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Na manhã desta terça-feira (11), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PC-RS) encontrou uma fábrica clandestina de produção e falsificação de sabão líquido para roupas da marca OMO. A fábrica, localizada em Canoas, produzia até 25 mil litros de sabão líquido por semana, com um faturamento aproximado de R$ 500 mil por mês.

Na ação, realizada juntamente com o Ministério Público e as Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Canoas, Campo Bom e Porto Alegre.

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Três pessoas foram presas em flagrante pela prática dos delitos. Os proprietários do “negócio” deverão responder pelos crimes de estelionato, contra a saúde pública, contra as relações de consumo, contra a propriedade industrial e de marcas, e associação criminosa.

Outras seis pessoas, que também estavam na fábrica, foram conduzidas até a Delegacia de Polícia para prestarem esclarecimentos.

Estoque

Na cautelar cumprida na cidade de Canoas, no bairro Niterói, foram encontrados aproximadamente 3.200 litros de sabão líquido para embalar e 240 unidades prontas para a venda; além de 10 mil embalagens, diversas caixas com a marca Unilever, etiquetas e rótulos. Um caminhão, uma van e dois veículos restaram apreendidos.

Produto espalhado por todo o Rio Grande

O produto clandestino era vendido em pelo menos 23 cidades do Estado: Bom Jesus, Constantina, Encantado, Estância Velha, Frederico Westphalen, Giruá, Horizontina, Ibiaçá, Nova Bassano, Palmeira das Missões, Planalto, Sananduva, Santo Augusto, Venâncio Aires, Veranópolis, Ijuí, Santo Ângelo, Cerro Largo, Porto Xavier, São Luiz Gonzaga, Catuípe, Três Passos e Cruz Alta.

Com informações e fotos da assessoria da PC-RS

A polícia chinesa prendeu mais de 80 pessoas e confiscou mais de 3 mil doses de uma vacina falsa contra o novo coronavírus em Pequim. A operação desmantelou uma rede que funcionava desde setembro.

O suposto imunizante consistia em uma simples solução salina. De acordo com a Xinhua, as vacinas foram vendidas na China e também para outros países, embora a agência de notícias chinesa não tenha especificado quais.

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"A China já relatou a situação aos países relevantes", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (2).

A agência informou ainda que a polícia eliminou as instalações clandestinas de manufatura e cadeias de distribuição do grupo criminoso em Pequim, nas províncias de Jiangsu e Shandong. Segundo a Xinhua, as vacinas eram vendidas por "um preço alto", mas o valor não foi especificado. Também não foi informada a quantidade de vacinas vendidas, nem quantas doses chegaram a ser de fato administradas.

A China começou a vacinar sua população contra a COVID-19 em 15 de dezembro e já inoculou quase 23 milhões de pessoas até 26 de janeiro. No Ano Novo Chinês, 12 de fevereiro, a expectativa é que o número de vacinados chegue a 50 milhões.

A China tem pelo menos sete vacinas contra a COVID-19 produzidas nacionalmente na última fase de testes clínicos. Uma delas, produzida pela estatal Sinopharm, foi aprovada para uso doméstico.

Da Sputnik Brasil

Em pouco mais de um mês de circulação, denúncias de golpes envolvendo falsificação de notas de R$ 200 se repetem, e deixam consumidores e comerciantes inseguros. No último dia 8, um empresário de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), entregou R$ 1.600 falsificados à Polícia Federal (PF). Ele foi vítima de falsários e recebeu as oito cédulas ilegítimas após fechar uma venda online.

O administrador, de 60 anos, colocou 11 refletores metálicos de 400 watts à venda em uma página do Facebook e foi abordado pela suposta compradora. Após negociar à distância, por volta das 14h do último dia 2, ela foi à casa da vítima acompanhada por um homem, em uma pick-up, e pegou os equipamentos. O pagamento foi efetuado com oito cédulas de R$ 200, com numeração repetida na maioria.

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Enganado, o empresário procurou a PF e, além de entregar todo numerário fraudulento, apresentou as conversas que manteve com os golpistas. Os agentes iniciaram as investigações para capturar a dupla responsável pela segunda apreensão de notas falsas em Pernambuco. O Código Penal estipula pena de três a 12 anos de reclusão para quem introduzir dinheiro falsificado em circulação.

Para evitar novos prejuízos às vésperas de um período de alta na movimentação do comércio, as autoridades ofereceram dicas de segurança aos consumidores. Acompanhe:

1. Conheça vem a nota verdadeira

2. Comerciante não deve ter pressa no atendimento

3. Verifique se as numerações das notas são iguais

4. Observe a textura áspera da cédula

5.  Fique atento à impressão e as tonalidades das notas

6. Verifique a marca d'água com a nota contra a luz

7. Compare o dinheiro suspeito com uma nota verdadeira

8. Baixe o aplicativo "Dinheiro Brasileiro" do Banco Central. Ele apresenta todos os itens de segurança que confirmam a autenticidade da cédula

Críticas à acessibilidade

Desde o dia 2 de setembro em circulação, a cédula do lobo-guará foi motivo de uma Ação Civil Pública protocolada pela Defensoria Pública da União (DPU). A entidade alega falta de acessibilidade, visto que as novas notas são do mesmo tamanho das de R$ 20 e podem dificultar a identificação de pessoas com dificuldades visuais.

A medida solicita que a Justiça recolha todas as notas que já foram às ruas e prevê multa diária de R$ 50 mil, caso haja descumprimento. O Banco Central informa que as dimensões são iguais por conta do “curto espaço de tempo” para a confecção.

A Polícia Federal, em ação conjunta com MPF, deflagrou nesta terça (3) a segunda fase da Operação Impostura, que investiga a aplicação de golpes por falsários que se apresentavam como delegados da Polícia Federal.

Hoje foram cumpridos um mandado de condução coercitiva e um de busca e apreensão. Além disso, os investigados tiveram todos os bens bloqueados e responderão pelos crimes de estelionato, falsa identidade e uso indevido de sinal público.

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Hélio Bitencourt, Humberto Lacerda, Alberto Cury e Guilherme Araújo Hoffmann são alguns dos pseudônimos usados pelos criminosos que também se passavam por auditores fiscais e procuradores da república. A fraude rendeu ao grupo mais de 1 milhão de reais em contribuições para falsas revistas.

A investigação originária, deflagrada pela PF em 2015, já havia comprovado o recebimento de vantagens indevidas por pessoas que se passavam por auditores da Receita Federal, a fim de obterem patrocínios de empresários para suposta publicação de revista ligada ao órgão. O principal articulador do esquema, à época, foi preso, processado e condenado a 8 anos de prisão.

Apesar desta prisão, o grupo criminoso se reestruturou e permaneceu aplicando o mesmo tipo de golpe:  solicitação de valores para publicação de revistas vinculadas à Receita Federal, MPF e Polícia Federal.

Alguns empresários, vítimas do golpe, confirmaram ter recebido diversas e insistentes ligações telefônicas de um suposto delegado federal para que contribuíssem com a revista denominada ‘O Federal em Atividade’.

Além das ligações telefônicas, os criminosos encaminhavam e-mail com solicitação de contribuições diretamente aos empresários, que seriam valores a título de participação em projetos e patrocínio em anúncios.

Da Agência PF

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