O senador Magno Malta (PR) defendeu a reforma trabalhista declarando que acredita numa flexibilização como resultado da lei proposta. “É necessária essa reforma”, disse. Malta também declarou que queriam impedir “na marra” uma votação. “Democracia é a maioria, quem tem maioria ganha, quem não tem, não ganha”, discursou ontem no plenário.
“Difícil fazer uma avaliação da pantomima que aconteceu na Casa à tarde. Quem fala em democracia não pode assumir uma postura e um comportamento ditador sobre tomar o plenário. O que ocorre, no fundo, em tese, aqui é uma flexibilização com a reforma”, declarou.
##RECOMENDA##Sem citar o Partido dos Trabalhadores (PT), o parlamentar defendeu o presidente Michel Temer (PMDB). “Mas, os donos dos trabalhadores, os arautos que dizem que queremos matar o povo brasileiro de fome, que povo? Como se esses 14 milhões [de desempregados] estivessem na conta de Temer e como Temer fosse a maior desgraça. Não, Temer era vice de Dilma”.
“Quando Lewandowski [ministro do STF] rasgou a Constituição aqui, rasgou pela chapa e quando o TSE manteve a chapa, disse que são iguais, os votos são os mesmos e se Temer é bandido, me desculpe, mas eu não tenho bandido de estimação. Se Temer é bandido, é a lata que vem a tribuna falar do lixo ou o lixo falar da lata”, disparou.
As críticas de Malta ao PT continuaram. “E agora os 14 milhões dos desempregados têm vocês como defensores, que são defensores dos pobres, dos democratas. Democratas? O povo que está na rua desempregado está esperando por uma flexibilização. Eu não aguento ouvir esse discurso hipócrita. Esse discurso cara de pau daqueles que se comportam como criança com uma fralda cheia, quando vê a mae esconde de trás da porta para a mãe não ver”.