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Em resposta aos protestos de professores e alunos da Universidade de Pernambuco (UPE), que cobram melhores condições físicas das salas de aulas e criticam a falta de docentes, o Governo do Estado informou por meio de nota, nesta quarta-feira (20), que não há corte de verba de custeio previsto para o exercício de 2015. Segundo o Governo, em relação ao ano passado, existe um aumento de R$ 600 mil para os gastos da instituição de ensino pernambucana.

“Somando aos investimentos previstos, na ordem de R$ 4,4 milhões que inclui a construção das unidades de Serra Talhada e Caruaru, a UPE receberá em 2015 um total de R$ 28,4 milhões. Um nível superior ao ano passado”, consta na nota divulgada pelo Governo. Sobre a falta de professores em algumas unidades da Universidade, o Estado afirmou que já autorizou concurso, neste primeiro semestre, visando à contratação de mais de 100 profissionais de nível superior.

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Ainda de acordo com o Governo, em um primeiro processo seletivo, que já está em andamento, serão contratados 50 docentes. O segundo certame, também com previsão de 50 contratações, está em processo de autorização, conforme informações da nota divulgada.

O Estado também promete que até 2017, mais de 280 docentes serão contratados para a UPE, através de concurso público. “Além disso, tão logo o Governo Federal autorize a captação de novos recursos, Pernambuco retomará os investimentos na UPE, de forma a consolidar o processo de interiorização da Universidade”, diz a nota do Governo. 

 

O deputado estadual Miguel Coelho (PSB) alertou, nesta quinta-feira (12), para a falta de aulas que já afeta dez cursos no campus da Universidade de Pernambuco (UPE), em Petrolina. De acordo com o parlamentar, o problema vem ocorrendo devido a um déficit de 52 professores na unidade de ensino sertaneja. Por isso, Miguel Coelho solicitou à Secretaria de Ciência e Tecnologia a contratação imediata de novos docentes para UPE Petrolina.

A falta de professores, segundo informações repassadas pela reitoria da universidade, tem inviabilizado a aplicação de 134 disciplinas desde fevereiro. O déficit de docentes prejudicou os cursos de Pedagogia, Matemática, Fisioterapia, Inglês, Língua Portuguesa, Geografia, História, Ciências Biológicas, Nutrição e Enfermagem.

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No mês passado, Miguel encaminhou uma indicação à Secretaria de Ciência e Tecnologia para contratar novos professores. “Atualmente, dez cursos de graduação não começaram neste ano, prejudicando os alunos. Por isso, precisamos trabalhar em conjunto com o Governo para analisar a realização de novo concurso para suprir a necessidade docente desse campus”, disse o deputado na tribuna da Assembleia.

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