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Milhares de palestinos comemoraram o 55º aniversário da "fundação" do Fatah nesta quarta-feira (1°) na Faixa de Gaza, uma demonstração incomum em apoio a esse movimento secular no enclave controlado pelos rivais islamitas do Hamas.

No ano passado, o Fatah anulou as comemorações de sua fundação por Yasser Arafat, denunciando uma campanha de detenções por parte do Hamas contra seus líderes e militantes.

No poder na Cisjordânia ocupada, o Fatah previu para este ano um comício na grande praça de Al Saraya, na cidade de Gaza. Mas o Hamas autorizou a comemoração na rua Al Wahdat.

"Aceitamos que esse feriado tenha acontecido na rua Al Wahdat (unidade em árabe), já que o Fatah defende a unidade do povo palestino", disse à AFP um líder do Hamas, que pediu anonimato.

Para o Hamas, essas manifestações representam "um referendo sobre o apoio popular do Fatah sob a direção de Abu Mazen", apeliado de Mahmud Abbas, sucessor de Arafat à frente do Fatah, e presidente da Autoridade Palestina.

Na rua Al Wahdat, milhares de palestinos exibiram retratos de Abbas e suas bandeiras amarelas que identificam o movimento, criado clandestinamente em 1959 e que realizou suas primeiras ações armadas contra Israel em 1965.

O Hamas, um movimento islâmico criado em 1987, controla desde 2007 a Faixa de Gaza, onde dois milhões de palestinos vivem sob estrito bloqueio israelense.

Hamas e Fatah, os dois grupos palestinos mais poderosos, chegaram a um acordo parcial nesta quinta-feira (25), dando à Autoridade Palestina, dominada pelo Fatah, um papel no governo da Faixa de Gaza pela primeira vez desde que o movimento islâmico Hamas estabeleceu total controle do território há sete anos.

O renascimento da Autoridade Palestina, dominada pelo Fatah, em um papel administrativo no território tem sido a principal demanda da Organização das Nações Unidas (ONU) e de governos estrangeiros para assegurar a potenciais doadores que bilhões de dólares em ajuda à Gaza serão gastos em reconstrução e não para comprar armamentos e construir túneis de fuga, após o recente conflito que durou 50 dias.

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O acordo feito durante negociações no Cairo dá a forças de segurança da Autoridade Palestina controle sobre a fronteira internacional com o Egito, uma demanda chave de Cairo para amenizar as restrições de acesso ao país.

O acordo desta quinta-feira é também um passo crucial no processo de amenizar a distância e Hamas e Fatah. As duas facções estabeleceram um gabinete de reconciliação conjunto antes do recente conflito com Israel, mas desde então se envolveram em acusações mútuas sobre a falta de progresso em esforços de união.

O oficial do Fatah, Azzam Ahmed, afirmou que o acordo permite aspectos práticos para que a Autoridade Palestina assuma a responsabilidade na Faixa de Gaza. A medida vai permitir que a Autoridade Palestina supervisione a reconstrução de Gaza. O acordo também determina que o Hamas e a Autoridade Palestina unifiquem duas legislações paralelas que existem na Faixa de Gaza.

O líder do Hamas, Mussa Abu Marzouk, pareceu otimista ao descrever o novo acordo em Gaza. "Nós e o Fatah chegamos a um acordo de reconciliação hoje", afirmou. "O acordo determina que um governo (unitário) pode assumir oficialmente o controle das instituições governamentais em Gaza."

O acordo feito a portas fechadas na capital do Egito é o sexto oficial entre os dois grupos, mas alguns problemas ainda não foram resolvidos, incluindo os salários dos empregados do Hamas em Gaza e o controle das forças de segurança na costa. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Azzam al-Ahmed, autoridade do Fatah, disse nesta terça-feira que os grupos rivais Fatah e Hamas concordaram em formar um governo de unidade nacional em três meses. Ele afirmou que ambos os lados chegaram a um acordo sobre um calendário que começa com a criação de leis para reger as eleições.

Al-Ahmed deu as declarações no Cairo, capital do Egito, após encontrar-se com uma delegação do Hamas liderada por Moussa Abu Marzouk. A reunião desta terça-feira foi intermediada por autoridades de inteligência egípcias.

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O grupo militante Hamas controla a Faixa de Gaza, enquanto a Autoridade Palestina, apoiada pelo Ocidente, governa áreas autônomas na Cisjordânia. Os territórios estão politicamente divididos desde 2007. As informações são da Associated Press.

Militantes do grupo Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, um braço armado do Movimento de Libertação Nacional da Palestina (Fatah), prometeu se vingar da morte do prisioneiro palestino, Arafat Jaradat, que eles afirmam ter sido torturado em uma prisão de Israel.

"Este crime horrível não sairá impune e nós prometemos que a ocupação sionista responderá" por esta morte, afirmou o grupo em um folheto distribuído nesta segunda-feira para as pessoas que acompanhavam o funeral de Jaradat, ao mesmo tempo em que membros armados e mascarados observavam o movimento no teto dos prédios, de acordo com jornalistas da AFP que estava no local.

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Milhares de pessoas participaram da procissão funerária para acompanhar o enterro de Jaradat, de 30 anos, morto sob custódia de Israel. As informações são da Dow Jones.

O governo do Hamas na Faixa de Gaza decidiu perdoar os 22 membros do Fatah que estão presos no território.

Segundo Taher al-Nunu, porta-voz do Hamas, o governo criou uma comissão para implementar esta decisão e estabelecer uma nova etapa de reconciliação com os presos envolvidos com a divisão interna das facções, que existe desde 2006.

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O anúncio acontece três dias depois de o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, ter telefonado para o primeiro-ministro de Gaza, Ismail Haniye, para parabenizá-lo "pela sua vitória e oferecer condolências para os mártires" do conflito israelense-palestino.

As tensões entre o Hamas e o Fatah têm se intensificado desde 2006, quando o movimento islâmico venceu as eleições legislativas em Gaza. O Hamas assumiu o poder no ano seguinte, ao repelir uma tentativa de golpe da facção rival. A crise pôs fim a um acordo de partilha do poder entre os grupos. As informações são da Dow Jones.

Palestinos na Cisjordânia votaram nas eleições municipais, neste sábado (20), o primeiro pleito em seis anos e que agravou a disputa entre os dois principais partidos políticos locais. Os resultados devem ser anunciados neste domingo.

A estimativa é de que 10% dos eleitores tenham votado nas primeiras três horas. A modesta participação reflete, em parte, anos de desilusão tanto com o Fatah, o partido do presidente Mahmoud Abbas, quanto com o Hamas, dos militantes islâmicos da Faixa de Gaza, que bloquearam os locais de votação e boicotaram o pleito.

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Os dois partidos não conseguiram se reconciliar depois de uma divisão de cinco anos.

O Hamas e outros palestinos dizem que as eleições na Cisjordânia são capazes de aprofundar as divisões e fazer com que a Autoridade Palestina faça eleições parlamentares em separado.

A autoridade palestina, com apoio dos EUA e dominada pelo Fatah, elogiou o pleito como um estímulo para a democracia na Palestina. Se o número de eleitores, de fato, ficar baixo poderia ser constrangedor para o Fatah.

A última vez que os palestinos tiveram eleições foi para voto parlamentar em 2006. As eleições para presidente e para municípios foram feitas em 2005. Os mandatos de todos os políticos expiraram há anos.

A eleição está sendo ofuscada, em parte, pela crise crônica orçamentária da Autoridade Palestina.

Diversos observadores nesta eleição, apesar das condições não ideais, argumentam que o fato de os palestinos conseguirem ter uma eleição depois de anos de paralisia é significativo. As informações são da Dow Jones.

As facções rivais palestinas Hamas e Fatah concordaram em se encontrar na capital do Qatar, neste domingo, para discutir a realização de eleições presidenciais e legislativas no curto prazo. O presidente palestino, Mahmud Abbas e o chefe do Hamas, Khaled Meshaal se encontrariam hoje para explorar a formação de um comitê interno palestino para planejar as preparações para as eleições e a implementação de um acordo de reconciliação. "Nós concordamos com a realização de eleições rapidamente e para isso temos que remover qualquer obstáculo que possa atrasar o pleito", disse o porta-voz do Fatah, Azzam al-Ahmad.

Ele disse também que as negociações, que estão sendo mediadas pelo emir do Qatar, Hamad bin Khalifa al-Thani, foram positivas e que os dois lados chegaram a um acordo para as questões mais importantes, como a reconciliação, a formação de um governo de transição feito por independentes. As informações são da Dow Jones.

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Os movimentos palestinos Hamas e Fatah deram o primeiro passo nesta terça-feira para realizar eleições gerais, ao reabrirem um escritório para registro dos eleitores na Faixa de Gaza. Os palestinos planejam realizar eleições parlamentares e presidenciais mais tarde no primeiro semestre deste ano, embora não tenham fixado uma data precisa.

As eleições estão no centro das tentativas de reconciliação entre o Hamas e o Fatah. O Fatah é o movimento do presidente palestino Mahmoud Abbas, que chefia a Autoridade Nacional Palestina (ANP).

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O Hamas venceu as eleições parlamentares em 2006 e em 2007 tomou à força o controle da Faixa de Gaza. O escritório de registro eleitoral na Faixa de Gaza foi então fechado. A atualização eleitoral em Gaza é considerada uma parte essencial do projeto preparatório das eleições.

As informações são da Associated Press.

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