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O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), chorou mais uma vez ao comentar a situação enfrentada pela capital do Amazonas durante a pandemia do novo coronavírus em entrevista à BBC News Brasil. O gestor disse que ainda não implementou o lockdown (isolamento total), mesmo com recomendação do Ministério Público, por temer que a situação termine em "tiro e morte".

 "Eu penso, por exemplo, numa rebeldia popular grande. Daqui a pouco tem eleição. Um oportunista joga uma pedra… Eu já enfrentei uma ditadura. Apesar da minha idade, se tivesse outra, e não vai ter, eu enfrentaria de novo. Eu sei o que é a repressão, ela nem sempre depende do comandante. Dizia-se que na ditadura, não se tinha tanto medo do general, tinha medo do guarda da esquina. Então, joga uma pedra em alguém, começa um tiroteio com bala de borracha, que pode cegar alguém, começa a reação das pessoas, que vivem uma situação de desespero. Algo que termina dando em tiro, dando em morte. Eu acho que é uma medida que deve ser tomada em ultimíssimo grau, assim como nós fazemos com a intubação", comentou ele sobre o fechamento total.

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 Segundo o prefeito, todas as pessoas importantes com quem ele conversou não passaram segurança sobre o lockdown. "Eu encontrei pessoas que dizem que nós não temos instrumentos de repressão para sequer reprimir de verdade uma rebeldia popular de grandes proporções. Então, eu olho com responsabilidade o lockdown. O MP sugeriu, sugeriu. Vamos analisar, fazer uma teleconferência e discutir. Mas, eu não posso declarar um lockdown sem ter absoluta segurança de que preciso dele como a gente usa um respirador."

 Ele também comentou o episódio em que chorou na televisão, dizendo ser muito sentimental. "Não fui criado em uma família em que homem não chora. Eu explodi sim porque você vê a pregação do 'vai para a rua' e eu dizendo 'não vem para a rua', e o pessoal não me atende e vai para a rua. E as pessoas morrem", disse à BBC News Brasil.

 O gestor continua: "Isso só não mexe com uma pessoa com o coração muito ruim. Um coração muito desonesto até, você não sentir uma coisa dessa. E a impotência, e a falta de recursos, os recursos não vinham, e não vieram ainda, nós estamos lutando com nossas próprias forças. E morrendo gente, morrendo gente. Coveiro quase espancado por filho de uma pessoa que ia ser enterrada. O coveiro! O coveiro! Se tivesse que espancar, espancasse o governador, espancasse a mim, mas o coveiro."

 Virgílio Neto disse tratar a pandemia como uma guerra. "A gente sabe que guerra é guerra. Nós temos uma guerra. Eu encaro o corona como uma guerra. Nós tivemos que enterrar as pessoas. Nós não poderíamos simplesmente olhar um para o outro, indecisos, como aconteceu em alguns hospitais, doentes juntos com mortos. Nós não podíamos fazer isso", ele diz, lembrando das imagens de valas comuns abertas e tratores abrindo fileiras.

 O prefeito recentemente gravou vídeos pedindo ajuda a líderes mundiais, como o presidente da França Emmanuel Macron. Questionado se não temia uma tensão com o presidente Jair Bolsonaro devido a isso, ele disse não estar preocupado "Vou te dizer como lido com o Bolsonaro. Bolsonaro todos os dias me cria tensão. Quando ele briga com fulano, com beltrano, com não sei quem. Ele tem um inimigo por dia. E eu crio de vez em quando problemas para ele quando respondo, quando falou ou dou uma entrevista. Isso aí não me importa o mínimo. Eu não concordo com a política externa dele, não concordo com o ministro de Relações Exteriores dele. Não é uma escolha sequer madura, se tratava de um embaixador júnior. Então, não estou nem um pouco preocupado."

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira (7), influenciadas por tensões entre EUA e China e apesar do desempenho melhor do que o esperado da balança comercial chinesa no último mês.

Nos negócios da China continental, as perdas foram modestas hoje: o índice Xangai Composto caiu 0,23%, a 2.871,52 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,12%, a 1.788,21 pontos.

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Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que a China "pode ou não" manter o acordo comercial bilateral firmado no começo do ano entre as potências. Segundo Trump, só será possível saber se os chineses estão ou não cumprindo suas obrigações na fase 1 do pacto comercial "em cerca de uma semana ou duas".

Desde a semana passada, EUA e China vêm protagonizando uma polêmica sobre a origem da pandemia de coronavírus. Para autoridades de Washington, o surto teria começado devido a uma "falha" em um laboratório de Wuhan, cidade chinesa onde os primeiros casos da doença foram registrados. Recentemente, Trump ameaçou voltar a impor tarifas a produtos chineses.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng se desvalorizou 0,65% em Hong Kong hoje, a 23.980,63 pontos, e o sul-coreano Kospi teve baixa marginal de 0,01% em Seul, a 1.928,61 pontos, mas o Nikkei subiu 0,28% em Tóquio, a 19.674,77 pontos, ao voltar de três dias de feriados no Japão, e o Taiex avançou 0,63% em Taiwan, a 10.842,92 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o viés negativo da região asiática, e o S&P/ASX 200 caiu 0,38% em Sydney, a 5.364,20 pontos.

O mau humor predominou mesmo após os últimos números da balança comercial da China, que superaram as expectativas. Na comparação anual de abril, as exportações chinesas tiveram uma inesperada alta de 3,5%, enquanto as importações diminuíram 14,2%. Analistas previam queda de 18,8% nas exportações e recuo mais acentuado nas importações, de 15,8%.

Já o índice de preços de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços chinês subiu de 43 em março para 44,4 em abril, segundo pesquisa da IHS Markit com a Caixin Media, mas permaneceu abaixo da marca de 50 que indica contração da atividade. Com informações da Dow Jones Newswires.

Devido ao aumento dos casos de coronavírus no Estado, o governador Paulo Câmara assinou, nesta quinta-feira (30), o Decreto Nº 48.973 que estende a quarentena no comércio, nas escolas e na ilha de Fernando de Noronha. A decisão também proíbe o acesso e a prática de atividades nos parques, praias e calçadões das avenidas situadas nas faixas de beira-mar e beira-rio.

Apesar de manter a maioria dos estabelecimentos fechados, o documento assinado pelo governador passa a permitir o funcionamento das lojas de material de informática, por meio de entrega em domicílio ou como ponto de coleta. Os serviços de assistência técnica de eletrodomésticos e equipamentos de informática também estão liberados.

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Nova data de reabertura

Para quem está com saudade das atividades ao ar livre, o Decreto prevê o acesso às praias e aos calçadões das avenidas situadas nas faixas de beira-mar e de beira-rio, após o dia 15 de maio. A data também marca o período de suspensão das atividades do comércio. 

Já a suspensão das aulas nas escolas, universidades e demais estabelecimentos de ensino, público ou privado, vai demorar um pouco mais. As instituições permanecem com as atividades suspensas até 31 de maio. Apenas Fernando de Noronha deve voltar às atividades antes do final do mês. No Arquipélago, o Governo de Pernambuco prolongou a quarentena até o dia 10 de maio. 

Permanecem funcionando 

De acordo com o comunicado enviado à imprensa, as medidas foram tomadas com o objetivo de intensificar as ações restritivas temporárias que já tinham sido adotadas em todo o Estado. Os serviços e atividades considerados essenciais como farmácias, supermercados, padarias, casas de ração, bancos, entre outros,  permanecem funcionando, dentro dos limites previstos nos Decretos.

Crescente

O boletim epidemiológico desta quinta-feira registrou um recorde de casos de Covid-19, em Pernambuco. Foram 682 novas confirmações da doença em um único dia. Anteriormente, o maior registro era de 508 casos, registrado no último sábado (25).

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira (23), à medida que o petróleo continuou se recuperando durante a madrugada após sofrer quedas históricas no começo da semana.

O índice japonês Nikkei subiu 1,52% em Tóquio hoje, a 19.429,44 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,98% em Seul, a 1.914,73 pontos, o Hang Seng se valorizou 0,35% em Hong Kong, a 23.977,32 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,57% em Taiwan, a 10.366,51 pontos.

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As cotações do petróleo mantiveram o rali de ontem durante a madrugada desta quinta, ainda reagindo a tensões entre EUA e Irã e com sinais de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) poderão aprofundar o corte na sua produção.

Nos primeiros dois dias da semana, o petróleo sofreu tombos violentos, chegando a ser negociado abaixo de US$ 0 pela primeira vez na história, uma vez que a demanda pela commodity foi dizimada pela pandemia do coronavírus.

Os mercados da China continental, por outro lado, tiveram perdas moderadas hoje. O Xangai Composto recuou 0,19%, a 2.838,50 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composite caiu 0,50%, a 1.763,03 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana terminou o pregão em baixa marginal, depois de chegar a subir até 1,2% na primeira meia hora de negócios. O S&P/ASX 200 caiu 0,08% em Sydney, a 5.217,10 pontos, influenciado principalmente por ações do setor de saúde. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam sem sinal único, nesta segunda-feira (20), com investidores monitorando o noticiário sobre coronavírus e a potencial reabertura das economias, resultados corporativos e também um anúncio do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) de corte na taxa de referência dos juros para empréstimo, em nova medida para estimular a economia do país.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,50%, em 2.852,55 pontos, e o Shenzhen composto, de menor abrangência, subiu 1,01%, a 1.849,91 pontos, após o PBoC cortar a taxa de referência para empréstimos de um ano de 4,05% no mês anterior para 3,85%, enquanto aquela para cinco anos passou de 4,75% a 4,65%. O banco central disse que com isso busca reduzir o peso financeiro para as empresas no quadro atual, sobretudo as pequenas.

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Já na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei registrou queda de 1,15%, para 19.669,12 pontos. Ações de farmacêuticas ficaram sob pressão, diante dos temores com a pandemia. Chugai Pharmaceutical e Daiichi Sankyo caíram ambas 3,9%. Havia ainda expectativa por balanços, com investidores aguardando os resultados da Nidec, marcados para esta terça-feira.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,21%, a 24.330,02 pontos, com papéis ligados ao setor imobiliário sob pressão. Entre as maiores baixas, Sun Hung Kai Properties caiu 3,0% e Country Garden, 1,4%. No setor de transportes, MTR Corp. recuou 2,4%.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou em baixa de 0,84%, em 1.898,36 pontos. Korean Air Lines recuou 6,5%, depois da notícia de que ela pretende levantar capital para diminuir a pressão sobre sua liquidez. Samsung Electronics tampouco se saiu bem, em baixa de 2,5%, e Hyundai Motor perdeu 2,9%, enquanto investidores aguardam balanços nesta semana que, segundo analistas, devem mostrar o impacto da pandemia na economia sul-coreana.

Em Taiwan, o índice Taiex recuou 0,10%, a 10.586,71 pontos, após a Fitch afirmar que a perspectiva para os bancos de Taiwan agora é negativa, por causa dos impactos do coronavírus na economia.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho. O S&P/ASX 200 fechou em queda de 2,45% em Sydney, em 5.353,00 pontos, também com os efeitos da pandemia no radar. NAB cedeu 2,4%, após projetar um impacto de 1,14 bilhão de dólares australianos em seu lucro no primeiro semestre deste ano, e CBA recuou 1,9%. A queda na maioria das commodities tampouco ajudou, com BHP em baixa de 1,5%, antes de divulgar seus resultados no trimestre até março nesta terça-feira.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira (8), com investidores atentos aos desdobramentos da pandemia de coronavírus.

Na China continental, os mercados sofreram perdas modestas hoje: o Xangai Composto recuou 0,19%, a 2.815,37 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,16%, a 1.740,65 pontos.

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Por outro lado, o índice japonês Nikkei subiu 2,13% em Tóquio, a 19.353,24 pontos, um dia depois de o gabinete do Japão aprovar um pacote econômico equivalente a quase US$ 1 trilhão, em resposta aos efeitos adversos do coronavírus.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve baixa de 1,17% em Hong Kong, a 23.970,37 pontos, e o sul-coreano Kospi se desvalorizou 0,90% em Seul, a 1.807,14 pontos, interrompendo uma sequência de quatro sessões positivas, mas o Taiex avançou 1,41% em Taiwan, a 10.137,47 pontos.

Nos dois pregões anteriores, a região asiática teve ganhos generalizados em meio a sinais recentes de desaceleração do coronavírus em várias partes do mundo, tanto em número de casos quanto de mortes. O fim da pandemia, no entanto, parece ainda estar bem distante.

No Japão, o governo declarou ontem estado de emergência por um mês na região metropolitana de Tóquio e em outras áreas populosas.

Já a cidade chinesa de Wuhan, onde o surto de coronavírus teve início, saiu da quarentena depois de 11 semanas. A China registrou ontem duas novas mortes pela doença, elevando o total acumulado de óbitos para 3.333. Na véspera, não houve registro de mortes.

Mas a situação continua preocupante nos Estados Unidos, que têm quase 380 mil infectados por coronavírus e mais de 12 mil mortos, e também na Europa, embora haja indícios de desaceleração da covid-19 - doença causada pelo vírus - em vários países da região.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, após mais um pregão de intensa volatilidade. O S&P/ASX 200 caiu 0,86% em Sydney, a 5.206,90 pontos, depois de chegar a apresentar queda de até 2,5% e subir 1,3% em seu melhor momento. Com informações da Dow Jones Newswires.

O Governo de Pernambuco decretou, nesta sexta-feira (3), o fechamento de praias e parques como medida de combate à propagação do novo coronavírus. A medida começa a valer neste sábado (4) e segue até a segunda-feira (6).

Em respeito à determinação, a Prefeitura do Recife (PCR) detalhou quais parques estarão fechados: 13 de Maio, da Jaqueira, Santana, Arnaldo Assunção, Robert Kennedy, Apipucos, Caiara, Arraia do Forte Novo do Bom Jesus, Dona Lindu, Macaxeira e Sítio Trindade.

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Para evitar que as pessoas permaneçam na praia, a PCR decidiu fechar 543 vagas de estacionamento do calçadão de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O público pode até caminhar no calçadão, mas é necessário se manter distante da praia em si.

"A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano irá sinalizar as vagas fechadas e fará a fiscalização. A Guarda Civil Municipal e a Diretoria Executiva de Controle Urbano farão uma ação de orientação e fiscalização na Orla de Boa Viagem em conjunto com a Polícia Militar. O objetivo é evitar a presença do comércio na praia e orientar os banhistas sobre as restrições do decreto municipal", informou a Prefeitura do Recife.

Segue mantido, até 17 de abril, o fechamento do comércio, serviços públicos e demais atividades classificadas como não essenciais. “Já as escolas das redes pública e privada devem permanecer fechadas pelo menos até o dia 30 deste mês. Os prazos podem ser prorrogados a depender da disseminação da epidemia do novo coronavírus”, alertou o Governo do Estado.

O governador Paulo Câmara pediu que a população respeite o isolamento social. “É extremamente importante que nos próximos 15 dias as pessoas mantenham o isolamento social. Nesta sexta-feira, registramos um aumento significativo do número de contaminações pela Covid-19. A tendência é que esses números continuem crescendo. Só vamos conseguir reduzir essa escalada, com a conscientização de todos de que é preciso ficar em casa”, declarou o gestor estadual.

Nesta sexta-feira, o número de pessoas contaminadas com o novo coronavírus passou de 106 para 136 casos. “Tudo o que fizermos nesse fim de semana e nos próximos dias vai ser determinante para o momento do pico do número de doentes e de mortos que deve ocorrer na segunda quinzena de abril”, declarou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

O decreto válido para o fechamento das praias e parques também aborda o atendimento das agências bancárias. “As instituições financeiras precisarão apresentar medidas para preservar a saúde dos clientes que precisarem esperar em filas para acessar as agências”, finalizou o Governo de Pernambuco.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, impulsionadas por ações de petrolíferas, em meio a esperanças de que Arábia Saudita e Rússia possam chegar a um acerto e encerrar sua guerra de preços do petróleo. O avanço do coronavírus nos EUA, no entanto, continua preocupando à medida que ameaça cada vez mais a maior economia do mundo.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 1,69% hoje, a 2.780,64 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,26%, a 1.697,55 pontos.

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Em outras partes da Ásia, o Hang Seng se valorizou 0,84% em Hong Kong, a 23.280,06 pontos, e o sul-coreano Kospi teve alta de 2,34% em Seul, a 1.724,86 pontos, mas o japonês Nikkei foi na contramão e recuou 1,37% em Tóquio, a 17.818,72 pontos, pressionado por ações financeiras e de montadoras. Em Taiwan, não houve negócios nesta quinta devido a um feriado local.

Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, se mostrou confiante de que Arábia Saudita e Rússia logo chegarão a um acordo para encerrar a prejudicial guerra de preços de petróleo que recentemente derrubou as cotações da commodity para os menores níveis em 18 anos. Em reação à fala de Trump, os futuros do petróleo chegaram a saltar mais de 10% durante a madrugada.

Por outro lado, a rápida propagação do coronavírus nos EUA mantém investidores cautelosos. Os casos de infecção nos EUA dobraram entre sexta-feira e ontem, para mais de 200 mil, mantendo o país numa indesejável posição de liderança no mundo. E a Casa Branca estima que a Covid-19 - como é conhecida a doença causada pelo vírus - poderá matar entre 100 mil e 240 mil pessoas no território americano.

O impacto do coronavírus já começou a ser sentido na economia dos EUA, em especial no mercado de trabalho. Na manhã de hoje, vai ser divulgada a pesquisa de pedidos de auxílio-desemprego, que provavelmente continuarão na casa dos milhões, após atingirem recorde na semana passada.

Na Oceania, a bolsa australiana também se esquivou do viés positivo da Ásia e encerrou o pregão no vermelho, após a Moody's rebaixar a perspectiva do sistema bancário local de estável para negativa. O S&P/ASX 200 caiu 1,98% em Sydney, a 5.154,30 pontos, à medida que as ações de grandes bancos domésticos sofreram tombos de 3,8% a 5,6%. Com informações da Dow Jones Newswires.

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), sediado no Rio de Janeiro, que o fechamento das lotéricas limita o acesso de milhões de brasileiros a serviços bancários e pode impedir o recebimento de benefícios sociais.

Com base no argumento apresentado pelos advogados públicos, o presidente do tribunal, desembargador Reis Friede, garantiu na terça-feira (31) a validade do decreto do presidente Jair Bolsonaro que classificou as casas lotéricas e as atividades religiosas de qualquer natureza como serviços essenciais, que podem continuar em funcionamento durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Antes da decisão, uma liminar da Justiça de Duque de Caxias (RJ) suspendeu o decreto.

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Segundo a AGU, 70% dos saques de benefícios sociais do governo federal são realizados por meio de cartões magnéticos nas lotéricas, onde o cidadão pode receber o Bolsa Família, Bolsa Escola, seguro-desemprego, benefícios do INSS, além do PIS e FGTS. Os estabelecimentos funcionam como agências da Caixa, banco responsável pelos pagamentos.

A advocacia também argumentou que o fechamento das lotéricas durante a pandemia poderia gerar aglomerações de pessoas nas agências bancárias. Segundo a Caixa, em 305 municípios do país não há bancos e somente lotéricas prestam serviços financeiros. Em 3 mil municípios, os estabelecimentos são a única representação física da Caixa. No total, existem 12,9 mil lotéricas em todo o país.

Na decisão que autorizou o fechamento de lotéricas e igrejas, a Justiça Federal em Duque de Caixas alegou que as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) devem ser seguidas e aglomerações de pessoas nesses locais devem ser restringidas para evitar contaminação pelo covid-19.

 

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira (26), após acumularem ganhos nos dois pregões anteriores, à espera de novos dados do mercado de trabalho americano que deverão evidenciar o forte impacto econômico da pandemia de coronavírus.

O Nikkei liderou as perdas na Ásia hoje, com queda de 4,51% em Tóquio, a 18.664,60 pontos. Na sessão anterior, o índice japonês havia dado um salto de mais de 8%, o maior em 11 anos. Na China continental, o Xangai Composto recuou 0,60%, a 2.764,91 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,80%, a 1.701,15 pontos.

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Nos últimos dois dias, os mercados asiáticos se valorizaram em meio a notícias sobre estímulos fiscais para combater os estragos do coronavírus na economia, em especial um megapacote de cerca de US$ 2 trilhões que o governo dos EUA apresentou ao Congresso. A proposta da Casa Branca foi aprovada no Senado americano nesta madrugada e segue agora para a Câmara dos Representantes.

Investidores voltam sua atenção agora para os danos do coronavírus e, por isso, vão acompanhar de perto na manhã desta quinta a pesquisa semanal dos EUA sobre pedidos de auxílio-desemprego, que deverá mostrar um expressivo acréscimo. Mais cedo, indicadores da Alemanha e do Reino Unido deixaram claro como a doença já está afetando a confiança e a atividade na Europa.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi teve queda de 1,09% em Seul hoje, a 1.686,24 pontos, e o Hang Seng caiu 0,74% em Hong Kong, a 23.352,34 pontos, mas o Taiex contrariou o tom negativo da região e subiu 0,95% em Taiwan, a 9.736,36 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana também ignorou o mau humor predominante na Ásia e se valorizou pela terceira sessão consecutiva. O S&P/ASX 200 avançou 2,30% em Sydney, a 5.113,30 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

Diante da pandemia do novo coronavírus, o governador de Pernambuco anunciou, na manhã desta sexta-feira (20), novas medidas para conter a proliferação do vírus. Entre elas estão o fechamento do comércio e dos serviços, das obras da construção civil.

As novas determinações devem ser colocadas em prática a partir do próximo domingo (22). Padarias, mercadinhos e supemercados, farmácias, casas de ração animal, depósitos de água mineal e gás não precisarão atender às normas de fechamento. As obras de serviços essenciais, como de hospitais e abastecimento de água, gás, energia e internet, além das obras contratadas pelo serviço público de todos os entes federativos também permanecerão na ativa. 

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Leia a íntegra do pronunciamento:

Nesta sexta-feira, 20 de março, estamos anunciando novas medidas para retardar ao máximo o avanço da epidemia do coronavírus em nosso estado. A partir do próximo domingo, 22 de março, vamos determinar o fechamento do comércio e dos serviços, das obras da construção civil.

Não estão incluídos nessa lista: supermercados, padarias, mercadinhos, farmácias, postos de gasolina, casas de ração animal, depósitos de água mineral e gás, além de obras de serviços essenciais (como de hospitais e de abastecimento de água, gás, energia e internet) e também obras contratadas pelo serviço público de todos os entes federativos.

Precisamos que o maior número possível de pessoas fique em casa para que tenhamos o mínimo de contato social.

Estamos trabalhando em uma série de ações para ampliação da rede de atendimento como OS MIL LEITOS EXCLUSIVOS para tratamento da Covid-19 em todo o estado e articulações para minimizar o impacto na economia.

Na tarde de hoje, teremos mais uma coletiva de imprensa pela internet onde iremos divulgar essas novas ações de governo e dar mais detalhes sobre as medidas restritivas que vêm sendo adotadas.

Quero agradecer a colaboração de todos e assegurar aos pernambucanos e pernambucanas que temos reunido aqui no palácio os maiores especialistas de várias áreas, para contribuir no enfrentamento dessa epidemia e nos ajudar a atravessar esse momento difícil.

Meu muito obrigado a todos.

A Renner, rede de lojas do segmento de vestuário, divulgou, no final da noite desta quinta-feira (19), uma de suas decisões para combater a pandemia do novo coronavírus. A empresa anunciou o fechamento de todas as suas unidades físicas, por tempo indeterminado, em todo o Brasil e no exterior.

De acordo com o comunicado, a Renner sustenta o discurso de que “tem como prioridade as pessoas: clientes colaboradores, parceiros e comunidade”. O fechamento das lojas ocorre a partir desta sexta-feira (20).

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A Renner ainda orientou os clientes sobre alguns procedimentos, como compras pela internet, troca de produtos e canais de atendimento. As informações podem ser vistas em postagem da rede no Instagram.

A empresa conta com mais de 500 lojas distribuídas em todas as regiões do Brasil. No que diz respeito a outras medidas de combate ao coronavírus, o Governo de Pernambuco estabeleceu, a partir deste sábado (21), o fechamento de shoppings, bares, restaurantes, salões de beleza, entre outros estabelecimentos.

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A Aliansce Sonae Shopping decidiu fechar as operações de seus shoppings no Estado do Rio de Janeiro por um período de 15 dias, incluindo praça de alimentação e restaurantes. Em fato relevante divulgado nesta quarta-feira (18), a empresa informa que os serviços de delivery serão mantidos e a abertura de farmácias e supermercados será opcional.

Na noite da terça (17), a empresa já havia anunciado a redução do horário de funcionamento de seus shoppings para o período das 12 horas às 20 horas, "em atenção às recomendações das autoridades de saúde municipais e estaduais sobre os protocolos de combate ao novo coronavírus".

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As aulas da rede estadual de ensino de Minas Gerais vão ser suspensas a partir da próxima quarta-feira (18)como forma de prevenção contra a propagação do coronavírus no Estado. A medida consta em decreto publicado neste domingo (15) pelo governador Romeu Zema (Novo). A previsão é que as aulas sejam retomadas na segunda (23).

A assessoria de comunicação do governo informou que a opção pelo inicio do recesso na quarta-feira, e não segunda, ocorreu para que os pais possam se adequar à medida. Segundo o Estado, "a medida está em sintonia com as determinações do Ministério da Saúde para combater a disseminação da covid-19 no país".

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O decreto determina ainda o impedimento do retorno ao trabalho de servidores que estiveram em localidades com alto índice de transmissão comunitária do vírus. O impedimento, segundo o estado, vale por 14 dias, caso o servidor apresente sintomas da doença, ou por sete dias, caso não haja sintomas. Boletim da Secretaria de Estado da Saúde divulgado nesse sábado (14) registra quatro casos confirmados de coronavírus no Estado, todos no interior.

A atipicidade parece se normalizar de um dia a outro nesta semana, com o Ibovespa tendo saído de 97.996,77, em baixa de 4,14% no fechamento da última sexta-feira, para 72.582,53 pontos, em queda de 14,78% no encerramento desta quinta-feira, uma perda de mais de 25 mil pontos ao longo de apenas quatro sessões, refletindo a pandemia de coronavírus, agora bem próxima a líderes políticos como os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump. O exame de Bolsonaro para covid-19 fica pronto amanhã, após a confirmação de que o secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, está em isolamento domiciliar, com a doença. Ambos estiveram com Trump no fim de semana, em jantar na Flórida, mas o presidente americano disse não estar preocupado com a possibilidade de infecção.

Apesar da tranquilidade de Trump, após ter fechado os EUA a voos da Europa continental, a acentuada aversão a risco no mercado financeiro global leva as referências a derreter, dia a dia. Na segunda-feira, o Ibovespa havia cedido 12,17% e, agora, mais 14,78%, ambas as maiores perdas diárias desde 10 de setembro de 1998, quando o índice caiu 15,83%, em meio à crise da Rússia. O nível de fechamento desta quinta-feira foi o menor desde 28 de junho de 2018, quando o Ibovespa havia encerrado aos 71.766,53 pontos.

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Hoje, o circuit breaker foi acionado duas vezes pela manhã na B3 e, à tarde, uma terceira interrupção, "branca", ocorreu quando o Ibovespa operava com perdas bem perto de 19% - não houve acionamento do mecanismo, na medida em que a B3 ampliou o limite de flutuação do índice futuro, o que "congelou" tanto o índice à vista como o futuro, com todas as ações do Ibovespa sendo colocadas em leilão. A iniciativa deu alívio à pressão sobre o índice à vista, que chegou a cair 19,59%, aos 68.488,29 pontos no pior momento do dia, mas desde então se afastou das mínimas. Até aqui, o circuit breaker foi acionado quatro vezes na semana, algo sem precedentes - uma na segunda-feira, outra ontem e mais duas nesta quinta-feira.

Embora tenha ajudado a conter as perdas no pior momento do dia, aqui e em Nova York, nem o anúncio pelo Federal Reserve de que pode injetar US$ 1,5 trilhão em liquidez, por meio de operações de recompra (repo), foi o suficiente para acalmar de todo o mercado, em queda acima de 9% para os três índices de referência de NY no fechamento desta quinta-feira. Na Europa, as bolsas tiveram a maior perda diária de que se tem registro no velho continente. Na França, o avanço do coronavírus levou o presidente Emmanuel Macron a determinar o fechamento de todas as creches, escolas e universidades do país.

"Não dá pra dizer nada no momento, seria chute. A economia real está parando no mundo: companhias aéreas deixando de voar, hotéis deixando de receber hóspedes, o cliente em geral deixando de consumir, convenções e eventos deixando de acontecer. É um dia de cada vez", diz Ari Santos, operador de renda variável da Commcor, com 40 anos de experiência e que não se lembra de situação semelhante.

Assim como ontem, Gol e Azul voltaram a compartilhar a ponta negativa do Ibovespa na sessão, com a primeira em queda de 36,29% e a segunda, de 32,89% no fechamento de hoje, com CVC logo a seguir, em baixa de 29,11%. O setor de viagem e turismo tem sido o mais castigado pela disseminação global do coronavírus. Entre as blue chips, Petrobras PN fechou em baixa de 20,50% e a ON, de 21,08%, enquanto Vale ON cedeu 13,23% na sessão. Como tem sido a norma em dias de queda espalhada, nenhuma ação do Ibovespa fechou o dia no positivo. Entre os bancos, Bradesco PN caiu 13,41%, Banco do Brasil, 13,29%, e Itaú Unibanco, 9,82%.

O declínio acumulado pelo principal índice da B3 chega a 25,93% na semana, após queda de 5,93% na passada e de 8,37% na anterior. No mês, o Ibovespa cede agora 30,32% e no ano perde 37,24%. O giro financeiro totalizou hoje R$ 30,2 bilhões, abaixo da média das sessões anteriores, nas quais vinha se mantendo em torno de R$ 40 bilhões.

Em relação ao pico histórico de fechamento do Ibovespa, de 119.527,63 pontos em 23 de janeiro, quase 47 mil pontos evaporaram desde então. Considerando o fechamento anterior à quarta-feira de cinzas (aos 113.681,42 naquela sexta-feira, 21 de fevereiro), as perdas chegam agora a 41 mil pontos, refletindo a forte correção que se impôs no período posterior ao carnaval, com o alastramento do coronavírus, declarado pandemia ontem pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Após a recuperação dessa terça-feira (10), as bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa generalizada nesta quarta-feira (11), mantendo o padrão de volatilidade das últimas semanas, enquanto investidores acompanham os desdobramentos da epidemia de coronavírus e possíveis medidas de estímulos por governos e bancos centrais.

O índice acionário japonês Nikkei caiu 2,27% em Tóquio hoje, a 19.416,06 pontos, atingindo o menor nível em 14 meses, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 2,78% em Seul, a 1.908,27 pontos, no menor patamar em quatro anos, o Hang Seng cedeu 0,63% em Hong Kong, a 25.231,61 pontos, e o Taiex registrou queda de 1% em Taiwan, a 10.893,75 pontos.

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Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,94%, a 2.968,52 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composite recuou 1,48%, a 1.859,40 pontos.

Ontem, o diretor do Conselho Econômico dos EUA, Larry Kudlow, disse que a equipe econômica ainda está trabalhando nos detalhes de novas medidas de estímulo fiscal destinadas a amenizar o impacto do coronavírus, mas comentou que o presidente Donald Trump gostaria que as folhas de pagamento dos trabalhadores ficassem isentas de impostos até o fim de 2020.

Na Oceania, o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, anunciou um pacote adicional de 2,4 bilhões de dólares australianos (US$ 1,56 bilhão) para gastos com saúde, em meio à disseminação do coronavírus.

Apesar do pacote australiano, o índice ASX/200 caiu 3,6% hoje em Sydney, a 5.725,90 pontos, entrando em "bear "market", ao acumular perdas superiores a 20% em relação a seu pico mais recente.

Quando a maioria das bolsas asiáticas já havia encerrado os negócios, o Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês) anunciou um inesperado corte de 0,50 ponto porcentual em sua taxa básica, a 0,25%, também para lidar com os efeitos do coronavírus. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, mas sem entusiasmo após os mercados acionários de Nova York sofrerem um tombo ontem após um inesperado corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) falhar em restaurar a confiança dos investidores em meio a preocupações com os efeitos da epidemia de coronavírus.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,63% hoje, a 3.011,67 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,36%, a 1.895,74 pontos.

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Prevaleceu o tom positivo nos mercados chineses apesar de novos dados de atividade evidenciarem o profundo impacto do coronavírus na segunda maior economia do mundo. O índice de gerentes de compras (PMI) composto da China, que abrange serviços e o setor industrial, recuou de 51,9 em janeiro para 27,5 em fevereiro, uma mínima histórica, com a leitura abaixo de 50 mostrando que a atividade local está se contraindo em ritmo inédito.

Ontem, as bolsas de Nova York caíram cerca de 3%, embora o Fed tenha cortado seus juros básicos em 0,50 ponto porcentual, em caráter extraordinário, numa tentativa de amenizar os danos do coronavírus. O corte, o primeiro ajuste inesperado desde a crise financeira de 2008, veio acompanhado de comentários do Fed destacando o tamanho do desafio com o vírus e os limites da política monetária.

O mercado sul-coreano liderou os ganhos na Ásia hoje, com alta de 2,24% do Kospi em Seul, a 2.059,33 pontos, após o governo do país propor um orçamento suplementar de quase US$ 10 bilhões para combater o coronavírus.

A Coreia do Sul tem mais de 5,3 mil casos confirmados de coronavírus, a segunda maior contagem do mundo. Está atrás apenas da China, epicentro do surto, com mais de 80 mil casos.

Já em outras partes da região asiática, as variações foram mais contidas: o japonês Nikkei teve alta marginal de 0,08% em Tóquio, a 21.110,06 pontos, e o Taiex subiu 0,57% em Taiwan, a 11.392,35 pontos, mas o Hang Seng caiu 0,24% em Hong Kong, a 26.222,07 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, pressionada por ações de tecnologia, que seguiram o tombo de ontem do Nasdaq. O S&P/ASX 200 teve queda de 1,71% em Sydney nesta quarta, encerrando o pregão a 6.325,40 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira (3), sustentadas por esperanças de que os países do G7 tomem medidas para minimizar o impacto econômico da epidemia de coronavírus.

Na manhã de hoje, ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G7, liderados pelo Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e pelo presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, farão uma teleconferência para discutir os riscos dos vírus e possíveis medidas.

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Desde a semana passada, os chefes dos principais BCs do mundo, incluindo do Fed, do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco do Japão (BoJ), reafirmaram a disposição de voltar a agir, num momento em que o coronavírus já infectou mais de 89 mil pessoas e causou mais de 3 mil mortes no mundo inteiro.

Há incertezas, porém, sobre o quão longe o G7 está disposto a ir para combater a ameaça econômica do coronavírus. Esboço de comunicado a ser divulgado pelo G7 não menciona ações específicas de estímulos fiscais ou monetários, como maiores gastos públicos ou um corte de juros coordenado por BCs, segundo fonte ouvida pela Reuters.

Na China continental, onde o coronavírus teve origem, o índice Xangai Composto subiu 0,74% hoje, a 2.992,90 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,03%, a 1.888,92 pontos.

Os mercados chineses também são beneficiados por especulação de que o PBoC - como é conhecido o BC do país - poderá intensificar esforços de estimular a segunda maior economia do mundo, principalmente depois de pesquisas recentes mostrarem que o setor manufatureiro local está se contraindo em ritmo recorde, em função da epidemia.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi subiu 0,58% em Seul nesta terça, a 2.014,15 pontos, em meio a expectativas de que o governo da Coreia do Sul anuncie um orçamento suplementar esta semana, e o Taiex avançou 1,41% em Taiwan, a 11.327,72 pontos, mas o japonês Nikkei caiu 1,22% em Tóquio, a 21.082,73 pontos, revertendo ganhos do começo do pregão e pressionado por ações do setor de construção, e o Hang Seng ficou praticamente estável em Hong Kong, com baixa marginal de 0,03%, a 26.284,82 pontos.

Na Oceania, a bolsa da Austrália ficou no azul, mas reduziu boa parte dos ganhos após o BC local reduzir seu juro básico em 0,25 ponto porcentual, à mínima histórica de 0,50%, em reação ao coronavírus. O corte de juros derrubou ações de grandes bancos australianos negociados em Sydney. Ainda assim, o S&P/ASX 200 avançou 0,69%, terminando a sessão a 6.435,70 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam com acentuadas perdas nesta sexta-feira (28), seguindo a tendência da semana nos mercados financeiros globais, à medida que a rápida disseminação do novo coronavírus fora da China gera apreensão e prejudica o apetite por ativos considerados mais arriscados, como ações.

Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 3,71%, a 2.880,30 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto sofreu tombo ainda maior, de 4,93%, a 1.801,75 pontos.

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Em pregões recentes, os mercados chineses exibiram relativa firmeza, diante da iniciativa de Pequim de adotar uma série de medidas de estímulo, numa tentativa de amenizar o impacto econômico do coronavírus.

Ontem, porém, tanto as bolsas de Nova York quanto o índice pan-europeu Stoxx 600 entraram em "território de correção", ao acumularem perdas de mais de 10% em relação aos picos mais recentes, alimentando o movimento de vendas na Ásia.

A propagação do coronavírus fora da China, onde a doença teve origem, tem pesado no sentimento dos investidores ao longo de toda a semana. Na Coreia do Sul, foram confirmados mais de 1.700 casos da enfermidade, enquanto na Itália mais de 600 pessoas contraíram o vírus.

Ontem, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou para a possibilidade de o avanço do coronavírus se tornar uma pandemia, mas ponderou que o surto ainda pode ser contido. "Estamos em um ponto decisivo", afirmou durante entrevista coletiva em Genebra, na Suíça.

Em Tóquio, o japonês Nikkei teve queda de 3,67% hoje, a 21.142,96 pontos, registrando a maior perda porcentual diária desde dezembro de 2018 e também adentrando território de correção.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng recuou 2,42% em Hong Kong, a 26.129,93 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 3,30% em Seul, a 1.987,01 pontos, atingindo o menor patamar desde 3 de setembro do ano passado, e o Taiex apresentou baixa de 1,24%, a 11.292,17 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana também entrou em correção, com queda de 3,25% do S&P/ASX em Sydney, a 6.511,50 pontos. Na semana, o índice acumulou perda de 9,8%, a maior desde outubro de 2008. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta quarta-feira (26), influenciadas por preocupações com o avanço do coronavírus fora da China.

Principal índice acionário da China, o índice Xangai Composto recuou 0,83% hoje, a 2.987,93 pontos. O Shenzhen Composto, que reúne empresas chinesas com menor valor de mercado, teve queda mais expressiva, de 2,71%, a 1.890,60 pontos.

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A China concentra a maior parte dos casos de coronavírus, que ultrapassam 78 mil, mas nos últimos dias a doença se alastrou de forma expressiva em outros países, como Coreia do Sul, Itália e Irã. Já o Brasil registrou seu primeiro caso da enfermidade.

Ontem, o Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) avaliou que o coronavírus está se espalhando de forma rápida pelo mundo e que há provável risco de pandemia, ajudando a derrubar as bolsas de Nova York, que sofreram a maior queda em dois dias da história entre segunda e terça-feira.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 0,79% em Tóquio hoje, a 22.426,19 pontos, atingindo o menor patamar em mais de quatro meses, enquanto o sul-coreano Kospi cedeu 1,28% em Seul, a 2.076,77 pontos, o Hang Seng se desvalorizou 0,73% em Hong Kong, a 26.696,49 pontos, e o Taiex recuou 0,92% em Taiwan, a 11.433,62 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo quarto pregão consecutivo, o que não acontecia desde agosto do ano passado. O índice S&P/ASX 200 caiu 2,31% em Sydney, a 6.708,10 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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