Tópicos | experiências

Sempre me perguntam como acontece meu processo criativo. Engraçado que não é algo pontual e programado. Claro que tenho  prazos e costumo ser especifico no que preciso conhecer. Mas gosto de pesquisas constantes aparentemente descompromissadas, criando naturalmente um banco de dados para pesquisas futuras. Um bom filme, imagens, musica, pessoas, lugares, livros, as artes. Tudo pode ser inspirador.

Geralmente quando é uma nova experiência o resultado é mais positivo. Descobrir um novo escultor, como fez a peça, materiais usados e como posso fazer. Sentir na prática o processo de outras pessoas. No momento estou descobrindo esculturas de argila , estudos que já serão aproveitados para nova coleção inverno 2012.

A câmera fotográfica sempre ajuda. A sua rapidez facilita captar imagens no momento certo. Porque imagens têm que ser capturadas no momento da emoção, porque depois ela não será tão intensa , se torna um ato preguiçoso.

Uma coisa que também ajuda é o famoso moleskine, sempre no bolso gosto de desenhar detalhes. Serve também para colar tecidos, testes de textura e bordados. Quase um diário pré adolescente .

Aprendi com o tempo a criar meio que uma biblioteca de imagens e informações e a net tem facilitado muito isso. Uso o tumbler para troca de imagens e posto em blogs pesquisas que podem ser interessante para outros. Muita coisa pode ser conferida em meu blog.

Como transformo as informações em roupa? Fica para o próximo post.

Pelo menos 83 pessoas morreram em experiências médicas secretas realizadas pelos Estados Unidos na Guatemala durante a década de 1940, concluiu uma comissão especial nomeada pelo presidente norte-americano, Barack Obama, para investigar o caso.

Os autores do relatório concluíram que quase 5,5 mil pessoas foram submetidas a exames e um total de 1,3 mil guatemaltecos foram infectados com doenças venéreas em um programa conduzido pelo National Institutes of Health, agência ligada ao Departamento de Saúde dos EUA, entre 1946 e 1948.

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O caso foi descoberto em 2010 pela historiadora Susan Reverby, do Wellesley College. Ela pesquisava sobre ensaios clínicos realizados pelo médico norte-americano John Cutler quando encontrou documentos sobre as experiências na Guatemala.

Cutler e outros pesquisadores norte-americanos usaram cobaias humanas, inclusive doentes mentais, para descobrir se a penicilina poderia ser usada para prevenir doenças sexualmente transmissíveis. Inicialmente, eles inocularam gonorreia e sífilis em prostitutas e as estimularam a manter relações sexuais com soldados, detentos e doentes mentais.

Quando soube das experiências, Obama anunciou a criação de uma comissão especial para investigar o caso e fez um pedido de desculpas formal, por telefone, ao presidente guatemalteco, Álvaro Colom. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, descreveu os testes como "desumanos" e "antiéticos".

Colom, que não sabia de nada, classificou as experiências norte-americanas na Guatemala como "crimes contra a humanidade" e ordenou que o país realizasse sua própria investigação sobre o caso. O presidente guatemalteco estuda levar o caso aos tribunais internacionais. Algumas vítimas e seus familiares decidiram processar o governo dos EUA. As informações são da Dow Jones.

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