Tópicos | Fernanda Takai

A cantora mineira Fernanda Takai, que é vocalista da banda Patu Fu e também segue carreira solo desde 2007, está com quatro apresentações marcadas no Recife na próxima quinta (30) e sexta-feira (31), às 20h, e no sábado (1º), às 17h e às 20h, na Caixa Cultural Recife, que fica junto ao Marco Zero, no Recife Antigo.

As apresentações, que têm uma hora de duração e se destinam ao público de 14 anos de idade ou mais, custam R$ 30, com meia-entrada a R$ 15. Para adquirir as entradas, os interessados devem ir até a bilheteria da Caixa Cultural, a partir da próxima quarta-feira (29), quando haverá ingressos para todas as apresentações. 

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Os shows fazem parte da programação do Projeto Palco Brasil, que reúne artistas brasileiros para apresentações que incluem, além da música, diálogos, troca de ideias e experiências com o público.

No repertório dos shows, que serão realizados com voz, violão e piano, Fernanda Takai apresentará músicas de seu repertório solo, como “Diz que eu fui por aí” e “Debaixo dos caracóis dos seus cabelos”, além de músicas do Pato Fu, como “Antes que seja tarde” e “Perdendo Dentes”. A cantora também interpretará sucessos de outros artistas, como “A paz”, de Gilberto Gil. 

Serviço 

Fernanda Takai no Projeto Palco Brasil

Quinta (30) e Sexta (31) | 20h 

Sexta (1º)  | 17h e 20h 

Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife)

R$ 30 e  R$ 15 (meia)

(81) 3425-1915

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A cantora Roberta Sá subirá ao palco da Caixa Cultural, no Bairro do Recife, para uma apresentação especial na próxima quinta-feira (23). Abrindo o "Projeto Palco Brasil", Roberta mostrará ao público um show multilinguagem, que será estendido para a sexta-feira (24) e o sábado (25).

Serão exibidas no espetáculo, enquanto Roberta canta, imagens narradas em forma de cinema expandido. A artista preparou um setlist que promete agitar as três noites, através de composições autorais e de grandes nomes da MPB, como Paulinho da Viola, Chico e César Mendes, além do pernambucano Lula Queiroga.

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Assim como Roberta Sá, os cantores Chico César e Fernanda Takai também participam do evento, compartilhando suas experiências musicais. Os ingressos para os shows de Roberta custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada).

Serviço

Roberta Sá no Projeto Palco Brasil

Quinta-feira (23) e Sexta-feira (24), às 20h | Sábado (25), às 17h e às 20h

Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife)

Informações: (81) 3425-1915

Da quinta-feira (25) até o sábado (27), o Sesc de Santa Rita vai promover várias atividades com o intuito de instigar o pensamento crítico e a criatividade, através do universo dos livros. Para o evento, o público vai poder conferir contação de histórias, debates e sessões de autógrafos. Participam da ação Fernanda Takai, Raphael Dracon e Carolina Munhóz.

No primeiro dia, às 19h, a cantora, compositora e cronista apresenta o seu trabalho voltado para crianças, 'A Gueixa e o Panda Vermelh'o e o 'CD Música de Brinquedo'. Durante o evento, Fernanda fará leitura de clássicos de Monteiro Lobato, Cecília Meireles e Clarice Lispector, e também participa de mesa de conversa com a atriz pernambucana Hilda Torres. A mesa traz o tema 'A Literatura Infantojuvenil Brasileira - paradigmas e perspectivas'.

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Na sexta-feira, a programação tem início às 10h com Iale e Mariane Bigio com a sua Rádio Matraquinha, que faz contação de história. Já às 14h, tem 'Conversa de Gente Grande', mediada por Fernanda Melo, com Ricardo Rodrigues e Milly Rodrigues - aluna da escola pública e que vai lançar seu primeiro livro, 'Olhando para o Céu', nesta edição da 24ª Bienal do Livro em São Paulo.

Já no sábado, às 17h, um dos fenômenos dos adolescentes, Raphael Draccon, vai abordar 'O Universo Fantástico da Literatura InfantoJuvenil'. Romancista e roteirista, Raphael já ultrapassou a marca de venda de 300 mil exemplares com sete livros publicados - todos com temática de dragões. Draccon conversará com Carolina Munhóz, também autora de obras da literatura fantástica e de um dos maiores sites de Harry Potter, o Potterish. A mediação é de Cláudia Cavalcanti. Após o debate haverá sessões de autógrafos.

Serviço

Sesc Santa Rita

Entrada gratuita

Programação:

Dia 25

19h - Fernanda Takai lê os Clássicos da Literatura Infantojuvenil: Monteiro Lobato, Cecília Meireles e Clarice Lispector

20h - Mesa de Conversa com o tema “A Literatura InfantoJuvenil Brasileira Paradigmas e Perspectivas”, com Fernanda Takai (MG) conversando e Hilda Torres (PE)

Dia 26

10h - Radio Matraquinha

15h - Conversa de Gente Grande com Milly Rodrigues (PE), Ricardo Rodrigue (Buique - PE) e mediação de Fernanda Mélo (PE)

Dia 27

17h - Mesa de conversa “O Universo Fantástico na Literatura InfantoJuvenil” com Raphael  Dracon (RJ/ EUA)  e Carolina Munhoz (SP/EUA). Mediação de Cláudia Cavalcanti (PE)

18h30 - Sessão de autógrafos com os autores

A cantora Fernanda Takai volta ao Recife, depois de se apresentar com sua banda Pato Fu no Festival Abril Pro Rock 2015, para mostrar seu primeiro trabalho solo autoral. Ela mostra as canções do CD Na medida do impossível, em apresentação no Teatro de Santa Isabel, nesta sexta (22).

Fernanda deu seus primeiros voos sozinha no ano de 2007, quando lançou o disco Onde Brilhem os Olhos seus, com músicas da cantora Nara Leão. Em 2009, foi lançado um CD e DVD com o registro da turnê deste primeiro trabalho, Luz Negra, e em 2012 ela gravou o álbum Fundamental, em parceria com Andy Summers, da banda The Police.

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Em 2014, Takai apostou nas suas composições próprias e lançou Na medida do impossível. O disco conta com parcerias com as cantoras Pitty, Marina Lima e Zélia Duncan e os músicos Climério Ferreira, Marcelo Bonfá e Samuel Rosa, além das regravações de canções como A Pobreza, de Renato Barros e Como Dizia o Mestre, de Benito di Paula.  

Serviço

Show Na medida do impossível - Fernanda Takai

Sexta (22) | 21h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

R$ 60 e R$ 30

O programa Classificação Livre desta semana traz uma exposição que revela as riquezas culturais de Norte a Sul do país. Danças, comidas, costumes e festas típicas de cada região foram registradas e estão presentes na mostra "Patrimônio Imaterial Brasileiro - Celebração Vida da Cultura dos Povos", que está em cartaz na Caixa Cultural Recife. Pernambuco também está representado, com cinco bens imateriais em exposição: a Feira de Caruaru, o Frevo, Os Maracatus Nação e de Baque Solto e o Cavalo Marinho.

Ainda nesta edição, o público confere a 13ª edição da Semana Nacional de Museus. A nossa equipe visitou um dos museus integrantes do projeto, o Museu da Cidade do Recife, e traz os detalhes da programação especial montada para a garotada. E para curtir o fim de semana, grandes nomes da música, como Biquni Cavadão, Fernanda Takai e Racionais MC, são a pedida de shows da nossa Agenda Cultural.

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O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

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Fernanda Takai vem a São Paulo neste final de semana para lançar a turnê nacional do álbum 'Na Medida do Impossível'. Sua apresentação será neste sábado, 02, a partir das 21h, no Auditório do Ibirapuera. O disco foi bancado pelo edital mineiro do programa Natura Musical.

Sem o Pato Fu, Takai colocou muitas ideias em prática que, ao lado dos amigos de banda, não emplacavam. 'Amar como Jesus Amou', uma ousadia sacro-pop trazida das missas de domingo, teve a participação nos estúdios de Padre Fábio de Mello. Mas os compromissos não permitiram que o encontro acontecesse no palco. "Por conta da agenda dos meus convidados, é difícil contar com eles. Talvez num momento ou outro. Mas ainda não consegui confirmar nenhuma data", diz Takai. Samuel Rosa, do Skank, divide com ela, no disco, as vozes da versão em português de 'Heal the Pain', de George Michael (que virou 'Pra Curar Essa Dor').

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Mesmo sem convidados especiais, Takai diz que o show terá os mesmos arranjos do álbum. "Procuramos ser muito fiéis. Dessa vez, diferente das outras turnês solo, eu toco violão também." O repertório não vai se limitar ao disco novo. "Vamos mostrar algumas outras canções que gravei para projetos diferentes, algumas poucas do 'Onde Brilhem Os Olhos Seus' e surpresas, claro." Takai diz sentir boas energias em sua direção desde que lançou o álbum, em abril. "As músicas tocando nas rádios, disco vendendo bem pros dias de hoje, boas matérias, público feliz e apaixonando por ele. Dá uma vontade enorme de ir pra estrada..." Os fãs do Pato Fu, diz, terão surpresas em breve. "Estamos finalizando o novo disco em duas semanas. Ele estará disponível até meados de outubro. Vou ter que me equilibrar entre os dois projetos durante pelo menos dois anos... Mas estou me acostumando a isso."

Quem sabe seja vingança, uma doce vingança. Quando Fernanda Takai falou em gravar Amar Como Jesus Amou, seus amigos de Pato Fu responderam com sorrisos de coroinha. Só poderia ser brincadeira. Uma música católica da missa das dez feita por Padre Zezinho e cantada por Padre Fábio de Mello ultrapassava a linha das transgressões de uma banda acostumada a andar fora do quadrado desde sempre, a ponto de ser comparada em seus primórdios aos Mutantes. Takai guardou a ideia sem imaginar que um dia a comeria como um sushi frio. O dia chegou. E o disco que acaba de sair, Na Medida do Impossível, financiado pelo projeto Natura Musical, traz criatividades desconcertantes como a versão para a canção cristã que a faz soar uma ousadia às avessas, a manifestação invertida de um tamanho que talvez nem a própria Fernanda Takai tenha ciência.

A voz pequena de Fernanda, que já foi o calcanhar de Aquiles, tornou-se a medida de seu impossível. Se tivesse investido em empostação, como as grandes, poderia ser uma frustrada escrava de si mesma. Ao mesmo tempo em que, na melhor das hipóteses, atingiria regiões mais altas e teria recursos nos graves, seu universo estaria ironicamente restrito ao formalismo. Takai só pode abraçar o mundo porque não o leva a sério, deixando que seu fio de voz migre de Padre Zezinho a Belchior, de George Michael à Jovem Guarda, de Reginaldo Rossi ao Trio Ternura sem transformá-la em um Frankenstein. Assim, ganhou carta branca da crítica e do público que a deixa juntar, se quiser, Michael Jackson com Banda de Pífanos de Caruaru. Seu amor doce e seu humor pueril fazem a costura improvável ganhar sentido. Não há tiros para todos os lados, mas um tiro só.

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Amar Como Jesus Amou vai longe com o arranjo eletrônico de game pensado pelo japonês Toshiyuki Yasuda e a voz de Padre Fábio em parte do refrão. Seria corajosa só por isso, mas acerta ainda mais onde não mira quando consegue um efeito dessacralizante da gravação original, operando o milagre da transformação do proselitismo católico em canção pop. Uma ousadia em anos de música brasileira esterilizada. A vingança da fofura. Do outro lado da ponte, pega Heal The Pain, de George Michael, e faz sua música de brinquedo do momento. A voz de Samuel Rosa, em tom mais baixo que os usados pelo Skank, perde em brilho e fica até dispensável ao lado das braçadas de Takai. Suas paixões, que nunca são legitimadas por derramamentos de sangue, estão aqui entregues com açúcar e com afeto na versão em português feita pelo marido e parceiro de Pato Fu, John Ulhôa. Heal the Pain vira Pra Curar Essa Dor.

Há uma força autobiográfica nessa história. Os olhos puxados de Fernanda Takai vêm do pai geólogo, filho de japoneses, e o resto da mãe enfermeira, filha de português com alagoana. Takai nasceu em 1971 na Serra do Navio, Amapá. Aos 2 anos, as escavações do velho a levaram a Salvador e, depois, a Jacobina, no interior da Bahia, onde viveu até os 8 anos. Minas só vem aqui, quando Takai se muda para Nova Lima e, finalmente, Belo Horizonte.

O rádio estava ligado o tempo todo e por ele entravam Benito di Paula, que ela relembra na regravação rock do sambão joia Como Dizia o Mestre, e Reginaldo Rossi, com Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme, que ela canta com Zélia Duncan, como fizeram em 2011 no carnaval do Recife. É o grande arranjo do disco, pensado pelo produtor John. Ela anda ainda por Julieta Venegas, fazendo versão em português para Doce Companhia; pela Jovem Guarda gravando A Pobreza, famosa com Leno e Lilian; por Pitty, com quem dividiu a criação de Seu Tipo; pelo poeta Climério Ferreira, de quem musicou os versos de Quase Desatento; e pelas graças do Trio Ternura, regravando Liz. Deleites de uma rara espécie de artista livre. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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