Tópicos | fanatismo religioso

Ao falar sobre religião neste sábado (21), no Instagram, a atriz Karina Bacchi contou da sua rotina e que não lê a bíblia 10 horas por dia, mas que “24 horas seria o ideal”. 

“Viver a vontade de Deus não está em quanto tempo lemos a Bíblia diariamente. Quem me dera ter tempo para ler a bússola da vida 10 horas por dia. Essa não é minha rotina, mesmo acordando antes do sol nascer para fazer meu devocional antes de acordar meu filho. Arrumá-lo, dar café, levá-lo e buscá-lo na escola. Almoçar em família, gravar meus vídeos, administrar a casa, trabalhar fora”, afirmou. 

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Ela disse que ser cristã não é sobre o “tempo de bíblia” dedicado, mas a compreensão e prática do cotidiano sobre a bíblia. “Não importa se você lê a Bíblia 10 minutos ou 10 horas por dia. Importa sim o quanto a vivencia. 24 horas seria o ideal”.

A atriz fez a publicação um dia depois de confirmar o fim do casamento com Amaury Nunes, que teve como um dos motivos principais o seu fanatismo religioso. 

O papa Francisco e o secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestaram-se claramente contra o fanatismo religioso, por ocasião de um encontro no Vaticano nesta sexta-feira (20).

"Não podemos, não devemos virar os olhos quando os fiéis de diferentes confissões são perseguidos, em diversas partes do mundo", defendeu o papa em um vídeo comum.

Ele criticou "o uso da religião para fins de ódio, violência, opressão, extremismo e fanatismo cego, ou com o objetivo de forçar o exílio e a marginalização".

"Nossa reunião é particularmente significativa neste período de Natal", disse Guterres. "É um período de paz e de boa vontade, e fico triste de constatar que as comunidades cristãs - incluindo algumas das mais antigas do mundo - não podem celebrar Noel com toda segurança", condenou o secretário-geral da ONU.

Francisco entregou a seu convidado uma cópia de um texto sobre a "fraternidade humana", assinado em fevereiro de 2019 com o grande imã sunita do instituto egípcio Al-Azhar, o xeque Ahmed al-Tayeb, em uma visita aos Emirados Árabes Unidos.

Considerado uma etapa marcante no diálogo entre cristãos e muçulmanos, este texto faz um apelo pela liberdade de crença e de expressão, pela proteção dos lugares de culto e defendeu a plena cidadania para as "minorias" discriminadas.

Guterres classificou a declaração como "histórica" e "extremamente importante, já que somos testemunhas de ataques tão dramáticos contra a liberdade religiosa e a vida dos fiéis". Ele disse ainda que a ONU lançou um plano de ação para proteger os lugares religiosos, assim como uma estratégia para lutar contra o discurso de ódio.

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