Tópicos | Expedição Científica

A expedição científica da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), que realiza um trabalho de pesquisa e monitoramento das proximidades do Rio São Francisco, promove também um trabalho social que ajuda crianças e adolescentes destas regiões a terem melhores condições de estudos. A expedição, que chega a sua 4ª edição neste ano, será realizada em novembro e pretende doar kits com data show, notebook e caixa de som para o investimento da educação das cidades que serão visitadas.

A expedição passará pelos municípios de Piranhas, Pão de Açúcar, Traipu, São Brás, Porto Real, Igreja Nova, Penedo e Piaçabuçu, no estado de Alagoas, e as cidades de Brejo Grande e Propriá, em Sergipe.

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 “Nossa expedição ganhou uma projeção grande, são 65 pesquisadores monitorando o rio em 35 áreas de pesquisa. Além da parte de pesquisa temos a social da expedição, apoiando escolas e municípios nas áreas de educação ambiental e saúde”, destacou o professor do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (Ceca) da UFAL e coordenador da expedição, Emerson Soares.

De acordo com a UFAL, 22 escolas, no total, participam de gincanas e atividades educativas promovidas pela iniciativa. “Em cada escola fazemos uma espécie de gincana, trabalhando temas como higiene bucal, saúde, educação ambiental, e outros. As escolas eleitas em cada município ganham um kit de informática. Este ano serão premiadas mais cinco escolas. Pretendemos até 2025 estender a doação de kits para as 22 escolas”, explicou Soares.

Os jovens fazem, além das ações educativas, visitas à expedição.  “Antes da pandemia, mais de 2.500 crianças e adolescentes visitaram os barcos entre 2017 e 2018 [em 2020 as visitas foram restringidas por conta da covid-19], tiveram acesso aos barcos-laboratórios com equipamentos sofisticados, microscópios, robôs, drones, equipamentos que eles nunca viram”, contou o professor.

Segundo o professor, outros trabalhos são realizados nas cidades, a exemplo de tratamento de água com fossas sépticas e biodigestores e a articulação com prefeitos e gestores das secretarias de Educação, do Meio Ambiente e de Saúde, que possibilitam a realização das atividades.

O Comitê de Bacia Hidrográfica do São Francisco, Cosevasf, Ministérios da Ciência e Tecnologia, Semarh e Ufal disponibilizam recursos para a realização das ações. “Temos uma receptividade maravilhosa tanto da população como dos gestores; recebemos apoio de todos os prefeitos das cidades em que trabalhamos, com parceria com as secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Educação. É uma articulação muito forte com os municípios”, assegurou Emerson Soares. “Em cada dia ficamos em um município e após as ações de educação bucal e ambiental e do plantio de vegetação nativa das áreas marginais do rio, fazemos a entrega dos kits para as escolas, junto com a gincana, coleta de lixo e coleta seletiva”, acrescentou.

Neste ano também  serão doados três mini tratores, custando R$ 70 mil cada um deles, que ajudarão as associações que trabalham com certificação orgânica.  “Ações como esta ajudam a melhorar a produtividade nessas comunidades e a educação nas escolas rurais, pois sabemos que as crianças são a geração futura que ajudará nos trabalhos de proteção e sustentabilidade na região”, concluiu Soares.

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