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O Tribunal Supremo russo ordenou nesta quinta-feira (23) a libertação de Platon Lebedev, sócio do ex-magnata e opositor Mikhail Khodorkovsky, após uma nova análise de seu caso, informou a agência Ria Novosti.

Detido em 2003, Lebedev, assim como Khodorkovsky, passou mais de 10 anos na prisão depois de ser condenado por evasão fiscal, lavagem de dinheiro e desvio de fundos, em dois julgamentos que, segundo a oposição, têm motivação política.

O ex-magnata e opositor russo Mikhail Khodorkovsky chegou à Suíça no domingo (6) e prometeu lutar pela libertação dos presos políticos na Rússia, um mês depois de receber um indulto do presidente Vladimir Putin após dez anos de prisão.

"Ninguém pode viver com a cabeça tranquila quando sabe que há prisioneiros políticos apodrecendo no cárcere", declarou Khodorkovsky à televisão pública suíça SRF no trem que o levou de Berlim à Basileia.

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O ex-oligarca russo, que se encontrava em Berlim desde sua libertação da prisão na Rússia, recebeu um visto de três meses para viajar para a Suíça, onde sua família vive. A SRF informou que o ex-proprietário da petrolífera Yukos chegou a Suíça acompanhado de sua esposa Inna, de sua filha Nastia e de seus filhos gêmeos Gleb e Ilia.

Khodorkovsky, de 50 anos, foi preso em 2003 e condenado a oito anos de prisão "por fraude fiscal". A pena foi aumentada a 14 anos em 2010, após um segundo julgamento por "roubo de petróleo e lavagem de dinheiro", e finalmente reduzida para 11 anos.

A oposição afirma, no entanto, que o multimilionário russo foi preso por enfrentar o chefe de Estado, mostrar muita independência e financiar partidos da oposição. Após deixar a prisão, Khodorkovsky assegurou que não participaria da política, mas que tentaria ajudar os presos políticos em seu país.

"Acredito que trabalhar pela libertação de pessoas detidas injustamente é um dever de cada cidadão. Isto não tem nada a ver com a política", declarou à SRF.

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