaça", ele atualmente é vice-presidente do diretório do PSL de São Paulo, presidido por Eduardo. A sigla avalia lançar seu nome para a Prefeitura de São Paulo, nas eleições do ano que vem.

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Alexandre de Andrade Junqueira foi lotado no gabinete de Diniz entre 20 de março e 31 de julho e ganhava, em média, R$ 15,5 mil. "Presenciei por várias vezes a circulação de dinheiro em espécie e o pagamento de diversas contas particulares com esse dinheiro oriundo da 'rachadinha'", afirmou no documento protocolado nesta terça.

Junqueira narra que seu vínculo com Diniz começou durante a campanha. "Quando me juntei a ele para apoiá-lo (foi) em virtude de suas ideias." O ex-assessor especial parlamentar diz que, "logo no início", pediram para que "devolvesse parte do salário" e, "principalmente, as GEDS (gratificações), que só foram incorporadas ao meu salário para que eu as devolvesse em dinheiro para o deputado". Não há, no Diário Oficial do Estado, registro de atribuição de "Gratificação Especial por Desempenho", bonificação chamada de GED no Legislativo.

Junqueira afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que a gratificação não chegou a ser concedida porque teria sido "afastado do gabinete com 14 dias do mandato". O ex-assessor afirma que se recusou a devolver o salário, e, por isso, teria sido proposto a ele um rebaixamento para o cargo de motorista. "E, em seguida, permaneci por quatro meses em casa sem prestar quaisquer serviços, a título de punição pela minha recusa, conforme imposto pelo deputado em questão. Ainda que eu quisesse trabalhar, fui proibido de ir ao gabinete e orientado a ali comparecer apenas uma vez por semana para assinar a folha de ponto", relatou.

Segundo ele, todos os assessores que recebem o salário "no teto" fazem rodízio das gratificações, "que costumam ser sacadas em dinheiro para pagamento das contas de apoiadores do deputado estadual Gil Diniz". "Tenho conhecimento que o mesmo procedimento ocorre na Liderança do PSL na Assembleia Legislativa de São Paulo", afirmou o ex-servidor na representação. O jornal procurou a assessoria do deputado, mas não obteve retorno até a conclusão desta edição.

Queiroz

A prática da "rachadinha" também é investigada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O ex-deputado estadual e atual senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, passou a ser alvo de investigação depois que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio quando ele ocupava uma cadeira no Legislativo estadual no Rio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em entrevista ao SBT, divulgada na noite desta quinta-feira (10), o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), senador eleito pelo Rio, negou ter conhecimento das movimentações financeiras do seu ex-assessor Fabrício Queiroz. "Não tenho nada a ver com isso. Não tenho como controlar o que os assessores fazem fora do gabinete", afirmou.

Flávio não compareceu nesta quinta-feira ao depoimento marcado pelo Ministério Público fluminense para falar das movimentações financeiras consideradas atípicas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em uma conta de Queiroz. Em seu perfil no Facebook, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) justificou sua ausência afirmando que não é investigado e ainda não teve acesso aos autos do procedimento aberto pelo MP.

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O senador eleito disse no SBT que a soma de salários de Queiroz e de familiares dele já chegaria a "quase" o valor. "Se você pega o salário dele no meu gabinete, mais o que ele recebe na Polícia Militar e mais o dos seus familiares, que depositavam dinheiro na conta dele, conforme ele próprio já declarou em alguma entrevista, dá quase esse valor", afirmou Flávio, ressalvando que não estava fazendo uma defesa do ex-assessor.

Ao SBT, Flávio disse que pretende depor ao MP para "sepultar qualquer dúvida sobre minha pessoa", mas não afirmou quando isso seria. O senador eleito afirmou ainda achar que "há direcionamento nas investigações" para atingi-lo e ao governo de seu pai.

Como parlamentar, Flávio tem a prerrogativa de marcar dia, hora e local para depor. A Procuradoria informou por nota que o deputado estadual, valendo-se de sua prerrogativa parlamentar, "esclareceu ao MP que informará local e data para prestar os devidos esclarecimentos que porventura forem necessários".

No texto divulgado à tarde no Facebook, o senador eleito disse que pediu uma cópia do procedimento investigatório aberto pelo MP fluminense "para que eu tome ciência de seu inteiro teor." Ele argumentou que só foi notificado do convite na segunda-feira passada, à tarde.

O MP, porém, havia divulgado em 21 de dezembro nota sobre o convite a Flávio para depor nesta quinta-feira. Até a véspera, o deputado se recusava a dizer se iria ou não ao MP. "Reafirmo que não posso ser responsabilizado por atos de terceiros, como parte da grande mídia tenta, a todo custo, induzir a opinião pública", disse ele na nota.

Queiroz e seus familiares (mulher e duas filhas, que fizeram depósitos na conta do ex-assessor) também não atenderam a convites anteriores do MP. O ex-assessor alegou estar em tratamento de um câncer. A mulher, Marcia Aguiar, e as filhas Nathalia e Evelyn de Melo Queiroz, também ex-assessoras de Flávio, informaram, por meio de advogado, estar cuidando de Queiroz, e, por isso não foram depor.

Sem esclarecimentos

Com a recusa de Flávio, 34 dias após a revelação, pelo jornal O Estado de S. Paulo, do relatório do Coaf que apontou as movimentações atípicas, o MP do Rio ainda não conseguiu ouvir nenhum dos citados ligados a ele. Quando Flávio assumir a cadeira no Senado, o caso deverá seguir para a primeira instância.

O Coaf detectou que Queiroz recebeu depósitos de colegas do gabinete de Flávio, mais da metade até três dias úteis após o pagamento dos salários na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O órgão considera que a renda do ex-assessor, então de R$ 23 mil mensais, é incompatível com o dinheiro que passou por sua conta de janeiro de 2016 a janeiro de 2017: R$ 1,2 milhão. Queiroz alegou, em entrevista ao SBT, que ganhou dinheiro vendendo carros usados.

O Ministério Público do Rio confirmou que o senador eleito e deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) pediu, nesta quinta-feira, 10, cópia integral da investigação sobre as movimentações financeiras atípicas detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) na conta do ex-assessor Fabrício Queiroz. De acordo com a Procuradoria, o deputado estadual, valendo-se de sua prerrogativa parlamentar, "esclareceu ao MP que informará local e data para prestar os devidos esclarecimentos que porventura forem necessários".

O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) faltou ao depoimento que estava marcado para esta quinta-feira no Ministério Público. Em nota publicada em seu perfil no Facebook, Flávio justificou sua ausência: disse que não é investigado e ainda não tivera acesso ao procedimento aberto pelo MP. O parlamentar argumentou ainda que só foi notificado sobre o convite do MP para depor na tarde do último dia 7. O MP havia divulgado em 21 de dezembro nota sobre a chamada para depoimento nesta quinta.

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"Reafirmo que não posso ser responsabilizado por atos de terceiros, como parte da grande mídia tenta, a todo custo, induzir a opinião pública", declarou o deputado, em nota divulgada por sua assessoria.

Também faltaram a depoimentos no MP para falar sobre o caso o ex-assessor Queiroz, a mulher dele, Marcia Aguiar, e as filhas e Nathalia e Evelyn Melo de Queiroz. Eles alegaram problemas de saúde de Queiroz, que se trata de um câncer, para não ir à audiência.

As movimentações atípicas detectadas pelo Coaf na conta de Queiroz incluíram depósitos de assessores de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A maioria deles ocorreu em datas próximas aos dias de pagamento no Legislativo fluminense.

O senador eleito pelo Rio, Flávio Bolsonaro (PSL), informou que não irá comparecer ao depoimento marcado para esta quinta-feira, 10, no Ministério Público, para esclarecer o caso do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Em uma nota publicada em seu perfil no Facebook, na tarde desta quinta-feira, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) justificou que não é investigado e que ainda não teve acesso aos autos do procedimento aberto pelo MP.

Flávio argumentou ainda que só foi notificado sobre o convite do MP para depor na tarde do último dia 7. A comunicação do MP havia divulgado uma nota no dia 21 de dezembro sobre o pedido de oitiva com Flávio desta quinta. "No intuito de melhor ajudar a esclarecer os fatos, pedi agora uma cópia do mesmo para que eu tome ciência de seu inteiro teor", justificou o senador eleito na nota.

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Assim como nas outras notas divulgadas anteriormente por sua assessoria de imprensa, Flávio reafirmou que pretende prestar esclarecimentos sobre o caso, mas em uma nova data.

"Ato contínuo, comprometo-me a agendar dia e horário para apresentar os esclarecimentos, devidamente fundamentados, ao MP/RJ para que não restem dúvidas sobre minha conduta. Reafirmo que não posso ser responsabilizado por atos de terceiros, como parte da grande mídia tenta, a todo custo, induzir a opinião pública", disse.

Assim como Flávio, também faltaram a depoimentos no MP para falar sobre o caso o seu ex-assessor Fabrício Queiroz, suas filhas e mulher, Nathalia e Evelyn Queiroz e Marcia Aguiar. Eles alegaram problemas de saúde com Queiroz para a ausência. O ex-assessor foi apontado pelo Coaf com movimentações atípicas em sua conta, incluindo depósitos de funcionários de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) sempre próximos às datas dos pagamentos do órgão.

O Ministério Público do Rio espera o senador eleito pelo Rio, Flávio Bolsonaro (PSL), nesta quinta-feira, 10, para depor sobre movimentações financeiras atípicas detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em uma conta de seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Porém, nem a sua assessoria nem a do órgão confirmam se Flávio realmente vai comparecer. Por prerrogativa parlamentar, Flávio pode escolher dia, hora e local para depor. Ele não é obrigado a ir.

Questionada nesta quarta-feira, 9, se o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai ao MP, a assessoria do parlamentar respondeu apenas que "o senador não vai dar esse tipo de informação à imprensa".

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No dia 11 dezembro, Flávio havia emitido uma nota afirmando que "seguia à disposição para prestar esclarecimentos às autoridades, se instado for, no citado assunto".

Na terça-feira, 8, as filhas e a mulher de Queiroz faltaram ao depoimento que iriam prestar ao Ministério Público. O ex-funcionário, apontado num relatório do Coaf com movimentações atípicas em sua conta, também faltou duas vezes a depoimentos alegando questões de saúde.

Queiroz disse ao jornal O Estado de S. Paulo que esclarecerá "em breve" o assunto, mas não disse quando daria as explicações. Reclamou de, em suas palavras, ter sido tratado como "o pior bandido do mundo".

Segundo o Coaf, o então assessor de Flávio movimentou em uma conta bancária R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e o mesmo mês de 2017. Da mesma conta saíram R$ 24 mil depositados em nome da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Também foram citados depósitos na conta do ex-assessor, feitos por suas filhas Nathalia e Evelyn Melo de Queiroz, e pela mulher de Queiroz, Marcia Oliveira de Aguiar, que foram lotadas então no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) na conta de Queiroz. Outros funcionários do gabinete também foram identificados em depósitos da conta do policial, sempre próximos a data de pagamento na Alerj.

Nathalia, que é personal trainer, já foi lotada no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, onde estava até o mês de novembro.

Ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz disse nesta terça-feira (8) ao jornal O Estado de S. Paulo que esclarecerá "em breve" as movimentações atípicas em sua conta apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Ele, porém, não disse quando iria dar as explicações e reclamou de, em suas palavras, ter sido tratado como "o pior bandido do mundo".

"Após a exposição de minha família e minha, como se eu fosse o pior bandido do mundo, fiquei muito mal de saúde e comecei a evacuar sangue. Fui até ao psiquiatra, pois vomitava muito e não conseguia dormir", disse Queiroz, que também é policial militar da reserva. "Estou muito a fim de esclarecer tudo isso. Mas não contava com essa doença. Nunca imaginei que tinha câncer."

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Alegando fortes dores, o ex-assessor atribuiu os problemas detectados recentemente em sua saúde à exposição do caso Coaf na imprensa. As dores, segundo ele, o teriam feito faltar a depoimentos marcados pelo Ministério Público.

Queiroz foi submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor maligno no intestino, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado desde 30 de dezembro, e teve alta nesta terça-feira. Ele disse que pagou a conta dos serviços médicos com recursos próprios e declarou ter recibo para comprovar, mas não quis dizer o valor.

O ex-assessor afirmou que dará as explicações apenas ao MP "por respeito" ao órgão, mas não informou a data. "Vocês saberão. Vocês sempre sabem de tudo", disse à reportagem. Queiroz disse ainda que ficará em repouso em São Paulo nos próximos dias e, a partir de 21 de janeiro, fará sessões de quimioterapia. Elas poderão durar de três a seis meses.

O ex-assessor também reclamou do tratamento da imprensa no caso. "A mídia está fazendo o papel dela, mas está superparcial em meu caso. Isso é muito feio." Também declarou que muitos acham que sua doença é mentira e enviou à reportagem uma foto em que aparece com uma cicatriz na barriga e um cateter.

Movimentações

O relatório que apontou as movimentações financeiras suspeitas nas contas de Queiroz, revelado pelo Estado, foi produzido pelo Coaf na Operação Furna da Onça, conduzida pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal para investigar corrupção na Assembleia Legislativa do Rio. A ação resultou na decretação da prisão de dez deputados.

A investigação foi transferida para o Ministério Público do Estado do Rio porque podem envolver deputados estaduais. Mais de 70 assessores ou ex-assessores de 22 parlamentares são investigados. Uma das filhas de Queiroz, Nathalia, é citada em dois trechos do relatório do Coaf (mais informações nesta página).

Queiroz foi chamado para depor duas vezes no Ministério Público do Rio, mas faltou em ambas as ocasiões alegando questões de saúde. Em entrevista ao SBT, ele justificou a movimentação detectada na conta dizendo que "fazia dinheiro" com a compra e revenda de carros.

O MP do Rio sugeriu o comparecimento de Flávio Bolsonaro - filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro - para depor ao órgão nesta quinta-feira, 10. Por prerrogativa do cargo parlamentar, porém, ele pode escolher data, hora e local para prestar depoimento.

Questionado, o MP não informou se Flávio confirmou presença. A assessoria do senador eleito também não quis confirmar se ele irá ou não. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público do Rio anunciou por nota nesta terça-feira, 8, que poderá quebrar os sigilos de Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual Flavio Bolsonaro, e de seus familiares. O anúncio foi feito depois que a mulher do ex-auxiliar do deputado, Márcia Oliveira Aguiar, e duas filhas dele, Nathalia e Evelyn de Melo Queiroz, também ex-integrantes do gabinete do parlamentar, faltaram a depoimento marcado na sede do MP para esta tarde.

Em 6 de dezembro, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou que Queiroz movimentou, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017, R$ 1,2 milhão em uma conta, o que o órgão considerou incompatível com a renda do funcionário. O documento foi encaminhado ao MPRJ no início do mês passado.

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"O MPRJ tem informações que permitem o prosseguimento das investigações, com a realização de outras diligências de natureza sigilosa, inclusive a quebra dos sigilos bancário e fiscal", afirmou o MP no texto. A Procuradoria de Justiça do Rio, porém, não informou quais providências tomará para obter os depoimentos dos familiares de Queiroz. Da mesma conta de Queiroz que está sob investigação saíram R$ 24 mil depositados em uma conta da primeira-dama, Michele Bolsonaro. O presidente Jair Bolsonaro disse que se tratava do pagamento de uma dívida do ex-assessor com ele.

A defesa de Nathalia, Evelyn e Márcia afirmou que suas clientes não compareceram para prestar depoimento porque o Queiroz passou por uma cirurgia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para a retirada de um câncer. Por disso, "todas se mudaram temporariamente para a cidade de São Paulo, onde devem permanecer por tempo indeterminado e até o final do tratamento médico e quimioterápico necessários, uma vez que, como é cediço, seu estado de saúde demandará total apoio familiar", segundo a justificativa da defesa ao MP.

O Ministério Público do Rio também afirmou na nota que o depoimento dos investigados "representa uma oportunidade para que possam apresentar suas versões dos fatos". "O não comparecimento voluntário e deliberado reflete, neste momento, uma opção dos envolvidos, sendo certo que o direito constitucional à ampla defesa também poderá ser exercido em juízo, caso necessário".

O órgão também informou que "seguirá apurando os fatos de forma reservada e sigilosa, manifestando-se apenas por meio de notas oficiais".

O MP já "sugeriu" o comparecimento de Flávio Bolsonaro - filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, eleito senador em outubro de 2018 - ao órgão, nesta quinta-feira, 10. Por prerrogativa parlamentar, porém, ele pode indicar nova data para seu depoimento. Questionado, o órgão não informou se Flávio confirmou presença. A assessoria do senador eleito pelo Rio também não quis confirmar se ele irá ou não.

Relatório

O relatório foi produzido pelo Coaf na Operação Furna da Onça, conduzida pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal para investigar corrupção na Alerj. A ação resultou na decretação da prisão de dez deputados estaduais. A investigação das movimentações suspeitas, porém, foi transferida para o Ministério Público do Estado do Rio, porque pode envolver deputados estaduais. Mais de 70 assessores ou ex-assessores de 22 parlamentares são investigados pelo MP-RJ.

O trabalho do Coaf mostra que Queiroz recebeu, na conta bancária, depósitos regulares de outros assessores de Flavio, na maioria dos casos em datas próximas ao pagamento dos funcionários da Alerj. Uma das suspeitas sob investigação é a de cotização - processo usado em muitos Legislativos brasileiros, no qual os ocupantes de cargos de confiança repassam ao parlamentar a maior parte do seus salários.

Uma das filhas de Queiroz, Nathalia, é citada em dois trechos do relatório. O documento não detalha os valores individuais das transferências dela para o pai, mas junto ao nome de Nathalia está o valor total de R$ 84 mil. A filha do PM foi nomeada em dezembro de 2016 para trabalhar como secretária parlamentar no gabinete de Bolsonaro na Câmara. No dia 15 de outubro deste ano ela foi exonerada, mesma data em que seu pai deixou o gabinete de Flávio, na Alerj. Nathalia recebeu em setembro, pelo gabinete de Jair, um salário de R$ 10.088,42.

Queiroz foi chamado para depor duas vezes no Ministério Público do Rio, mas faltou alegando questões de saúde. Em entrevista ao SBT, Queiroz justificou que "fazia dinheiro" com a compra e revenda de carros.

Defesa

O advogado do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Paulo Klein, disse que irá juntar os documentos que comprovam as suas argumentações na investigação do MP, "campo adequado para apuração dos fatos".

"Assim que o Fabrício for liberado pelos médicos, vou me reunir com ele e bater ponto a ponto as questões e ver a documentação relacionada. Por ora o foco total e na saúde dele e na recuperação", disse o advogado à reportagem.

As filhas e a mulher do policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), não compareceram ao depoimento no Ministério Público sobre o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), marcado para a tarde desta terça-feira, 8.

A defesa de Nathalia e Evelyn Queiroz e Marcia Aguiar alegou que elas estão em São Paulo para acompanhar o pós operatório e o início do tratamento de quimioterapia de Queiroz, que está internado no Hospital Israelita Albert Einstein.

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O policial militar se trata de um câncer e deve receber alta nos próximos dias. Ele também não compareceu aos depoimentos.

O ex-funcionário foi apontado num relatório do Coaf com movimentações atípicas na conta dele. O então assessor movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e o mesmo mês de 2017. Da mesma conta, saíram R$ 24 mil depositados em uma conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O relatório foi produzido na Operação Furna da Onça, conduzida pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal para investigar corrupção na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A ação resultou na decretação da prisão de dez deputados estaduais.

A investigação das movimentações suspeitas, porém, foi transferidas para o Ministério Público do Estado do Rio, porque pode envolver parlamentares. Mais de 70 assessores ou ex-assessores de 22 deputados estaduais estão sob investigação no MP-RJ.

Também foram citadas movimentações entre o ex-assessor e suas filhas Nathalia e Evelyn Melo de Queiroz. As duas já foram lotadas nos gabinetes de Flávio na Alerj. Nathalia, que é personal trainer, também já foi lotada no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, onde estava até o mês de novembro.

Nathalia é citada em dois trechos do relatório. O documento não deixa claro os valores individuais das transferências entre ela e seu pai, mas junto ao nome dela está o valor total de R$ 84 mil. A filha do PM foi nomeada em dezembro de 2016 para trabalhar como secretária parlamentar no gabinete de Bolsonaro na Câmara.

No dia 15 de outubro deste ano ela foi exonerada, mesma data em que seu pai deixou o gabinete de Flávio, na Alerj. Nathalia recebeu em setembro, pelo gabinete de Jair, um salário de R$ 10.088,42.

A mulher de Queiroz, Marcia Oliveira Aguiar, também deverá depor. Assim como as duas filhas do policial aposentado, Márcia também era lotada no gabinete de Flávio e foi citada no relatório do Coaf.

Queiroz foi chamado para depor duas vezes no Ministério Público do Rio, mas faltou alegando questões de saúde.

Em entrevista ao SBT, Queiroz justificou que "fazia dinheiro" com a compra e revenda de carros. O advogado do ex-assessor de Flávio, Paulo Klein, disse que irá juntar os documentos que comprovam as suas argumentações na investigação do MP, "campo adequado para apuração dos fatos".

"Assim que o Fabrício for liberado pelos médicos, vou me reunir com ele e bater ponto a ponto as questões e ver a documentação relacionada. Por ora o foco total e na saúde dele e na recuperação", disse o advogado ao jornal O Estado de S. Paulo.

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